Metade : Poema de Oswaldo Montenegro







Vemos através do que somos. Se somos ódio, cegos de ódio seremos



Karen Curi

Você sente que o mundo está as avessas, que o mal sobrepõe o bem, que tudo é difícil e as tristezas são ilimitadas? Pois saiba que as dificuldades estão por aí em toda parte, rondando a sua casa, a minha e de mais um monte de gente. Quando menos esperamos algo nos tira do sossego, como se estivéssemos deitados sobre um tapete sendo subitamente sacudido. Todo mundo leva tranco. A diferença é o que cada um faz com ele.

Eu tenho certeza que você já ouviu falar sobre os diferentes pontos de vista, e é aí que eu quero chegar.

Se nos sentimos dispostos ou desanimados, realizados ou insatisfeitos. Se percebemos os erros e aprendemos junto com eles, ou simplesmente nos sentimos injustiçados e culpamos o outro. Se enxergamos os tropeços e damos graças às conquistas. Ou não. 

Tudo é reflexo do nosso olhar sobre a vida. É ele que determina o nosso sentimento e o que fazemos a respeito, se ruminamos a hostilidade, se proferimos a gratidão ou se somamos esperanças. Parece óbvio, né? Mas quando a vida nos sacode ninguém perde tempo para pensar em nada disso. Começa o discurso do injuriado. Procuramos logo culpar alguém e pagar na mesma moeda.

Talvez o nosso piloto automático esteja ligado em um modo de operação “devolver o ódio”, por isso não analisamos nada, nós simplesmente rebatemos.

Outra coisa. Temos a tendência de comparar-nos aos outros e achar que os nossos problemas são maiores, que a nossa dor é mais pungente, que o nosso buraco é mais fundo. Mas por quê? Ora, porque somos egocentristas por natureza. Isso é inegável. E não que seja algo ruim. Está apenas ligado à nossa percepção do mundo, que, claro, vem subsequente à visão própria.

Aquele que se assume infeliz porque diz não ter sorte, porque seus planos não se concretizam ou porque se sente perseguido, será que ele tem mesmo razão? Não será a forma de enxergar o problema que influencia a percepção e a reação sobre ele? Lembremos: Tudo é uma questão de ponto de vista.

Um mesmo fato é compreendido por diferentes maneiras. Há quem assimile o tombo como uma consequência, outros dizem que ele é predecessor, propulsor, promissor, uma forma de aprendizado, um sinal, e por aí vai.

Acontece que a nossa percepção está diretamente ligada ao que somos, às nossas crenças e ao que construímos ao longo dos anos. A afirmação de que todos nós precisamos de um espelho para nos lembrar quem somos é seminal. 

Porque somos o resultado das nossas colheitas e, se foram boas ou más, elas seguramente influenciarão o nosso juízo diante do novo. Vemos através do que somos. Se somos amor, veremos com amor. Se somos ódio, cegos de ódio seremos.

Os ciclos se abrem e se fecham, se puxam, somam, enredam uns nos outros. Se remoermos tristeza, atrairemos rancor. Assim como a esperança traz felicidade e a gratidão leva a paz. 

É o olhar que direciona a nossa perspectiva. Ele inicia uma cadeia de sentimentos e comanda todas as nossas ações. Se pararmos para enxergar o lado bom da vida seguramente reagiremos de forma positiva e os pesares ganharão certa leveza no decorrer do caminho.

No final das contas, tudo é lição e aprendizado. O ideal, apesar das sacudidas, é seguir adiante. 

Como disse Sartre: “Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você”.


Postado no Bula


Não ! Não ! A Globo nunca apoiou a FIFA !







Sorrir faz bem ! Corrupção padrão FIFA ...




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Comportamento machista : como detectar


comportamentos machistas

Jessica Moraes

Infelizmente ainda existe a ideia de que machismo se refere apenas em casos de violência doméstica, estupro ou submissão. Mas alguns comportamentos muito comuns do universo masculino devem ser revistos. São gestos que ofendem às mulheres, mesmo quando parecem inofensivos. 

O site Think Olga descreveu cada um deles e como você pode observar esse tipo de atitude no seu dia a dia:

Manterrupting

A palavra é uma junção de man (homem) e interrupting (e interrupção) Em tradução livre, manterrupting significa “homens que interrompem”. Este é um comportamento muito comum em reuniões e palestras, quando uma mulher não consegue concluir sua frase porque é constantemente interrompida pelos homens presentes.

Bropriating

O termo é uma junção de bro (curto para brother, irmão, mano) e appropriating(apropriação) e se refere a quando um homem se apropria da ideia de uma mulher e leva o crédito por ela. Quando colocamos uma ideia, muitas vezes não somos ouvidas. Mas se um homem assume a palavra, repete a mesma ideia e é aplaudido por isso. Quem nunca se viu diante de uma situação similar?

