Aguarda o tempo . . .




Aconteceu talvez o que não esperavas.


O lado contra te ironiza.

O sentimento ferido te aborrece.

Entretanto, reflete nas bênçãos que a Divina Providência já te concedeu e procura sorrir.

Não te indisponhas com ninguém.

Continua trabalhando e servindo em paz.

Aguarda o tempo, na certeza de que pelas circunstâncias da vida, 
nas páginas do tempo, é que se manifesta, mais claramente, a voz de Deus.



Autor : Emmanuel   Médium : Chico Xavier


Postado no Mensagem Espírita


Os melhores começos chegam após os piores finais





Acreditamos que tudo está perdido quando, em alguns momentos da nossa vida, nos vemos em uma encruzilhada que dificulta saber para onde ir, o que fazer ou como solucionar o caos. É aí que pensamos que não há destino nem solução, transformando nossas forças em desesperança.

Nesses momentos algumas vozes, algumas lembranças ou alguns escritos nos dirão “É preciso começar do zero”. Mas, é realmente possível começar do zero? A vida pode nos levar a um labirinto do qual não seja possível sair?

Racionalmente, é quase impossível começar do zero, já que… como podemos deixar nós mesmos pra trás? Inclusive, se chegássemos a mudar totalmente nossa forma de ser, isso seria produzido por uma mudança na história anterior que marcou nosso “ser no mundo”.

Desde a lógica racional, é quase impossível “começar do zero”, mas é possível nos implicar em um novo rumo, em um novo destino, em navegar com nosso barco a outros portos.

Viver implica ativar soluções, tomar decisões. O preço de poder respirar todos os dias é ter que escolher quando a vida nos diz. Mas agora, a pergunta do milhão: Quando devemos fazer isso?

Simplesmente quando nosso balanço for negativo; ou seja, quando não percebemos nossa estabilidade positiva e as consequências negativas se acomodam em nós, e tudo aquilo que rodeia nossas condições de vida.

E será que é possível conseguir aquilo que chamamos “felicidade” com essa mudança de rumo? A resposta é bem clara: sim! Embora as mudanças envolvam esforços e sacrifícios, pelo menos no princípio.

Escolher requer uma luta contra a adversidade, contra, inclusive, aquilo que dói e que faz parte de nós, contra a frustração de relembrar coisas que nos reconfortavam ou nos davam estabilidade…

Porém, ao passar essa maré, esse tsunami emocional que implica em tomar decisões e escolher nossas condições de vida, é possível voltar a recuperar esse conceito tão pessoal que é a “felicidade” e, é claro, chegar a senti-la.

Começar do zero também requer tomar decisões dentro da informação que temos, decisões que implicam um risco, um desconforto.

Tomar essas decisões que mudam nossa vida requer que sejamos conscientes na hora de valorizá-las, já que, muito possivelmente, vão gerar consequências importantes à nossa volta, consequências que também deveremos enfrentar.


Começar do “zero” para ter começos melhores. Começar do zero não implica esquecer, mas aprender; aprender com o nosso passado e com o nosso presente, e estar dispostos a gerar um novo futuro, posto que com cada aprendizado ampliamos nossa oportunidade de escolher, aumentamos nossa bagagem e geramos oportunidades de vida.

Quem nunca viveu uma mudança de parceiro, uma mudança de trabalho ou uma mudança de valores? Esse tipo de acontecimento deve ir junto de um “Eu preciso começar do zero”.

Também é preciso entender que começar do zero nem sempre significa romper com o anterior; pode ser apenas uma mudança de perspectiva e de ferramentas para que possamos enfrentar aquilo que antes não podíamos.

Possivelmente, em muitas ocasiões, escutamos as experiências de pessoas que sobreviveram a uma doença ou a um acidente muito grave e, como conseqüência, algo despertou nelas, lhes dando a força necessária para mudar o rumo de suas vidas.

Essas pessoas começaram a viver de um modo mais inteligente devido a um acontecimento traumático que, infelizmente, são os que nos fazem tremer. E, no que eles mudam? Em primeiro lugar, começam a fazer as coisas com as quais sempre sonharam, compartilham seu tempo com as pessoas que amam ou realizam viagens que, se fosse antes, nunca fariam.

Essas pessoas começaram do zero ou talvez, e repito, talvez, começaram a valorizar a partir de outro horizonte a incrível viagem da sua existência, começaram a saborear cada segundo que passa e a respirar fundo até sentir que cada momento da vida é um presente.

Porque cada dia da nossa vida é um novo começo, uma nova oportunidade de ser quem queremos ser, de sentir o ar, o sol e as estrelas; mas, principalmente, é uma nova oportunidade de sentir o rumo que nosso coração nos indica. 

Os melhores começos chegam após os piores finais.


Postado no Sábias Palavras






Bijuterias das famosas : inspire-se !




























