Experimento mostra como é fácil raptar uma criança mesmo na presença das mães



Até que ponto uma criança está segura e quão fácil é convencê-la de seguir uma pessoa estranha? Baseando-se nessas perguntas, Joey Salads decidiu realizar um experimento social para analisar o comportamento dos pais e de seus pequenos. O resultado não poderia ser mais chocante e serve de alerta para todos que possuem crianças.

Antes de abordar os pequenos com um fofíssimo cachorrinho chamado Donuts, Joey conversa com as mães que estão no local. Explica que está fazendo um experimento social, pergunta para elas se seus filhos conversariam com estranhos e pede permissão para fazer o teste.

Joey age igual com todas as crianças. Se aproxima delas com o cãozinho, pergunta se elas gostam de cachorrinhos, se querem acariciar Donuts e pede que adivinhem o nome do cãozinho. Após isso, pergunta para elas se querem ver mais cachorrinhos como aquele.

A reação das crianças, totalmente inocentes, permite que Joey as leve embora do parque segurando-as pela mão, ainda que as mães estejam presentes no local.

Tudo isso em poucos segundos de conversa!


Criança 1

“Se eu for agora mesmo lá, ela conversará comigo ou fugirá?”
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“Tenho certeza de que ela não conversará com você, mas tente”
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“Olhe o cachorrinho!”
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“Eu tenho mais alguns cachorrinhos. Você quer ver mais alguns cachorrinhos?”
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“Sim!”
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E essa mãe estava 100% convencida de que sua filha não falaria com estranhos
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Criança 2 

“Oi! Você gosta de cachorrinhos?”
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“Quer ver mais cachorrinhos? Tenho um monte deles!”
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Criança 3

“Você gosta de cachorrinhos, certo?”
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“Quer ver mais cachorrinhos?”
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“Não é porque você vê alguém com um cachorro que tem que ir para casa com ele… Eles podem te levar e você não estará mais com a mamãe”
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Veja o vídeo completo aqui:


Postado no Tudo Interessante

Um Amor de Mãe


mãe assume duas crianças

Rita e os filhos Giuliano e Vitor Hugo

Mãe assume duas crianças após troca de bebês na Maternidade


Jessica Moraes

O que poderia ter sido um grande transtorno na vida da dona de casa Rita Ribeiro da Silva, de 37 anos, se tornou uma dupla felicidade. Seu bebê foi trocado na maternidade em 2004, em hospital de Votorantim, na região de Sorocaba. Rita percebeu que seu bebê Giuliano não tinha os traços da família. “Sou negra e o bebê era branquinho, de olhinhos claros. Aí o meu marido, também escuro, veio me acusando, dizendo que eu o tinha traído. Ele até saiu de casa”, contou à imprensa.

Rita retornou ao hospital apurar a possível troca de bebês, e depois de muita insistência da parte dela, logo descobriram que seu filho podia ter sido levado por um casal da cidade vizinha, já que a mulher dera à luz em horário semelhante na mesma maternidade.

Exames de DNA confirmaram que Vitor Hugo, a criança que estava com a outra mãe, era o filho biológico de Rita.

Nesses casos, o Ministério Público determina que, no processo de destroca dos bebês, as duas mães convivam na mesma residência com os filhos durante duas semanas. Mas Rita percebeu que a outra mãe não tinha amor pelo filho biológico.

“Quando recebi o Vitor Hugo de volta, ele estava com sarna e piolhos. Eu estava amamentando o Giuliano e passei a amamentar também o Vitor Hugo. Quando a outra mãe levou o Giuliano embora, fiquei com aperto no coração”, contou. Algum tempo depois ela retornou, admitindo que não teria condições de cuidar do filho biológico.

Ao ver que a mãe da outra criança recusava o próprio filho, Rita lutou na Justiça até conseguir autorização judicial para ficar com as duas crianças. Agora, a Justiça acaba de reconhecer que a “mãe em dobro” tem direito a uma indenização pelo drama que viveu.

