Impeachment : Só rindo !


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Políticos Corruptos que querem tirar a Presidente Dilma por Corrupção !

Querem acabar com a Corrupção ? 
Me engana que eu gosto !
Só rindo !




Vídeo brasileiro bombando no BuzzFeed – o bebê que consegue trollar o pai


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Quase meio milhão de views já tem o post do BuzzFeed com o vídeo da 

bebezinha Marcela que consegue enganar o pai na hora de cortar as unhas. 

 Enquanto isso, no Facebook, o vídeo já ultrapassa 

26 milhões de visualizações. 





Para quem deseja renascer




Willes S. Geaquinto

Todo desejo de mudança para ser bem-sucedido depende muito mais da pessoa em si do que das condições externas ou dos outros. 

Quem anseia transformar-se, vencer desconfortos emocionais, físicos e, até mesmo espirituais, deve ter clareza de que aquilo que está buscando contribuirá verdadeiramente para sua realização plena em todos os domínios da sua vida. 

E o caminho para conseguir esse feito é o da busca inteligente dirigida inicialmente para conhecer a si mesmo; para conhecer o seu “universo interno” aonde residem seus principais desafios. 

Quem almeja níveis elevados de consciência e conhecimentos substanciosos para modificar sua existência, deve saber que é impossível mudar se continuar sendo como sempre foi. Se permanecer acomodado naquilo que já é conhecido, repetindo hábitos e vícios de toda espécie, dificilmente chegará a um bom resultado no que se refere a um viver equilibrado. 

A chamada “Lei da Evolução”, inexorável em seus princípios fundamentais, recomenda-nos de maneira bastante simples que “é preciso deixar de ser o que se é para ser aquilo que se aspira ser”. 

Por isso, aquele que deseja mudar algo em sua jornada existencial, necessita criar o entusiasmo apropriado para motivá-lo a persistir nessa tarefa. 

E esse processo que, às vezes, parece lento e até desconfortável, requer boa dose de autodeterminação e dedicação, pois é preciso manter-se confiante e motivado nesse prodigioso bom combate. Afinal, parafraseando o poeta: “tudo vale a pena, se o propósito não é pequeno”.

Enfim, a melhor opção, que todo indivíduo consciente pode fazer para si, é a de procurar ser sempre melhor do que tem sido. 

E isso é conquistado gradativamente, pois a pressa e a ansiedade são más companheiras nessa viagem. 

E para manter-se estável nesse propósito deve estar vigilante a tudo que lhe ocupa a mente e às suas ações e posturas, porque cada descuido poderá levá-lo de volta àquilo que, por ser ruim, necessita ser abolido da sua existência. 

No que se refere ao lado espiritual da mudança, Cristo em sua pródiga sabedoria disse: “Aquele que não nascer de novo, não alcançará o reino de Deus”, e isso, se aplicado também à vida aqui e agora, significa a necessidade de renovação constante, de redefinição de condutas e valores, já que sem essas essenciais mudanças torna-se impossível usufruir plenamente da vida. 

Viver é bem mais do que repetir padrões, modelos e preconceitos, que aprisionam o desenvolvimento e anulam a potência pura que todos têm de, a qualquer tempo, renascer, evoluir e ser feliz.


Postado no Somos Todos Um


O que querem os defensores do impeachment




Paulo Nogueira
, no blog Diário do Centro do Mundo:

Você vê Lobão, Gentili, Fábio Júnior e pensa em perder a fé na capacidade de reflexão da classe artística.

Mas aí você vê Gregório Duvivier e volta a acreditar nos artistas.

A entrevista que Duvivier concedeu a uma emissora portuguesa em Lisboa é uma das mais luminosas análises da cena política contemporânea nacional.

A frase chave é esta: os caras querem tirar Dilma para poderem continuar a roubar.

A não ser que você acredite nos bons propósitos de figuras como Eduardo Cunha, Caiado e, como bem notou Duvivier, Aécio.

Aécio deveria explicar o aeroporto privado que construiu, ou as verbas públicas que alocou para rádios suas quando governador de Minas, e em vez disso fala com a maior cara de pau em combater a corrupção.

Atenção.

As pessoas que mais falam em corrupção são, em geral, as almas mais corrompidas.

No Brasil, o foco de espertalhões em corrupção desvia o debate do verdadeiro câncer nacional: a desigualdade.

