É seguro tirar os pedaços mofados da comida e comer o resto?



Ione Aguiar

Você está morrendo de fome. Corre para a cozinha, pega um pacote de pão e descobre que... Está mofado. O que você faz?

a) Joga tudo fora e passa fome
b) Corta as partes verdinhas e manda pra dentro

Se você escolheu a segunda alternativa, saiba que aquele belo sanduba continua sendo, por dentro, um pão bolorento.

Isso porque, apesar de a técnica de recortar a comida eliminar os esporos do fungo -- responsáveis pela cor do mofo --, suas "raízes", chamadas hifas, vão se enterrando profundamente no alimento. E é lá que as micotoxinas -- coisas que podem te fazer mal -- são produzidas.

“Quando conseguimos ver estes microrganismos a olho nu, isto significa que há uma imensa quantidade deles nos alimentos”, disse o biólogo Marco Antonio Marques em um informativo da Fiocruz

A maior parte dos fungos é inofensiva, e inclusive vários deles são usados na cozinha -- cerveja, queijo, pães de fermentação natural são algumas das delícias que dependem de leveduras e bolores.

Acontece que no dia-a-dia, não há como ter controle de qual tipo exato de fungo você está comendo. Para se ter uma ideia: existem fortes indícios de que a aflatoxina, substância produzida por fungos em amendoins e outras oleaginosas, é altamente cancerígena.

A recomendação unânime, portanto, é descartar a comida mofada para evitar possíveis reações alérgicas, diarreia e vômitos. E deixar o pacote de pão em um lugar seco, refrigerado e, de preferência, embalado com o mínimo de ar possível.


Postado no Brasil Post 


Reforma íntima e as pequenas boas ações




Morel Felipe Wilkon


A reforma íntima pode começar com ações pequenas. Você dá valor às pequenas ações? Acha que pequenas boas ações têm algum mérito? Faço a pergunta porque ouço pessoas dizerem que não fazem caridade porque não têm condições ideais. O que poderiam fazer é muito pouco, na visão delas. 

Eu acredito no valor das pequenas ações. Não espere que eu lhe ensine como praticar a caridade, ou que lhe dê dicas de como praticar pequenas boas ações todos os dias. Não tenho moral pra isso. O que eu mesmo pratico, no cotidiano, é quase nada; muito longe do razoável.

Ainda não sou um homem caridoso. Mas sei analisar e reconhecer a dimensão que uma pequena ação pode alcançar. Quando se planta uma semente, o fruto nos devolve muitas sementes. Estas sementes, uma por uma, produzirão outros frutos que devolverão muitas outras sementes. E assim sucessivamente. As sementes se multiplicam

Tudo na Vida é multiplicação. Observe seus pensamentos. Cada novo aprendizado produz mais pensamentos em sua mente. Estes pensamentos, por sua vez, produzirão muitos outros. Para que você aprenda coisas novas seus pensamentos precisam crescer. E eles crescem e se multiplicam. “Crescei e multiplicai-vos”, lembra? Está lá no comecinho da bíblia, quando ainda só havia Adão e Eva. Não estou dizendo que eles existiram de fato, mas o simbolismo é verdadeiro…

Você já passou por algum momento de grande preocupação e dúvida? Então você sabe que cada dúvida dá origem a outras dúvidas; e estas outras provocam outras, e assim por diante. Não é verdade? Você já notou que grande parte dos artistas desenvolve mais de uma arte? É que seus dons se multiplicam, um dando origem a outros. Com o dinheiro na poupança ocorre o mesmo. O capital rende juros, e esses juros renderão mais juros, e estes mais juros, e por aí vai.

Quando um leitor gosta muito de um artigo que escrevo, indica a seus amigos. Estes, quando também gostam, mandam para seus amigos. Tudo se multiplica. É exatamente isso que acontece com as suas boas ações, por menores que sejam. Uma boa atitude sua para com alguém, no início do dia, pode melhorar o dia dessa pessoa, que vai transmitir essa atitude positiva para outras, gerando uma reação em cadeia.

Se você é capaz de grandes ações em benefício do próximo, ótimo. Mas se ainda não chegou nesse ponto, não deixe de fazer pequenas boas ações pensando que elas não têm grande valor. Não se esqueça de que a reforma íntima, para ser sólida, precisa ser pautada em mudanças de padrão de pensamento, palavra e ação.