Mansplaining

O termo é uma junção de man (homem) e explaining (explicar). É quando um homem dedica seu tempo para explicar a uma mulher de forma exageradamente didática, como se ela não fosse entender, só porque é mulher. Mas o mansplaining também pode estar associado a uma situação em que um homem quer explicar como você está errada a respeito de algo sobre o qual você de fato está certa, só para demonstrar quem tem razão. 

Gaslighting 

O termo gaslighting surgiu de um filme de mesmo nome, de 1944, em que um homem descobre que pode tomar a fortuna de sua mulher se ela for internada como doente mental. Por isso, ele começa a desenvolver uma série de artimanhas para que ela acredite que enlouqueceu.

Por isso o termo serve para descrever a violência emocional por meio de manipulação psicológica, que leva a mulher e todos ao seu redor acharem que ela enlouqueceu ou que é incapaz. 

É uma forma de fazer a mulher duvidar de seu senso de realidade, de suas próprias memórias, percepção, raciocínio e sanidade. Você já deve ter ouvido pelo menos uma vez uma dessas frases: “Você está louca”, “Nossa, você é sensível demais”, “Para de surtar”, “Não aceita nem uma brincadeira?”.

Não se deixe levar por esse tipo de comportamento e se afaste desse tipo de homem sempre que possível!


Postado no Vila Mulher 



É preciso leveza e diversão !


Como tornar a sua vida mais leve e divertida


Stephanie Gomes

Um pouquinho de diversão não faz mal a ninguém, não é verdade? A vida ta aí para ser aproveitada mesmo, afinal ela não é eterna – o que é uma pena, já que há tanta coisa boa para viver que precisaríamos de pelo menos alguns milhares de anos para aproveitar tudo.

Divertir-se é preciso. Se a gente levar tudo a sério o tempo todo, que graça a nossa vida vai ter? E existe coisa melhor e mais verdadeira do que rir, brincar e ser quem você é? Se existe, eu não conheço.

Se você gostaria de se divertir mais e viver a vida de forma mais leve, essa mudança precisa partir de dentro de você.

Você tem se estressado demais? Tem se preocupado demais? Tem percebido que vive sério e raramente se solta, se permite rir alto, enlouquecer um pouquinho ou viver momentos em que o que mais importa é a diversão? 

A princípio pode parecer que você só vai conseguir tudo isso se tiver uma festa pra ir, puder viajar, tiver dinheiro… 

Mas leveza, alegria e diversão, na verdade, são coisas que partem de dentro. Todo mundo conhece alguém que tem tudo o que alguém pode querer, mas vive lamentando. 

E todo mundo também conhece alguém que não vive nas melhores condições e esbanja alegria. Pessoas assim são a prova de que tudo aquilo que a gente deseja sentir só pode nascer dentro de nós.

É claro que diversão é algo muito relativo. Para mim, diversão pode ser assistir a um seriado engraçado, ouvir uma piada espontânea e rir até chorar, descobrir uma nova música favorita e cantá-la bem alto, ler um livro que aquece meu coração e me faz sorrir. 

Para você, diversão pode ser dançar a noite toda, falar sobre moda, passear no shopping com os amigos, balançar na rede, jogar videogame, brincar com crianças… pode ser qualquer coisa! Só que, independentemente de você adorar fazer todas estas coisas, elas só serão divertidas se você estiver com seu espírito leve e com o coração aberto. Porque, se não estiver, pode colocar o episódio mais engraçado do mundo, escutar a melhor piada já contada, encontrar seu ídolo e ele cantar sua música favorita para você, comprar o shopping inteiro… nada disso será bem aproveitado.

Foi refletindo sobre isso que resolvi pensar em algumas formas de mudar atitudes internas, perspectivas, ações e pensamentos, para que a vida se torne mais leve, despretensiosa, divertida, cheia de oportunidades de sorrir e de liberdade para se divertir tanto quanto for possível!

Não tenha vergonha de ser feliz, muito feliz! 

Às vezes a gente acha que tá exagerando na alegria porque todo mundo à volta aparenta estar mal humorado e só você demonstra estar feliz. Aí você fica envergonhado, absorve a energia dos outros, reprime a alegria que está sentindo – e que adoraria espalhar por aí – e perde aquele sentimento bom.

Dizem por aí que felicidade incomoda. Pode até ser em alguns casos, mas eu acho muito mais incômodo ser mais um “cara feia” que colabora para espalhar rabugice e mal humor por aí. 

