Moringa : a super planta que mantém Fidel Castro vivo
Tales Luciano Duarte
A Moringa Oleífera (Moringaceae), planta originária da Índia é considerada por botânicos e biólogos, um milagre da natureza. Uma esperança para o combate da fome no mundo. Rica em vitaminas e sais minerais, ela tem, segundo os estudos mais recentes:
Ela é fonte de cerca de 90 nutrientes e contém todos os aminoácidos. As nutritivas folhas fornecem betacaroteno e vitaminas C, B2, B3, B6, B7, D, E e K.
É também rica em minerais e se constitui numa boa fonte de ferro, potássio e cálcio, além de cobre, magnésio, manganês e zinco.
É um das maiores fontes de antioxidantes e seus fitonutrientes ajudam o corpo a rejuvenescer em nível celular, uma qualidade muito interessante para os enfermos de aids, câncer e diversas doenças.
Todas as partes da moringa são comestíveis: raízes, sementes, folhas…
a) 7x mais vitamina C que a laranja;
b) 4x mais cálcio que o leite;
c) 2x a proteína do Yogurt;
d) 4X mais vitamina A que a cenoura;
e) 3X mais potássio que a banana;
f) 27% de proteína, equivalente à carne do boi;
g) Mais ferro que o espinafre;
h) Vitaminas presentes: A, B (tiamina, riboflavina, niacina), C, E, e beta caroteno.
i) Minerais presentes: Cromo, Cobre, Fósforo, Ferro, Magnésio, Manganês, Potássio, Selênio e Zinco.
Fidel Castro é um grande divulgador dos fantásticos benefícios desta planta, em um artigo para o site Cuba Debate, o cubando fez grandes elogios à planta, que, segundo ele, tem ótimos benefícios no aparelho digestivo. E era exatamente no aparelho digestivo, especificamente no intestino, a doença de Fidel.
No seu artigo sobre a moringa, Fidel fez questão de destacar que a planta é extremamente poderosa e possui dezenas de propriedades medicinais.
Fidel, no seu artigo, chamou a moringa de “árvore milagrosa”.
E ele tem razão: a moringa, revelam seus estudiosos, é a solução para uma série de males, desde desnutrição até doenças degenerativas, incluindo o câncer. (Fonte)
A planta é utilizada largamente em combate a desnutrição na Etiópia e em outros países da África. Está sendo considerada por pesquisadores uma fantástica solução para combate a fome e deficiências nutricionais em diversos países que sofrem com este problema social. (Fonte)
A medicina ayurvédica (originada da Índia) considera a moringa como árvore curadora há mais de 4 mil anos e introduz esta planta em várias receitas e medicamentos.
É atualmente considerada um superalimento (superfood) e está começando a ser comercializada por empresas de nutrição.
A moringa também tem uma capacidade extrema de limpeza de águas turvas. Devido a uma composição particular dos óleos e das proteínas contidas nas sementes, quando trituradas e misturadas a uma água turva e não potável, uma reação extraordinária é produzida: a água fica limpa.
Como isso acontece? O pó das sementes de moringa possui a propriedade de atrair argila, sedimentos e bactérias, os quais acabam indo para o fundo do recipiente e deixando a água clara e potável.
Tanto as sementes da espécie etíope (Moringa stenopatala) como da asiática (Moringa oleífera) possuem as mesmas características de decantar a água.
Pesquisadores do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais comprovaram, em testes de laboratório, que as sementes da moringa asiática conseguem remover 99% da turbidez da água.(Fonte)
Uso da moringa evita aplicação de sulfato de alumínio, tóxico para natureza. Técnica também elimina bactérias e torna água própria para uso. (Fonte)
No Brasil o plantio da moringa ainda é muito discreto. Ela se adapta em vários climas do país, não é exigente e tem crescimento rápido, mas ainda muito pouca conhecida por aqui, atualmente estão sendo plantadas em Maringá e também em algumas regiões do nordeste, conforme reportagem abaixo:
SEMENTES – De sua semente se extrai um óleo similar em qualidade ao azeite de oliva. Por ser a única planta conhecida que floresce todo o ano, é, também, considerada melífera, própria para a criação de abelhas. Seu mel é considerado medicinal e alcança elevado valor no mercado europeu.
Pela produção intensiva de flores e sementes, estudos recentes recomendam seu plantio para extração de biodiesel de suas sementes.