O advogado que passou a cuidar do caso, José Roberto Galvão Certo , disse que as duas famílias são muito pobres, mas Rita tem um instinto maternal que a diferencia. Tanto que, passados passados 11 anos, Giuliano também não queria viver com a mãe biológica, preferindo ficar com Rita. A Justiça, então, não teve dúvida em autorizar a adoção do Giuliano para Rita, que passou a ser a mãe de direito das duas crianças. Um final feliz para essas crianças e para essa mãe cheia de amor!

Postado no Vila Mulher em 08/05/2015


Couro no Inverno 2015






 Calça de couro no estilo masculino [5]







Líderes do obscurantismo fazem o país refém




Eduardo Cunha, Presidente da Câmara e Renan Calheiros, Presidente do Senado

Com tais lideranças políticas claramente identificadas com as forças do atraso só podemos lamentar que a sociedade brasileira se encontre refém de suas escaramuças, de suas ambições mesquinhas e inconfessáveis




Daniel Quoist


 Era de se esperar. Depois de tantos anos de claros avanços sociais seria apenas questão de tempo que as forças das trevas conseguissem se reaninhar e se posicionassem com a habitual virulência contra o progresso em todas as áreas da atuação humana, dos direitos civis aos direitos sociais, do liberdade de culto ao comportamento sexual.

E dentre os mais vistosos sinais de progresso temos a mais monumental distribuição de renda jamais ocorrida no país desde que este foi descoberto nos idos de abril de 1500. Acesso a universidade deixou de ser apenas para ricos, classe média alta, filhinhos-de-papai e assemelhados e agora inclui ampla diversidade social, racial e étnica. A taxa de desemprego nacional é 1/3 da verificada na Itália e quase metade daquela constatada nos Estados Unidos.

Pela primeira vez – e por vários anos consecutivos - temos estado entre as 5ª e 6ª posições dentre as economias mais desenvolvidas e pujantes do mundo.

No aspecto comunicação digital, o Brasil ocupa a 3ª posição de país mais conectado, atrás apenas dos Estados Unidos e da Suécia.

Infelizmente dentre os sinais de retrocesso mais vistosos e obscurantistas podemos discernir o seguinte:

Mídia conservadora dando lustre a seu espírito golpista: Merece repercussão tudo o que possa macular a legitimidade das eleições presidenciais de 2014. E isso significa dar amparo às mais disparatadas e insanas teses golpistas: espaço nobre e ilimitado a quem levante quaisquer suspeitas sobre a integridade da presidente Dilma Rousseff.

Nessa toada todo muchocho do político exemplo de mau perdedor Aécio Neves é levado à escalada do Jornal Nacional; atuações teatrais, histriônicas e mequetrefes de políticos tucanos como Carlos Sampaio e Antonio Imbassahy roubam sempre a cena quando defendem - repetidas vezes - para a necessidade de impeachment para a presidente da República; políticos notórios como Ronaldo Caiado e José Agripino Maia, abrigados no Democratas, aquele partido de direita nascido de costela da velha Arena, depois PDS, depois PFL, sempre são convocados pela emissora dos Irmãos Marinho para comentar a cena política e, como só se poderia esperar, aproveitam para defender a invalidação dos 54 milhões de votos que em 2014 deram consagradora vitória à presidente da República.

As revistas Veja e Época se vêm à vontade para praticar o tipo de jornalismo mais asqueroso e vil – transformaram-se em reles panfletos dos políticos mais reacionários e medíocres e a cada semana se alternam em capas e matérias pseudojornalísticas que não resistem a mais de 48 horas à luz do sol.

Tecnologia do bem !





Cãozinho esperando para ser adotado ‘persegue’ futuros donos pelos outdoors do shopping


Tal e qual os cachorros da rua que de repente começam a te seguir, o cãozinho dessa campanha vai atrás de seus possíveis futuros donos – passando de um outdoor digital para o outro. 