Cris Vianna esbanja glamour em ensaio de marca de bijuterias













































Reencarnação de prova





Morel Felipe Wilkon


Toda reencarnação, para nós, é uma prova. Você sabe que cada reencarnação é oportunidade de reajuste entre espíritos que em algum lugar do passado se desajustaram, se desentenderam.

O mecanismo biológico da reencarnação nos permite refazer o que foi mal feito. Graças ao esquecimento temporário do passado, temos nova chance de agirmos conforme a razão, conforme o que sabemos ser o certo.

Aqueles que ainda não compreenderam a realidade da reencarnação alegam que não adianta nascer de novo se não lembramos nada – como nos reajustarmos com alguém se não lembramos o que aconteceu? 

Essas pessoas não conseguiram expandir o seu pensamento para além do aqui e agora. Nossa realidade não é essa. Somos espíritos imortais, e cada existência é apenas um pequeno ponto em nossa trajetória evolutiva. 

Quando reencarnamos próximos dos espíritos com quem nos desarmonizamos no passado, é com o espírito imortal que estamos nos rearmonizando, não com a personagem que aquele espírito interpretou numa determinada existência.

A cada existência temos uma personalidade diferente, interpretamos uma personagem, de acordo com o meio, a época, os valores que nos são ensinados. 

Os conhecimentos e experiências que já adquirimos ao longo de inúmeras existências irão direcionar as influências que recebemos atualmente. Um espírito razoavelmente adiantado faz dum limão uma limonada; um espírito ainda rebelde e preguiçoso desperdiça excelentes oportunidades.

A personalidade que animamos a cada existência é o instrumento do espírito para o progresso. 

Espíritos se encontram em várias existências, nas mais diversas condições, na tentativa de rearmonizar o que foi desarmonizado ou de consolidar laços afetivos. A personalidade passa, o espírito fica.

Vivemos no período de transição planetária. A Terra deixará de ser um mundo de provas e expiações para se tornar um mundo de regeneração. Só permanecerão aqui os que estiverem dispostos a se regenerarem. Isso acelera o processo natural de reajuste. 

Experimentamos um momento de reajuste obrigatório com nossos desafetos do passado. Velhas encrencas de existências passadas são trazidas à tona para que a harmonia seja feita. Tudo o que não foi perdoado e superado vem à superfície para ser esclarecido e resolvido.

Não podemos encarar isso como “provação”. São provas, sim. Mas essas provas são oportunidades únicas e inadiáveis, nas condições em que as recebemos, de quitar velhas dívidas, de “limparmos o nosso nome” no SPC espiritual. 

É como se tivéssemos acumulado dívidas durante décadas, ganhando salário mínimo e empurrando as contas com a barriga. Agora, que temos um salário decente, temos que primeiro colocar as contas em dia, para depois aproveitarmos um padrão de vida mais elevado.

Falo em “dívidas” para ser facilmente compreendido, mas não podemos pensar, de modo algum, que nascemos para pagar dívidas. 

Nascemos para amar, para fazermos coisas importantes, para aprendermos sobre o mundo, sobre o próximo e sobre nós mesmos.

Só que para escalarmos degraus mais altos precisamos superar os nossos equívocos do passado. E agora é a hora.


Postado no Espírito Imortal


Ladrões viram estrelas de comercial de loja de departamentos




Débora Schach

Olha só a ideia – para divulgar o aplicativo de recompensas da Harvey Nichols, a adam&eveDDB decidiu usar cenas reais de furtos na principal loja da rede, na rua Knightsbridge, em Londres. 


As imagens das câmeras de segurança renderam um comercial e tanto. Para proteger a imagem dos larápios, a agência tomou o cuidado de esconder seus rostos com animações. 

Mas no final das contas, o que o vídeo mostra é que tentar passar a perna na Harvey Nichols não vale a pena – todos os ladroes acabaram sendo pegos pelos seguranças da loja. 

Pra fechar com chave de ouro, a moral da história – “Gosta de brindes? Consiga-os legalmente.”  Via AdFreak.




Postado no Blue Bus


Aécio " Dorian Gray " Neves afronta a Democracia


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Jornalista João Paulo Cunha, um dos mais respeitados de Minas Gerais, compara o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao personagem Dorian Gray, de Oscar Wilde.

"Em linhas gerais, o livro narra a história de um homem que leva uma vida dupla. Por obra de um pacto, Dorian tem sua existência voltada para a busca do prazer sem limites. Mesmo assim, mantém a aparência do corpo e as cintilações da virtude, enquanto um retrato a óleo, pintado com sua imagem de corpo inteiro, envelhece e abriga as rugas do tempo e marcas de seus pecados de alma", diz Cunha.

"Aécio Neves tem muito de Dorian Gray. O retrato que o protegeu do peso da realidade foi o fosso criado entre suas ações e a opinião pública"; segundo o jornalista, desde que perdeu as eleições, Aécio teve seu verdadeiro retrato revelado.

"Está colada nele, agora para sempre, uma postura odiosa, iracunda, incapaz de diálogo". Leia a íntegra.

