Desculpe Mãe ...
Quantas vezes guardei um obrigado para mim por achar que a minha mãe não fez mais do que a sua obrigação.
Quantas vezes escondi um desculpe por não ter coragem de admitir que errei com ela. Quantas vezes falhei, quantas vezes fui um mau filho, quantas vezes fui injusto, quantas e quantas vezes não lhe dei o valor que ela merecia. Por ingenuidade, ignorância, por falta de noção.
Eu e todos nós temos um enorme pedido de desculpas a fazer às nossas mães, e quando digo mães refiro-me a quem realmente merece este título, assim como eu e todos nós temos um gigante obrigado a dizer-lhes. O melhor pedido de desculpas e obrigado que lhes podemos dizer é mesmo ajudá-las, amá-las e acarinhá-las porque se há ser no mundo que merecia viver para sempre, é uma mãe.
Desculpe mãe quando me pediu ajuda e eu não a ajudei quando não tinha nada de importante para fazer. Desculpe ter-lhe falado alto quando a única coisa que devia ter feito era simplesmente ouvir. Desculpe ter reclamado por não me ter dado o que queria, quando eu só devia ter compreendido. Desculpe não lhe ter respondido às chamadas por me estar a divertir e esquecer-me que do outro lado estava uma mãe preocupada, por não saber nada do seu filho. Desculpe pelas vezes em que reclamei da comida que me fazia e eu não gostava, quando eu só me devia ter lembrado que a tinha feito com tanto carinho e para o meu bem.
Arrependo-me de tudo isto, arrependo-me de tudo o resto, palavras não chegam, mas sem palavras não presto. Sei que me ama, não por ser um bom filho, mas simplesmente pelo facto de ser seu filho. Podia ser a pior pessoa do mundo que tenho a certeza que não me amaria menos e, por isso, maior prova da pureza do seu amor não posso eu pedir.
Peço-lhe apenas que me perdoe, não por simplesmente ser seu filho, mas por compreender que não sou o melhor, que sei disso, e que tento melhorar.
Hoje dou mais valor à roupa lavada que aparecia dobrada sobre a minha cama. Hoje dou mais valor aos jantares e almoços que apareciam prontos sobre a mesa. Hoje dou mais valor às preocupações que não tinha com as contas a pagar. Pois alguém, nos bastidores da minha casa e da minha infância, fazia tudo isto, tratava de tudo isto sem pedir nada em troca: a minha mãe.
Uma mulher, uma guerreira que, por detrás daquele corpo frágil e daquele sorriso que se esforça tanto para não perder, suporta uma família, uma casa, muitas vidas, sem muitas vezes se aperceber. Não encontro muitas palavras que consigam expressar o que é a minha mãe, o que é uma mãe, o que é ser mãe.
Uma mãe que deixou muitas vezes de comer para me dar. Eu era muito novo, mas lembro-me. Uma mãe que sofria em silêncio quando me via mal, mas escondia essa dor para não mostrar fraqueza. Eu estava triste, mas reparei. Uma mãe que me deu asas para que voasse, quando o que mais queria era guardar-me debaixo das suas. Uma mãe que me deu uma vida, que me educou e ensinou o melhor que sabia.
Não, não é a minha mãe biológica, mas é a minha mãe verdadeira. Não foi abençoada com um ventre fértil, mas foi abençoada com um grande coração, e eu, abandonado no meio de um leque de berços, fui o escolhido para ser o seu filho. Se há pessoas com sorte, eu sou uma delas.
Eu sei que ela seria incapaz de me exigir algo de volta. Sei que não faz nada para poder receber mais tarde. E tudo o que eu posso prometer é lutar e trabalhar para que o esforço dela em mim não seja em vão.
Para que um dia, quando já não aparecer roupa lavada em cima da cama, ou o almoço pronto em cima da mesa, ou quando for a minha vez de lhe dar o comer à boca ou de lhe mudar as fraldas, nada lhe falte. É o mínimo que eu posso fazer por quem me deu tudo em troca de nada.
Amá-la-ei para sempre, pois a única mulher que eu posso prometer amar para sempre é a minha mãe.
