Trança embutida



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Juliana Goes

Vamos de penteado para academia, trança embutida com headband e fica tranquila que a trança embutida se torna muito mais fácil quando você entende como ela funciona e tudo isso eu te conto agora no nosso passo a passo.

Separei uma headband que você pode fazer em casa, com um elástico colorido, amarrando as pontinhas, cortando o excesso e deixando o nó para baixo. Além disso você precisa de um elástico da sua preferência, para trança eu gosto dos bem fininhos de silicone porque ficam mais discretos e não escorregam.

Uma dica é preparar os fios com algumas gotinhas de óleo capilar, do comprimento até as pontas para alinhar os fios e isso também é uma película que vai proteger seu cabelo do suor, evitando que ele resseque, especialmente nas pontinhas e agora é hora de começar nosso penteado para academia.

Primeiro de tudo vamos colocar a headband e a gente separa uma mecha de orelha a orelha. Quanto mais para cima você começa, mais bonita fica, mas faça como se sentir mais segura. Usando essa mecha, dividimos em três partes, igualzinho uma trança convencional. 

Feito isso, faça a primeira formação da trança, mecha de fora para dentro, do outro lado para dentro e mais uma vez. Agora a cada mecha que vai para o meio, você leva com mais um pouco de cabelo da lateral. Pense que a trança embutida é muito acolhedora, ela não quer deixar as mechas amigas de fora, então sempre pega mais uma amiga e volta pra turma. Faça isso até a turma estar completa hehehe, até a trança estar completa e prenda com seu elástico na pontinha.

E temos uma trança embutida pra você variar seu rabo de cavalo e seu coque quando for para a academia! E agora também já sabe como fazer a trança embutida pro seu dia a dia, né llindeza!

Espero que tenham entendido e pratiquem, tudo é prática, eu acredito em você e uma hora consegue como eu consegui! Lembra de se inscrever também no canal All Things Hair porque lá tem vários vídeos além dos que vocês encontram aqui no blog.

Veja outras dicas e saiba como fazer um Rabo de Cavalo Longo sem Aplique e saiba mais sobre as Mechas e Ombré Hair do meu cabelo.
 



Postado no Blog Juliana Goes em 15/04/2015


Como é a história que você quer viver?



Stephanie Gomes


Nunca esqueço as palavras de um professor que fez o discurso de uma formatura a que assisti. Ele terminou dizendo aos alunos: “obrigada por fazerem parte do maior bem que eu possuo na vida: a minha história”. 

Estas palavras ficaram se repetindo na minha cabeça e eu fiz questão de anotá-las para sempre me lembrar disso: minha história é o meu maior bem. Porque o meu maior bem não são as coisas materiais que eu tenho, não são as minhas conquistas, nem mesmo são as coisas que eu estudei e aprendi. Meu maior bem é o que eu decidi fazer com tudo isso.

Você pode ter conquistado um monte de coisas grandiosas e lindas: uma casa espaçosa e bem decorada, um carro bonito, roupas legais… pode também ter estudado coisas interessantíssimas, falar vários idiomas, conhecer um monte de países, ser extremamente culto, possuir uma habilidade que poucos têm, ter troféus, medalhas, prêmios, publicações… Estas coisas são realmente maravilhosas e eu também adoraria tê-las, mas acho importante levantar alguma questões: o que você faz com tudo isso? Aproveita bem estas coisas? As usa para ser feliz? Elas fazem diferença na sua história ou apenas existem nela?

Sua história não é o que você viu, mas o que sentiu ao ver. Não é o que você escutou, e sim como as palavras te tocaram ou fizeram você se transformar. Não são os lugares que você visitou, mas a emoção que seus olhos levaram até seu coração. Não são as pessoas que conheceu, mas o quanto as amou ou odiou. Não é o que aprendeu, mas como usou seu conhecimento. Não são os seus medos, mas a sua decisão diante deles. Não são as suas oportunidades, e sim as suas escolhas.

O que importa não é o que há na sua vida, mas o que você faz com isso. É o que você faz com o que há na sua vida que cria o enredo da sua história. O resto é apenas contexto e cenário.

Se você pudesse escrever um livro e depois vivê-lo, como seria a história dele? Escreveria um livro de viagens ao redor do mundo? Uma história de amor? Criaria um lugar lindo e mágico para estar? Viveria em um lugar bem sofisticado? Excelente, já temos o seu cenário.

