Advogada da Odebrecht denuncia juiz-justiceiro




Miguel do Rosário

Dora Cavalcanti, advogada de Marcelo Odebrecht, o mais recente empresário enviado para a Guantanamo de Moro, deu uma excelente entrevista ao Globo, que pode ser lida neste link.

Eu reproduzo um trecho, que considero uma denúncia gravíssima às fragilidades da delação premiada.

Na verdade, nem considero apenas uma denúncia: a advogada destrói completamente a credibilidade das delações, com uma lógica simples. Elas estão sendo montadas, ajustadas, corrigidas pelos delatores, ao longo de um processo, com a cumplicidade criminosa de procuradores.
“Globo: As denúncias estariam baseadas só em depoimentos de delatores?
Dora: A Operação Lava-Jato vai entrar para o “Guinness” (o livro dos recordes) como a investigação que mais teve delatores. E o interessante é que cada delator vai ajustando o próprio relato para salvar a sua delação. Temos longa cadeia de delatores que vão refrescando a memória gradualmente, vão lembrando pouco a pouco das coisas.
E temos o delator que, em face do que o outro disse, tem que reajustar o que disse inicialmente. E tem ainda um terceiro tipo de delator, que inclui na delação dele o que ele ouviu dizer de outro delator. A meu ver, a delação criminal, da forma que está acontecendo na Lava-Jato, é um verdadeiro incentivo à mentira.”
Em outro trecho da entrevista, Dora nos dá uma informação estarrecedora:
“É uma defesa serena e dentro das regras do jogo. O juiz disse no despacho sobre a prisão do Alexandrino também que a empresa se recusou a fazer acordo de leniência e que o ideal para resguardar o juízo seria a interrupção de todos os contratos e de todas as atividades da empresa.”
Moro quer que a Odebrecht paralise todas as suas atividades?

Ora, isso embutiria, além de um desemprego em massa, num prejuízo muito superior, para o Estado, para a Odebrecht, para a sociedade, a qualquer suposto desvio de verba que Moro suspeite que tenha ocorrido!

Moro regula bem?

A Odebrecht é quase um país!

Como você pretende que um país inteiro paralise todas as suas atividades?

Não é a tôa que eu chamo a Lava Jato de conspiração midiático-judicial. É isso que ela é: uma conspiração, uma operação bandida e perigosíssima, que usa técnicas de narrativa e manipula a psicologia das massas (prender empresário rico), além de dar um cheque mate político na esquerda (que fica paralisada, pois como defenderá empresários ricos?).

É algo parecido ao que Marx descreve no 18 de Brumário de Luis Bonaparte. Os capitalistas apóiam Luis Bonaparte, o sobrinho farsante e golpista de Napoleão, mesmo sacrificando seus próprios parlamentares e a própria estabilidade econômica da França, porque entendiam que Bonaparte cumpriria o papel de destruir todo um campo de ideias.

Assim como a Lava Jato, Luis Bonaparte contou com o apoio do populacho e com a indiferença da classe trabalhadora organizada, que não viu o perigo que corria.

O grande capital apoia a Lava Jato, mesmo observando a destruição de grandes empresas nacionais, porque a vê como oportunidade para criar uma atmosfera favorável à destruição da esquerda e, com ela, as leis trabalhistas e o monopólio da Petrobrás – o que já começaram a fazer, com a lei da terceirização e o projeto de José Serra.

O aumento do desemprego também interessa ao capital, porque ele força os trabalhadores a se ajoelharem.

Além disso, o grande capital tem sua matriz nos EUA, e interessa a ele destruir empresas nacionais que mantinham o país fechado à entrada das empresas norte-americanas; mais importante, interessa a ele destruir empresas brasileiras que vinham fazendo concorrência às empresas norte-americanas, como a Odebrecht, que ousou construir uma parte importante do aeroporto de Miami.


Postado no Tijolaço em 28/06/2015


Grandes mudanças acontecem a partir de pequenos detalhes







Soraya Rodrigues de Aragão

Grandes mudanças acontecem a partir de pequenos detalhes, principalmente aqueles a que não damos tanta importância.

Você já parou pra refletir sobre a importância dos detalhes como um diferencial relevante em qualquer situação ou contexto?

Geralmente, a maioria das pessoas julgam os pormenores como sendo de pouca valia, mas eles são decisivos na avaliação final de qualquer circunstância, seja no aspecto pessoal, nas relações familiares e lavorativas. A questão do detalhe é primordial e traz resultados significativos, se aplicados de forma inteligente.

