Presidente Dilma : “Quem tem biografia limpa o suficiente para atacar minha honra?”





Que assim seja, Amém . . .




Que eu seja presente, entusiasmada e corajosa todos os dias, em todos os momentos, de todas as maneiras que eu puder. 

Que eu gere e propague energia positiva e otimista aonde quer que eu vá, por onde quer que eu passe. 

Que sendo a ponte de transformação que eu quero ser para o meu semelhante, eu seja também fonte de inspiração, generosidade, ousadia e amor.

Que não me faltem razões para acordar todos os dias da minha vida com vontade plena de viver e de fazer o bem aos outros e a mim mesma.

Que não me faltem razões para agradecer cada vez um pouquinho mais, com sentimento sincero, vontade genuína e coração aberto.

Que eu seja compassiva, porém firme nas minhas ações. Que eu saiba ser exemplo de liderança para mim mesma, e que, ao me olhar no espelho, eu consiga enxergar com orgulho e admiração o ser humano que eu me tornei.

Que eu pratique o perdão. Que eu saiba perdoar. Que eu erre tentando acertar. Que eu aprenda com os meus erros. 

Que eu tenha força suficiente para me colocar de pé novamente e, quando for preciso, que eu saiba me refazer e me reconstruir.

Que a fé seja minha companheira inseparável de estrada, guiando-me os passos, mesmo quando eu sentir que já não posso mais caminhar. 

Que eu seja grande o suficiente para pedir ajuda, que eu seja grande o suficiente para ajudar. Que eu não carregue pesos desnecessários.

Que eu não seja envolvida por energias ruins. Que eu conserve a minha sanidade e mantenha a minha paz em todos os momentos, em todos os lugares, com a certeza de que eu sou capaz de programar e reprogramar a minha mente em qualquer situação, basta aprender. E querer.

Que eu entenda que certas coisas não estão em minhas mãos, e que, por não dependerem de mim, são como são.

Que eu saiba lutar por tudo aquilo que eu quiser, que eu não seja comodista nem conformada, mas que eu também tenha serenidade para aceitar o que simplesmente é do jeito que é, sem revolta, ódio ou derrotismo.

Que eu saiba reconhecer minhas fraquezas e transformá-las em fortalezas. Que eu saiba exaltar e usar as minhas forças para o bem e para o amor, na certeza de que ainda tenho muito que aprender.

Que a minha luz seja tão intensa que no meu caminho não exista mais a escuridão. Que eu seja lanterna para o caminho dos outros. Que eu seja ponto de luz, para que o meu semelhante entenda que ele não está sozinho.

Que eu possa fazer valer a pena todos os dias da minha vida, levando esperança quando faltar a fé; levando alegria quando a tristeza chegar; levando coragem quando vier o medo; levando luz à escuridão, amor ao ódio, gratidão à ingratidão, otimismo ao pessimismo, energia vital à procrastinação.

Que eu seja, enfim, a mudança que eu quero ver no mundo, ciente de que vivi intensamente, amei profundamente e fui o melhor que eu podia ser. 

Que eu seja verdadeira com o meu próprio EU. E que eu viva o propósito de ser eu mesma a cada segundo.

Que eu me respeite. Que eu te respeite. Que exista mais respeito no mundo.

Que assim seja.

Amém.


gravatar   Autora : Ana Paula Ramos


Postado no Sábias Palavras

Il Divo !






















Mãe cria boneca com cachos e pele negra para empoderar a filha e outras meninas



Quando crianças, meninas prontamente são apresentadas à boneca Barbie, uma norte-americana loira, de olhos azuis, rica e esbelta. E assim crescem com apego pelo brinquedo, muitas vezes junto com o desejo de se tornarem algo parecido com o que ela é.

Cansada de procurar por uma boneca semelhante à filha negra, Angelica Sweeting acabou criando a própria, com cachos e pele escura.

Aos 27 anos e mãe de duas filhas, a empresária, que vive em Miami, na Flórida, investiu numa ideia que partiu inicialmente de uma frustração, ao notar que Sophia, uma de suas meninas, começava a se questionar sobre seu tom de pele, suas características faciais, ou o fato de o cabelo não ser liso e comprido, o que a deixava infeliz com a própria imagem. 

Pró-ativa, a mãe tratou de resolver o problema não só dela, mas de muitas outras garotinhas que passam pelos mesmos dilemas enquanto crescem.