As sementes verdes podem ser cozidas, como feijão vagem, quiabo, soja, etc., e servidas na forma de salada.
FOLHAS – Suas folhas e flores são comestíveis, para humanos e animais. Podem, também, ser utilizadas em chás para uso continuo.
FLORES – Das flores se faz um prato apreciado na Indonésia e Timor Leste, chamado makansufa, As flores são fritas em óleo de coco, e imersas em leite de coco, sendo comidas com arroz ou milho.
As folhas e flores podem, também, ser consumidas em vitaminas ou sucos com outros legumes, como beterraba, cenoura, ou frutas como a laranja, maçã, melão, mamão, caju, abacaxi. etc. Também, podem ser utilizadas em chás para uso continuo.
VAGENS – As vagens novas podem ser cozidas, iguala aspargos ou vagens de feijão. É bastante utilizada desta forma no Haiti.
CASCAS – De suas cascas se faz artesanato, pois são muito maleáveis e próprias para moldar e fazer cestos, trançados, etc. Pode ser processada para extrair uma fibra, para produzir tapetes. Sua seiva tem gosto adocicado.
BATATAS – Pode-se plantá-la em canteiros, como uma hortaliça, e quando a planta atinge cerca de 30 centímetros, arranca-se o pé e se extrai uma batata para consumo alimentar. Tem gosto de rábano, próximo do rabanete. A seiva e a batata, tem todas as vitaminas da plantas em concentração. Essa batata pode ser comida em saladas ou refogados. Ou mesmo em sucos de frutas ou legumes. Após esse período de 30 dias a batata desaparece e transforma-se na raiz da planta.
ORNAMENTAL – Em muitos países se planta a Moringa como ornamental pois ela produz flores o ano inteiro, sendo a única planta conhecida com essa capacidade.
CELULOSE – Sua madeira é mole, mas é excelente para produzir celulose para fabricação de papel.
Postado no Yogui.co
Cunha, mesmo com a tolerância da imprensa, se desfaz com os dias . . .
Chega pelo Facebook do velho companheiro de lutas Osvaldo Maneschy a montagem com o noticiário internacional sobre as contas suíças de Eduardo Cunha, que as nossas revistas “de informação” rebarbaram, para disparar, de novo, histórias pastosas sobre Lula.
Juntei, então, sem a devida licença, a charge do agudíssimo Aroeira para dizer o óbvio: não há silêncio que possa parar o tempo para Eduardo Cunha.
Como também não haverá gritaria que o faça, colocando às pressas em votação o pedido de impeachment de Dilma Rousseff.
Preservar Cunha para que “ele derrube a Dilma antes de ser preso”, como explicitamente sugere um dos pit bulls da Veja chega próximo à hilaridade, ainda que o Brasil costume ser o país das piadas.
Por enquanto, porém, a oposição – a formal, do PSDB/DEM, mudo, e a real, a mídia – segue sendo esta.
Não achei, nos jornais de domingo, como seria de esperar depois do surgimento das contas suíças, uma página – e daria para preencher duas, fácil – com história dos casos escabrosos da carreira de Eduardo Cunha, desde seus tempos de enfant gaté de Paulo Cezar Farias.
De resto, por tudo o que já se publicou, a matéria estaria semipronta.
Operação inútil, porque há agora um fato, material e indesmentível. A Justiça da Suíça não enviou nem assumiu publicamente o conteúdo de sua investigação sem documentação que o sustentasse. E isso vai aparecer, não demora.
Nem a Procuradoria Geral da República, por mais que estejam pressionados – e já estiveram mais – pela mídia compreendem o horror institucional que será uma presidente que – embora sobre ela possam ter todas as criticas políticas – não admite discussão sobre sua honradez pessoal seja deposta por um criminoso que tem uma infinidade de acusações diretas e provas materiais dos seus achaques e do fruto que lhe renderam.
A correria, portanto, é patética, sobretudo agora que o Governo tomou as atitudes minimamente necessárias para conter e reverter a desagregação parlamentar que o corrói desde o início do mandato, da qual Cunha tornou-se o maior símbolo.
O tempo de Eduardo Cunha se esvai, como se esvai sua força política e é esta a verdade cortante da charge de Aroeira.