Agora, o que você gostaria de fazer neste cenário? Que sensações quer sentir? Como quer aproveitar? Ampliando seus horizontes e aprendendo muitas coisas diferentes? Amando intensamente? Surpreendendo seus olhos? Aproveitando bons momentos com as pessoas que ama? Trabalhando com aquilo que gosta de fazer? Dando muitas risadas? Mudando o mundo para melhor? Conhecendo a si mesmo? Vendo a vida com os olhos de uma criança? Explorando o mundo?

Hoje eu sei que quero algumas coisas na minha história: quero me surpreender vendo com meus próprios olhos quantas coisas incríveis há no mundo – e acreditar cada vez mais que o mundo é sim um lugar maravilhoso. 

Quero saber que estou evoluindo, aprendendo e crescendo. Quero sonhar, porque descobri que não existe fonte maior de força e determinação para mim do que os meus sonhos e quero ser alguém que trabalha por seus objetivos e os realiza. Quero encontrar felicidade nas coisas simples. Quero aproveitar todas as oportunidades possíveis de estar feliz ao lado das pessoas que eu amo. Quero menos objetos e mais emoções. Quero tranquilidade e aventura ao mesmo tempo.

O que quero dizer é: o “como viver” é mais importante do que o “com o que viver”. 

Primeiro pense em como você quer que seja a sua vida, e só depois pense no que precisa. Procure descobrir não só o que você quer, mas o que pretende fazer com tudo isso. Autoconhecimento é isso: fazer a pergunta não óbvia.

É claro que a vida não é um livro que a gente escreve e depois vai viver já sabendo tudo o que vai acontecer. No meio de tudo vai haver decepções, tristeza, dor, saudade, obstáculos, surpresas, mudanças… É inevitável para todo mundo. Mas o “lado ruim” também entra na regra: não importa o que te aconteceu, mas o que você decidiu fazer com o que te aconteceu.

A sua história não é o que há ao seu redor, mas o que você escolhe fazer tanto em relação às coisas boas como às ruins.

Como é a vida que você quer viver?

Vá buscá-la.


Postado no Desassossegada em 13/04/2015


A história da foto de farol mais famosa do mundo





Paco Nadal


Como essa foto foi feita? O faroleiro morreu arrastado pela onda?

Eu me fiz essas perguntas na primeira vez em que vi essa impactante imagem em tamanho gigante em um cartaz não sei em qual lugar. Depois voltei a vê-la centenas de vezes em centenas de lugares diferentes, da mesma forma que certamente vocês a viram: é um dos postais mais vendidos em lojas de decoração e lembranças.

E olhe onde fui tropeçar sem querer na história dessa foto e a do faroleiro que a protagoniza: na ilha francesa de Ouessant, no Finisterre da Bretanha.

O farol se chama La Jument e é uma das lanternas de mar mais espetaculares da costa francesa. Está a dois quilômetros da ilha de Ouessant e foi construído entre 1904 e 1911 para sinalizar perigosíssimos escolhos que produziram inumeráveis naufrágios.

A história da foto se passa em 21 de dezembro de 1989. O fotógrafo francês especializado em imagens de faróis Jean Guichard sobrevoava de helicóptero La Jument em um dia de forte temporal buscando a foto perfeita das gigantescas ondas do Atlântico golpeando a estrutura do farol.

Dentro, o faroleiro Theophile Malgorn, que na época tinha por volta de 30 anos, escutou as repetidas passagens do helicóptero e pensou que algo anormal estaria acontecendo; talvez o piloto estivesse tentando contatá-lo para avisar de algum naufrágio ou acidente. E em uma ação disparatada, ele abriu a porta do farol para ver o que estava acontecendo.

A ação completa durou apenas alguns segundos. Guichard viu aquele homem na porta e seu instinto de fotógrafo lhe disse que ali estava a composição perfeita: o homem e a força da natureza.

Começou a disparar repetidamente sua câmera quase no momento em que uma nova onda gigante começava a abraçar com toneladas de água enraivecida a estrutura do farol. Nesse mesmo instante, o faroleiro Malgorn — na soleira da porta — escutou um trovejar seco, como um estampido brutal (o impacto da onda contra a frente do farol) e soube que havia cometido um tremendo erro. Tão rápido como abriu, voltou a fechar a porta, um milésimo de segundo antes que a onda pudesse acabar com ele. Estava vivo por um milagre.

