Amar ... enquanto vivermos !




O amor não é prisão. Liberte-se !


Rebeca Bedone

“O que você faria se tivesse poucos meses de vida?” Um livro me surpreendeu com esta pergunta e me deixou inquieta. Na rotina diária de acordar, trabalhar e cumprir nosso papel social, mal paramos para pensar nessa questão. A não ser que descubramos uma doença fatal, não pensamos no dia em que morreremos. Afinal, estamos vivos. Mas aí vem alguém e lhe joga esta pergunta, assim, do nada… O que você faria se soubesse que em breve morreria?

Acredito que pediríamos perdão a alguém que magoamos ou perdoaríamos de verdade aqueles que já se desculparam. Faríamos aquilo que a vida toda tivemos vontade, mas não o fizemos por medo. Alguns de nós declarariam uma paixão secreta, outros fariam as pazes. Tem aqueles que viajariam o mundo e os que ficariam mais tempo em casa.

E por que a brevidade da vida nos liberta para o amor? Não deveria ser o contrário, porque estamos vivos — independentemente da hora que chegar a nossa morte — é que sentimos o amor em sua plenitude?

Isso nos faz pensar que, às vezes, as coisas não estão do jeito que gostaríamos. O ser humano é um insatisfeito por natureza e não vejo isso como defeito, mas como um estímulo à aprendizagem. O problema são aqueles que nunca estão satisfeitos e só reclamam, e não fazem esforço algum para mudar e evoluir. Mas nós seguimos em frente, pois sabemos que é possível ser feliz na incompletude, e procuramos preencher o vazio temporário das tristezas com esperança.

Onde o amor nasce ele cresce à medida que se doe mais do que se pede, e o inverso disso deve ser o que separa tanta gente. Nesse mundo de gente individualista e pegada a aparências, cada vez mais pessoas confundem amor com posse ou status social.

Quando começamos a perceber nossas reais vontades e quão grande é o nosso amor por nós mesmos, o compartilhamento de sentimentos bons e sinceros florece espontaneamente. Amor e liberdade caminham juntos. Precisamos amar sem querer nada em troca e ser livres porque temos amor.

Como amamos as risadas simples, os abraços inesperados e os pequenos detalhes. O nosso pai sentado no chão da sala brincando com os cachorros, e a nossa mãe cozinhando a mesma receita que a mãe dela fazia. É como o olhar carinhoso por nossos sobrinhos; e nossos irmãos, hoje, sendo amados duplamente quando amamos os filhos deles. O amor tem cheiro de pão, união e saudade.

Esse sentimento também está no olhar de nossos amigos quando estamos tristes e na festa que eles fazem quando ficamos alegres. Tem amor nos livros que ganhamos com dedicatória escrita à mão e nas cartas guardadas, nos desejos secretos e na esperança de amanhã. É como a espera ansiosa para encontrar alguém; e o sonho que nunca acaba.

Vamos! Vamos sem medo e sem segredos. Sem certezas absolutas, faremos desta conversa uma libertação. Uma dança entre as amarguras e as saudades, uma nova ponte do hoje para o amanhã. Na escuridão de nossos medos, abriremos as janelas do nosso coração.

Vamos nos amar porque ainda temos tempo!


Postado no Bula



Batom é de comer ou de passar?


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Selfies matam !


utilidade pública

Utilidade pública : selfiecídio


As pessoas estão morrendo enquanto tentam tirar uma selfie. Este fim de semana um homem de 21 anos morreu em Bali, ao cair de um penhasco quando foi tirar uma foto de si mesmo. Em Moscou, uma mulher de 21 anos morreu quando tentou tirar uma selfie com uma arma apontada para sua cabeça, a arma disparou.

Infelizmente, essas histórias não são mais incomuns, em uma busca rápida para “morte por selfie” descobrimos várias histórias tristes semelhantes.

Como exemplos temos o caso da menina russa de 17 anos que foi eletrocutada enquanto tirava uma foto de si mesma em uma ponte, ou o homem de 21 anos de idade na Espanha que subiu em cima de um trem para se fotografar e também foi eletrocutado. Em Portugal uma família polonesa estava de férias quando a mãe e o pai caíram de um penhasco e morreram ao tentar fazer o próprio click.

Em alguns aspectos, a morte por selfie é tanto padronizada e previsível. Como suicídio, morte por selfies não é distribuída aleatoriamente por todos da nossa sociedade. 

O Sociólogo Emile Durkheim escreveu seu clássico estudo sobre o suicídio em 1897, e desde então sabemos que os homens são mais propensos a se matar do que as mulheres. Sabemos agora também que os homens brancos mais velhos dos estados mais rurais são os que mais possuem riscos. 

Logo, morte por selfie também não é algo que acontece aleatoriamente. Provavelmente ocorre com mais frequência para àqueles que suas redes sociais vêm a ser o fator importante para seu auto sentimento positivo. 

Selfiecídio acontece com as pessoas mais jovens e em ocasiões especiais que elas veem como oportunidade de ganharem popularidade, como por exemplo em viagens de férias ou locais não muito usuais como pontes ou locais com vistas incríveis.

