As raízes do terror islâmico


Dois brasileiros ficaram feridos na série de atentados, segundo informou a embaixada do Brasil na França. Um deles foi operado e teria perdido muito sangue. O outro sofreu ferimentos, mas não corre risco de morte


Paulo Nogueira

Diante de uma tragédia como a de ontem em Paris, duas atitudes se impõem.


A primeira é chorar cada morte. Na última contagem, 120 pessoas foram mortas pelos atos conjuntos de terrorismo, e dezenas estão feridas, muitas em estado crítico.


A palavra mais comum nos jornais franceses deste sábado é, previsivelmente, horreur, horror.

Derramadas todas as lágrimas, vem a segunda atitude. Tentar compreender como uma violência de tal magnitude pôde acontecer.

É um passo essencial para evitar que outros episódios dantescos como o desta sexta em Paris possam se repetir.

Mas há, aí, uma extraordinária dificuldade em sair de lugares comuns como a “violência radical” do islamismo e dos islâmicos.

Trechos do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, são citados em apoio dessa tese falaciosa e largamente utilizada.

A questão realmente vital é esta: o que leva ao extremismo tantos muçulmanos, sobretudo jovens? Por que eles abandonam vidas confortáveis em seus países de origem, abraçam o terror e morrem sem hesitar pela causa que julgam justa?

Os líderes ocidentais não fazem este exercício porque a resposta àquelas perguntas é brutalmente indigesta para eles.

O terror islâmico nasce do terror ocidental, numa palavra.

Há muitas décadas os países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, promovem destruição em massa nos países islâmicos.

Querem garantir o petróleo, a que preço for, e fingem que estão naquela região com propósitos civilizatórios.

O último grande ato de predação foi a Guerra do Iraque. Sabe-se hoje que as razões alegadas pelos americanos e seus aliados britânicos para realizá-la foram mentirosas.

O Iraque de Saddam Hussein simplesmente não tinha as armas de destruição em massa que serviram de pretexto para a guerra.

Um levantamento reconhecidamente criterioso calcula em cerca de 120.000 as mortes de civis iraquianos. Outras fontes falam em meio milhão.

Quem paga por este crime de guerra chancelado por Bush nos EUA e Tony Blair na Grã Bretanha?

Ninguém.

Você pode imaginar o tipo de reação que ações como a Guerra do Iraque provocam entre os sobreviventes da violência ocidental.

Mais recentemente, os drones americanos – os aviões de guerra teleguiados – vem semeando mortes em quantidade pavorosa nos países árabes.

Apenas nos anos de Obama, calcula-se que 500 civis tenham sido mortos pelos drones, muitos deles crianças e mulheres.

No mesmo dia do drama parisiense, os americanos comemoraram a morte, por um drone, do terrorista do Estado Islâmico que se tornou conhecido como Jihadi John. Aparentemente JJ foi quem degolou várias pessoas em medonhas execuções filmadas e postadas na internet.

Brutalidade gera brutalidade.

Bin Laden foi o cérebro por trás de uma mudança radical nas retaliações islâmicas. Ele levou a guerra paradentro dos países ocidentais. O maior exemplo disso foram os atentados de 11 de Setembro.

O que a mídia ocidental quase não noticiou é que Bin Laden virou um ídolo entre os muçulmanos e como tal foi chorado ao ser executado pelos americanos.

Os atentados de Paris obedecem à mesma lógica: transportar os combates para a casa dos inimigos.

O que torna esta guerra ainda mais complicada para os ocidentais é que os soldados islâmicos não se importam de morrer pela causa. Alguns deles se explodiram ontem em Paris.

Sem refletir profundamente sobre as origens do terror islâmico é impossível que a situação mude.

Obama, quando anunciou a morte de Bin Laden, disse famosamente que o mundo ficara mais seguro.

Os episódios de ontem em Paris mostram quanto Obama se equivocou – lamentavelmente.


Paulo Nogueira é Jornalista, fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.


Postado no Diário do Centro do Mundo em 14/11/2015


Paris 13 de Novembro de 2015

Abrem se as cortinas do espetáculo,
a alegria reina na matriz!
Os homens e as mulheres jubilosos
Em festa, em jogos, estão em Paris!

Mas alguém que sofreu tanto,
seja ódio ou desencanto,
decidiu a tudo isso por um fim.

Viu a festa que faziam
sem lembrar dos que morriam
e a própria dor explodiu assim...

A mídia corre a mostrar o inimigo,
um ser monstruoso, um terrível terrorista,
alguém que entrou no lar de uma família
para impor seu pensamento egoísta.

As massas aterrorizadas cantam
seus hinos e demonstram sua coragem
e não percebem que além do fanatismo
continuam movendo a engrenagem.

A máquina que envia avião e drones
extingue famílias de forma impessoal
e vida de homens, mulheres, filhos, filhas
são apenas números de mortos no jornal.

Mas alguém que sofreu tanto,
seja ódio ou desencanto,
decidiu a tudo isso por um fim.

Viu a festa que faziam
sem lembrar dos que morriam
e a própria dor explodiu assim...

Agora choramos nossas vítimas,
não são apenas estatísticas, são gente,
não são de outro mundo, mas do continente
que tudo dominou e arrogante intima.

E a junção da vingança e do ódio
é usada pela mais vil política
que p'ra manter o poder da arma e da guerra
investe na causa que lhe justifica.

Mortos serão números e o medo calará a massa
que aceitará qualquer infame repressão.
Barreiras aos refugiados, controle e opressão
a segurança é o bem contra o mal que ameaça.