Aécio vem tentando, por todos os meios, adiar a consagração de uma verdade democrática

João Paulo Cunha

Aécio Neves é um personagem ambivalente. Sua indignação não convence nunca e soa como inveja; sua juventude estendida além do limite natural gerou uma máscara que, quando quer ser irônica, acaba figurando sarcástica – parece que vai envelhecer sem passar pela fase de maturidade. Sua dedicação às questões públicas destoa de sua trajetória personalista e é sempre uma derivação de seu desejo incontido de poder.

Desde que foi batido nas urnas, tomou como sentido de vida anular as eleições. Construir a oposição responsável, saldo maior e dever decorrente de sua votação expressiva, se afigura para ele como uma aceitação da derrota, o que conflita com sua autoimagem. 

Há uma necessidade premente de sustentação egoica que tromba com a realidade. Aécio vem tentando, por todos os meios, adiar a consagração de uma verdade democrática.

Sua presença na cena política brasileira vem somando ingredientes de golpismo explícito e irresponsabilidade difusa, por vezes até além das nossas fronteiras. Com isso, busca interromper um fluxo democrático que custou o trabalho de várias gerações. 

Para efetivar seu desejo de reescrever a história, vale-se de tudo, de fracos argumentos jurídicos encomendados ao moralismo típico da vertente antipopular e udenista da política brasileira, da qual é o representante extemporâneo mais expressivo.

Se a figura pública vem sendo suficientemente apresentada por suas atitudes, há um traço de caráter que aproxima Aécio de um personagem de romance do fim do século XIX. Quando, em 1891, o poeta irlandês Oscar Wilde publicou seu O retrato de Dorian Gray, sem querer, estava antecipando o destino trágico do senador mineiro.

Em linhas gerais, o livro narra a história de um homem que leva uma vida dupla. Por obra de um pacto, Dorian tem sua existência voltada para a busca do prazer sem limites. Mesmo assim, mantém a aparência do corpo e as cintilações da virtude, enquanto um retrato a óleo, pintado com sua imagem de corpo inteiro, envelhece e abriga as rugas do tempo e marcas de seus pecados de alma.

Dorian é ao mesmo tempo um esteta embriagado pela beleza e um homem capaz de atrocidades, sempre autoindulgente e feliz em se destacar das pessoas comuns. Ao final, imagem e realidade se encontram e selam seu destino. As cicatrizes do retrato colam de vez na pele de Dorian Gray, que é destruído por suas próprias ações.

Aécio Neves tem muito de Dorian Gray. O retrato que o protegeu do peso da realidade foi o fosso criado entre suas ações e a opinião pública.

Fez dos meios de comunicação, cooptados por vários expedientes, o verniz que imantava sua imagem pública. Equívocos e desvios não grudavam nele. Podia errar em administração, política, ética e até em bons modos, que saía ileso.

Assim, por força de uma ação operosa e cara de criação de sua imagem pública, o retrato midiático de Dorian Neves não exibia manchas de incompetência gerencial, descumprimento de responsabilidades legais, insensibilidade social, mitomania, amizades problemáticas, comportamento social extravagante, nepotismo e nem mesmo de contravenções simples, como dirigir fora das condições exigidas pelo Código de Trânsito Brasileiro.

Não era o político que errava, era seu outro, o retrato resguardado do olhar do público. O drama maior do personagem, contudo, era a crença na verdade da mentira. Aécio se convenceu de que era o Aécio que criou para uso externo.

Mas, como no caso de Dorian Gray, a tragédia se instalou. Hoje, pela força de seu personagem, não resta ao ex-governador nada além de manter o papel de vítima e vociferar contra a derrota que julga inaceitável.

Ele precisa atacar as eleições e o poder constituído, sem perceber que se aproxima da afronta à própria democracia. Está colada nele, agora para sempre, uma postura odiosa, iracunda, incapaz de diálogo.

Ele tem agora sua última chance: perseverar nas insensatas tentativas de golpe ou se despedir de vez de sua ambição de ser presidente da República. Daí o desespero, já que a cada dia suas chances diminuem. 

Seus correligionários José Serra e Geraldo Alkmin, como sempre “muito amigos”, acompanham o desbotar inevitável da falsa imagem enquanto, na sombra da discrição, aguardam 2018. Aécio Neves não deve chegar com musculatura política até lá. Ele está ficando cada dia mais desagradável.

Seu retrato, até então resguardado, foi descerrado em praça pública.

Talvez sobre a ele o aprendizado conquistado em tantos anos de dedicação ao prazer. É o quinhão de felicidade que ainda lhe resta.

Quando a vida dupla cessa, fica o solo humano verdadeiro, ainda que pouco fértil. Um personagem de O retrato de Dorian Gray define bem a Inglaterra vitoriana da novela: “a terra natal da hipocrisia”. O tempo passou, mas parece que não estamos muito longe dessa paisagem moral.


Postado no Brasil 247 em 15/07/2015