Meia-calça : toque de inverno 2015


destaque




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Mariah Bernardes com a sua pink!






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meia calça preta com saia








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Sabe o ódio que espalhamos por aí ? Daqui a pouco ele volta . . .



Sabe o ódio que espalhamos por aí? Daqui a pouco ele volta. Bem na cara de um de nós, de um dos nossos 


André J. Gomes



Ódio é ódio, minha gente. Amarrar a um poste um suspeito de assalto e surrá-lo até a morte é exercitar o mesmo ódio que um assassino põe em prática ao tirar a vida de um trabalhador no ponto de ônibus. É dar cabo da mesma fúria de um covarde que espanca a mulher em casa.

Quem toma parte de um linchamento utiliza o mesmo recurso de um bandido medonho que amarra uma corda ao pescoço de um cachorrinho e o asfixia para divulgar a foto nas redes sociais.


É o mesmo ódio. Sob outra forma, distribui a mesma raiva levada adiante por quem ofende uma pessoa por sua cor, seu credo, sua origem social e sua opção sexual.

Tem a mesma sanha de ataque e a velha falta de critério e estratégia dos que pensam mirar insultos a um partido político e acabam atirando descaradamente contra o resto do mundo, contra a decência, o respeito, a inteligência. 

É ódio, minha gente! Distribuir ódio por aí, sob qualquer forma, virou a coisa mais fácil e banal do mundo.


Estamos borrifando maldade sem nos darmos conta! E daqui a pouco ela volta. Volta na cara de um de nós, de um dos nossos, sob a forma de um insulto gratuito, uma paulada, uma bala perdida. Porque insistimos, nós, os “cidadãos de bem”, em praticar o mesmo ódio dos facínoras.

E antes que alguém me diga com expressão superior: “você está generalizando, menino!”, eu respondo — ódio é ódio em qualquer lugar, sob qualquer dose, com qualquer pretexto. Venha do imbecil que ofende uma jornalista negra, do “militante político” que pede a morte de um “adversário” pelo facebook, do criminoso que assalta e mata, de um justiceiro que espanca e executa um acusado na rua ou do desavisado que aplaude uma barbaridade.

Pensemos. E, por favor, miremos nossas reflexões para além do simples e fácil “você está defendendo bandido”. Nós podemos mais do que isso.



Postado no Bula


Da vida quero o que é simples, mas de boa qualidade



Clara Baccarin

Da vida quero o que é simples, mas de boa qualidade.

Troco um jantar requintado por um arroz-feijão feito em casa refogado com muita cebola, alho e papo furado.

Gosto dos sentimentos simples, mas bem temperados. Do sorriso caseiro com uma pitada de pimenta. Das receitas simples de felicidade, fáceis de decorar, de seguir e de ensinar. 

Gosto de um canteiro de afeto cultivado no aparador da janela. Do cheiro acolhedor invadindo a casa e os corações. Das falas fáceis, da risada solta, dos medos guardados do lado de fora da porta de entrada.

Gosto de comer me reconhecendo nos sabores. De lembrar a riqueza que é apreciar sentimentos familiares. Gosto de me sentir em casa dentro de mim quando estou perto do outro.

O meu castelo é de fantasia, construído dentro da casinha simples do interior. Nele, as paredes não possuem muitos quadros, a cozinha não precisa de muitos apetrechos, os armários não guardam grandes segredos. Mas as janelas são amplas, boas de se perder a vista.

No meu lar não sei receber visitas ilustres, cheias de etiquetas, de pompas e de mistérios. Este lar é ‘pobre’, porém limpinho. Quem chega descalçando os sapatos é bem vindo. 

E também são bem vindos aqueles que se deixam invadir sem medo, daquele jeito ingênuo de quem nunca percebeu as segundas intenções do mundo. Aqueles que tratam até os estranhos como ‘de casa’. E eu, se preciso, jogo mais água no feijão para fazer render a amizade e a boa companhia.

É que aqui, os sentimentos são antigos, talvez até antiquados, cozidos em panela velha, devem ser resultado de receita de avó.

As tarefas da casa são simples, mas há de executa-las com carinho. Qualquer frescura pode ser substituída por uma boa dose de afeto. E no final do dia, uma mão lava a outra.