Acho muito interessante a frase do indiano Mahatma Ghandi: ” Seja a mudança que você quer ver no mundo”, pois Ghandi teve a capacidade de resumir em poucas palavras, acerca da nossa responsabilidade precípua diante dos acontecimentos e desdobramentos de nossas ações no mundo em que vivemos. Estão implícitos neste contexto: não vitimização, inconformismo e boa vontade em construir um mundo melhor com atitudes transformadoras.

A mudança é uma dinâmica que começa em nós e a partir de nós. Uma atitude, por menor que seja, cria força e a partir daí, dá-se início a um processo de novas interações e consequências que muitas vezes não podemos prever. Lei de ação e reação? Efeito borboleta? Fractal? Você pode defini-la como quiser. 

O que nos interessa é que a construção do mundo que desejamos se encontra em nosso poder, em nossas mãos, a partir de pequenas contribuições, de pequenas “gotas” de ações generosas e transformadoras.

Como disse Madre Teresa de Calcutá: ” Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota”.

A estorinha a seguir nos leva a refletir como uma pequena atitude pode se desdobrar em mudanças inesperadas. Através de um simples gesto de amor, de preocupação, todo um contexto foi transformado. O mesmo vale para atitudes de ódio, indiferença e preconceito. Estas atitudes também trarão consequências. 

Sabemos exatamente como vai se desdobrar uma atitude desumana para com o outro? Onde isso vai parar exatamente? Nós não estamos “de fora” de tudo isso, e por este motivo não podemos estar indiferentes as atitudes desumanas que ocorrem à nossa volta, seja com as pessoas, os animais e o planeta. Somos intrinsicamente responsáveis e coniventes por tudo o que nos acontece.

O que você vai escolher para iniciar uma cadeia de acontecimentos? Uma flor? Um sorriso? Uma ação generosa? Isto depende do mundo em que você quer viver. 

Precisamos de um mundo regenerado e o momento é agora. Para este fim, devemos enfraquecer o próprio “ego” e abraçar a proposta de que somos todos interligados e que a postura mais inteligente é a consciência e percepção de nossa responsabilidade coletiva na construção de um mundo mais digno e humano.

Para ilustrar a questão das ações e seus desdobramentos, é muito interessante a estória O vestido azul  (autor desconhecido).


Conta uma estória, que em um vilarejo vivia uma menina pobre que sempre frequentava a escola muito suja. Seu professor, comovido com a situação da menina, e apesar dos esforços financeiros, comprou-lhe um vestido.
A partir de então, sua mãe passou a cuidar melhor do asseio da criança, visto que não seria coerente que a menina vestisse o vestido novo tão suja. Por outro lado, seu pai, vendo que a filha estava bem cuidada, decidiu que a menina merecia uma casa bonita e teve a atitude de realizar alguns reparos, tornando-a mais agradável de viver.
A esposa, ao ver que a casa estava mais bonita, teve a ideia de fazer um lindo jardim, pois uma casa reestruturada precisava de flores para dar vida ao lar. Os vizinhos, assim que notaram as mudanças, também começaram a pintar suas casas e a criarem seus jardins. E dessa forma a vila inteira foi toda transformada.

O vestido foi um mero detalhe ou o gatilho para mudanças significativas?

O mundo é o reflexo do somatório de atitudes de cada um de nós. Um mundo melhor beneficia a mim e a você também, pois estamos todos interligados. No entanto, não estamos agindo de maneira coerente, pois se assim o fosse, o mundo não estaria vivenciando uma crise de valores imensa. 

“O cada um por si e Deus por todos” que o diga. O individualismo e o egoísmo prepondera, e os efeitos são nefastos, mas continuamos com as mesmas atitudes, não nos convencemos que estamos vivendo sem qualquer qualidade de vida e principalmente sem amor. 

Não pode existir qualidade de vida levando-se em conta somente os próprios interesses em detrimento do outro e do planeta em que vivemos. Pequenas atitudes diárias podem ajudar a reverter o quadro. Esta atitude é um pequeno detalhe.

Para refletir:

Muitas vezes é no detalhe que se encontra a alma de um projeto, de uma proposta. Portanto, precisamos aprender a valorizar os pequenos detalhes, pois são eles que fazem todo o diferencial. 

