Globo aprende que não há golpe na democracia


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Este domingo histórico mostrou aos irmãos José Roberto, Roberto Irineu e João Roberto Marinho que é impossível, numa sociedade complexa e aberta como a brasileira, perpetrar um golpe branco dentro de uma democracia; se a Globo quiser mesmo levar adiante seu plano de derrubada da presidente Dilma Rousseff, prisão do ex-presidente Lula e extinção do PT, ela terá que contar, assim como em 1964, com todos os elementos de uma ditadura formal: censura aos meios de comunicação independentes, repressão policial, prisões, torturas e assassinatos; neste domingo, ao ser identificada pela população como artífice do golpe, a Globo viu uma megamanifestação diante de sua sede no Rio, a invasão do triplex dos Marinho em Paraty e ainda a hashtag #ForaRedeEsgoto se tornar um dos temas mais comentados do mundo; assustada, Globo pediu socorro aos militares, mas eles não virão.


Este domingo 6 de março de 2016 foi um dia de aprendizado para os irmãos José Roberto, João Roberto e Roberto Irineu Marinho. Donos da Globo e de uma fortuna de US$ 20 bilhões, eles aprenderam que o mundo no qual seu pai, o velho Roberto Marinho, trafegou como um mestre não existe mais.

Em 1964, como todos sabem, a Globo foi um dos principais instrumentos de um golpe que fez com que o Brasil enfrentasse uma longa noite ditatorial de 21 anos. Cassaram-se as liberdades civis e muitos brasileiros foram presos, mortos e torturados. Enquanto isso, lado a lado com os militares, a Globo construía seu império de comunicação.

Agora, em 2016, a Globo decidiu testar uma nova modalidade de golpe: o "golpe branco", via Poder Judiciário, com três objetivos bem definidos. O primeiro, a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sob o discurso de que não há mais "intocáveis" no País. O segundo, a deposição da presidente Dilma Rousseff. O terceiro, a cassação do registro do Partido dos Trabalhadores.

O plano, no entanto, falhou e a Globo descobriu que o Brasil real é muito maior do que a bolha de ficção de suas novelas, telejornais e programas de auditório. Hoje, a resposta veio em várias frentes. Numa delas, uma multidão se formou diante da sede da Globo, no Rio de Janeiro (leia aqui). Em outra, manifestantes invadiram a praia privada do triplex em Paraty usado pelos irmãos Marinho (leia aqui). Além disso, a hashtag #ForaRedeEsgoto se tornou um dos temas mais comentados no mundo nas redes sociais.

Golpe, só com ditadura

O domingo serviu para demonstrar aos Marinho que, se quiserem mesmo levar adiante o roteiro de golpe traçado com a oposição, terão que buscar todos os instrumentos de uma ditadura formal: atos institucionais, toques de recolher, torturas, assassinatos e a imposição do terror. Além, é claro, da censura aos meios de comunicação independentes. Coincidência ou não, neste fim de semana, o repórter Rodrigo Vianna denunciou que a Globo pediu à Lava Jato uma ação policial contra sites independentes (leia aqui).

Ainda há tempo para que os Marinho reflitam sobre a quase guerra civil que criaram no Brasil. A esse respeito, 247 publica um comentário lúcido de um de seus leitores:  Brazilino Nunes De Sá Neto · 

A hora tinha que ser de busca do diálogo, de serenidade, de acalmar os ânimos. Mas a Globo não quer. O tom dos seus colunistas e apresentadores é de confronto. 

Se ela espera um grand finale vai ser um amargo começo de uma luta com graves consequências. Não vai existir nenhum local, pode ser no mais profundo abismo que um profissional da Globo não vai se sentir seguro para trabalhar. Serão perseguidos e caçados onde quer que forem. 

Tristes tempos esses. Só um aviso a Rede Globo: não estamos em 1964. Não paguem pra ver.



Postado no Brasil 247 em 06/03/2016



Semear






Quem planta árvores, colhe alimento.

Quem semeia flores, colhe perfume.

Quem semeia o trigo, colhe o pão.

Quem planta amor, colhe amizade.

Quem semeia alegria, colhe felicidade.

Quem planta a vida, colhe milagres.

Quem semeia a verdade, colhe confiança.

Quem planta fé, colhe a certeza.

Quem semeia carinho, colhe gratidão.

No entanto, há quem prefira semear tristeza e colher desconsolo,

Plantar discórdia e colher solidão,

Semear vento e colher tempestade,

Plantar ira e colher desafeto,

Semear descaso e colher um adeus,

Plantar injustiça e colher abandono.

Somos semeadores conscientes, espalhamos diariamente 
milhões de sementes ao nosso redor.

Que possamos escolher sempre as melhores, 
para que, ao recebermos a dádiva da colheita farta, 
tenhamos apenas motivos para agradecer.