Looking for You, campanha para a Battersea Dogs and Cats Home que promove a adoçao de animais, foi ideia da OgilvyOne. 

Na entrada do shopping Westfield Stratford City, em Londres, as pessoas recebiam folhetos divulgando a instituiçao, que é o abrigo de cães e gatos mais antigo e famoso do Reino Unido. 

Mal sabiam elas que um chip dentro do panfleto faria Barley, o cãozinho virtual, pular de um outdoor para o outro, sempre acompanhando seus passos.

A ação lembra outra da OgilvyOne – ‘The Magic of Flying’, para a British Airways, que mostrava um menino no outdoor apontando para os aviões da BA que passavam no céu de Londres, lembra? 


Postado no Blue Bus em 05/05/2015




Os Estatutos do Homem, poema de Thiago de Mello




Dedicado a Carlos Heitor Cony, Thiago de Mello escreve, em 1964, “Os Estatutos do Homem”. Assim, meio à turbulência de um país marcado pela mácula dos Atos Institucionais que cerceavam a liberdade, suprimindo Direitos, eis que a poesia nos empresta as sua asas, na mais ampla libertação.


Os Estatutos do Homem 
(Ato Institucional Permanente)


Artigo 1

Fica decretado que agora vale a verdade, agora vale a vida e de mãos dadas marcharemos todos pela vida verdadeira;

Artigo 2

Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive as terças-feiras mais cinzentas, tem direito a converter-se em manhãs de domingo;

Artigo 3

Fica decretado que a partir deste instante, haverá girassóis em todas as janelas, que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da sombra e que as janelas devem permanecer o dia inteiro abertas para o verde onde cresce a esperança;

Artigo 4

Fica decretado que o homem não precisará nunca mais duvidar do homem, que o homem confiará no homem como a palmeira confia no vento, como o vento confia no ar, como o ar confia no campo azul do céu; 
parágrafo único, o homem confiará no homem como 
um menino confia em outro menino;

Artigo 5

Fica decretado que os homens estão livres do julgo da mentira, nunca mais será preciso usar a couraça do silêncio nem armadura de palavras, o homem se sentará a mesa com seu olhar limpo porque a verdade passará a ser servida antes da sobremesa;

Artigo 6

Fica estabelecida durante dez séculos a pratica sonhada por Isaías que o lobo e o cordeiro pastarão juntos e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora;

Artigo 7

Por decreto irrevogável fica estabelecido o reinado permanente da justiça e da claridade, e a alegria será uma bandeira generosa para sempre 
desfraldada na alma do povo;

Artigo 8

Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre não poder dar-se amor a quem se ama e saber que é a água que dá a planta o milagre da flor;

Artigo 9

Fica permitido que o pão de cada dia tenha no homem o sinal de seu suor, mas que sobretudo tenha sempre o quente sabor da ternura;

Artigo 10

Fica permitido a qualquer pessoa, qualquer hora da vida o uso do traje branco;

Artigo 11

Fica decretado por definição que o homem é um animal que ama, e que por isso é belo, muito mais belo que a estrela da manhã;

Artigo 12

Decreta-se que nada será obrigado nem proibido, tudo será permitido, inclusive brincar com os rinocerontes e caminhar pelas tardes 
com imensa begônia na lapela; 
parágrafo único, só uma coisa fica proibida, amar sem amor;

Artigo 13

Fica decretado que o dinheiro não poderá nunca mais comprar o sol das manhãs vindouras, expulso do grande baú do medo, o dinheiro se transformará em uma espada fraternal para defender o direito de cantar e a festa do dia que chegou;

Artigo Final

Fica proibido o uso da palavra liberdade, a qual será suprimida dos dicionários e do pântano enganoso das bocas, a partir deste instante, a liberdade será algo vivo e transparente como um fogo ou um rio, e a sua morada será sempre o coração do homem.

Thiago de Mello

Santiago do Chile, abril de 1964