Duvivier usou, com graça irreverente, uma sentença que todos deveríamos ter em mente. Limpar a corrupção com os pseudocampeões da moralidade que estão aí é como “limpar o chão com bosta”.

Um caso exemplar é o de Agripino Maia, presidente do DEM.

Enroscadíssimo num caso em que é acusado de achacar um empresário, ele consegue comparecer, como se tivesse a ficha mais limpa do mundo, a protestos anticorrupção.

Isto se chama tratar os brasileiros como se fossem imbecis.

A entrevista de Duvivier em Portugal é um magnífico contraponto a toda a canalhice cínica que marca o movimento pró-impeachment. Os políticos que o lideram se batem, todos eles, pela manutenção do financiamento privado às campanhas, sabidamente o maior foco de corrupção que existe, e a maneira como a plutocracia toma de assalto a democracia.

As críticas que Duvivier faz ao PT não são poucas, e são justíssimas.

O PT fez muito menos pelos índios do que deveria fazer. Na questão ambiental, deixou também muito a desejar.

Mexeu muito pouco na estrutura abjeta da política brasileira ao se dedicar a acordos lastimáveis em nome da governabilidade.

Mas não é nenhuma dessas questões que comove os defensores do impeachment.

O que eles querem, como disse Duvivier, é poder meter a mão em paz, como sempre fizeram.




O jornalismo e a lavagem dos fatos




Fernando Brito

Luís Costa Pinto tem uma carreira profissional que, ainda bem jovem, rendeu-lhe o respeito de um Prêmio Esso de Jornalismo, por duas matérias – “Os Tentáculos de PC Farias” e “Pedro Collor Conta Tudo” – que iniciaram o processo de impeachment de Fernando Collor.

Conheci-o, superficialmente, na campanha de Ciro Gomes, em 2002 e ali já tinha passado pela Veja, O Globo, Folha e na Época, da qual foi um dos fundadores.

Não é, portanto, alguém de quem se possa achar que não saiba do que fala e do que se passa na reportagem política.

O texto que ele publicou ontem, em seu Facebook, portanto, não é a manifestação de um militante político, mas de um profissional hoje experientíssimo, que viveu por décadas não apenas o exterior dos textos e manchetes, mas os intestinos da apuração e da edição dos fatos.

Quando ele diz que “estamos numa República em que há lavanderias de dinheiro em escala semelhante à existência de abatedouros clandestinos de reputações” dá a dimensão do que constrange a qualquer pessoa que preze minimamente o que está inscrito em nossa Constituição sobre o direito à honra e à dignidade que tem qualquer pessoa e que hoje é espezinhado por ódios políticos.

“(…) aqui grassa também a lavagem de fatos. Ela se dá quando, esgotadas as possibilidades de se demonstrar a veracidade de uma apuração, costura-se um rol de meias verdades, de inferências, de mentiras, de histórias fantásticas e outras reais, desconexas entre si, mas alinhavadas com nexo, e aí se leva a público um enredo verossímil. Depois disso, cabe aos acusados, ou às vítimas e às suas carcaças, provar a verdade – porque as provas só são exigidas da verdade. A mentira pode ser apenas verossímil se ela servir para confirmar o que a bile quer ver confirmado a fim de atender ao comando do fígado que hoje ocupa o lugar dos cérebros na maioria das redações remanescentes”.
Leia o texto de Luis Costa Pinto, na íntegra:

Necropsia de uma instituição

Luís Costa Pinto, no Facebook

Jaz nas telas de computadores, laptops, tablets e smartphones do país inteiro o cadáver insepulto do jornalismo tupiniquim.


Morreu em decorrência da falência de múltiplos órgãos. Nos momentos derradeiros a bile começou a irrigar a cabeça de muitos, e ali já não havia cérebro – o fígado se instalara no crânio de “jornalistas” e de seus “chefes”.


O necrológio do jornalismo brasileiro está escrito em cifras e códigos nas entrelinhas daquilo que não se perguntou, que não se escreveu e que não se analisou nos textos que informam a existência de um pedido de um delegado federal para ouvir o ex-presidente Lula no âmbito dos inquéritos da Lava-Jato.

