A Felicidade que buscas é de tua autoria?



Silvana Giudice 

Você já parou para se perguntar se a felicidade que você busca é de sua autoria?


Você trabalha no que gosta? Estuda o que lhe dá prazer?

Planeja ter as coisas que lhe dão certeza de realização pessoal?

Uma casa maior, um carro melhor, um Plano de Saúde top de linha, uma viagem dos sonhos?

Pare agora ... feche os olhos e sinta!

São estas aquisições materiais que o deixariam realmente feliz?

O Brasil é um dos países que mais consomem antidepressivos. Imaginem, está à frente dos EUA!

Estamos vendo pessoas perseguindo sonhos às custas de pressão alta, ansiedade, depressão, alergias, insegurança, medo...

Dificuldade de se relacionar com pessoas íntimas, o que dirá com estranhos!

Não conseguem ouvir as queixas de um filho, não compartilham as tristezas nem derrotas de um parceiro.

Não existe mais tempo para o verbo doar, trocar, compreender, ouvir, receber, SER... porque na frente está o verbo adquirir, comprar, TER...

Horas buscando o corpo perfeito nas academias, nas clínicas dos doutores Hollywood que colocam bumbum, suspendem seios, sugam gorduras, tiram rugas, levantam os olhos, esticam a cara - infelizmente só não fazem enxerto em cérebros vazios.

Quanta futilidade e excessos. Quanto exagero!

Claro que cuidar da saúde, fazer ginásticas, caminhada, ter alimentação saudável, ou até fazer correções estéticas, mas as pessoas estão perdendo a noção da realidade e essa visão distorcida o oftalmologista não cura.

Quando saímos do sistema externo que nos sufoca, nos corrompe, nos deprime, nos obrigando a ser assim, a ter aquilo, a comprar aquele outro nos libertamos e ouvimos a nossa alma.

Não desperdice a sua vida ouvindo o que faz feliz o seu amigo, o seu pai, a sua mãe, o seu vizinho... aposto que eles também estão infelizes com a vida que escolheram.

Não busque a felicidade pela estreita visão dos outros.

Felicidade não se mede pelas coisas materiais que buscamos - isso é superficial!

Felicidade se mede pelos valores construídos - isso é o essencial!

Não desperdice a sua existência construindo o que é efêmero.


Postado no Somos Todos Um


Sorrir faz bem ! Endividada . . .








Viver é uma espécie de loucura que a morte faz




Rebeca Bedone

Alguém disse que chegou a primavera. O brilho do orvalho nas pétalas nascidas deu bom dia à aurora, há flores e cores mais vivas que outrora. Cantam os colibris e dançam as andorinhas. Pincéis pintam a sua lembrança… Você se inquieta: “Como primaverar pela vida se folhas de outono ainda caem no meu caminho?”.

É a angústia cravada no peito. Um vento frio e cinzento que te arrasta pelos dias, acumulando dores amareladas pelo tempo e solidão. Todo mundo sofre. Uns mais, outros menos, mas a alma de todos nós carrega um lamento. Seja pela família que se desfez ou por alguém querido que morreu, por uma desilusão no amor ou por um projeto que não deu certo, ou seja pela incompreensão da miséria desse mundo devastado pela ignorância do ser humano; o desgosto nos abraça ao fim do dia. E o vento sopra mais solene que a última esperança dos homens vazios.

A vida, porém, é inexorável e não espera a dor passar, ela segue em frente. Ela muda de estações mesmo quando ainda não estamos prontos. É como sentir frio no verão, ou ficar triste enquanto os outros festejam. Porém, mesmo que você esteja sofrendo, ainda é preciso trabalhar, pagar contas, ser cidadão de si mesmo e do mundo.

O mais difícil não é tocar os dias, incrivelmente o ser humano se adapta. Mas chega uma hora em que percebemos como o tempo está passando cada vez mais rápido; enquanto feridas demoram a cicatrizar e galhos secos insistem em não caírem.

É quando você decide reinventar a primavera. Ela não precisa ser igual a dos outros, só precisa ser sua. Com seus próprios lírios e rosas e jasmins, e o perfume da sua própria história.

Você sabe. Iniciar um projeto sem garantias que dará certo, ou correr atrás de um sonho perdido na infância, assim como declarar um amor secreto, todo e qualquer passo diferente da rotina pode parecer muita loucura para aqueles que nunca se arriscam.

Loucura deve ser viver sem vida, e viver uma única estação o ano inteiro. Viver como se estivesse ligado a aparelhos em uma cama de UTI. Viver sem descobrir o essencial para si mesmo, e sem encontrar o seu propósito aqui nessa terra devastada de homens desiludidos. Homens que se perdem entre ideia e realidade. Homens que preferem suas agônicas raízes à chuva da primavera, aqueles que não se aventuram pela esperança da vida e o medo da morte.

Viver é atrever-se. É procurar a pureza da alma na mediocridade do mundo. É sobreviver na metrópole dividida entre o bem e o mal.

