Guarda-chuva ao avesso promete resolver problemas do guarda-chuva tradicional


inside-out-umbrella2


O design tradicional do guarda-chuva já dura mais de 3 mil anos! De lá pra cá, muito pouco ou quase nada mudou, apesar do conceito ter as suas falhas. 


Por exemplo – o fato da água escorrer do guarda-chuva quando ele é fechado e também como é praticamente impossível entrar e sair de um carro sem acabar se molhando. 

Isso sem falar na durabilidade quando exposto a fortes ventos. Pois bem – o KAZbrella, criação de Jenan Kasim, promete resolver todos esses problemas. 

Apelidado de ‘guarda-chuva ao avesso’, ele tem um mecanismo que funciona ao contrário do guarda-chuva comum – assista ao vídeo acima e leia mais no PSFK

O KAZbrella está atualmente em processo de fabricação e deve estar disponível para compra nos próximos meses. Via Brand Flakes for Breakfast.








Nunca se culpe por fazer a coisa certa



Nunca se culpe por ter amado. Por ter confiado. Por ter ajudado. Nunca se culpe por acreditar na bondade humana, na amizade verdadeira, no amor eterno. Nunca se culpe por pagar as contas em dia, ser dedicado ao seu trabalho, honrar seus compromissos. Nunca se culpe por dizer a verdade construtiva e pregar pequenas mentiras a fim de não magoar as pessoas. Nunca se culpe por algo que não deu certo apesar de todo empenho empregado. Nunca se culpe por fazer a coisa certa.

Amou e não foi amado? Paciência. Acreditou que tinha um amigo de verdade e não tinha? Azar do falso amigo que perdeu o seu carinho e atenção. Ajudou alguém e recebeu ingratidão? O problema não está com você com certeza.

Por alguma razão que não sei explicar algumas pessoas ficam ressentidas quando são amparadas e transformam o gesto de carinho em uma arma contra quem as ajudou. Uma espécie de sentimento de inferioridade. Uma raiva forte por ter dependido da bondade alheia. A tristeza por deparar-se com as próprias limitações. Limitações comuns à raça humana. Ninguém é autossuficiente.

Se o outro mentiu, não é você que deve se sentir magoado. Se o outro foi desleal, não é você que deve se sentir traído. Se o outro foi ingrato, não é você que deve se sentir tolo. Tolo é quem não consegue ver a beleza da solidariedade. Tolo é quem acha perda de tempo ajudar as pessoas. Tolo é quem se acha superior aos outros, autossuficiente. Tolo é quem ignora o sofrimento alheio. Tolo é que nunca se permitiu acreditar em nada e deixa a vida passar sem cor, sem odor, sem gosto.

Pode soar como loucura ou poesia barata, mas tolice é deixar de viver, de amar, de acreditar, de se entregar aos sentimentos, sensações e desafios da vida. Tolice é deixar de amar por medo de ser desprezado. Tolice é deixar de fazer uma prova por medo de ser reprovado. Tolice é deixar de fazer um convite por medo de ouvir um não. Tolice é dizer que nada muda no mundo por preguiça de arregaçar as mangas.

Sim, estamos no mundo para sofrer por amor, para sermos enganados por nós mesmos e pelos outros, manipulados, ignorados, mas também amados, queridos, acolhidos. Estamos no mundo para rir de nós mesmos, da nossa ingenuidade, dos absurdos que dizemos quando estamos tristes, confusos e sozinhos.

Estamos no mundo para ganhar e perder. Ganhar aprendizado perdendo o que julgamos mais querer. 

Estamos no mundo ao sabor das intempéries da natureza e precisamos aprender a nadar na marra quando formos arremessados no mar das incertezas. 

Viver é não saber. É não entender. É perdoar… é se perdoar e seguir em frente. Nunca se culpe por fazer a coisa certa.




A Era da Estupidez



Ton Müller

Para qualquer pessoa que se preocupe com o estado de nosso planeta, este é um filme obrigatório.

