O que querem os defensores do impeachment




Paulo Nogueira
, no blog Diário do Centro do Mundo:

Você vê Lobão, Gentili, Fábio Júnior e pensa em perder a fé na capacidade de reflexão da classe artística.

Mas aí você vê Gregório Duvivier e volta a acreditar nos artistas.

A entrevista que Duvivier concedeu a uma emissora portuguesa em Lisboa é uma das mais luminosas análises da cena política contemporânea nacional.

A frase chave é esta: os caras querem tirar Dilma para poderem continuar a roubar.

A não ser que você acredite nos bons propósitos de figuras como Eduardo Cunha, Caiado e, como bem notou Duvivier, Aécio.

Aécio deveria explicar o aeroporto privado que construiu, ou as verbas públicas que alocou para rádios suas quando governador de Minas, e em vez disso fala com a maior cara de pau em combater a corrupção.

Atenção.

As pessoas que mais falam em corrupção são, em geral, as almas mais corrompidas.

No Brasil, o foco de espertalhões em corrupção desvia o debate do verdadeiro câncer nacional: a desigualdade.

Duvivier usou, com graça irreverente, uma sentença que todos deveríamos ter em mente. Limpar a corrupção com os pseudocampeões da moralidade que estão aí é como “limpar o chão com bosta”.

Um caso exemplar é o de Agripino Maia, presidente do DEM.

Enroscadíssimo num caso em que é acusado de achacar um empresário, ele consegue comparecer, como se tivesse a ficha mais limpa do mundo, a protestos anticorrupção.

Isto se chama tratar os brasileiros como se fossem imbecis.

A entrevista de Duvivier em Portugal é um magnífico contraponto a toda a canalhice cínica que marca o movimento pró-impeachment. Os políticos que o lideram se batem, todos eles, pela manutenção do financiamento privado às campanhas, sabidamente o maior foco de corrupção que existe, e a maneira como a plutocracia toma de assalto a democracia.

As críticas que Duvivier faz ao PT não são poucas, e são justíssimas.

O PT fez muito menos pelos índios do que deveria fazer. Na questão ambiental, deixou também muito a desejar.

Mexeu muito pouco na estrutura abjeta da política brasileira ao se dedicar a acordos lastimáveis em nome da governabilidade.

Mas não é nenhuma dessas questões que comove os defensores do impeachment.

O que eles querem, como disse Duvivier, é poder meter a mão em paz, como sempre fizeram.




O jornalismo e a lavagem dos fatos




Fernando Brito

Luís Costa Pinto tem uma carreira profissional que, ainda bem jovem, rendeu-lhe o respeito de um Prêmio Esso de Jornalismo, por duas matérias – “Os Tentáculos de PC Farias” e “Pedro Collor Conta Tudo” – que iniciaram o processo de impeachment de Fernando Collor.

Conheci-o, superficialmente, na campanha de Ciro Gomes, em 2002 e ali já tinha passado pela Veja, O Globo, Folha e na Época, da qual foi um dos fundadores.

Não é, portanto, alguém de quem se possa achar que não saiba do que fala e do que se passa na reportagem política.

O texto que ele publicou ontem, em seu Facebook, portanto, não é a manifestação de um militante político, mas de um profissional hoje experientíssimo, que viveu por décadas não apenas o exterior dos textos e manchetes, mas os intestinos da apuração e da edição dos fatos.

Quando ele diz que “estamos numa República em que há lavanderias de dinheiro em escala semelhante à existência de abatedouros clandestinos de reputações” dá a dimensão do que constrange a qualquer pessoa que preze minimamente o que está inscrito em nossa Constituição sobre o direito à honra e à dignidade que tem qualquer pessoa e que hoje é espezinhado por ódios políticos.

“(…) aqui grassa também a lavagem de fatos. Ela se dá quando, esgotadas as possibilidades de se demonstrar a veracidade de uma apuração, costura-se um rol de meias verdades, de inferências, de mentiras, de histórias fantásticas e outras reais, desconexas entre si, mas alinhavadas com nexo, e aí se leva a público um enredo verossímil. Depois disso, cabe aos acusados, ou às vítimas e às suas carcaças, provar a verdade – porque as provas só são exigidas da verdade. A mentira pode ser apenas verossímil se ela servir para confirmar o que a bile quer ver confirmado a fim de atender ao comando do fígado que hoje ocupa o lugar dos cérebros na maioria das redações remanescentes”.
Leia o texto de Luis Costa Pinto, na íntegra:

Necropsia de uma instituição

Luís Costa Pinto, no Facebook

Jaz nas telas de computadores, laptops, tablets e smartphones do país inteiro o cadáver insepulto do jornalismo tupiniquim.