A fim de compreender o que acontece com algumas pessoas é importante fazermos a compreensão das pesquisas de outro Sociólogo, Erving Goffman.

Em “A Representação Do Eu Na Vida Cotidiana”, Goffman escreveu que passamos a acreditar naquilo que mostramos ser em nossas performances. 

Cinquenta anos antes das selfies tomarem conta das redes sociais, Goffman compreendeu que não há uma auto essência, mas apenas uma relação com o que outros querem que sejamos constantemente.

O maior problema, claro, é que podemos começar a acreditar que nossa atuação em busca de aceitação vem a ser o que realmente somos, que vem a ser real, ou talvez pior, fazem que nos tornemos alienados e cínicos sobre quem realmente somos.

Nas mídias sociais, vemos ambas destas coisas acontecendo. Tirar selfies para encenar algum sentimento de felicidade é simultaneamente mentir para nós mesmos.

Toda vida social é sobre a apresentação da visão sobre nós mesmos e sobre tentar obter que o nosso público passe a acreditar e nos aceitar.

Mas o que é mais dramático: preferir ser nós mesmos ou morrer tentando tirar uma selfie para causar boa impressão? 

E assim um novo gênero de selfie – o selfiecídio – nasce. Com uma parte de tragédia e um resto todo de ironia indesejável que nós mesmos causamos.



Traduzido pela equipe de O Segredo



Postado no O Segredo 




















Tenha um amigo maior do que você


Diego Engenho Novo

Tenha um amigo que seja maior do que você. Não somente pelos braços mais compridos que nem mesmo precisam se alargar para te abraçar. Nem mesmo pelas ciências da vida que ele já recita como um poema curto de Adélia Prado, ciências que você ainda tenta assimilar, com certa dificuldade. Tenha um amigo de alma maior, coração mais largo e olhar mais sereno que o seu.

E ele, em muito vai lembrar a candura de seu pai, o humor preocupado de sua mãe, e pouco a pouco também se tornará sua família. E mesmo nos dias em que ele se sentir menor e reivindicar seu colo, você ainda estará sendo protegido por ele. Há gente que cuida da gente num caminho inverso quando deitam na paciência do nosso colo, quando choram no mirante de nosso peito, quando a sua simples presença nos torna também um pouco maiores.

Tenha um amigo que seja maior do que você. Que lhe ensine a ser generoso com miudezas como te emprestar um livro que você nem pediu ou te levar para tomar café quando você estiver perdido. Que lhe mostre a dignidade desculpando-se quando você nem estava exatamente bravo e lhe perdoando exatamente nos momentos em que você não poderia ser tão mais errado.

E a partir do respeito imenso que você recebe dele e do respeito legítimo que devolve de volta, estará criado um adorável círculo vicioso, como as vasilhinhas que viajam de uma casa para a outra. Nunca vazias, sempre comadres, refil eterno de um agrado novo, marmitas fartas de gratidão e amor.

Tenha um amigo maior do que você. Para cultivá-lo como um campo florido que se alastra por quilômetros: delicado e imponente, simples e misterioso, valioso e aberto para quem quiser ver.


Postado no Conti Outra


Ciclovia: contra, só a classe média que não quer o avanço




São 261 mil ciclistas na capital paulista. De acordo com pesquisa do Ibope em 2014, em um ano, o número de paulistanos que usam bicicletas como meio de transporte cresceu 50% na cidade.

O aumento de usuários coincide com a construção de ciclovias em vários pontos da metrópole. Até 2013, havia 64,7 km de ciclovias e 34 km de rotas na cidade, quantidade inferior quando comparada a outras metrópoles, como Rio, Bogotá, Nova York e Berlim.

Com a eleição de Fernando Haddad (PT-SP), que prometeu construir 400 km de ciclovias até o fim do primeiro mandado em 2016, São Paulo tem atualmente 323,6 km de vias destinadas aos ciclistas.

Desde junho de 2014, foram inaugurados 224,9 km de vias destinadas ao meio de transporte.

Ainda segundo a pesquisa, 88% dos paulistanos apoiam as faixas exclusivas, que reduziram o tempo gasto no trânsito pelos usuários.

Na última semana, o Conversa Afiada foi às ruas de São Paulo ouvir os principais personagens envolvidos na questão, que relatam o que mudou em suas rotinas com o uso de uma das bandeiras da candidatura do prefeito Haddad.





Postado no Conversa Afiada em 24/05/2015



Brasil em rápidas pinceladas ...




Só vai para a mídia denúncias sem provas contra o PT, enquanto denúncias com provas contra o PSDB são escondidas


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Juiz Parceiro


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Paneleiros


Corrupto vai para a rua contra a corrupção


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Torpedeando


FHC o Entreguista






rbs
Operação Zelotes : RBS e a sonegação de impostos


O líder do Movimento Brasil Livre ( pelo impeachement ) manda uma foto de sua bunda para o jornalista Paulo Nogueira do blog Diário do Centro do Mundo


Beto Richa
Beto Richa governador do Paraná


Latuff e a Reducao da maioridade penal
Redução da maioridade penal


Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, o Senhor do Caos