( Ronald Pinto )



Um texto sobre a gentileza




Martina Sarzi Neubüser

Gentileza. Palavrinha leve, soa fresca como brisa de verão. Alimenta a boca de quem fala e aquece os ouvidos de quem escuta. Quatro sílabas de humanidade genuína, na sua mais pura forma. 

Gentileza, ao contrário do que pode nos parecer hoje em dia, não é ato de outro mundo: é aquilo que nos faz mais irmãos, mais iguais, mais humanos.

Gentileza não é puxar o saco. Não é dar mais importância ao outro do que a si mesmo. Não confunda.

Gentileza é se doar para se sentir completo. É amar para se sentir, simplesmente, capaz de doar seu amor sem esperar coisa em troca. É estender a mão e, quando nos for estendida, é não pedir o braço. É olhar o mundo com bons olhos e incentivar que outros também façam isso.

É levar flores em um momento difícil ou, simplesmente, levar companhia. É servir uma xícara de café de bom grado. 

Gentileza de verdade não é obrigação, é virtude, é colher de chá. Na gentileza não pode haver cobrança, isso desvirtua seu sentido.

Gentileza é dar e não esperar o troco, muito menos devolução. Vai além de ajudar; gentileza é cativar. Faz válida a nossa existência ao produzir frutos que não apodrecem, mas se multiplicam. É falar, mas é também calar. E, muitas vezes, o silêncio é mais gentil que qualquer palavra amiga. 

Quem é gentil cultiva um jardim dentro de si, não edifica castelos. Castelos são feitos de tijolos, tijolos trazem peso. Flores purificam, embelezam, trazem felicidade. E o jardim permanece ali: gentil. Com uma nova muda a cada gentileza. Depois de um tempo, ele cresce sem que percebamos. Os atos gentis tornam-se involuntários e, nesse momento, estamos floridos da cabeça aos pés.

Seja gentil, o mundo precisa da sua gentileza. Doe-se e verá que, mesmo parecendo contraditório, se sentirá mais completo. 


Postado no Conti Outra










Looks do Verão 2015 / 2016



Bohemian:


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Sleeveless Crochet Hollow Shift Dress:


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A saia midi é tendência neste inverno 2015 e no verão 2016: Confira no Moda que Rima.:


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Jardim da Saudade, uma valsa de Lupicínio Rodrigues




Jardim da Saudade



Ver carreteiro na estrada passar
E o gaiteiro sua gaita tocar
Ver campos verdes cobertos de azul
Isto só indo ao Rio Grande do Sul!
Ver gauchinha seu pingo montar 
E amar com sinceridade 
Ah! O Rio Grande do Sul é pra mim 
O jardim da saudade 

Ó que bom seria 
Se Deus um dia de mim se lembrasse! 
E lá para o céu 
O meu Rio Grande comigo levasse! 
Mostraria este meu paraíso 
Para os anjos verem a verdade 
Que o Rio Grande do Sul é pra mim 
O jardim da saudade


Lupicínio Rodrigues



Luiz Gonzaga fez a primeira gravação em 1952 






Luely Figueiró: Gravação Continental, 1959





Postado no Luis Nassif Online


Senador Requião repudia matéria de 'O GLOBO' e defende direito de resposta










PT cansa de tantas mentiras e lança Cartilha muito esclarecedora ! Leia a Cartilha vale a pena !


Lula Marques/Agência PT



PT sai das cordas e dá nome aos golpistas

Carlos Motta


O PT finalmente cansou de apanhar da imprensa, do Ministério Público e do Judiciário, e lançou um documento, intitulado "Em defesa do PT, da verdade e da democracia", uma espécie de "cartilha" para que filiados e simpatizantes rechacem a onda de mentiras e boatos que se espalhou pelo país, patrocinada pelos setores que foram derrotados quatro vezes nas eleições presidenciais. 


A campanha de ódio contra o partido, qualquer um que tem cérebro sabe, objetiva eliminar o partido da vida política nacional - como foi feito com o PCB em 1947.

O documento é fortíssimo.

Se havia muitas críticas sobre a inação do PT em relação aos ataques que vinha - e vem - sofrendo, elas agora não têm mais nenhum sentido.

O texto é recheado de números e informações para mostrar, de um lado, a importância do partido para a melhoria de vida dos brasileiros, e, de outro, como vem se processando a tentativa de criminalização da agremiação.

A transcrição de dois parágrafos é suficiente como exemplo do tom do documento:


"O ponto central dessa campanha é a tentativa de criminalizar o partido, nossos dirigentes e nosso maior líder, o companheiro Luiz Inácio Lula da Silva. Em torno desse objetivo movem--se os chefes da oposição, em cumplicidade com os grandes meios de comunicação e em conluio com agentes do Estado despudoradamente facciosos. Na sanha obstinada de imputar crimes ao PT e aos petistas, estes elementos tecem uma conspiração de mentiras.

Mentem sob a proteção da toga, nos mais altos tribunais, afrontando a consciência jurídica da Nação em rede nacional de TV. Mentem sob a proteção da imunidade parlamentar, disseminando o ódio nas redes sociais. Mentem sob a proteção da autonomia funcional, forjando procedimentos investigatórios sem base alguma, apenas para produzir manchetes. Mentem sob a proteção do anonimato covarde, contrabandeando para a mídia dados parciais e manipulados por meio de vazamentos criminosos."

Espera-se agora a reação daqueles que vestirem a carapuça de golpistas e conspiradores contra a democracia.

Para acessar a íntegra da "cartilha" clique aqui. 


Postado no Crônicas do Motta em 12/11/2015