Morreu em decorrência da falência de múltiplos órgãos. Nos momentos derradeiros a bile começou a irrigar a cabeça de muitos, e ali já não havia cérebro – o fígado se instalara no crânio de “jornalistas” e de seus “chefes”.


O necrológio do jornalismo brasileiro está escrito em cifras e códigos nas entrelinhas daquilo que não se perguntou, que não se escreveu e que não se analisou nos textos que informam a existência de um pedido de um delegado federal para ouvir o ex-presidente Lula no âmbito dos inquéritos da Lava-Jato.

Não acho que Lula ou qualquer outro ex-presidente, autoridade ou ex-autoridade seja intocável e não esteja passível de prestar contas do que fez. Mas tenho convicção que tudo deve seguir o rito institucional. E ser jornalista, ser imprensa, obriga a que todos se atenham aos ritos. Aos ritos.

O delegado infere, presume, supõe, crê, acha, enfim, que o esquema de corrupção ora em apuração serviu para beneficiar a sustentação política dos governos liderados por Lula

Mas será que só ele, genial, acha isso?

É óbvio que, ao ouvir de forma isenta as delações, ao ler as narrativas publicadas, cada um de nós infere, supõe, crê, acha a mesma coisa. Isso é motivo para um delegado federal dirigir-se à Corte Suprema para pedir a oitiva de um ex-presidente? 

Descontadas as inferências, presunções, suposições, crenças, achismos, implicâncias e partidarismos, enfim, há algo realmente concreto donde se possa depreender uma orquestração criminosa promovida por Lula?

E, se houvesse, não seria natural e esperado que tais demandas saíssem para conhecimento público a partir da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba – cuja competência técnica parece ser acima da média e vem sendo comprovada dia a dia com o alto percentual de confirmação de seus atos no Supremo? 

E não tendo Lula qualquer foro privilegiado, afinal ex-presidentes não têm foros privilegiados, por que um delegado federal de Brasília faz um pedido ao Supremo Tribunal Federal para investigar Lula se o caminho natural e próprio seria pedir isso ao juiz Sérgio Moro, que conduz os julgamentos da Lava-Jato em Curitiba?

Por que isso ocorre em Brasília? 

E por que vaza numa sexta-feira de manhã?

E por que vaza para Época? 

E por que vaza para um repórter específico que já tem um contencioso com a defesa jurídica do ex-presidente em razão de outras reportagens? 

E por que os jornalistas que nas últimas horas ecoaram esse expediente no mínimo heterodoxo da Polícia Federal não fizeram, ainda, essas perguntas?

Por que o texto original do furo em Época não traz, já, uma série de respostas a esses porquês? 

Por que o texto inaugural do caso, no site de Época, não põe o delegado federal respondendo se ele acha que inventou a pólvora que pode implodir de vez a biografia de LulaSe ele crê que só ele acha tudo aquilo.

E por que, sendo delegado federal, não se dirigiu a Sérgio Moro? 

Aliás, o juiz Moro, que fala pouco e parece sentenciar bem, poderia abrir uma exceção e se pronunciar sobre esse pedido.

A ressaca desse assaque pode ser devastadora para quem deseja ver o cadáver do ex-presidente Lula exposto, esquartejado, nos postes da Esplanada dos Ministério e participar da salga dos escombros do Sindicato dos Metalúrgicos e da sede do PT em São Paulo.

E se o Ministério Público achar que esse pedido é descabido? 

E se, mesmo tendo seguimento no STF, os ministros da Corte decidirem que o pedido é esdrúxulo? 

E, pior para os advogados do quanto pior melhor: e se Lula for absolvido, inocentado? 

Um Lula inocentado, solto nas ruas, não seria bem pior que um Lula suspeito para quem tanto o teme? Ou para os que tanta ojeriza a ele professam e confessam numa evidente expressão de inveja biográfica? De recalque de classe?


Estamos numa República em que há lavanderias de dinheiro em escala semelhante à existência de abatedouros clandestinos de reputações.

Vivemos num país em que parte de uma imprensa que agoniza em praça pública revogou a missão de questionar, de investigar, de fazer as perguntas mais tortuosas às fontes mais amigas a fim de brilhar intensamente por fugazes 15 segundos.