Postado no Tijolaço em 04/10/2015
"Servidora Maratonista" : memes engraçados
A cena tragicômica de uma repórter correndo atrás da servidora da Alego que só batia o ponto no trabalho e ia embora em seguida rendeu uma série de piadas na internet
A servidora da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) Edinair Maria dos Santos Moraes – que virou piada na internet após ser flagrada por reportagem batendo ponto sem trabalhar (vídeo original abaixo) – foi exonerada na última terça-feira.
Ela inspirou vários memes por ter fugido da repórter que gritava “Senhora? Senhora?” na tentativa de entrevistá-la sobre o flagrante.
Edinair Maria trabalhava como assessora parlamentar no gabinete do deputado Marlúcio Pereira (PTB) e ganhava salário de R$ 2 mil. “Nós a exoneramos porque ela disse que não trabalhava na Assembleia. Então, esse foi o critério”, informa o presidente da Alego, Hélio de Souza (DEM).
Veja, Época e IstoÉ vão para o lixo
Jornalista Fernando Morais e as capas desta semana das 3 revistas semanais
Altamiro Borges
Numa sociedade menos envenenada pela mídia privada e com maior consciência crítica, milhares de exemplares das revistas Veja, Época e IstoÉ desta semana seriam jogados em latas de lixo.
Com suas capas repulsivas, estas publicações do esgoto simplesmente omitiram o escândalo das contas secretas do lobista Eduardo Cunha na Suíça.
Sem vacilar, elas insistiram na tática golpista de "sangrar" Dilma e "matar" Lula, evitando desgastar o presidente da Câmara Federal, que hoje é o principal jagunço da oposição direitista na cruzada falsamente moralista pelo impeachment da presidenta.
As três revistas confirmam a tese de que a mídia "privada" – nos dois sentidos da palavra – se tornou o principal partido da direita no Brasil.
Neste esforço, a Veja já cometeu inúmeros atos criminosos, que em qualquer outra nação civilizada resultariam em multas bilionárias e na suspensão da publicidade.
A revista da decadente famiglia Civita – que no passado recente elegeu como "mosqueteiro da ética" do ex-senador Demóstenes Torres, o demo que prestava serviços ao mafioso Carlinhos Cachoeira – hoje faz de tudo para proteger Eduardo Cunha. Ele é encarado como peça decisiva na marcha golpista contra o governo reeleito democraticamente em outubro passado.
Já a revista Época, da bilionária famiglia Marinho, está virando uma Veja de segunda categoria.
Teve muita gente, inclusive no Palácio do Planalto, que acreditou na conversa fiada de que o Grupo Globo recuaria no seu tom oposicionista. A promessa foi feita na véspera da última marcha organizada pelos grupelhos fascistas em agosto.
A famiglia Marinho, com o seu DNA golpista, temia a radicalização política e seus efeitos na economia - inclusive no faturamento publicitário. Mas ela nunca abandonou o seu ódio ao "lulopetismo".
Nas emissoras de rádio e tevê do império global, o tiroteio segue pesado, porém cauteloso. Já no jornal O Globo e na revista Época, o golpismo é mais descarado.
Quanto à IstoÉ, não vale gastar muito tempo. Nos meios jornalísticos, ela é ironicamente chamada de "QuantoÉ", em função das práticas mercenárias dos seus proprietários.
Nas eleições do ano passado, a revista – inclusive com suas pesquisas fajutas – virou um panfleto rastaquera do cambaleante Aécio Neves – sabe-se lá a que preço.
Num país com regras mais democráticas sobre a mídia, os donos desta publicação possivelmente seriam chamados para depor numa Delegacia de Polícia.
Lula e Dilma alimentaram cobras
O que mais revolta ao ver as capas espalhafatosas de Veja, Época e IstoÉ espalhadas em mais de 40 mil bancas no país é chegar a conclusão de que os governos Lula e Dilma são os grandes culpados por alimentar estas cobras venenosas – com todo o respeito a estes répteis.
Nos últimos anos, milhões de reais foram retirados dos cofres públicos para financiar estas revistas do esgoto. De 2003 a 2013, por exemplo, a Veja garfou quase R$ 300 milhões em publicidade oficial; já a Época recebeu cerca de R$ 120 milhões; e a insignificante IstoÉ abocanhou R$ 100 milhões. É muito sadomasoquismo dos governos petistas. No seu ilusório republicanismo, ele paga para apanhar!