A diretora é a ex-baterista de rock e cineasta autodidata Franny Armstrong. Misto de documentário, ficção e animação, ele conta uma história estarrecedora: a da destruição da Terra, causada pela insensatez da humanidade.

Poderíamos ter evitado o fim do Mundo… pode ser este o pensamento futuro dos que restarão à devastação humana, produto de nossas próprias atividades.

Apesar de se focar mais na questão das emissões de CO2, esse filme-documentário mostra de forma lúdica e dinâmica, através de testemunhos e ótimas animações, a agressão do homem à natureza, a despreocupação em extrair todos os recursos possíveis, em contaminar o meio ambiente, em querer o infindável crescimento econômico nunca saciado pelos poderosos resultando na miséria dos menos favorecidos, a vocação dos grandes impérios pela história em saquear, assassinar e devastar lugares e povos em nome do lucro. 

Nessa jornada embriagada do capitalismo, não nos demos conta, apesar de todos os sinais da natureza, que estamos acabando com o planeta, e que o tempo para evitar essa catástrofe estará se esgotando em alguns anos.

É como usar binóculo para ver as pessoas de longe na praia, andando em círculos, concentradas na areia debaixo dos seus pés, enquanto um tsunami dirige-se à praia.




Postado no Verdade Mundial em 08/07/2015


Planejamento para reencarnar




Morel Felipe Wilkon

Você já ouviu falar que existe um planejamento para reencarnarmos? Pois é, existe. Não para todos, mas existe.

Por que não para todos? Porque a maior parte da humanidade ainda não desenvolveu a consciência a ponto de planejar qualquer coisa. Se a maioria das pessoas que você conhece só se preocupa em planejar o almoço de domingo, como acreditar que elas tenham uma participação ativa no seu planejamento reencarnatório?

É verdade que existem espíritos mais adiantados que nós que coordenam grandes grupos de espíritos. Mas seria ingenuidade achar que eles atendem caso a caso, tratando com minúcias cada detalhe de uma reencarnação. Grande parte dos espíritos ainda reencarna compulsoriamente. Sentem-se, consciente ou inconscientemente, atraídos por alguém e reencarnam como seus filhos. 

Assim é que um obsessor reencarna como filho daquele a quem obsediava; um espírito viciado reencarna como filho da pessoas viciada que ele vampirizava; um parente desencarnado que permaneceu acompanhando a sua família terrena acaba reencarnando no mesmo meio.

Não estou negando o planejamento. Só que a Lei é perfeita, os reajustes necessários sempre encontram as melhores condições para serem efetuados. A tendência do Universo é a harmonia, sempre. Tudo conspira para que o que um dia foi desarmonizado seja rearmonizado. A Lei é de Deus, e funciona independente da intervenção dos espíritos.

O que os espíritos mais adiantados fazem é facilitar o bom andamento da Lei. Através do planejamento envolvendo espíritos que já desenvolveram razoavelmente a consciência, diversos fatores são equacionados para que haja as melhores condições possíveis para a harmonia e o aprendizado de seus tutelados.

É possível que você já tenha atingido um grau de consciência suficiente para participar do seu próximo planejamento reencarnatório. É verdade que ainda temos muito o que fazer nesta atual existência. Mas não podemos esquecer que somos espíritos imortais, e o nosso amanhã depende do nosso hoje. Muitos dos nossos problemas atuais se devem à nossa imprevidência do passado. É comum, mesmo no meio espírita, que não se dê muita atenção à próxima reencarnação porque “não lembraremos quem somos”.

A cada mergulho na matéria perdemos temporariamente a nossa consciência do passado. Mas temos que considerar que quanto mais nos adiantamos, maior é o nosso grau de consciência, e chegará o dia em que, mesmo encarnados, poderemos acessar parcialmente o nosso passado espiritual. Estamos recém começando. Recém começamos a perceber e desenvolver nossas potencialidades.