Se não há muitas opções no mercado, o jeito é criar uma solução. Assim nasceu a marca Naturally Perfect Dolls (“Bonecas Naturalmente Perfeitas”), com um primeiro modelo próprio de boneca negra, chamada de Angelica, feita com cabelo natural, que pode ser lavado, enrolado e penteado de várias maneiras, olhos castanhos e lábios carnudos. Além de ser um brinquedo, acaba empoderando várias meninas a se sentirem confiantes, representadas e lindas do jeito que são.

A ideia se expandiu e foi parar no Kickstarter, onde Angelica busca por financiamento coletivo para criar e vender mais unidades de sua boneca. 

Em poucos dias, o produto se espalhou nas redes sociais e ganhou até hashtag, #‎imnaturallyperfect, o que gerou ainda mais atenção para o brinquedo e excedeu o valor desejado na campanha, que era de 25 mil dólares. Até o momento, foram conquistados mais de 30 mil para a produção de novas bonecas. Te cuida, Barbie!





Postado no Hypeness


Doutora da PUC/SP denuncia golpe contra a Presidente Dilma


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A DEMOCRACIA BRASILEIRA FORA DAS REGRAS DO JOGO - IMPEACHMENT OU GOLPE?

Adriana Ancona de Faria


(Doutora em Direito do Estado e Professora de Direito Constitucional da PUC-SP)

As ameaças de impeachment têm sido recorrentes desde o primeiro dia de mandato da Presidente Dilma, nesta sua última eleição. 

Algumas questões foram muito bem trabalhadas por Frederico de Almeida, no artigo que publicou ontem, dia 08 de outubro de 2015, no blog Justificando e que recebia o nome de “Impeachment é mais político que jurídico?”

Este artigo demonstra com clareza os aspectos jurídicos e políticos de um impeachment, apontando que em um sistema presidencialista “o impeachment não é exclusivamente político, e por isso não pode ser confundido com a moção de desconfiança dos sistemas parlamentaristas, nem com o recall que existe, por exemplo, na Venezuela e (pasmem os críticos do “bolivarianismo”) em certos estados dos EUA.

Ou seja: não basta a má avaliação popular ou a perda de apoio parlamentar para a interrupção do mandato; exige-se a comprovação de crime de responsabilidade e um processo de julgamento com direito ao contraditório, que embora seja conduzido pela Câmara (juizo de admissibilidade) e pelo Senado (julgamento efetivo), é presidido pelo presidente do STF (na fase de julgamento) e assume a forma conhecida dos procedimentos judiciais.

Há ainda possibilidade de impeachment por crime comum, na qual, após a admissibilidade do procedimento pela Câmara, o julgamento se dá pelo STF – mas essa possibilidade sequer é cogitada no caso de Dilma Rousseff.


Isso não quer dizer, por outro lado, que o impeachment seja exclusivamente jurídico; tanto é que o juízo de admissibilidade e seu julgamento (no caso de crime de responsabilidade) se dá em um âmbito essencialmente político (o Congresso). A própria caracterização dos crimes de responsabilidade pela Constituição tem uma margem de imprecisão que só será preenchida por um juízo político”

Considerando as precisas colocações de Frederico de Almeida, além da boa análise realizada no artigo citado, tenho olhado a situação política brasileira com muita preocupação institucional frente à nossa democracia.

É evidente que um dos critérios básicos de um regime democrático é o respeito à soberania popular, entendida esta como o direito do povo eleger diretamente seus governantes. 

A presidente Dilma foi eleita diretamente pelo povo brasileiro, o que garante a legitimidade democrática de seu mandato, desde que ela não tenha incidido em algum crime, comum ou de responsabilidade, que nos termos constitucionais justifiquem a sua retirada do cargo. 

Assim como deve ser respeitado o processo jurídico-político estabelecido pela Constituição da República do Brasil e o conjunto normativo do ordenamento jurídico pátrio, sob o conceito de Estado Democrático de Direito.


Pois bem, o que se constata é que, no presidencialismo democrático definido pela Constituição brasileira, um governante não pode perder o cargo antes de finalizado o tempo de seu mandato, se não incorrer em crime. 

Sem a ocorrência de crime, não basta a insatisfação popular, nem mesmo a falta de base de apoio congressual, para que o mandatário eleito seja retirado do exercício de seu cargo. 