( autoria não encontrada )






Basta Semear


Quem não tem amor
Não será capaz de compreender
Essas mensagens de paz

Basta semear, basta semear
Basta semear para florecer
Basta semear, basta semear
Basta saber dar para receber

O amor está
Dentro de você
Basta semear para florecer
O amor está dentro de você
Basta saber dar para receber

Quem sabe andar à pé
Não dispensa as sandálias
Quem traz consigo a fé
Nunca foge uma batalha

Quem não tem amor
Não será capaz de compreender
Essas mensagens de paz

Raízes, raízes são
Sementes plantadas no seu coração
Raízes, raízes são
Sementes plantadas no seu coração

Basta semear, basta semear
Basta semear para florecer
Basta semear, basta semear
Basta saber dar para receber



Ex Presidente Lula faz pronunciamento após depor na PF em 04/03/2016











Balão de ensaio para medir a reação à prisão de Lula





J. Carlos de Assis

A "condução coercitiva" de Lula, guardadas as proporções, lembra a simulação de desembarque aliado em Calais, na Segunda Guerra, com a qual os Aliados desviaram a atenção dos alemães de Dunquerque, onde se daria a verdadeira invasão. A despeito de quatro horas de interrogatório, os inquisidores da Lava Jato não estavam à procura de indícios, fatos ou documentos. Já tem tudo o que é possível ter. Estavam simplesmente identificando e medindo as possíveis reações à prisão de Lula em caráter definitivo, se e quando vier a ocorrer.

Esse ensaio, contudo, vale para os dois lados. Os aliados de Lula também poderão verificar os pontos fracos de reação à operação político-midiática-judicial montada na manhã de segunda-feira em São Paulo. Foi muito fraca. Poderão, portanto, reforçar seus pontos vulneráveis. Entretanto, o resultado principal do teste para os dois lados é uma avaliação da reação da opinião pública. Já que a Globo é uma das líderes do golpe, não se espere da tevê uma avaliação imparcial. Esta só poderá vir da internet e das redes sociais.

O que é mais notável nessa operação é sua coordenação com outras iniciativas em curso: as investigações sobre tríplex e sítio em Curitiba e em São Paulo, a suposta delação premiada de Delcídio com indícios de total manipulação de informações, a invasão do Instituto Lula e de residências de pessoas de sua família. Tudo isso não é de surpreender pois as iniciativas emanam do mesmo inquisidor-mor, que tem o comando da agenda. Hoje, o Brasil é efetivamente governado por Sérgio Moro, fora do controle inclusive do STF.

Já é tempo de a opinião pública acordar para o que é efetivamente relevante em todo esse processo. Trata-se de um ataque frontal à soberania brasileira em seus pontos mais salientes, a saber, a indústria estratégica de energia e a indústria estratégica de Defesa. Recorde-se que todos esses eventos na Petrobrás foram precedidos de escutas telefônicas por agência norte-americana na empresa e no Planalto, ao que se seguiram contatos formais entre os promotores federais brasileiros, na condição de vassalos, e autoridades norte-americanas.

Nossos promotores, junto com o juiz Moro, devem ter recebido de bandeja da Justiça norte-americana a base das investigações que viriam a chamar-se Lava Jato. A contribuição que deram ao processo é essencialmente midiática. Ele poderiam ter feito uma investigação discreta e rápida, denunciando dentro do devido processo legal, e protegendo institutos jurídicos consagrados como habeas corpus e presunção de inocência. Entretanto, tomaram o caminho da investigação-espetáculo, em conluio com a mídia apátrida.

Foi a investigação-espetáculo, não a investigação em si, que está levando próximo da quebra as principais empresas de Engenharia Nacional. Por coincidência, essas são as empresas essenciais à nossa estratégia nacional de defesa, já que estão construindo, entre outros equipamentos de última geração, o submarino nuclear para a Marinha e mísseis para o Exército, tendo cabido à Força Aérea a aquisição de uma frota de caças suecos. Não é por outra razão que o almirante Othon, maior autoridade nuclear do país, encontra-se ainda hoje prisioneiro da Lava Jato.

A estratégia nacional de defesa, criada no Governo Lula depois que Fernando Henrique praticamente sucateou as Forças Armadas brasileiras, exige que, nas compras de material bélico externo, seja obrigatória a transferência de tecnologia. Os americanos não aceitam isso, pois o Congresso dos Estados Unidos veda a transferência de tecnologia de Defesa. Lembram-se que a Embraer não pode vender aviões para a Venezuela? Vedação americana! Eles querem derrubar nossa exigência de tecnologia para poder participar ativamente de nossas concorrências sem condicionamentos.

O próprio início de reconstrução das Forças Armadas pelo governo Lula se seguiu a uma situação, no governo Fernando Henrique, em que os recrutas eram liberados dos quarteis às 11h porque não tinham o que comer nos quarteis. Oficiais se mostravam indignados com o risco de que os soldados acabassem sendo atraídos pelo tráfico. O mais terrível é que essa situação voltou agora tendo em vista as tremendas pressões dos neoliberais de Aécio Neves e outros vendilhões da pátria para impor cortes sucessivos ao orçamento da Defesa.