Seja o diferente: transmita sua alegria, tente contagiar os outros, divirta-se. Se ninguém reagir positivamente, a culpa não é sua, afinal, cada um oferece aquilo que tem dentro de si. Ao invés de ficar chateado e se juntar aos “caras feias”, alegre-se por ser diferente (e feliz!).

Cuidado com a opinião dos censuradores-de-tudo

Sabe aquela pessoa que torce o nariz pra tudo o que você faz, debocha de todas as suas ideias e vive falando pra você parar de fazer as coisas que acha divertidas porque são “vergonha alheia”, “nada a ver”, “ridículo” e outros comentários que te desanimam?

São o que eu chamo de “censuradores-de-tudo”, pessoas que se preocupam demais com a opinião dos outros, deixam de ser elas mesmas por isso, perdem oportunidades de se divertirem e ainda desanimam as pessoas que têm a cabeça aberta e que só estão tentando fazer algo divertido.

Quando os censuradores-de-tudo atacam, é difícil não desanimar. Você se sente totalmente desestimulado. Eu já passei muito por isso, mas depois de muito sofrer, percebi que estava entendendo tudo errado. O problema não está em mim, afinal, sou livre de julgamentos, censuras e frescuras.

Já os censuradores têm um sério problema de falta: falta liberdade, falta leveza, falta se permitirem. Da próxima vez que for censurado por alguém, pense nisso. Se ficar em dúvida sobre qual opinião seguir, lembre-se de ir sempre para o lado da liberdade e nunca escolha o caminho da censura, do pré-julgamento e do pessimismo.

Tenha um hobby

Tédio é uma coisa da qual me livrei desde que criei o blog. Além de sempre ter motivo para escrever, acabei pesquisando sobre o assunto e descobrindo vários novos hobbies (yoga, caminhada, colorir…). Se você tem ou mais hobbies, nunca vai ter motivo para ficar reclamando que não tem nada de legal para fazer.

Faça coisas simples com pessoas legais

Um piquenique, andar de bicicleta, tomar um açaí, se reunir em casa para conversar, preparar um bolo de caixinha com o seu melhor amigo(a), falar coisas engraçadas e sem sentido, inventar uma brincadeira… Fazer coisas simples com pessoas legais é garantia de diversão. 

Não perca tanto tempo escolhendo o que irá fazer, mas invista seu tempo em conhecer e tornar seus amigos pessoas que fazem qualquer situação, lugar e assunto ser um momento especial.

Apenas seja feliz, e se você não conseguir ficar feliz, faça coisas que o deixem feliz. Ou fique sem fazer nada com as pessoas que o fazem feliz. – Do livro A estrela que nunca vai se apagar (Esther Earl)

Passe por cima de seus pré-conceitos 

Chega de falar “ai, isso eu nunca faria”, “isso é pra quem é tal coisa”, “jamais vou fazer o que ele fez” etc, etc, etc. 

Preconceitos, julgamentos e esse tipo de promessa nos fecha totalmente a coisas novas que podem ser incríveis, e diversão e leveza são exatamente o contrário disso. Tente! Por que não? Você pode mesmo não gostar, mas também pode adorar!

Pare de se fechar a tudo, jogue fora os pré-conceitos e experimente mais. Se gostar, maravilha. Se não, fica uma ótima história para contar aos seus netos (garanto que eles vão se divertir).

Permita-se ser criança

Brinque, invente, imagine, crie, bagunce… Todo adulto gostaria de voltar à infância, mas poucos entendem que a infância não precisa morrer quando crescemos. 

Todo mundo pode manter dentro de si o espírito de criança a vida inteira, basta se lembrar de como é ver o mundo de forma mais mágica e menos caótica. Entre em brincadeiras ou crie brincadeiras – jogos de adivinhação, brincadeiras simples, até se divertir com crianças.

Faça o que der vontade, por mais bobo que seja. Use a imaginação para se divertir. Leve a vida menos a sério.

Ria muito de si mesmo

Saiba rir de seus erros, defeitos e bobeiras. Pessoas que riem de si mesmas são meu tipo de pessoa favorito, porque são alegres, verdadeiras e não têm frescura. Isso porque sabem que todo mundo erra, tem defeitos e fala besteira de vez em quando, por isso elas se permitem errar sem fazer drama.

Faça algo em que você é péssimo

Ta aí uma coisa que eu adoro fazer. Eu sou péssima cantora, por isso adoro cantar (inclusive imitando a voz do cantor original). Sou péssima com trabalhos manuais, mas acho tão legal. Por que não fazer? Depois eu dou risada de tudo e pronto! Às vezes em uma dessas descobrimos uma habilidade ou a desenvolvemos. E se você não aprender com a prática, ao menos irá se divertir!


Postado em Desassossegada