Feliz Sexta-Feira 13





Golpistas Aécio Neves e " Presidente " Michel Temer 


Ayrton Centeno

Feliz Sexta-Feira 13, Michel Temer. É o que desejariam nomes notáveis que, tempos atrás, nas urnas e no parlamento, ajudaram a forjar o velho MDB para enfrentar um regime parido por um golpe. É o que deve lhe augurar, esteja onde estiver, a ala dos Autênticos da sigla. Entre eles, Chico Pinto que, por denunciar um governo espúrio, o do chileno Augusto Pinochet, foi jogado numa cadeia. E mais Alencar Furtado, Lysâneas Maciel, Freitas Diniz, Getúlio Dias, Fernando Lyra e outros 17 deputados. Que defendiam a democracia e não sua ruptura para acomodar os próprios interesses. Nenhum deles carrega a pecha de traidor. Nenhum transformou a antiga sigla de Ulysses Guimarães num valhacouto de velhacos. Nenhum jamais perfilou com o golpismo.

Feliz Sexta-Feira 13, senhores donatários das capitanias hereditárias da mídia. São os votos de meio milhão de brasileiros investigados sob o arbítrio, dos 50 mil que foram presos, dos 11 mil acusados, dos 10 mil torturados, dos cinco mil condenados, dos 10 mil exilados, dos 4.862 cassados, dos presidentes de 1200 sindicatos afastados, dos 475 mortos e desaparecidos, daqueles que escreveram milhões de palavras censuradas, dos autores de milhares de livros, filmes, peças, programas de TV, jornais, revistas e outras publicações mutiladas ou aniquiladas. Vocês, de novo, venceram. Agora sem tanques. Mas, de novo, sem voto.

Feliz Sexta-Feira 13, bravo Judiciário e particularmente bravíssimos ministros do Supremo Tribunal Federal. Tratem imediatamente de abrir as portas da corte para receber o Ungido. Sigam o exemplo sadio de 1964, quando o seu então presidente, Álvaro Moutinho Ribeiro da Costa, correu a organizar uma recepção nos salões do STF para o marechal Castello Branco. Na ocasião – como agora — aquele colegiado de luminares considerou o golpe legal, a democracia intocada e, sobretudo, o rito preservado. Ah, o rito, onde estaríamos sem ele? Poderíamos até cair num governo ilegítimo! Parabéns!

Feliz Sexta-Feira 13, indômita Ordem dos Advogados do Brasil. Talvez o lendário Heráclito Fontoura Sobral Pinto que, católico e anticomunista, defendeu o ateu e comunista Luiz Carlos Prestes em 1936, discordasse da conduta da OAB em 2016. Talvez. Seria difícil para um anticomunista defensor de comunistas entender o respaldo da Ordem à deposição da presidente, atendendo mais à postura de classe do que qualquer outra coisa. Porém, o presidente do Conselho Federal da OAB em 1964, aplaudiria o destemor da atual gestão. Na época, Carlos Cavalcanti saudou “os homens responsáveis desta terra” que aboliram “o mal das conjuras comuno-sindicalistas”. Por certo, louvaria a reprise do feito memorável de 1964 como mais uma façanha a ser introduzida nos anais da OAB. Palmas!

Feliz Sexta-Feira 13, valoroso Congresso Nacional. Embora sem o brilho, o charme, a malícia e o algo mais da pedagógica e inolvidável votação da Câmara naquele 17 de abril mágico — que já ingressou na História do Brasil como uma das noites mais esplêndidas do firmamento nacional — o Senado também prestou seu tributo à arte do entretenimento pátrio. Que mensagem enviaria a um parlamento que enalteceu a tortura e os torturadores – além da mamãe, do papai, da vovó, da cunhada, do cachorro e do periquito da família – um ex-integrante daquele mesmo parlamento, o deputado Rubens Paiva? Aquele Rubens Paiva que, num feriado do verão carioca de 1971, foi arrancado da sua família por seis homens e arrastado para o DOI-Codi para nunca mais ser visto? Que foi chacinado e morto e teve seus restos mortais jogados ao mar?

Feliz Sexta-Feira 13, intrépidos colunistas, comentaristas, articulistas, comunicadores e demais valentes serviçais do patronato midiático. Foi uma tarefa e tanto nos últimos 14 anos, principalmente nos dois mais recentes.

Para alguns, deve ter valido a pena ceder todos os orifícios da alma à concupiscência do sinhôzinho e do seu modo de perceber o país, o mundo e a vida. Um jornalista mais brilhante e menos sabujo, embora também golpista, como Carlos Lacerda, reconheceria relevância artística na obra de seus pupilos: a edificação do golpe, tijolo por tijolo num desenho lógico. Menos pela formosura da frase, mais pela sua malignidade. Menos pela veracidade, mais pela fábula. Menos pela concisão, mais pela avalanche.