Normalmente queremos grandes coisas, grandes resultados e acreditamos que somente as grandes atitudes são as únicas que importam e que geram resultados. Não é bem assim.

Nunca se esqueça: grandes resultados são o produto de pequenas atitudes e ações somadas em um contínuo processo de construção. Muitas vezes, a solução daquele problema que parece tão difícil de resolver se encontra em um pequeno detalhe que passou despercebido porque não foi julgado como interessante.

O mesmo vale para a criação e manutenção de relacionamentos interpessoais saudáveis. Um pequeno gesto, uma palavra de conforto, uma atitude gentil geram resultados maravilhosos na autoestima de quem as recebe.

O detalhe é o toque de magia em qualquer contexto e é o açúcar da alma nos relacionamentos.

Portanto, o momento é de conscientização, lucidez e reflexão de como estamos vivendo nos dias atuais. 

Precisamos ter atitudes diferenciadas conosco, com nossa família e em nossa comunidade, pois é nosso dever como pessoas de bem, contribuir através de nossas atitudes, a construção de modelos comportamentais dignos de uma boa convivência. 

A edificação de um melhor mundo, este que todos vivemos, também é responsabilidade nossa. Não espere que o governo mude, que a cultura mude, que as pessoas mudem.

O momento è de regeneração de valores, conceitos e paradigmas. A partir do nosso exemplo, promovamos a transformação de um mundo de amor, paz, benevolência, igualdade e parcimônia. Façamos a nossa parte, façamos a diferença.

Vamos começar com atitudes simples geradoras de bem estar para nosso mundo.

Afinal de contas, é só um pequeno detalhe…
“Ontem foi embora. Amanhã ainda não veio. Temos somente hoje, comecemos! Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz” ( Madre Teresa de Calcutá )


 Soraya Rodrigues de Aragão Psicologa, Registro Profissional CRP11- 06853. Realizou seus estudos acadêmicos na Unifor e Lumsa (Roma). Apresenta formação em Dinâmica de Grupos (LDG), capacitação em Prevenção ao uso de Drogas pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), é Sócia da Sociedade Italiana de Neuropsicofarmacologia e membro da Sociedade Italiana de Neuropsicologia. Desenvolveu o projeto intitulado: “Consultoria Estratégica em Avaliação Emocional”  Site: www.consultoriapsi.net


Postado no Conti Outra












Ações usadas pelos Estados Unidos quando querem interferir nos Governos de outros países !



12 Passos para a mudança de regime empregados pelos EUA 


Robert Silva - Universidade de São Paulo


1.Despachar oficiais da CIA, MI6 e outros agentes da inteligência como estudantes, turistas, voluntários, empresários e jornalistas para o país alvo;

2. Instalação de organizações não-governamentais (ONGs), sob o pretexto de humanitarismo para lutar por "democracia" e "direitos humanos" Para atrair os defensores da liberdade e dos ideais;

3. Atrair traidores locais e, especialmente, acadêmicos, políticos, jornalistas, militares, etc., através de suborno, ou ameaçar aqueles que têm alguma mancha em sua vida;

4. Se o país de destino tem sindicatos, suborná-los;

5. Escolher um tema cativante ou cor para a revolução. Exemplos incluem a Primavera de Praga (1968), Revolução de Veludo (Europa Oriental, 1969), Revolução Rosa (Geórgia, 2003), Revolução do Cedro (Líbano, 2005), Revolução Laranja (Ucrânia), Revolução Verde (Irã), Revolução Jasmim, Primavera Árabe e mesmo os protestos em Hong Kong da Revolução Guarda-Chuva;

6. Iniciar protestos por quaisquer razões para começar a revolução. Poderia ser direitos humanos, democracia, corrupção do governo ou de fraude eleitoral. As evidências não é necessário; qualquer desculpa serve;

7. Escrever cartazes de protesto e faixas em Inglês para deixar os norteamericanos e políticos verem os civis destes países envolvidos nos protestos;

8. Deixar os políticos corruptos, os intelectuais e líderes sindicais se juntarem aos protestos e fazer apelo a todos os povos com queixas para aderirem;

9. A mídia dos EUA e europeia continuamente estarão enfatizando que a revolução é causada pela injustiça ganhando assim o apoio da maioria;

10. Quando o mundo inteiro está assistindo, cometem um atentado de falsa bandeira. O governo alvo em breve será desestabilizado e perderá o apoio do povo;

11. Agregam agentes provocadores violentos para provocar a polícia a usar a força. Isso fará com que o governo alvo perca o apoio de outros países e se torne "desligitimizado" pela comunidade internacional;

12. Enviam para os EUA, a UE e ONU petição para que o governo alvo enfrente a ameaça de sanções econômicas, zonas de exclusão aérea e até mesmo ataques aéreos e uma insurreição rebelde armada.