Às vezes as roupas sujas se acumulam num canto da casa, mas a gente perde um tempo e lava tudo aqui dentro mesmo, no dia seguinte fica tudo às claras outra vez. As mágoas vão para o ralo junto com a espuma do sabão de coco.

Da vida quero o que é simples mas de boa qualidade. Quero pessoas que trazem o que podem, mas se compartilham por inteiro e quando se afastam, carregam lembranças bem nutridas e corações satisfeitos.


Postado no Conti Outra


Sorrir faz bem ! Minions sinceros . . .



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Kkkkk


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uma boa ideia...








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Fotos da Linha do tempo


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Guarda-chuva ao avesso promete resolver problemas do guarda-chuva tradicional


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O design tradicional do guarda-chuva já dura mais de 3 mil anos! De lá pra cá, muito pouco ou quase nada mudou, apesar do conceito ter as suas falhas. 


Por exemplo – o fato da água escorrer do guarda-chuva quando ele é fechado e também como é praticamente impossível entrar e sair de um carro sem acabar se molhando. 

Isso sem falar na durabilidade quando exposto a fortes ventos. Pois bem – o KAZbrella, criação de Jenan Kasim, promete resolver todos esses problemas. 

Apelidado de ‘guarda-chuva ao avesso’, ele tem um mecanismo que funciona ao contrário do guarda-chuva comum – assista ao vídeo acima e leia mais no PSFK

O KAZbrella está atualmente em processo de fabricação e deve estar disponível para compra nos próximos meses. Via Brand Flakes for Breakfast.








Nunca se culpe por fazer a coisa certa



Nunca se culpe por ter amado. Por ter confiado. Por ter ajudado. Nunca se culpe por acreditar na bondade humana, na amizade verdadeira, no amor eterno. Nunca se culpe por pagar as contas em dia, ser dedicado ao seu trabalho, honrar seus compromissos. Nunca se culpe por dizer a verdade construtiva e pregar pequenas mentiras a fim de não magoar as pessoas. Nunca se culpe por algo que não deu certo apesar de todo empenho empregado. Nunca se culpe por fazer a coisa certa.

Amou e não foi amado? Paciência. Acreditou que tinha um amigo de verdade e não tinha? Azar do falso amigo que perdeu o seu carinho e atenção. Ajudou alguém e recebeu ingratidão? O problema não está com você com certeza.

Por alguma razão que não sei explicar algumas pessoas ficam ressentidas quando são amparadas e transformam o gesto de carinho em uma arma contra quem as ajudou. Uma espécie de sentimento de inferioridade. Uma raiva forte por ter dependido da bondade alheia. A tristeza por deparar-se com as próprias limitações. Limitações comuns à raça humana. Ninguém é autossuficiente.

Se o outro mentiu, não é você que deve se sentir magoado. Se o outro foi desleal, não é você que deve se sentir traído. Se o outro foi ingrato, não é você que deve se sentir tolo. Tolo é quem não consegue ver a beleza da solidariedade. Tolo é quem acha perda de tempo ajudar as pessoas. Tolo é quem se acha superior aos outros, autossuficiente. Tolo é quem ignora o sofrimento alheio. Tolo é que nunca se permitiu acreditar em nada e deixa a vida passar sem cor, sem odor, sem gosto.

Pode soar como loucura ou poesia barata, mas tolice é deixar de viver, de amar, de acreditar, de se entregar aos sentimentos, sensações e desafios da vida. Tolice é deixar de amar por medo de ser desprezado. Tolice é deixar de fazer uma prova por medo de ser reprovado. Tolice é deixar de fazer um convite por medo de ouvir um não. Tolice é dizer que nada muda no mundo por preguiça de arregaçar as mangas.

Sim, estamos no mundo para sofrer por amor, para sermos enganados por nós mesmos e pelos outros, manipulados, ignorados, mas também amados, queridos, acolhidos. Estamos no mundo para rir de nós mesmos, da nossa ingenuidade, dos absurdos que dizemos quando estamos tristes, confusos e sozinhos.

Estamos no mundo para ganhar e perder. Ganhar aprendizado perdendo o que julgamos mais querer. 

Estamos no mundo ao sabor das intempéries da natureza e precisamos aprender a nadar na marra quando formos arremessados no mar das incertezas. 

Viver é não saber. É não entender. É perdoar… é se perdoar e seguir em frente. Nunca se culpe por fazer a coisa certa.