Seja mais cuidadoso com seus pensamentos, tudo começa com eles. Você deve lembrar isso todos os dias da sua vida. Assim como alguém que pratica musculação deve treinar sempre para manter seus músculos fortes, nós devemos ser lembrados constantemente de que devemos vigiar nossos pensamentos.

E transforme pelo menos alguns dos seus bons pensamentos em boas palavras e boas ações. É natural que eles se multipliquem. Tanto em você mesmo quanto nos outros. Tudo na Vida segue as mesmas leis, os mesmos princípios. Valorize suas pequenas boas ações. Elas carregam em si o mesmo potencial das ações mais meritórias que você conhece.


Postado no Espírito Imortal


Sobre almas em extinção




Clara Baccarin

Se alcancei alguma glória nessa vida é a de sempre encontrar encantos, motivos que me despertam e instigam, acho que nunca soube o que é sentir tédio ou monotonia. Não me falta vontade, paixão, coragem. 

Com pesar, sinto que o que me falta é tempo. Por isso filtro sentimentos, gerencio importâncias, presto atenção nas levezas e esqueço os pesos. Por isso desenho a vida do meu jeito, do jeito que acho significativo. Por isso me demoro mais nos sorrisos e me entrego aos abraços apertados. 

Sei escolher com quem vou passar a tarde toda ao lado. Por isso, falo mais de poesia do que de política, tenho sempre ouvidos para amigos, sede para um bom vinho, coração para um amor bonito. 

Tenho sempre imaginação para me perder nos livros e lágrimas para me derramar nos filmes. Sempre tenho espaço para um bom papo, e um caminho longo de aprendizado e a noção de que o tempo é tão curto, porque das coisas que me interessam nesse mundo eu estou apenas engatinhando e talvez eu morra antes de começar a dar os primeiros passos.

Mas sigo tendo sempre um olhar que se perde nas esquinas esquecidas do mundo. E muita curiosidade e vontade de empatia pelas pessoas que não têm voz e vez. E uma alma que aprendeu a se inspirar como respirar.

Que a vida em essência é mais importante que todos os medos, que a vontade de vive-la genuinamente é mais forte que as preocupações com o futuro, que o respeito com as pessoas e com o nosso resistente planeja é maior do que a vontade de comprar, ganhar, consumir. 

Sinto que as almas que sabem viver e amar com sutileza estão em extinção, que pessoas de verdade não se encontram em qualquer bar, escritório, ponto de ônibus ou rede social. E que as forças sutis que movem meu coração se escondem (ou se revelam) num poema, numa flor, num olhar, num violão. 

E enquanto a força bruta, as diferenças, o consumismo, a ganância estiverem gritando nos meios de comunicação, as sutilezas continuarão a ocupar os lugares que só as almas atentas notam.

Sutilezas não batem à nossa porta, insistentemente, querendo entrar, elas pousam e voam.

Mas as sutilezas enchem a vida de encantos e estão em cada canto. As sutilezas são tantas e me protegem do tédio. Tornam a vida uma maravilha.

E pelos dias, eu ando tentando não esquecer que da vida o mais importante é viver, do sonho o mais importante é sonhar, do amor o mais importante é amar. 

E por perseguir sutilezas e ignorar importâncias talvez eu envelheça pobre e esquecida, mas sei que nunca morrerei de solidão ou monotonia. Pois meus olhos sofrem de excesso de graça e a vida é muito rara e vasta para perder o sentido.


Postado no Conti Outra


Como lidar com pessoas negativas




Sthephanie Gomes

Você pode até dizer que não se importa com as pessoas à sua volta, que gosta mesmo é de ficar sozinho e que os outros não afetam em nada a sua vida, mas a verdade é que a qualidade dos nossos relacionamentos tem relação direta com a nossa qualidade de vida.

Sim, as pessoas com quem você convive afetam quem você é, como se sente e como vive. Elas não têm o poder de te controlar e fazer suas escolhas, mas muito do que você aprende no dia a dia, as habilidades e características que desenvolve, as atividades que faz, as emoções que sente, as conversas que participa e o seu jeito de agir sofrem influência das pessoas com quem você passa mais tempo.

É por isso que viver rodeado de pessoas positivas nos faz tão bem, e também por isso que algumas pessoas nos deixam estressados e sem energia apenas por estarem presentes.

Todo mundo já conviveu, convive ou um dia vai ter que conviver com alguém que não transmite tantas coisas boas, ou que é “de lua” e difícil de lidar. Um chefe, alguém da família, um vizinho, um colega de trabalho ou até um amigo próximo de quem você gosta muito.