Mas descansem um pouco, rapazes e raparigas, velhotes e velhotas. Há trabalho pesado à espera. Agora, a pauta de vocês é converter Michel Temer em estadista. Boa sorte. Vão precisar.

Postado em RSUrgente em 13/05/2016



O texto está em letras na cor preta para marcar minha tristeza, meu inconformismo, minha rebeldia com este Golpe de Estado que nosso amado
Brasil e nossa Democracia acabam de sofrer em 12 de Maio de 2016.

















Vídeos de alguns Senadores que lutaram pela Democracia na madrugada de 12 de Maio e imagens do povo apoiando a Presidente Dilma em sua saída após o Golpe de Estado





Povo em frente ao Palácio do Planalto, apoiando a Presidenta Dilma em sua saída após o Golpe de Estado, às 11 horas da manhã de 12/05/2016 



abraco

vivo3





Foto: Lula Marques/Agência PT


















Em defesa das putas : não as comparem com certos políticos !



Salão na Rue des Moulins (1894) de Henri de Toulouse-Lautrec




Washington Luiz de Araújo*


Nestes tempos conturbados, em que golpe é a palavra do momento, muitos comparam os golpistas, os traidores da democracia, os usurpadores com prostitutas. Alto lá! Mais respeito com aquelas que vivem dignamente exercendo seu trabalho e que também são conhecidas como "mulheres de vida fácil", embora saibamos que nada há de fácil na vida dessas mulheres. Ao contrário de políticos como Eduardo Cunha, Michel Temer, Renan Calheiros e seus seguidores, as prostitutas são, na maioria, pessoas honestas.

Não se ouve falar de meretriz que mande dinheiro público para a Suíça, por exemplo. Não se sabe de prostituta que viva de vazar, com a própria voz ou com a própria grafia, os segredos que ouve na cama. Não é rotina as "mulheres de vida fácil" saírem por aí chantageando maridos, ameaçando-os de entregá-los às esposas, mesmo depois de terem recebido pelo exercício de seu ofício.

Além disso, "puta" é adjetivo usado para definir coisas boas: "Caramba, você fez um puta trabalho!"; "Que puta bolo gostoso você fez!"; "Meu amigo, você é um puta cara!". Que coisa boa podemos falar dos políticos corruptos que se acumpliciaram com outros do mesmo tipo para derrubarem uma presidenta honesta? Que um dia estavam do lado da presidenta e no outro a estavam apunhalando pelas costas. Sinceramente, não dá para comparar isso com o trabalho de uma prostituta, que cumpre com o tratado.

Na esteira dessa injustiça, fala-se que o Congresso virou um puteiro. Alto lá, novamente! Um prostíbulo é uma casa organizada, onde a prática do sexo é devidamente regrada. Há respeito entre as prostitutas, a dona ou o dono da casa e os clientes. Já no Congresso...

Jorge Amado, useiro e vezeiro em utilizar prostitutas em seus belos romances, dizia que passou a frequentar o bordel ainda criancinha, quando um tio o levava. Enquanto o tio se divertia, ele ficava sentado no colo de uma das moças e recebia agrados como doces e bolos. Amado sabia das coisas e nunca retratou mal uma prostituta em seus romances. Já os políticos...

Gabriela Leite, que do estudo de Sociologia na USP partiu para a profissão de prostituta e se transformou numa grande ativista, líder, lutadora pelos direitos da prostituição, autora do livro "Filha, mãe, avó e puta", afirmou em sua obra: "O maior preconceito é porque trabalhamos com sexo. Sexo é o grande problema, é o grande interdito das pessoas. E nós trabalhamos, fundamentalmente, com fantasia sexual, esse é o verdadeiro motivo da existência da prostituição. É um campo imenso. É uma babaquice dizer que só puta vende o corpo! E vender sua cabeça, quanto custa? O operário vender seu braço, quanto custa? Todo mundo vende sua força de trabalho, que está com seu corpo".

Gabriela, falecida em 2013, lembrou em entrevista para a revista "TPM": "Certa vez, um deputado chamou o outro de filho da puta, e nos defenderam, falando que a prostituta deve ser tratada com mais respeito." Na mesma entrevista, Gabriela afirmou que existe "filho da puta do bem e do mal", depende da forma com que a expressão é utilizada. Sobre o filho da puta do mal, a ativista não titubeou em exemplificar: "Renan Calheiros". E olha que a entrevista se deu em 2007...

Fico aqui matutando: o que pensaria Gabriela Leite sobre o momento atual de golpe à democracia, de traições, de grave ameaça aos direitos civis? Certamente estaria bradando: "Mais respeito com as putas. Não nos comparem com estes políticos golpistas".


* Jornalista

Postado em Brasil 247 em 11/05/2016
























Agradeça por tudo !




Tadashi Kadomoto


Queridas Pessoas, " Quando nos tornamos gratos, recebemos mais. Quando expressamos nossa gratidão, recebemos ainda mais. Esta é a lei da natureza ".