O atrevimento também nos ensina a perdoar os outros e a nós mesmos. Porque enterramos nossos sonhos mortos para cultivar a terra que renovará a vida. Porque deixamos a felicidade chegar, apesar das intempéries do tempo, varrendo as folhas secas do nosso caminho.

Cultivemos a fé na nossa saudade. Mesmo se esse for para você o ‘mais cruel dos meses, em que lilases germinam do solo morto, avivando memória e desejos, relembrando o inverno que te agasalhava e nutria seus secos tubérculos que ainda restavam vivos’; atreva-se. Não queira viver em uma terra desolada e povoada por homens ocos.

Vamos nos conectar uns aos outros e a nós mesmos enquanto houver tempo. Conexões por palavras, toques e sentidos. Juntemos as pétalas de nossas flores despedaçadas e façamos um novo jardim de ternuras. Juntemos nossos ossos fragmentados pelas nossas próprias guerras. Não sejamos uma geração perdida nela mesma e na desolação de sua alma.

Há multidões que perambulam em seus círculos de dúvidas, mas nós faremos um novo caminho. 

Afinal, “fim é o lugar de onde partimos”. Como disse T. S. Eliot, “uma pessoa quer é ver-se livre de alguma coisa que lhe pesa no peito. Não sabemos que coisa nos pesa no peito antes de a conseguirmos tirar de lá”.


* Título tomado de empréstimo do livro “Um Sopro de Vida”, de Clarice Lispector.

Postado no Bula

O PiG não conhece, não acredita e não gosta do Brasil







Moringa : a super planta que mantém Fidel Castro vivo



Tales Luciano Duarte


A Moringa Oleífera (Moringaceae), planta originária da Índia é considerada por botânicos e biólogos, um milagre da natureza. Uma esperança para o combate da fome no mundo. Rica em vitaminas e sais minerais, ela tem, segundo os estudos mais recentes:


Ela é fonte de cerca de 90 nutrientes e contém todos os aminoácidos. As nutritivas folhas fornecem betacaroteno e vitaminas C, B2, B3, B6, B7, D, E e K.


É também rica em minerais e se constitui numa boa fonte de ferro, potássio e cálcio, além de cobre, magnésio, manganês e zinco. 

É um das maiores fontes de antioxidantes e seus fitonutrientes ajudam o corpo a rejuvenescer em nível celular, uma qualidade muito interessante para os enfermos de aids, câncer e diversas doenças.


Todas as partes da moringa são comestíveis: raízes, sementes, folhas… 





a) 7x mais vitamina C que a laranja;

b) 4x mais cálcio que o leite;

c) 2x a proteína do Yogurt;

d) 4X mais vitamina A que a cenoura;

e) 3X mais potássio que a banana;

f) 27% de proteína, equivalente à carne do boi;

g) Mais ferro que o espinafre;

h) Vitaminas presentes: A, B (tiamina, riboflavina, niacina), C, E, e beta caroteno. 

i) Minerais presentes: Cromo, Cobre, Fósforo, Ferro, Magnésio, Manganês, Potássio, Selênio e Zinco. 




Fidel Castro é um grande divulgador dos fantásticos benefícios desta planta, em um artigo para o site Cuba Debate, o cubando fez grandes elogios à planta, que, segundo ele, tem ótimos benefícios no aparelho digestivo. E era exatamente no aparelho digestivo, especificamente no intestino, a doença de Fidel.

No seu artigo sobre a moringa, Fidel fez questão de destacar que a planta é extremamente poderosa e possui dezenas de propriedades medicinais.

Fidel, no seu artigo, chamou a moringa de “árvore milagrosa”.

E ele tem razão: a moringa, revelam seus estudiosos, é a solução para uma série de males, desde desnutrição até doenças degenerativas, incluindo o câncer. (Fonte)





A planta é utilizada largamente em combate a desnutrição na Etiópia e em outros países da África. Está sendo considerada por pesquisadores uma fantástica solução para combate a fome e deficiências nutricionais em diversos países que sofrem com este problema social. (Fonte)

A medicina ayurvédica (originada da Índia) considera a moringa como árvore curadora há mais de 4 mil anos e introduz esta planta em várias receitas e medicamentos.

É atualmente considerada um superalimento (superfood) e está começando a ser comercializada por empresas de nutrição.




A moringa também tem uma capacidade extrema de limpeza de águas turvas. Devido a uma composição particular dos óleos e das proteínas contidas nas sementes, quando trituradas e misturadas a uma água turva e não potável, uma reação extraordinária é produzida: a água fica limpa.

Como isso acontece? O pó das sementes de moringa possui a propriedade de atrair argila, sedimentos e bactérias, os quais acabam indo para o fundo do recipiente e deixando a água clara e potável.

Tanto as sementes da espécie etíope (Moringa stenopatala) como da asiática (Moringa oleífera) possuem as mesmas características de decantar a água. 