Nem sempre são pessoas ruins ou pessoas que querem fazer mal aos outros. Em alguns casos são apenas pessoas que se sentem desorientadas e agem de forma negativa para se protegerem. Talvez elas não saibam que existe outro caminho.

De forma consciente ou não, boa parte das pessoas negativas lutam insistentemente para incluir os outros em sua negatividade. Por isso não é fácil lidar com elas e não se deixar ser afetado.

Seria fácil resolver essa questão se não tivéssemos compromissos, obrigações e sentimentos que nos ligam a essas pessoas, era só mandá-las embora da nossa vida e pronto. 

Mas nem sempre podemos (ou queremos) simplesmente nos afastar delas. Nestes casos, a solução é ter consciência do que realmente significa essa negatividade, se proteger emocionalmente e agir da melhor forma possível para que elas não estraguem seus dias ou atrapalhem sua vida.

Quero compartilhar com vocês algumas formas de agir que aprendi convivendo com pessoas complicadas:

Antes de mais nada, veja se você mesmo não tem sido uma pessoa negativa e difícil de lidar. É fácil apontar o erro dos outros, mas resistimos em perceber o mesmo erro em nós mesmos. Talvez você não seja uma pessoa difícil ou extremamente negativa, mas tenha algumas atitudes que pode mudar para melhor. Comece por aí.

Lembre-se: as pessoas oferecem aos outros aquilo que têm dentro de si. O que elas demonstram e a forma como tratam os outros é exatamente a forma como se sentem e tratam a si mesmas. Não se culpe pelo mau humor e negatividade alheia, porque na maioria das vezes o problema está no interior da pessoa, não no exterior ou em você. Muitas vezes não há nada que você possa fazer para resolver esse problema, mas pode ajudar a pessoa a despertar coisas boas.

Então, incentive o outro a ver a vida por outro lado. Pode ser que essa pessoa tenha criado o hábito de reclamar, se irritar facilmente e falar sobre coisas ruins, e nunca imaginou que poderia ser diferente. Tente dar pequenos “toques” para ajudá-la a mudar de energia. Introduza assuntos positivos e compartilhe coisas que você aprendeu para ser uma pessoa mais calma e positiva. Retribua o mal com o bem. Nem sempre funciona, mas principalmente se é alguém que você gosta, vale a pena tentar.

Se a pessoa negativa for alguém da sua família ou uma pessoa de quem você não quer se afastar, o importante então é você ter consciência de que aquela pessoa é assim, entender que não é com você e aceitar isso sem absorver aquela energia. Lembre-se que você sabe que ela tem esse problema com ela mesma e tente não se sentir atacado ou provocado. Esse entendimento sobre o outro é fundamental para você lidar bem com uma pessoa que tem um comportamento negativo.

Imagine-se dentro de uma camada de proteção. Imagine uma luz branca, uma redoma ou uma bolha em volta de si que não deixa a negatividade entrar. Esse exercício de visualização vai ajudar você a se sentir protegido da energia negativa quando ela estiver sendo lançada a você.

Não entre no jogo. Algumas pessoas infelizmente vêem prazer em brigar, acham que a única forma de resolver problemas é na base da grosseria e querem colocar você dentro do jogo delas. Não reaja da mesma forma. Seja positivo, ou ao menos neutro. Não dê corda, porque muitas vezes tudo o que o outro quer é não ter que se enfocar sozinho, então faz tudo o que pode para te convencer a se enforcar junto dele.

Encontre formas de responder sem usar a mesma atitude da pessoa. Minha estratégia é nunca discutir. Eu evito muitas discussões deixando de lado a minha vontade de provar que estou certa, concordando de forma indiferente. Percebo que, quando faço isso, as pessoas briguentas geralmente não gostam, por isso acabam desistindo de me colocar no jogo delas.

Ignore o que pessoas negativas falam sobre você. Pode até não ser por maldade, mas pessoas negativas querem sempre colocar o outro no mesmo estado em que estão e para isso usam comentários depreciativos e críticas. Tenha consciência disso quando ouvir algum comentário ruim sobre você vindo dessas pessoas e saiba que eles são muito mais baseados na vontade da pessoa de te diminuir do que na forma como elas te vêem de verdade. 