Ao conquistar a virtude da gratidão, ao SENTIR no coração a gratidão, você passa a se respeitar, consequentemente passará a respeitar a todos e conseguirá manter o discernimento.

Sinto na gratidão um poderoso antídoto para o orgulho. A gratidão te coloca em sintonia com as Inspirações Divinas. Assim você passa a atrair boa sorte e Bênçãos Divinas.

Agradeça a Deus pela sua vida. Agradeça aos seus pais. Agradeça a natureza. Agradeça a Mãe Terra. Agradeça ao Universo. Agradeça pela sua família. Agradeça pelos seus amigos. Agradeça pela sua saúde. Agradeça pelas diversidades. Agradeça pelas alegrias.

Agradeça por TUDO e pare de pedir. Você sentirá seu coração mais leve, sua Alma ficará mais doce.



Postado no Clube STUM







Os jornalistas da Globo são tão responsáveis pelo golpe quanto seus patrões





Cristiana Lobo


Paulo Nogueira

Minha tolerância com qualquer coisa produzida pela Globo é baixíssima.

Tudo ali me provoca repugnância.

Mas acabei vendo alguns minutos da GloboNews no dia em que Waldir Maranhão anulou, ou tentou anular, a sinistra sessão em que bufões da Câmara aprovaram o golpe.

No pouco que aguentei ver, o que mais me impressionou foram as análises da comentarista Cristiana Lobo.

Ela acredita mesmo nas coisas absurdas que fala? Foi essa a pergunta imediata que me fiz.

Cristiana condenou a instabilidade que Maranhão trouxera para a cena política. Deus. Sob o comando descarado da Globo em que ela trabalha, a oposição vem promovendo uma brutal instabilidade no Brasil desde que Dilma se elegeu para um segundo mandato.

Aécio, o playboy do Leblon que se consagrou como o mais sórdido perdedor da história política nacional, colocou imediatamente em dúvida a lisura das eleições. Chegou a reivindicar, no primeiro grande espasmo golpista, que sua chapa fosse empossada no lugar da encabeça por Dilma e o traidor.

A Globo esteve por trás de todo o processo de desestabilização do governo eleito. Jamais serão esquecidos os circos montados pela emissora a cada etapa em que a Lava Jato perseguia os suspeitos de sempre – os petistas.

Também ficarão na memória as coberturas de protestos contra Dilma, tratados como grandes festas da sagrada família brasileira.

Isso para não falar na criminalização de pedalinhos em intermináveis minutos no Jornal Nacional.

A Globo virou a Veja. Abandonou completamente o jornalismo para se dedicar ao golpe todos os dias e todas as horas.

Com a diferença de que a Veja é uma revista semimorta, e a Globo, monopolista, infesta a cena de mídia nacional com jornais, rádios, emissoras de tevê etc etc.

Em seu cinismo bandido, a Globo fingiu se bater pela moralidade. Logo ela, símbolo da corrupção, uma empresa que faz qualquer coisa para que seus donos mandem no Brasil e, assim, multipliquem uma fortuna pessoal indecente.

A Globo sonega. A Globo paga propina para transmitir Copa do Mundo e outras coisas que lhe trazem um dinheiro colossal. A Globo se encharca de recursos públicos via BNDES. A Globo é um monstro moral.

E se faz de virgem.

Os jornalistas da Globo, no golpe em curso, contribuíram decisivamente para a causa abjeta dos patrões.

Um caso exemplar é o de Erick Bretas, que se fantasiou de Sérgio Moro no Facebook para defender histericamente o golpe. Não é a única fantasia de Bretas: ele também se vestiu e se veste de jornalista.

Não é apenas a Globo que deve ser combatida impiedosamente pela sociedade pelos males que fez, faz e fará contra o país.

Também seus jornalistas devem receber o justo castigo por ajudarem a transformar o Brasil num imenso, num desolador Paraguai.

Ou o Brasil acaba com a Globo ou a Globo acaba com o Brasil. Os Marinhos sempre tramarão para que sejamos uma república dos plutocratas, desigual, em que uns poucos tenham muito para que a imensa maioria divida o resto.

O bilionário Jorge Paulo Lemann disse que o Brasil jamais será estável enquanto houver desigualdade.

Acrescentemos: e jamais será iguialitário enquanto existir a Globo.

Uma das raras coisas boas dessa crise é que nunca isto ficou tão claro.

A Globo boicotou a democracia a cada instante neste golpe. Ela tem que ser combatida nesta mesma medida: a cada minuto, compreendidos aí os Marinhos e seus cúmplices jornalistas.


Postado em Diário do Centro do Mundo 10/05/2016





Por trás de todo este processo para o Golpe estavam os holofotes da Globo,
 principalmente do Jornal Nacional




Pérolas de Mario Quintana com Maria Betânia cantando " Tocando em Frente "