Pesquisadores do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais comprovaram, em testes de laboratório, que as sementes da moringa asiática conseguem remover 99% da turbidez da água.(Fonte)


Uso da moringa evita aplicação de sulfato de alumínio, tóxico para natureza. Técnica também elimina bactérias e torna água própria para uso. (Fonte

No Brasil o plantio da moringa ainda é muito discreto. Ela se adapta em vários climas do país, não é exigente e tem crescimento rápido, mas ainda muito pouca conhecida por aqui, atualmente estão sendo plantadas em Maringá e também em algumas regiões do nordeste, conforme reportagem abaixo:


SEMENTES – De sua semente se extrai um óleo similar em qualidade ao azeite de oliva. Por ser a única planta conhecida que floresce todo o ano, é, também, considerada melífera, própria para a criação de abelhas. Seu mel é considerado medicinal e alcança elevado valor no mercado europeu. 


Pela produção intensiva de flores e sementes, estudos recentes recomendam seu plantio para extração de biodiesel de suas sementes. 

As sementes verdes podem ser cozidas, como feijão vagem, quiabo, soja, etc., e servidas na forma de salada. 

FOLHASSuas folhas e flores são comestíveis, para humanos e animais. Podem, também, ser utilizadas em chás para uso continuo. 





FLORES – Das flores se faz um prato apreciado na Indonésia e Timor Leste, chamado makansufa, As flores são fritas em óleo de coco, e imersas em leite de coco, sendo comidas com arroz ou milho.


As folhas e flores podem, também, ser consumidas em vitaminas ou sucos com outros legumes, como beterraba, cenoura, ou frutas como a laranja, maçã, melão, mamão, caju, abacaxi. etc. Também, podem ser utilizadas em chás para uso continuo.




VAGENS As vagens novas podem ser cozidas, iguala aspargos ou vagens de feijão. É bastante utilizada desta forma no Haiti.

CASCAS – De suas cascas se faz artesanato, pois são muito maleáveis e próprias para moldar e fazer cestos, trançados, etc. Pode ser processada para extrair uma fibra, para produzir tapetes. Sua seiva tem gosto adocicado.






BATATAS – Pode-se plantá-la em canteiros, como uma hortaliça, e quando a planta atinge cerca de 30 centímetros, arranca-se o pé e se extrai uma batata para consumo alimentar. Tem gosto de rábano, próximo do rabanete. A seiva e a batata, tem todas as vitaminas da plantas em concentração. Essa batata pode ser comida em saladas ou refogados. Ou mesmo em sucos de frutas ou legumes. Após esse período de 30 dias a batata desaparece e transforma-se na raiz da planta.

ORNAMENTALEm muitos países se planta a Moringa como ornamental pois ela produz flores o ano inteiro, sendo a única planta conhecida com essa capacidade. 

CELULOSE – Sua madeira é mole, mas é excelente para produzir celulose para fabricação de papel. 


Postado no  Yogui.co



Cunha, mesmo com a tolerância da imprensa, se desfaz com os dias . . .


time


Fernando Brito

Chega pelo Facebook do velho companheiro de lutas Osvaldo Maneschy a montagem com o noticiário internacional sobre as contas suíças de Eduardo Cunha, que as nossas revistas “de informação” rebarbaram, para disparar, de novo, histórias pastosas sobre Lula.

Juntei, então, sem a devida licença, a charge do agudíssimo Aroeira para dizer o óbvio: não há silêncio que possa parar o tempo para Eduardo Cunha.

Como também não haverá gritaria que o faça, colocando às pressas em votação o pedido de impeachment de Dilma Rousseff.

Preservar Cunha para que “ele derrube a Dilma antes de ser preso”, como explicitamente sugere um dos pit bulls da Veja chega próximo à hilaridade, ainda que o Brasil costume ser o país das piadas.

Por enquanto, porém, a oposição – a formal, do PSDB/DEM, mudo, e a real, a mídia – segue sendo esta.

Não achei, nos jornais de domingo, como seria de esperar depois do surgimento das contas suíças, uma página – e daria para preencher duas, fácil – com história dos casos escabrosos da carreira de Eduardo Cunha, desde seus tempos de enfant gaté de Paulo Cezar Farias.

De resto, por tudo o que já se publicou, a matéria estaria semipronta.

Operação inútil, porque há agora um fato, material e indesmentível. A Justiça da Suíça não enviou nem assumiu publicamente o conteúdo de sua investigação sem documentação que o sustentasse. E isso vai aparecer, não demora.

Nem a Procuradoria Geral da República, por mais que estejam pressionados – e já estiveram mais – pela mídia compreendem o horror institucional que será uma presidente que – embora sobre ela possam ter todas as criticas políticas – não admite discussão sobre sua honradez pessoal seja deposta por um criminoso que tem uma infinidade de acusações diretas e provas materiais dos seus achaques e do fruto que lhe renderam.

A correria, portanto, é patética, sobretudo agora que o Governo tomou as atitudes minimamente necessárias para conter e reverter a desagregação parlamentar que o corrói desde o início do mandato, da qual Cunha tornou-se o maior símbolo.

O tempo de Eduardo Cunha se esvai, como se esvai sua força política e é esta a verdade cortante da charge de Aroeira.


Postado no Tijolaço em 04/10/2015