Qualquer pessoa que presta apenas um pouco de atenção nos eventos mundiais pode reconhecer esse padrão. 

Psicopatas não são muito criativos e, portanto, tendem a usar o mesmo método repetidas vezes. E isto trabalha principalmente para o benefício dos psicopatas no poder, a quem não importa que na mudança de regime a sua atuação fique exposta após a instalação de um fantoche no governo.

A mídia subserviente está sempre à disposição para promover a propaganda e derrubar quaisquer opiniões contra a mão de quem esteve por trás da cortina, e sempre partem para xingamentos quando faltam argumentos.


Entre almofadas : inspire-se . . .







































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Pelo amor ou pela dor



Morel Felipe Wilkon


Você já ouviu falar que aprendemos pelo amor ou pela dor? Acredita que podemos aprender tudo pelo amor? Eu, particularmente, acho que ainda não. A experiência de cada um de nós demonstra que costumamos aprender muito mais pela dor do que pelo amor.

Desde crianças temos a oportunidade de aprender através do amor. São os conselhos e ensinamentos exaustivos do pai e da mãe, os exemplos, as lições que recebemos dos mais velhos. Alguns nós seguimos. Muitos outros nós não seguimos. E aprendemos com nossas próprias experiências. Às vezes repetimos as mesmas experiências de nossos pais, sendo que seria fácil para nós ter aprendido com a experiência deles.

Mas não dá pra negar a capacidade que a dor tem de nos ensinar. É que a dor, pelo menos neste nosso planeta, é mais experiente que o amor. A dor pega você de jeito, como quem não quer nada, e quando você vê está pronto para refletir.

O que o amor levaria meses para explicar, a dor demonstra em alguns minutos. O que o amor levaria várias reencarnações para ensinar, a dor ensina em alguns anos. A dor chama para si, obriga a sentar e ouvir. 

Com a dor física, você percebe que está abusando do corpo. Com a dor da saudade, você valoriza quem está longe. Com a dor do arrependimento, você reconhece o erro e se propõe a consertá-lo. Com a dor da solidão, você se dá conta de que não é uma ilha, de que não se basta sozinho. Com a dor do coração você nota que não é como gostaria de ser, que é bem mais falível, suscetível e sensível do que costuma pensar.

A dor arranca o seu disfarce. E você se vê como é de verdade. E, não importa como você seja, o fato é que você é único. E só. Sozinho num imenso universo. O único responsável por você mesmo. Autor, ator e crítico do próprio espetáculo. 

Você é responsável pelo seu corpo, é você que deve cuidar dele. Você é responsável por seus sentimentos, e deve aprender a lidar com situações conflituosas como solidão, saudade ou abandono. Você é responsável por seus pensamentos, palavras e ações, e está sujeito a fazer coisas de que se arrependerá.

E ao perceber que você é o único responsável por sua própria vida, você então permite ao outro que ele seja como ele é. Porque o outro também é o único responsável pela vida dele. O outro não tem o poder de influenciar a sua vida, a não ser que você permita. Do mesmo modo, você só vai influenciar a vida do outro se ele permitir.

E se você quer ser livre precisa saber que só existe liberdade onde houver tolerância. Se você não permite que o outro seja como ele é, se você não aceita que o outro seja diferente de você, você está preso ao outro. Está preso porque há uma questão mal resolvida que exige solução. A liberdade em relação aos demais só é alcançada se houver tolerância.

A dor é um mecanismo que serve para orientar, como uma bússola. Sempre que houver um desvio da rota, a dor alerta. Você pode ignorá-la por um bom tempo. E quanto mais você a ignora, mais forte ela fica, mais potencial de ensinamento ela adquire.

É claro que um dia aprenderemos mais com o amor. Aprenderemos mais facilmente, mais docilmente. Mas em nosso estágio evolutivo a dor ainda é de extrema utilidade. Sem ela, levaríamos muito mais tempo para aprender qualquer coisa. Não sentiríamos necessidade alguma de refletir. Não reclame da dor, aprenda com ela.


Postado no Espírito Imortal




Make em rosa e azul


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