(Autor desconhecido)
Postado no Sábias Palavras
Experimento mostra como é fácil raptar uma criança mesmo na presença das mães
Até que ponto uma criança está segura e quão fácil é convencê-la de seguir uma pessoa estranha? Baseando-se nessas perguntas, Joey Salads decidiu realizar um experimento social para analisar o comportamento dos pais e de seus pequenos. O resultado não poderia ser mais chocante e serve de alerta para todos que possuem crianças.
Antes de abordar os pequenos com um fofíssimo cachorrinho chamado Donuts, Joey conversa com as mães que estão no local. Explica que está fazendo um experimento social, pergunta para elas se seus filhos conversariam com estranhos e pede permissão para fazer o teste.
Joey age igual com todas as crianças. Se aproxima delas com o cãozinho, pergunta se elas gostam de cachorrinhos, se querem acariciar Donuts e pede que adivinhem o nome do cãozinho. Após isso, pergunta para elas se querem ver mais cachorrinhos como aquele.
A reação das crianças, totalmente inocentes, permite que Joey as leve embora do parque segurando-as pela mão, ainda que as mães estejam presentes no local.
Tudo isso em poucos segundos de conversa!
Criança 1
“Se eu for agora mesmo lá, ela conversará comigo ou fugirá?”
“Oi! Você gosta de cachorrinhos?”
“Quer ver mais cachorrinhos? Tenho um monte deles!”
Criança 3
“Você gosta de cachorrinhos, certo?”
“Quer ver mais cachorrinhos?”
Veja o vídeo completo aqui:
Criança 3
“Você gosta de cachorrinhos, certo?”
“Não é porque você vê alguém com um cachorro que tem que ir para casa com ele… Eles podem te levar e você não estará mais com a mamãe”
Um Amor de Mãe
Rita e os filhos Giuliano e Vitor Hugo
Mãe assume duas crianças após troca de bebês na Maternidade
Jessica Moraes
O que poderia ter sido um grande transtorno na vida da dona de casa Rita Ribeiro da Silva, de 37 anos, se tornou uma dupla felicidade. Seu bebê foi trocado na maternidade em 2004, em hospital de Votorantim, na região de Sorocaba. Rita percebeu que seu bebê Giuliano não tinha os traços da família. “Sou negra e o bebê era branquinho, de olhinhos claros. Aí o meu marido, também escuro, veio me acusando, dizendo que eu o tinha traído. Ele até saiu de casa”, contou à imprensa.
Rita retornou ao hospital apurar a possível troca de bebês, e depois de muita insistência da parte dela, logo descobriram que seu filho podia ter sido levado por um casal da cidade vizinha, já que a mulher dera à luz em horário semelhante na mesma maternidade.
Exames de DNA confirmaram que Vitor Hugo, a criança que estava com a outra mãe, era o filho biológico de Rita.
Nesses casos, o Ministério Público determina que, no processo de destroca dos bebês, as duas mães convivam na mesma residência com os filhos durante duas semanas. Mas Rita percebeu que a outra mãe não tinha amor pelo filho biológico.
“Quando recebi o Vitor Hugo de volta, ele estava com sarna e piolhos. Eu estava amamentando o Giuliano e passei a amamentar também o Vitor Hugo. Quando a outra mãe levou o Giuliano embora, fiquei com aperto no coração”, contou. Algum tempo depois ela retornou, admitindo que não teria condições de cuidar do filho biológico.
Ao ver que a mãe da outra criança recusava o próprio filho, Rita lutou na Justiça até conseguir autorização judicial para ficar com as duas crianças. Agora, a Justiça acaba de reconhecer que a “mãe em dobro” tem direito a uma indenização pelo drama que viveu.
O advogado que passou a cuidar do caso, José Roberto Galvão Certo , disse que as duas famílias são muito pobres, mas Rita tem um instinto maternal que a diferencia. Tanto que, passados passados 11 anos, Giuliano também não queria viver com a mãe biológica, preferindo ficar com Rita. A Justiça, então, não teve dúvida em autorizar a adoção do Giuliano para Rita, que passou a ser a mãe de direito das duas crianças. Um final feliz para essas crianças e para essa mãe cheia de amor!
Postado no Vila Mulher em 08/05/2015
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