Nove imagens ficaram impressas no filme de Guichard — as que o motor da câmera lhe deu tempo de disparar — que o tornariam famoso para toda a vida e com as quais em 1990 obteria o segundo lugar no World Press Photo (o primeiro foi para a célebre foto de um manifestante chinês parando sozinho uma coluna de tanques na praça Tianammen).

O faroleiro Theophile Malgorn continua vivo na ilha de Ouessant e não quer que ninguém volte a lhe perguntar sobre a maldita foto. Pessoas próximas a ele me contaram que ficou muito irritado naquele momento, pois o colocaram em perigo mortal de maneira irresponsável e além disso por um motivo comercial; ele saiu para ver o que estava acontecendo por profissionalismo e quase morreu.

Mas pouco tempo depois, Guichard o visitou em sua casa, lhe presenteou com uma foto autografada daquele “momento decisivo” — como diria Cartier Bresson — e ficaram muito amigos.

O último faroleiro abandonou La Jument em 26 de julho de 1991. Desde então é um farol automático. Theophile agora é controlador do farol de Creac´h, também em Ouessant. Os moradores costumam vê-lo passar com seus cachorros pelo caminho que segue a costa da ilha, com o olhar perdido no mar bravio que choca-se contra as escarpas, observando a silhueta escura dos faróis nos quais quando jovem passou longos tempos de solidão em um quarto úmido e escuro.

Os faroleiros são (ou eram) pessoas muito especiais. Seres solitários e de poucas palavras, artistas com todo o tempo do mundo para escrever, pintar ou esculpir. Filósofos de uma vida que poucos foram capazes de suportar.

Por isso eles têm dificuldade em adaptar-se a uma vida sedentária controlando um farol sentados diante de um computador em uma sala asséptica com calefação depois de terem sido os últimos românticos do mar; filósofos solitários que a cada noite acendiam luzes com as quais salvavam vidas de navegantes anônimos que nunca os conheceriam ou teriam ocasião de agradecer-lhes. Como Theophile Malgorn.


Postado no Medium Brasil


Entenda a polêmica que envolve suposta filha de Lady Di e príncipe Charles







Esta cantada pode !





MELHOR AÇÃO CONTRA ASSÉDIO EVER.Editado: quando compartilhamos o vídeo não tínhamos conhecimento que existia uma versão anterior, que passa outra mensagem.Entretanto, a mensagem passada no vídeo editado sugere que se respeite as mulheres.Vamos usar esta estratégia a nosso favor.P.S. Nós não vamos divulgar o vídeo original pois é um verdadeiro desserviço a causa.Via Reflexões de uma lagarta
Posted by Cantada de rua - conte o seu caso on Sexta, 13 de março de 2015
















Dia ou noite, bom ou mal, certo ou errado? De que lado você está?



Quantas vezes achamos que uma coisa é melhor que outra? Uma decisão é a mais acertada? Um caminho é o mais correto ou uma determinada consequência é a mais justa?

Quantas vezes “tomamos partido”? Ou escolhemos apenas “um lado da moeda”?

Atitudes polarizadas fazem parte da natureza humana! Afinal é difícil conseguirmos ver todas as faces de uma mesma realidade!

Se numa sala onde a minha frente vejo somente uma porta, as vezes é difícil enxergar que atrás de mim também existem janelas. É preciso ampliar o olhar, enxergar mais além e se permitir ver pelo avesso, com outros olhos, de outro jeito, de outra forma.

Quando falamos de objetos reais, tal tarefa até que pode ser simples. Basta se virar e olhar para a sala toda!

Mas quando falamos de ideias, sentimentos e tudo mais que permeia a mente humana, a questão ganha uma complexidade não dimensionável.

A subjetividade não nos permite ver tudo com objetividade plena! Ao nascermos recebemos: herança genética, sexo, cultura, família, e todos estes contextos constituem uma determinada ideia do mundo que nos cerca. Funcionam como verdadeiras lentes entre nós e o ambiente que fazemos parte.

Porém, a ação consciente é somente um dos aspectos que regem a nossa vida. Muitas questões pairam no inconsciente, “às nossas costas”. E, por mais estranho que pareça, é dele que vêm às forças necessárias para a nossa evolução no plano da consciência.

O dilema humano da unilateralidade é comumente retratado nas mais diversas artes de maneira sensível, empolgante e criativa.