Você tem ideia de como está grande a fila pra reencarnar? Se quisermos contar com um bom planejamento temos que prestar atenção a isso desde já. Para virmos num meio adequado, que nos proporcione ótimas condições de desenvolvimento, temos que fazer por merecer. Alguém terá que receber você como filho, você terá que contar com algumas pessoas-chaves com quem se encontrará nos momentos certos para trazer novos ingredientes importantes à sua vida.

Mas para isso é preciso sermos bem relacionados. É preciso termos um razoável quadro de amizades verdadeiras. 

Tem algumas pessoas tão difíceis e desagradáveis que exigem muito esforço e sacrifício para conviver com elas. Não sejamos como elas. Não nos tornemos uma dor de cabeça para aqueles que um dia poderão ser “convidados” a nos receberem em seu seio familiar.


Postado no Espírito Imortal em 05/07/2015


Deputado: PSDB não tem moral para acusar ninguém



Aécio é menino do Rio que fica tomando chopp em Ipanema e tem ciúme da Dilma





Deputado Silvio Costa, do PSC/PE faz forte discurso para denunciar que o PSDB não tem credibilidade, não tem programa e não consegue chegar ao coração do povo.

Lembra que esse TCU que vai julgar as “pedaladas” tem dois ministros citados na Lava Jato.

Que o Alckmin já comeu o Aecim, que o Cerra quer o parlamentarismo, e o FHC tem inveja do Lula, porque o Lula fala com o povo e FHC com uma parte de elite imbecil de São Paulo, que odeia mineiro e nordestino.

Vocês reclamam que a Dilma tem 39 ministérios.

E o que é mais significativo: 39 ministérios da Dilma ou 27 secretarias do Akckmin em São Paulo e 27 do governador do PSB de Pernambuco ?

Costa lembrou que o líder do DEM, Mendonça Filho, um dos mais agressivos contra Dilma, foi quem apresentou a emenda da reeleição do FHC.

Que a reeleição passou porque muitos deputados federais de Pernambuco receberam rádios do FHC.

E que o presidente do DEM, Agripino Maia, outro feroz oposicionista, apareceu no Fantástico recebendo propina de um milhão!

E o Fernando Henrique demitiu o delegado Romeu Tuma, porque queria investigar a Privataria!

Quando aparece corrupção em São Paulo … some!

Com a Dilma, não!

Ela apura tudo!

Nunca tanta gente foi presa por corrupção !

Que autoridade moral e política vocês tem, perguntou ele ?







Postado no Conversa Afiada em 08/07/2015



Na Grécia a dignidade venceu a cobiça



Leonardo Boff

Há momentos na vida de um povo em que ele deve dizer Não, para além das possíveis consequências. Trata-se da dignidade, da soberania popular, da democracia real e do tipo de vida que se quer para toda a população.

Há cinco anos que a Grécia se debate numa terrível crise econômico-financeira, sujeita a todo tipo de exploração, chantagem e até terrorismo por parte do sistema financeiro, especialmente de origem alemã e francesa.

Ocorria uma verdadeira intervenção na soberania nacional com a pura e simples imposição das medidas de extrema austeridade excogitadas, sem consultar ninguém, pela Troika (Banco Central Europeu, Comissão Européia e o FMI).

Tais medidas implicaram uma tragédia social, face à qual o sistema financeiro não mostrava nenhum sentido de humanidade. “Salve-se o dinheiro e que sofra ou morra o povo”. 

Efetivamente desde que começou a crise ocorreram mais de dez mil suicídios de pequenos negociantes insolventes, centenas de crianças deixadas nas portas dos mosteiros com um bilhete das mães desesperadas:”não deixem minha criancinha morrer de fome”. Um sobre quatro adultos estão desempregados, mais da metade dos jovens sem ocupação remunerada e o PIB caiu 27%.

Não passa pela cabeça dos especuladores que atrás das estatísticas se esconde uma via-sacra de sofrimento de milhões de pessoas e a humilhação de todo um povo. Seu lema é “a cobiça é boa”. Nada mais conta.