Não acho que Lula ou qualquer outro ex-presidente, autoridade ou ex-autoridade seja intocável e não esteja passível de prestar contas do que fez. Mas tenho convicção que tudo deve seguir o rito institucional. E ser jornalista, ser imprensa, obriga a que todos se atenham aos ritos. Aos ritos.

O delegado infere, presume, supõe, crê, acha, enfim, que o esquema de corrupção ora em apuração serviu para beneficiar a sustentação política dos governos liderados por Lula

Mas será que só ele, genial, acha isso?

É óbvio que, ao ouvir de forma isenta as delações, ao ler as narrativas publicadas, cada um de nós infere, supõe, crê, acha a mesma coisa. Isso é motivo para um delegado federal dirigir-se à Corte Suprema para pedir a oitiva de um ex-presidente? 

Descontadas as inferências, presunções, suposições, crenças, achismos, implicâncias e partidarismos, enfim, há algo realmente concreto donde se possa depreender uma orquestração criminosa promovida por Lula?

E, se houvesse, não seria natural e esperado que tais demandas saíssem para conhecimento público a partir da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba – cuja competência técnica parece ser acima da média e vem sendo comprovada dia a dia com o alto percentual de confirmação de seus atos no Supremo? 

E não tendo Lula qualquer foro privilegiado, afinal ex-presidentes não têm foros privilegiados, por que um delegado federal de Brasília faz um pedido ao Supremo Tribunal Federal para investigar Lula se o caminho natural e próprio seria pedir isso ao juiz Sérgio Moro, que conduz os julgamentos da Lava-Jato em Curitiba?

Por que isso ocorre em Brasília? 

E por que vaza numa sexta-feira de manhã?

E por que vaza para Época? 

E por que vaza para um repórter específico que já tem um contencioso com a defesa jurídica do ex-presidente em razão de outras reportagens? 

E por que os jornalistas que nas últimas horas ecoaram esse expediente no mínimo heterodoxo da Polícia Federal não fizeram, ainda, essas perguntas?

Por que o texto original do furo em Época não traz, já, uma série de respostas a esses porquês? 

Por que o texto inaugural do caso, no site de Época, não põe o delegado federal respondendo se ele acha que inventou a pólvora que pode implodir de vez a biografia de LulaSe ele crê que só ele acha tudo aquilo.

E por que, sendo delegado federal, não se dirigiu a Sérgio Moro? 

Aliás, o juiz Moro, que fala pouco e parece sentenciar bem, poderia abrir uma exceção e se pronunciar sobre esse pedido.

A ressaca desse assaque pode ser devastadora para quem deseja ver o cadáver do ex-presidente Lula exposto, esquartejado, nos postes da Esplanada dos Ministério e participar da salga dos escombros do Sindicato dos Metalúrgicos e da sede do PT em São Paulo.

E se o Ministério Público achar que esse pedido é descabido? 

E se, mesmo tendo seguimento no STF, os ministros da Corte decidirem que o pedido é esdrúxulo? 

E, pior para os advogados do quanto pior melhor: e se Lula for absolvido, inocentado? 

Um Lula inocentado, solto nas ruas, não seria bem pior que um Lula suspeito para quem tanto o teme? Ou para os que tanta ojeriza a ele professam e confessam numa evidente expressão de inveja biográfica? De recalque de classe?


Estamos numa República em que há lavanderias de dinheiro em escala semelhante à existência de abatedouros clandestinos de reputações.

Vivemos num país em que parte de uma imprensa que agoniza em praça pública revogou a missão de questionar, de investigar, de fazer as perguntas mais tortuosas às fontes mais amigas a fim de brilhar intensamente por fugazes 15 segundos.

E creiam: aqui grassa também a lavagem de fatos. Ela se dá quando, esgotadas as possibilidades de se demonstrar a veracidade de uma apuração, costura-se um rol de meias verdades, de inferências, de mentiras, de histórias fantásticas e outras reais, desconexas entre si, mas alinhavadas com nexo, e aí se leva a público um enredo verossímil.

Depois disso, cabe aos acusados, ou às vítimas e às suas carcaças, provar a verdade – porque as provas só são exigidas da verdade. 

A mentira pode ser apenas verossímil se ela servir para confirmar o que a bile quer ver confirmado a fim de atender ao comando do fígado que hoje ocupa o lugar dos cérebros na maioria das redações remanescentes.



Postado no Tijolaço em 12/09/2015


Sorrir faz bem !