O jornalista e escritor Fernando Morais explicitou bem esta revolta numa mensagem em sua página no Facebook neste sábado (3):
"O presidente da Câmara dos Deputados é acusado pelo governo da Suíça de manter várias contas secretas no país, para lavagem de dinheiro – fato que ele havia negado diante de uma CPI. E o que é o assunto de capa das três maiores revistas nacionais? O ex-presidente Lula. É a merecida paga que o PT recebe por ter, durante doze anos, chocado o ovo dessa serpente com verbas publicitárias do estado". Não precisa falar mais nada diante de mais este episódio trágico do "jornalismo brasileiro".
Em tempo: Como nada foi feito nestes últimos doze anos para garantir uma mídia mais democrática e plural, só tem restado ao ex-presidente Lula rechaçar as mentiras diárias disparadas contra ele pela imprensa privada. Neste sábado, o Instituto Lula informou que interpelará judicialmente os jornalistas da Veja e da Época. Menos mau. Mas é pouco.
Postado no Blog do Miro em 03/10/2015
A morte das revistas semanais brasileiras
Jornalista Fernando Morais e as capas desta semana das 3 revistas semanais
Paulo Nogueira
É a morte do jornalismo semanal. E uma morte infame, desonrosa, suja.
Tantas revelações em torno de Eduardo Cunha com suas contas na Suíça, e nenhuma revista semanal o deu na capa.
Que ele precisaria fazer para ir para a capa da Veja, da Época e da IstoÉ?
A mídia fala tanto em corrupção, e quando aparece um caso espetacular destes finge que não viu.
É uma amostra do que a imprensa sempre faz quando se trata de político amigo: joga a corrupção para baixo no tapete.
Isto se chama manipulação.
O brasileiro ingênuo é, simplesmente, ludibriado. Depois, corre para as redes sociais para vomitar as besteiras que leu na imprensa.
Durante a semana a mesma coisa ocorrera com os jornais. Eles esconderam o caso Cunha.
Fernando Morais comentou as capas logo na manhã de sábado. Notou, com razão, que parte disso é culpa do próprio PT por ter enchido de dinheiro público empresas de mídia que desinformam e não hesitam em sabotar a democracia quando sentem que seus inumeráveis privilégios correm risco.
As capas das revistas semanais e as primeiras páginas dos jornais nestes dias demonstram que, na prática, existe um monopólio na mídia brasileira.
São quatro ou cinco famílias, e na verdade uma só voz.
Não fosse a mão invisível do mercado, para usar a grande expressão de Adam Smith, e o poder das grandes corporações jornalísticas seria um obstáculo formidável ao avanço social brasileiro.
Mas a mão invisível trouxe a internet, e com ela um jornalismo que se contrapõe ao gangsterismo editorial das grandes corporações.
Fazer jornais e revistas de papel é coisa para grandes empresas, pelo tamanho dos investimentos necessários.
Mas montar um site é barato. Você não tem que imprimir sua publicação em gráficas, pagar uma distribuidora, comprar papel em fábricas finlandesas e coisas do gênero.
Seu custo é infinitamente mais baixo.
Paralelamente, a voz única das grandes corporações abre um espaço enorme para visões de mundo diferentes.
Foi assim que surgiu e floresceu, na internet, um jornalismo dissidente vital para a democracia nacional.
Considere: sob Getúlio e Jango, vítimas da imprensa, não houve contraponto à narrativa golpista da imprensa.
(Getúlio, um homem de visão, tentou resistir aos barões da imprensa com a criação de um jornal, a Última Hora, mas era quase nada diante da avalanche dos grandes jornais.)
Avalie como seriam as coisas sem o contraponto dos sites independentes.
O caso Eduardo Cunha mostra muitas coisas, e não apenas sobre a mídia. Estampa a parcialidade da Justiça e da Polícia Federal, também.
Cunha tinha que estar dedicando todo o seu tempo a se defender das acusações terríveis que pairam sobre ele.
Em vez disso, trama a derrubada de Dilma como se não tivesse nada além do impeachment em sua agenda.
Ele só faz isso porque sabe que goza de ampla proteção.
Essa proteção ficou grotescamente evidente neste final de semana, nas bancas brasileiras, com as capas das revistas semanais.
Postado no Diário do Centro do Mundo em 03/10/2015
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