Os negociadores do novo governo grego de esquerda, do Syriza, com o primeiro ministro Alexis Tsipras e seu ministro da fazenda um acadêmico e famoso economista da teoria dos jogos Yanis Varoufakis que quiseram negociar as medidas de austeridade duríssimas encontraram ouvidos moucos.

A atitude era de total submissão:”ou tomar ou deixar”. O mais duro era o ministro das Finanças alemão Wolfgang Sträuble:”não há nada para negociar; apliquem-se as medidas”.

Nem pensar numa estratégia do ganha-ganha, mas pura e simplesmente do ganha-perde.

A disposição era de humilhar o governo de esquerda socialista, dar uma lição para todos os demais países com crises semelhantes (Italia, Espanha, Portugal e Irlanda).

A única saída honrosa de Tsipras foi convocar um referendo: consultar o povo sobre se diria um Não (OXI) ou um Sim (NAI). 

Qual a posição face à inflexibilidade férrea da austeridade que aparece totalmente irracional por levar uma nação ao colapso, exigindo uma cobrança da dívida reconhecidamente impagável. O próprio Governo propôs a consulta e sugeriu o Não. 

Os credores e os governos da França e da Alemanha fizeram ameaças, praticaram um verdadeiro terrorismo nas palavras do ministro Varoufakis e falsificaram as informações como se o referendo fosse para ficar na zona do Euro ou sair, quando na verdade não se tratava nada disso. 

Apenas era de aceitar ou rejeitar o “diktat” das instituições financeiras europeias. A Grécia quer ficar dentro da zona do Euro.

A vitória de domingo dia 5 de julho foi espetacular para o Não 61% contra 38% do Sim. 

Primeira lição: os poderosos não podem fazer o que bem entendem e os fracos não estão mais dispostos a aceitar as humilhações.

Segunda lição: a derrota do Sim mostrou claramente o coração empedernido do capital bancário europeu.

Terceiro, trouxe à luz a traição da Unidade Européia a seus próprios ideais que era a integração com solidariedade, com igualdade e com assistência social. Renderam-se à lógica perversa do capital financeiro.

A vitória do Não representa uma lição para toda a Europa: se ela quer continuar a ser súcuba das políticas imperiais norte-americanas ou se quer construir uma verdadeira unidade europeia sobre os valores da democracia e dos direitos. 

O insuspeito semanário liberal Der Spiegel advertia que através da Sra. Merkel, arrogante e inflexível, a Alemanha poderia, já pela terceira vez, provocar uma tragédia europeia. 

Os burocratas de Bruxelas perderam o sentido da história e qualquer referência ética e humanitária. Por vingança o Banco Central Europeu deixou de subministrar dinheiro para os bancos gregos continuarem a funcionar e os obrigou a fechar.

Uma lição para todos, também para nós: quando se trata de uma crise radical que implica os rumos futuros do país, deve-se voltar ao povo, portador da soberania política e confiar nele. 

A partir de agora os credores e as inflexíveis autoridades do zona do Euro terão pela frente não um governo que eles podem aterrorizar e manipular, mas um povo unido que tem consciência de sua dignidade e que não se rende à avidez dos capitais. 

Como dizia um cartaz:”Se não morremos de amor, por que vamos morrer de fome”?

Na Grécia nasceu, pela primeira vez, a democracia mas de cunho elitista. Agora, nesta mesma Grécia, está nascendo uma democracia popular e direta. Ela será um complemento à democracia delegatícia. Isso vale também para nós no Brasil.

Um prognóstico, quiçá uma profecia: não estaria nascendo, a partir da Grécia, a era dos povos?

Face às crises globais serão eles que irão às ruas, como entre nós e na Espanha e tentarão formular os parâmetros políticos e éticos do tipo de mundo que 
queremos para todos. 

Já não confiamos no que vem de cima. Seguramente o eixo estruturador não será a economia capitalista desmoronando, mas a vida: das pessoas, da natureza e da Terra. 

Isso realizaria o sonho do Papa Francisco em sua encíclica: a humanidade “cuidando da Casa Comum”.


Postado no Luis Nassif Online em 08/07/2015