O momento político escolhido para a retirada de um governante que demonstre falta de respaldo político-popular restringe-se ao processo eleitoral, quando finalizado o exercício de seu mandato. 

Esse não é um privilégio descabido do mandatário, mas uma proteção à força do voto frente ao sistema de governo presidencialista. O que se prestigia nesse mecanismo rigoroso de controle do mandato é o respeito à escolha popular, como a única via legítima de retirada legal do mandato de um presidente que não tenha cometido crime.


Diante dessa conclusão, os defensores da destituição do mandato da presidenta Dilma têm tentado caracterizar as condições legítimas de sua derrubada. 

A última tacada para construção da hipótese legal foi a rejeição das contas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), argumentando-se pela ocorrência das chamadas pedaladas fiscais da Presidenta em seu mandato passado, já que nada mais conseguiram apontar contra a presidente, apesar das ações heterodoxas do juiz Moro frente aos valores do devido processo legal, na denominada Operação Lava-jato. 


Observe-se, ainda, que as denominadas pedaladas fiscais caracterizam-se como práticas recorrentes de governos pretéritos, acolhidas regularmente pelos mesmos órgãos fiscalizatórios do Estado.

Sem entrar no debate jurídico sobre o cabimento, ou não, das contas de mandato pretérito poderem fundamentar a hipótese de pedido de impeachment, o que me espanta ao pensar em nossa democracia é a tranquilidade com que os Poderes Públicos do Estado brasileiro não se intimidam em atuar de forma seletiva na configuração de um crime.

Diariamente, frente a enxurrada de denúncias que povoam a atuação dos representantes públicos do País, o que se verifica de forma inconteste é que as autoridades judiciais, ou político-fiscalizatórias do país (em harmonia com a mídia) assumem sem inibição que o entendimento jurídico da situação ensejadora da punição será matizado a depender daquele que realiza o ato supostamente caracterizador do fato criminoso e não pelo fato em si. Matiza-se a caracterização do crime, matiza-se o processamento da demanda, matiza-se o acolhimento ou não do processo, enfim, matiza-se se incrimina ou absolve quem se quer em qual e tal condição.

A seletividade no entendimento jurídico de um fato, a partir de quem o pratica, indica se há ou não estado de direito em um país. 

Se não há estado de direito em um país gestando o processo de destituição de um governante legitimamente eleito, sua derrubada será um golpe, mesmo que se empreste do nome de impeachment.

Afinal, diante dessa condição, não se aferem as hipóteses constitucionais que possam legitimar uma eventual decisão destituidora do mandato, mas se cria a hipótese normativa do ponto de vista discursivo, apoiado em um ato de autoridade casuístico e direcionado a matar o inimigo.


Independentemente das qualidades ou defeitos do Governo Dilma, o fato é que desde o primeiro dia do mandato presidencial o país tem experimentado a tentativa de cunhar uma situação justificadora para a derrubada da Presidenta e, nesse processo de contínua construção de crise política, nossa democracia presidencialista vai sangrando sem ter atingido a idade adulta. E, mais uma vez, o Brasil não aceita jogar dentro das regras do jogo.



Postado no Brasil 247 em 10/10/2015


Chapéu Violeta




Mario Quintana

Aos 3 anos: Ela olha pra si mesma e vê uma rainha.

Aos 8 anos: Ela olha para si e vê Cinderela.

Aos 15 anos: Ela olha e vê uma freira horrorosa.

Aos 20 anos: Ela olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, decide sair mas, vai sofrendo.

Aos 30 anos: Ela olha pra si mesma e vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso muito encaracolado, mas decide que agora não tem tempo pra consertar então vai sair assim mesmo.

Aos 40 anos: Ela se olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, mas diz: pelo menos eu sou uma boa pessoa e sai mesmo assim.

Aos 50 anos: Ela olha pra si mesma e se vê como é. Sai e vai pra onde ela bem entender.

Aos 60 anos: Ela se olha e lembra de todas as pessoas que não podem mais se olhar no espelho. Sai de casa e conquista o mundo.

Aos 70 anos: Ela olha para si e vê sabedoria, risos, habilidades, sai para o mundo e aproveita a vida.

Aos 80 anos: Ela não se incomoda mais em se olhar. Põe simplesmente um chapéu violeta e vai se divertir com o mundo.

Talvez devêssemos por aquele chapéu violeta mais cedo!