Pessoas com baixa autoestima tentam diminuir a sua autoestima porque acham que isso vai aumentar a delas. Pessoas que não acreditam em seus sonhos vão querer fazer você não acreditar nos seus. Se quiser pedir a opinião de alguém, peça para pessoas que te incentivam a ir para frente.
“Pagar na mesma moeda significa se colocar no nível da crítica humilhante e tornar-se uno com a atmosfera negativa do outro.” – Livro O Poder do Subconsciente
Inclua mais pessoas positivas em seu círculo de relacionamentos. Se a maioria das pessoas com quem convive é negativa, talvez exista algo que você mesmo precisa mudar. Será que você está atraindo esse tipo de pessoa através de atitudes, pensamentos ou jeito de agir? 

Seja a pessoa que você quer ter por perto e busque por amizades e relacionamentos com quem te faz bem. Quando encontrar pessoas assim, mantenha-as por perto. Aproveite seu tempo livre com pessoas alegres, animadas e motivadas.

Se uma pessoa complicada já fez parte da sua vida algum dia, não guarde rancor dela. Por mais difícil que seja, pessoas difíceis nos ensinam muitas coisas e nos ajudam a crescer e nos tornar pessoas mais fortes.

Se tal pessoa não tivesse passado por sua vida e te atormentado por algum tempo, talvez você não saberia muitas coisas que sabe hoje, ou não teria desenvolvido habilidades que desenvolveu graças à insistência dela. Agradeça pelo aprendizado que elas te proporcionaram e deixe o que passou no passado.


Postado no Desassossegada


O que mais Eduardo Cunha tem que fazer para ser detido ?


Intocável


Paulo Nogueira

O que mais Eduardo Cunha tem que fazer para que o detenham?

Assaltar um banco à luz do sol? Bater na sogra no Dia das Sogras?

Um, dois, três, quatro, cinco depoimentos coincidem em acusá-lo de coisas pesadíssimas no terreno da corrupção.

Daqui a pouco não haverá mais dedos para fazer essa contagem macabra.

E o que se vê é Eduardo Cunha conspirando como se estivesse livre de qualquer suspeita.

Sabe-se que ele quer agora derrubar uma decisão, a um só tempo, do STF e de Dilma, a que vetou dinheiro de empresas nas campanhas.

Cunha tenta achar uma gambiarra que permita a manutenção dessa que é a fonte primária de corrupção no país.

Em qualquer situação, seria um acinte. Nas presentes circunstâncias, é um crime de lesa pátria.

Como sempre, ele legisla em causa própria. Cunha simplesmente não existiria sem os milhões que as empresas investem nele para que, no Congresso, defenda os interesses delas.

Ele se elege com este dinheiro e, como sua capacidade arrecadadora é enorme, ajuda a eleger outros políticos que comerão depois em sua mão.

Foi assim que virou presidente da Câmara.

Tantas evidências se acumulam contra ele e Cunha age como um Napoleão do Congresso, para vergonha do país.

Por que essa impunidade não termina?

Cunha simplesmente desmoraliza a tese de que o Brasil trava um combate épico contra a corrupção.

Ao contrário, ele reforça a suspeita de muitos de que este combate épico é seletivo, cínico e demagógico. É fácil engaiolar Dirceu, Genoíno, Vaccari. E virtualmente impossível dar o mesmo destino ao outro lado, mesmo com a folha corrida de um Eduardo Cunha

Fiz a pergunta que abre este artigo no Facebook: o que Cunha tem que fazer para responder por suas delinquências?

Uma resposta foi aplaudida por muitos internautas: filiar-se ao PT.

Parece que esta é uma condição na Lava Jato de Moro e da PF: ser do PT.
Rir ou chorar?

Os filósofos sempre recomendaram rir da miséria humana em vez de chorar.

Riamos, então, da miséria da Justiça brasileira.


Postado no Diário do Centro do Mundo em 30/09/2015


Human : O que nos torna humanos ?



O que nos torna humanos?
 Será por que amamos, por que brigamos? Por que rimos? Choramos? 
Nossa curiosidade? A busca pela descoberta?


O cineasta Yann Arthus-Bertrand passou três anos viajando o mundo 
e conversando com pessoas para entender qual é a essência e o significado 
da vida humana. 

Esses anos foram transformados em um documentário emocionante chamado “HUMAN”.

Yann percorreu 60 países diferentes e conseguiu registrar
 histórias de vida de 2 mil mulheres e homens.

As pessoas me falaram de tudo; das dificuldades de crescer, do amor e da felicidade. Toda essa riqueza é o centro do filme HUMAN.

Esse filme representa todos os homens e mulheres que me confiaram suas historias. O filme se tornou um mensageiro de todos eles“, afirma Arthus-Bertrand.

O filme traz, também, imagens lindas. Veja em tela grande !