A sinistra poesia do balé da morte
Nesses mares revoltos nossa hipocrisia atingiu as águas mais profundas
Ricardo Soares
Em um planeta todos os dias bombardeado por milhões de imagens que vem de todos os lados fica difícil comentar as mais impactantes, ou mesmo refletir sobre elas, dada a velocidade com que nascem e morrem nos dias seguintes. Apesar disso, quero aqui puxar pela memória do leitor e comentar a imagem que mais me impressionou, sobre a mais recente onda de mortes de imigrantes nas águas do Mediterrâneo.
Não estou falando das imagens das muitas crianças mortas que chegaram afogadas à praia. com suas expressões entre a serenidade e a estupefação. Não estou falando dos restos de barcos toscos, de comida, de objetos que flutuam revelando serem inúteis partes desimportantes de vidas dadas como desimportantes.
A imagem que mais me entristeceu e chocou na semana passada foi uma tomada de cima, onde uma dúzia de afogados formavam um círculo perfeito, boiando sobre as águas escuras do mar que os matou. Ao centro desse circulo, dois ou três objetos, como pontinhos de uma foto-pintura absolutamente surreal, que não seria imaginada nem na gótica mente de um Bosch contemporâneo. A sinistra poesia de um balé da morte.
O horror dessa foto paradoxalmente revela uma beleza macabra de composição, que atenua a nossa percepção do quanto aquilo é desumano, absurdo, impensável num mundo civilizado. E mais surreal ainda que esse amontoado de cadáveres em círculo de imigrantes afogados lembre tristemente as estrelas que se vêem na bandeira da União Européia.
Escrever sobre uma imagem amplamente difundida talvez seja inócuo ou dispensável. Muita gente viu. Mas não consigo pensar e nem escrever hoje sobre outra coisa diante da indiferença mundial diante dessa imagem de raro impacto poético. Imagem que representa uma indiferença abissal que temos diante desses milhares à deriva pelos mares do mundo, levados como peixe podre até as praias dos países tubarões, que, na verdade, fabricaram a secular tragédia do colonialismo, origem, ovo da serpente de toda essa tragédia que se dá na costa européia.
São humanos como todos nós esses que perecem. Mas ao vê-los assim de cima, mortos à deriva, não se parecem com nada que seja humano. O desumano ao qual são submetidos os transforma em máscaras de horror, para as quais o cinismo do mundo “civilizado” não quer nem olhar. Nesses mares revoltos nossa hipocrisia atingiu as águas mais profundas.
Postado no Conti Outra em 01/09/2015
A mentira que vivemos
Documentário que resume o drama que o planeta vive, enquanto a maioria das pessoas continua num sono profundo de ilusão.
Postado no Docverdade
Entrevista de Luiz Carlos Azenha com Paulo Henrique Amorim : os bastidores corruptos da política, corrupção, Tv Globo e informações surpreendentes como a de que FHC entregou a Petrobras ao FMI antes de ser candidato !
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Bolo rápido de banana
Ingredientes
2 xícaras de farinha de trigo
1 e ½ xícara de açúcar
1 colher de sopa de fermento em pó ou 1 pacotinho
2 ovos batidos
1 copo de leite
4 colheres de sopa de margarina
6 bananas cortadas na horizontal
½ xícara de açúcar com canela para polvilhar
Preparo
Para a farofa misture numa vasilha o trigo, o açúcar, e o fermento;
Derreta a margarina, retire do fogo e acrescente o leite e os ovos, misturando bem;
Pré-aqueça o forno;
Numa forma untada ou refratário transparente, também, untado, coloque uma camada de banana, polvilhe açúcar com canela, farofa, banana, polvilhe açúcar com canela, banana; são 2 camadas de farofa e 3 camadas de banana;
Deixar um pouquinho da farofa para polvilhar a última camada de banana (nesta camada de banana não coloque açúcar com canela);
Por cima coloque o líquido esparramando por toda a forma;
Polvilhe açúcar com canela.
Asse em forno a 200 graus por 10 minutos e baixe por 20 minutos até dourar.
Obs : A banana deve ser cortada na metade e após em fatias horizontais bem fininhas para não pesar em cima da farofa. A melhor banana para doce é a Caturra ( a banana maior ). Fica ótimo, também, com maçã.
Pavê de Biscoito Champanhe e Creme de Limão
Ingredientes
400 gramas
de biscoito champanhe
2 latas ou
caixinhas de leite condensado
2 limões
médios ou 3 pequenos (o suficiente para deixar o leite condensado bem cremoso e
firme)
1 lata
grande de compota de abacaxi, ou de pêssego ou as duas compotas
4 claras
cozidas com 12 colheres de sopa de
açúcar ( modo de preparo no final da
receita) e batidas bem firmes.
Preparo
1) Bater o leite
condensado, na batedeira ou liquidificador, em velocidade média, e sem parar de
bater colocar o suco do limão bem aos poucos, quase em gotas. Quando o creme
começar a engrossar, não bater mais sem parar e sim pulsando (parar, bater,
parar, bater) e sempre colocando o suco do limão até achar que a cremosidade
está suficiente. É um creme delicado de ser feito, pois pode talhar o leite
condensado. Levar à geladeira.
2) Picar as frutas da
compota.
3) Misturar a calda da compota com um pouquinho de leite e 1
colher de sopa de açúcar. Opcionalmente, colocar algumas gotas de licor ou
bebida doce.
4) Montar o doce:
- Intercalar uma camada de biscoito (umedecido, rapidamente, na calda preparada e passado em papel toalha
para retirar o excesso de líquido);
- Uma camada de creme
nem fina e nem grossa;
- Uma camada de frutas
picadas;
- Repetir o
procedimento acima;
- Poderá terminar com mais uma camada de biscoito umedecido.
- Por último colocar as claras e enfeitar a gosto.
Claras cozidas: colocar as claras bem misturadas com
o açúcar no fogo baixo. Quando começar a ficar esbranquiçadas, por baixo, ao
mexer com a colher, pode retirar do fogo (é muito rápido no fogo) e bater na
batedeira na velocidade máxima, até ficar bem firme.
Se preferir pode misturar, delicadamente, às claras firmes, 1 lata de creme de leite sem o soro.
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