Temer sitiou o Alvorada e limitou acesso à Presidente Dilma




No facebook do deputado Paulo Pimenta (PT-RS):


Senador Jorge Viana denuncia: Acesso a Presidenta Dilma, no Palácio do Alvorada, está sendo controlado por forte esquema militar. Ninguém pode visitá-la, sem autorização prévia dos golpistas que mantém a Presidenta Eleita nessa situação inaceitável. Não podemos permitir isso !!

“ TEMER SITIOU O ALVORADA E LIMITOU ACESSO A DILMA ”



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O senador Jorge Viana (PT-AC) criticou nesta quinta (19) a barreira colocada perto do Palácio do Jaburu, onde mora Michel Temer, que é próximo do Palácio da Alvorada, onde mora a presidente Dilma Rousseff.  

Com isso, quem precisa ir visitar a presidente é parado e precisa de autorização do Jaburu para passar.

"Faço um apelo ao presidente do Supremo, ministro Lewandowski: questione as autoridades instaladas provisoriamente no Palácio do Planalto se isso é legal. 

Faço um apelo às autoridades: que garantam o ir e vir conforme estabelece a Constituição", disse, segundo o petista, Dilma está sitiada.

Fui fazer uma visita à presidente Dilma, eu estava com o presidente do Congresso Nacional e tivemos que nos identificar, esperar um bom tempo para que telefonemas fossem dados, para que ligações fossem feitas para ver se nós podíamos passar para fazer uma simples visita.

Isso significa que a Presidente eleita está sitiada? Que País é este? Que Governo provisório é esse? 

Essa é a plena democracia? Isso é o funcionamento pleno das instituições?", questionou. 




Esse nosso governo tão tristemente engravatado





E que fala em representantes do “ mundo feminino ”. Socorro.





Gravata Colorida
Quando eu tiver bastante pão
para meus filhos 
para minha amada 
pros meus amigos 
e pros meus vizinhos 
quando eu tiver 
livros para ler 
então eu comprarei 
uma gravata colorida 
larga 
bonita 
e darei um laço perfeito 
e ficarei mostrando 
a minha gravata colorida 
a todos os que gostam 
de gente engravatada… 

Solano Trindade


Ruth Manus

Conheci esse poema através do meu pai. Um dos livros de direito que ele escreveu tem esse poema como epígrafe. Sempre adorei esse texto e sempre adorei o fato do meu pai ser exatamente assim: um homem normal que usa terno e gravata para trabalhar, mas nunca um engravatado cultuando o mundo dos engravatados.

Nesses últimos dias percebi que o poema de Solano Trindade diz muito sobre o momento que atravessamos.

O governo provisório-que-não-se comporta-como-provisório de Michel Temer é um governo tão tristemente engravatado… Não falo aqui, simplesmente, de um governo que usa terno e gravata. Mas de um governo absolutamente engravatado, porque existe uma filosofia engravatada por trás (pela frente e pelos lados) dele. 

É um governo no qual somente gravatas ocupam os Ministérios. No qual saias só entrarão - com muito esforço - nas secretarias. Um governo no qual as sandálias de couro nunca entrarão. Nem all stars encardidos. Pés descalços então, jamais. O salto 15 com glitter também não terá lugar. Assim como tudo o que não for sapato de couro, bem masculino e bem engraxado. 

O que quero dizer é que este governo nunca será um governo plural, como todo bom governo deve ser. 

No Canadá temos um governo composto por uma nadadora paraolímpica, um astronauta, um veterano sikh condecorado pelo serviço no Afeganistão, uma refugiada afegã, um ativista injustamente preso na Índia por terrorismo, um ex-jogador de hóquei que ficou paralisado num tiroteio, entre outros. Pois é. Na hora de falarmos da segurança, do transporte público eficiente, da baixa mortalidade infantil, não temos dúvidas em pegar países como o Canadá como modelo. E agora, José? 

Temer teve a chance de fazer tudo bonitinho, como manda o figurino. Escolher só a galera ficha limpa, representar os principais núcleos de interesses políticos, nomear pessoas de perfis e origens diferentes - nem que fosse só por uma questão de aparência. Mas não. Ficamos num circuito tão masculino, tão branco, tão hétero e tão, tão engravatado. Os mesmos rostos errados de sempre. 

Me doeu muito ver gente - inclusive mulheres - tentando justificar a ausência de mulheres nos Ministérios. “Isso não quer dizer nada”, “Parem com esse mimimi”. 

Bem, a ONU criticou nosso Governo-Clube-Do-Bolinha. Mimimi da ONU? Difícil argumentar. O presidente interino chegou a dizer que buscaria representantes do “mundo feminino” para compor o governo. 

Ora essa, Temer, “mundo feminino”? O que é isso? Um universo à parte, com flores e receitas de bolos? 

Quem fala em “mundo feminino” já demonstra que não entendeu nada ou que está realmente mal intencionado. 

O livro de Direito Constitucional do Professor Michel Temer já esteve na minha estante. Atualmente, nem sei se está na dele. Caso esteja, acredito que ele tenha se esquecido da parte que analisa o preâmbulo da Constituição Federal de 1988 que afirma que devemos ter “a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos”. 

Ou talvez ele não tenha esquecido. Talvez tenha pura e simplesmente ignorado, enquanto apertava o nó da sua belíssima gravata.