E creiam: aqui grassa também a lavagem de fatos. Ela se dá quando, esgotadas as possibilidades de se demonstrar a veracidade de uma apuração, costura-se um rol de meias verdades, de inferências, de mentiras, de histórias fantásticas e outras reais, desconexas entre si, mas alinhavadas com nexo, e aí se leva a público um enredo verossímil.

Depois disso, cabe aos acusados, ou às vítimas e às suas carcaças, provar a verdade – porque as provas só são exigidas da verdade. 

A mentira pode ser apenas verossímil se ela servir para confirmar o que a bile quer ver confirmado a fim de atender ao comando do fígado que hoje ocupa o lugar dos cérebros na maioria das redações remanescentes.



Postado no Tijolaço em 12/09/2015


Sorrir faz bem !


























A imprensa golpista quer acabar com a Petrobras



















Os corruptos e corruptores, de sempre, querem tirar a Presidente Dilma para continuarem a roubar !




O humorista e escritor Gregório Duvivier, do grupo Porta dos Fundos, concedeu uma entrevista ao canal 24, em Portugal, em que detonou o movimento pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Será que só agora descobriram a corrupção? É tudo uma grande mentira. Querem tirá-la para roubar mais. Quem quer a Dilma fora é Renan Calheiros, Eduardo Cunha e Aécio Neves, que são comprovadamente corruptos", disse ele.

"São esses que querem tirar um presidente por causa da corrupção ? Até parece. É querer limpar o chão com bosta!"

Em outro trecho da entrevista, o ator afirmou que Dilma corre o risco de cair justamente por ser a presidente menos conivente com a corrupção que o Brasil já conheceu.

Confira o principal trecho da entrevista:




Postado no Brasil 247 em 11/09/2015

Nota
Os corruptos e corruptores estão tentando um golpe em 54 milhões de votos, pois não querem esperar até 2018, para tentarem ganhar as eleições.
Eles contam com a blindagem e apoio total da mídia (Tv X e outros), também corrupta e interessada nas benesses que tinham em outros tempos e que com a Presidente Dilma não tem mais, como empréstimos do BNDES a fundo perdido, isto é, nunca pagaram.
Talvez consigam, realmente, tirar a Presidente Dilma, pois os "inocentes úteis"(o povo mal informado) não se informam e se deixam levar pelos "grandes interessados" que o Brasil volte a ser dominado e subserviente, como sempre foi antes de 2003.
E vão para as ruas sem saber que estão servindo aos interesses do Grande Capital Nacional e Internacional que querem explorar nossas riquezas naturais (petróleo, água, solo, flora, entre outras)  e nossa mão de obra barata.


Projeto realiza sonho de crianças com câncer através de fotografias mágicas



Ao final de cada foto, Jonathan presenteia as crianças com um quadro!


A fim de realizar sonhos de crianças diagnosticadas com câncer, o fotógrafo Jonathan Diaz decidiu trazer a fantasia para a realidade. Com muita imaginação e alguns retoques no Photoshop, ele criou um projeto para produzir fotografias mágicas; confira! 

Jonathan contou com a ajuda da instituição sem fins lucrativos Anything Can Be Project, em português, Tudo Pode Acontecer. Através do projeto True Heroes, ele realizou o sonho de 21 crianças.

Todas as fotografias serão lançadas por Jonathan em um livro. Segundo ele, todo o lucro arrecadado será doado ao Anything Can Be Project.

Entre sereias e super heróis, as crianças ganharam verdadeiras obras de arte. Ao final de cada foto, Jonathan presenteia as crianças com um quadro!



Todas as fotografias serão lançadas por Jonathan em um livro. Segundo ele, todo o lucro arrecadado será doado ao Anything Can Be Project


Entre sereias e super heróis, as crianças ganharam verdadeiras obras de arte


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Jonathan contou com a ajuda da instituição sem fins lucrativos Anything Can Be Project, em português, Tudo Pode Acontecer. Através do projeto True Heroes, ele realizou o sonho de 21 crianças


Entre sereias e super heróis, as crianças ganharam verdadeiras obras de arte


Olha só quanta criatividade 


Ele realizou o sonho de 21 crianças diagnosticadas com câncer 


A fim de realizar sonhos de crianças diagnosticadas com câncer, o fotógrafo Jonathan Diaz decidiu trazer a fantasia para a realidade


Com muita imaginação e alguns retoques no Photoshop, ele criou um projeto para produzir fotografias mágicas









Postado no Mulher. em 09/09/2015