Não é só isso. Os americanos jogam para liquidar a Petrobras como instrumento do Estado a fim de meteram as patas no pré-sal - operação muito facilitada agora pelo projeto que José Serra, a serviço da Chevron e outras petrolíferas, conseguiu aprovar no Senado, e que a Câmara ou um veto podem reverter. Ao mesmo tempo, liquidando a Petrobras e enfraquecendo toda a economia brasileira, o governo dos EUA se esforça por nos impedir de fazer uma articulação estratégica mais profunda com o BRICS, com isso enfraquecendo também seu inimigo estratégico principal, a Rússia.

É, pois, mais do que um jogo em Curitiba. É um jogo mundial no qual o boneco de Curitiba joga um papel de vassalo.


J. Carlos de Assis - Economista, doutor pela Coppe/UFRJ.



Postado no Luis Nassif Online em 05/03/2016




Memes com a Chloe, a garota que é sucesso na internet



Montagens como essa são campeãs de curtidas, tanto que chegaram até a mãe de Chloe, Katie Langenheim.— A própria mãe da Chloe curte a página e já conversou comigo, mandou fotos pra postar e ainda disse que adora a página. Sempre que pode, ela mantém contato



Essa é para quem não consegue segurar aquela resposta irônica



Mais uma de comida, porque a gente só pensa nisso



A gente tenta fazer dieta, mas as tentações atrapalham









A garotinha Chloe roubou os corações do mundo todo com sua carinha confusa no vídeo em que a irmã, Lily, descobre que elas ganharam uma viagem para a Disney. De lá para cá, já se passaram dois anos e as duas irmãs se tornaram minicelebridades da internet, rendendo inúmeros memes. No Facebook, a página brasileira dedicada a Chloe cria diversos memes com as reações das meninas e o resultado é sempre hilário. Tanto que já são quase quatro milhões de fãs. Nós separamos alguns que representam a todos nós, você vai se identificar!Acesse o R7 Play e assista à programação da Record quando quiser



Judiciário fora da lei torna-se poder marginal e nefasto, diz UBE




Goyos Júnior: falta de sobriedade e compostura ao Judiciário é devastadora quando usada para fins políticos


União Brasileira de Escritores (UBE) denuncia subversão do Estado de direito, juízo de exceção e condena “ações isoladas” do Judiciário levadas aos “ilegítimos foros da comunicação de massa e das sarjetas”


São Paulo – O presidente da União Brasileira de Escritores, Durval de Noronha Goyos Júnior, afirmou que a “falta de sobriedade, de compostura e de recato inerentes ao Judiciário torna-se potencialmente devastadora para a Nação quando utilizada para fins políticos próprios”. 

Em nota divulgada hoje (4) pela entidade, Goyos Jr. diz repudiar as “ações isoladas” do Judiciário que, segundo a entidade, violam a Constituição e agravam a crise política nacional.

“Tais medidas configuram, para além de uma flagrante ilegalidade, uma tanto irresponsável quanto temerária ameaça à democracia, uma incitação ao caos público, à desordem social e à desestabilização nacional. Juntamente com a ordem jurídica nacional, sai perdedor nesta conjuntura o povo brasileiro”, registra o comunicado.

Leia a íntegra

“A União Brasileira de Escritores (UBE) vem a público denunciar a subversão do Estado de Direito e o atentado às liberdades democráticas consubstanciadas na implementação de juízos de exceção no Brasil. 

Segundo as práticas em curso, matérias sujeitas ao formalismo legal têm sido levadas aos ilegítimos foros da comunicação de massa e das sarjetas, onde não prevalece o devido processo legal e o direito de defesa, cânones centrais da Constituição.

Ações isoladas do Poder Judiciário têm buscado não a prestação jurisdicional do Estado, mas sim a indevida interferência na ordem política nacional, de maneira a promover o exercício arbitrário das razões de uns poucos, em detrimento da vontade democrática nacional.

Tais medidas configuram, para além de uma flagrante ilegalidade, uma tanto irresponsável quanto temerária ameaça à democracia, uma incitação ao caos público, à desordem social e à desestabilização nacional. Juntamente com a ordem jurídica nacional, sai perdedor nesta conjuntura o povo brasileiro.

A falta de sobriedade, de compostura e de recato inerentes ao Judiciário torna-se potencialmente devastadora para a Nação quando utilizada para fins políticos próprios.

Em nome da preservação dos melhores interesses nacionais e dos pilares que sustentam a República, a UBE repudia as ações isoladas do Poder Judiciário que violam a Constituição e trazem o germe de gravíssima crise política e social ao mesmo tempo em que conclama o referido Poder a se pautar nos estritos termos da Lei.

O Judiciário, fora da Lei, torna-se um poder marginal e nefasto a promover a injustiça."

São Paulo, 4 de março de 2016
Durval de Noronha Goyos Jr.
Presidente


Postado no Rede Brasil Atual




eu fascio


Charge de Sérgio Moro, juiz da Operação Lava Jato