Postado em Sábias Palavras


Há o que vira História em poucos minutos. Veja a versão “plus” do Carmina Burana do “Fora Temer”


carmina


Fernando Brito

Pode ser que demore.

Pode ser que os interesses econômicos, a mídia, as instituições apodrecidas e partidarizadas, que a mediocridade que reina em muitos segmentos deste país faça mesmo que o desastre deste governo de usurpação se prolongue.

Mas a cena que os manifestantes que ocuparam a antiga sede do Ministério da Educação e Cultura, o Palácio Gustavo Capanema protagonizaram anteontem – a qual você já deve ter vista em versões de celular que se espalharam na rede – já é história e ficará para sempre na iconografia do golpe político de 2016.

O “Carmina Burana” de Carl Orff jamais ganhou um sentido tão direto para seus versos: Ó Sorte,/ És como a Lua / Mutável,/ Sempre aumentas / Ou diminuis;/ A detestável vida / Ora oprime / E ora cura

Agora, na versão definitiva, de alta qualidade e imensa emoção, postada pela Mídia Ninja, que posto com orgulho.

Compartilhe, envie para todos, guarde o endereço. Se puder, faça uma cópia.

É história.






Postado em Tijolaço em 19/05/2016


Valorize as pequenas alegrias. Um dia elas se tornam uma grande felicidade




André J. Gomes

Assim como os lobos de uma alcateia, as ilhas nos arquipélagos, as aves voando em bando, os peixes em seus cardumes e os cachorros de uma matilha, as pequenas alegrias de uma vida é que fazem a sua grande felicidade.

Todo mundo sente tristeza, chora, sofre, sangra. Mas aí chega do nada um instante de ternura, um carinho da vida, um encanto breve. Uma alegria passa correndo, lambe a cara da gente como um cachorro desastrado e leva a tristeza embora, pendurada na boca.

Se ainda resta felicidade no mundo, ela é nada senão um substantivo coletivo: um conjunto de pequenas alegrias. São elas, as euforias à toa, os instantes de leveza, as risadas escapadas da couraça sisuda em que nos protegemos do mundo, são elas que fazem uma vida feliz.

Alegria a gente não guarda no banco, não aplica na bolsa nem troca por bens de consumo. A gente leva no coração. Gente feliz não joga alegria fora, não desperdiça um momento de riso, não perde uma chance de alegria aqui e ali.

Tem alegria de todo jeito, toda cor, todo tipo, mas as pequeninas, ahh… as alegrias minúsculas são enormes! A visita de uma velha amiga, o filho que melhora da febre alta, a gentileza inesperada, o banho em boa hora, o sono franco, o riso fácil, as fotografias reencontradas, o prato favorito, tudo, tudo aquilo que não vai nos deixar mais ricos, mas melhora nossa vida como nada mais há de fazer.

Então um dia, de tanto viver diminutas satisfações, a gente se dá conta do quanto é grande a nossa felicidade. Ligeira, fugidia, passageira. Mas enorme. Gigantesca! Grandiosa por ser feita de pequenas alegrias que vão, vêm e ficam para sempre.


Postado em Conti Outra



Sensacional entrevista com o Deputado Federal Jean Wyllys : políticas de diversidade sexual, golpe e outros assuntos




Jean Wyllys aponta retrocesso nas políticas 

de 

diversidade sexual


O deputado Federal Jean Wyllys, do PSOL do Rio de Janeiro, foi o entrevistado do Espaço Público nesta terça (17), dia Internacional contra a Homofobia, a Lesbofobia e a Transfobia. Segundo ele, “nenhuma democracia pode se considerar uma democracia se direitos de gays, lésbicas e transexuais não forem observados, não forem promovidos de alguma maneira, se houver discriminação jurídica, se as leis não protegerem os direitos desses cidadãos”.

Homossexual assumido, Wyllys considerou a agenda da população LGBT “a mais atual de toda a agenda da democracia”. Numa crítica direta ao governo do presidente interino, Michel Temer, o deputado queixou-se de retrocessos em relação à diversidade sexual. “A gente está num momento em que a democracia se encontra ameaçada de uma maneira mais ampla, mas particularmente ameaçada porque as figuras contrárias à agenda LGBT estão empoderadas agora.”

“A homofobia tem muitas expressões e a mais comum delas é a homofobia social, aquela que é praticada por quase todo mundo”, acrescentou. Jean Wyllys referiu-se ao pai ou à mãe que prefere ter filho bandido do que gay. Também criticou o patrão que demite o empregado que assume a homossexualidade e as escolas que discriminam alunos pela preferência sexual. “Essa é a homofobia social e não é porque ela não se expressa como uma violência dura, que ela não ofende, que ela não fere”, concluiu.

O deputado também respondeu à pergunta de um internauta, enviada via Facebook, sobre o decreto presidencial de exoneração do presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que abrange a própria TV Brasil, a emissora oficial NBR, rádios e agência de notícias. Explicou que a lei que criou a empresa definiu o mandato de quatro anos para o presidente, não coincidente com o mandato dos governantes, “para proteger a EBC de ingerências governamentais e partidárias”.

O Espaço Público é apresentado pelo jornalista Paulo Moreira Leite. O programa desta terça-feira teve, ainda, a participação dos jornalistas Rosane Garcia, do Correio Braziliense, e André Barrocal, da revista CartaCapital.




Armandinho : Enquanto isto no Brasil . . .