É o caso do curta metragem de animação “Dia & Noite” (Day & Night) da Pixar, que retrata o interessante encontro do Dia com a Noite, cada um com seus elementos, magias e terrores característicos.



O ‘DIA’ acorda e se delicia com suas conquistas! Faz florescer, produzir, alegra as pessoas e parece estar consciente de tudo a sua volta.

De repente o DIA encontra a “NOITE” em seu mais profundo sono e estranha esse novo elemento, seu contrapólo.

A dualidade da vida encontra aqui sua representação!

Dia e noite, luz e sombra, bem e mal, feminino e masculino, inferioridade e superioridade, consciente e inconsciente. Inúmeros aspectos da vida funcionam em oposição ao seu par. A sabedoria se fará presente em quem aprender a conviver bem com a alternância dos opostos, podendo, deste modo, oferecer desenvolvimento à sua consciência.

Dia e Noite, se comparam e se confrontam! Cada oposto do par carrega uma característica essencial, uma dinâmica específica que o diferencia do outro par. Cada um quer mostrar somente o seu melhor lado e o pior do outro. Acabam brigando por isso. A rigidez em somente um dos polos causa tensão e conflito! E quanto maior a tensão, maior o desequilíbrio.

Quando falamos do ser humano, isso pode afetar mente e corpo gerando diversos sintomas e doenças.

Nos relacionamentos tais comportamentos resultam em discórdias rompimentos, mágoas e mal-entendidos.

Mas a estória dramatizada nos oferece uma solução!

Algo que somente o DIA têm chama a atenção da NOITE! E então cada um pode mostrar o seu melhor, seus encantos e suas diferenças.

Aos poucos vão percebendo, uma complementariedade. O mesmo cenário varia no DIA e na NOITE, mas em essência é o mesmo cenário. Assim, eles passam a se divertir com as diferenças e percebem o que também pode ser bom do outro lado da moeda.

Há então uma alternância entre os personagens, tal qual uma dança. Ritmada, intensa, com energia vital!

Mas ainda assim, os dois aspectos se veem como sendo separados. É preciso encontrar um ponto em comum. E isso acontece quando se deparam com a antena de transmissão.

O fato inicialmente os deixa entristecidos, pois afinal é como se toda tensão e toda magia ao mesmo tempo tivesse acabado.

Mas, então um terceiro fenômeno ocorre! Não é nem DIA e nem NOITE é o ENTARDECER!

“da colisão entre duas forças oposta, a psique inconsciente tende a criar uma terceira possibilidade” (Andrew, 1988).

Há uma reconciliação num nível ainda mais satisfatório, com o despertar de uma nova consciência.

“Onde havia uma oposição, agora surge uma configuração recém-nascida, simbólica de um todo nascente, uma figura possuidora de potenciais além daqueles que a mente consciente foi capaz de conceber”(Andrew, 1988).

Por meio da capacidade de ir além do conflito, aceitar a parcialidade, transcendendo as tendências destrutivas de empurrar (ou de ser empurrado) para um lado ou para o outro, é possível alcançar uma perspectiva diferente de uma puramente pessoal. É possível ver com outros olhos e vislumbrar um novo mistério, uma nova paisagem e um novo caminho!

Faz parte do desenvolvimento da consciência a aceitação e integração dos elementos opostos inconscientes. E a partir desta integração surge uma nova possibilidade de encarar o mundo.

Assim, a vida fica mais interessante e cheia de novos significados e aventuras!

E você, consegue se arriscar nessa travessia?


Autoras:

juliana pereira santosJuliana Pereira dos Santos – Psicóloga, especialista em Psicologia Clínica Junguiana. Aprimoranda em Psicopatologia e Psicologia Simbólica pelo Instituto Sedes Sapientiae e Coach formada pela Sociedade Brasileira de Coaching. CRP: 06/ 108582


lillian marin zucchelliLilian Marin Zuchelli – Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta Junguiana pela PUC-SP. Especialista em Psicoterapia de Abordagem Junguiana associada à Técnicas de Trabalho Corporal pelo Institiuto Sedes Sapientiae. CRP: 06/23768


marcela alice biancoMarcela Alice Bianco – Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta Junguiana formada pela UFSCar. Especialista em Psicoterapia de Abordagem Junguiana associada à Técnicas de Trabalho Corporal pelo Sedes Sapientiae. CRP: 06/77338

Postado em Conti Outra