A trama imunda do impeachment de Dilma





Chico Vigilante


Vou repetir o que tenho dito em artigos anteriores: é chegada a hora de a sociedade brasileira escancarar os olhos; ler nas entrelinhas; não acreditar piamente nas manchetes dos grandes jornais; desconfiar da unanimidade de certas figuras que sempre defenderam os interesses das elites deste país.

O momento é de participação, fiscalização e busca de informações por iniciativa própria. Replicar apenas o que nos chega pelas redes sociais não é papel de cidadãos politicamente responsáveis. É necessário questionar que interesses se encontram infiltrados nos debates dos grandes temas nacionais.

Nunca antes na história brasileira houve tanta liberdade como agora: temos liberdade política, religiosa, pessoal. Podemos nos expressar, votar e ter a orientação sexual que nos agrade.

Mesmo assim muitas pessoas olham a política com desinteresse ou preconceito e algumas estão agora enojadas com a descoberta da corrupção no Legislativo, nas estatais, e no meio empresarial.

Não entendem que esta descoberta acontece exatamente porque vivemos numa democracia. No decorrer de nossas vidas passamos por bons e maus momentos. Na história isso se repete.

O que importa é o que estes momentos nos ensinam e pra onde nos levam.O que não podemos é relegar o exercício pleno da cidadania ao último plano em nossas vidas, sob o pretexto de que não gostamos da política ou dos políticos.

Não devemos terceirizar essa função. Deixar que outros decidam por nós, sem a nossa participação. Quando agimos assim estamos permitindo que o espaço que é nosso por direito, seja ocupado, talvez, por falastrões, bandidos, canalhas profissionais.

Estes tem sempre uma versão da história, não necessariamente a verdadeira. Buscam alianças estratégicas, as vezes momentâneas e oportunistas para alcançarem seus objetivos. É necessário observar atentamente para entender.

Uma das maiores tramas armadas neste momento, para a qual venho chamando a atenção desde o ano passado é a tentativa de se criar um clima propício e de apoio popular e jurídico para o impeachment da presidenta Dilma.

Estão se unindo nesta missão todos aqueles que não queriam sua reeleição e que agora não se conformam com a derrota, como o PSDB, e os que vislumbram uma possibilidade de, tirando Dilma da presidência, derrotar de vez as possibilidades do PT para 2018.

Senão vejamos: depois de lançada pelo corvo traidor dos trabalhadores, o ex comunista Alberto Goldman, a idéia de que Dilma não resistirá à pressão nos próximos quatro anos, a tese é replicada pelo senador José Serra ao garantir que ela não concluirá o mandato. Serão eles videntes, contratados por uma mesma empresa?

Logo em seguida, o eterno inconformado com a derrota, senador Aécio Neves, cuja especialidade é desrespeitar mulheres e a autoridade da presidenta deste país, deixa claro que sua estratégia para tirar Dilma do Planalto se apoia na defesa de abertura de uma nova CPI da Petrobras.

A mais gritante e suja parte desta trama se deu nos últimos dias com a atuação de ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que no artigo "Chegou a hora", publicado pelo Estadão, no domingo, e replicado por inúmeros blogs, prevê a derrubada da presidenta através de uma ação da Justiça, porque, segundo ele cinicamente afirmou, um golpe militar "não é desejável".

Ele prega que a Justiça (juízes, procuradores e delegados) e a mídia devem ter a "ousadia de chegar até aos mais altos hierarcas", o que para bom entendedor significa Dilma e Lula.

Em ação claramente orquestrada, dois dias depois, um parecer do conhecido jurista ultra conservador, expoente da Opus Dei no Brasil, Ives Gandra Martins, sustenta que a corrupção na Petrobras pode ser a base para o impeachment de Dilma Rousseff, sob a alegação de que ela presidiu o conselho de administração da empresa.

Ele lembra, no entanto, que a decisão será mais política do que técnica, mas deixa claro que no que depender de uma tese jurídica para tal, esta ele já assinou. Gandra defende que, em razão das denúncias de corrupção que afloram na Operação Lava Jato, Dilma poderia ser responsabilizada diretamente por negligência e omissão.

Gandra é tributarista e conhecido por cobrar não exatamente preços razoáveis de seus clientes preocupados com o fisco. Quem teria pago a ele para a realização do parecer ? Há controvérsias sobre a origem dos fundos, se originários de empreiteiras ou do instituto de FHC, mas afinal que diferença faz, jogam do mesmo lado.

FHC tenta inutilmente se colocar como figura imparcial convocando políticos governistas e oposicionistas a não deixarem a Justiça agir só, ou seja, sua estratégia é mais do que cristalina: no parecer encomendado a Gandra ele quer dar o pontapé para que a questão comece a ser colocada em pauta com bases jurídicas. O nome de seu artigo Chegou a Hora deixa claro suas reais intenções.

O que nos resta então fazer com as denúncias de corrupção? Olhar para elas como se fôssemos impotentes? Ou pelo outro extremo, como se fossem razão para abalarmos o país, tumultuando o processo democrático? Claro que não.

Como indivíduos devemos olhar pra ela como combustível, traçando metas para transformar a impotência em potência, em favor de uma política justa. Os eleitores devem ser os responsáveis pelo Estado, ou seja, pelo governo que eles mesmos elegeram.

O Estado não pode ser visto como algo externo aos cidadãos. Nossa não participação na política pública no dia a dia facilita a delinquência estatal. Sentir-se vivo é sentir-se também participante, e é nesse sentido que a política tem que fazer parte das nossas vidas.

Temos que ser protagonistas da política e não antagonistas, uma vez que a política está ligada à nossa felicidade e aos destinos da Nação. Conclamo a todos os brasileiros brasileiras para que saiam às ruas e se manifestem pelo apoio à ordem democrática e aos resultados inconteste das últimas eleições.



Postado no site Brasil247 em 05/02/2015



















Este movimento, que está começando, de tirar a Presidente Dilma do Governo do Brasil é para que, com o apoio da mídia e um Presidente de Direita e manipulável pelo Grande Capital nacional e internacional, se possa entregar o nosso petróleo. E sem o petróleo e o pré-sal, o Brasil perde a única chance de se tornar um país melhor, com mais Saúde, mais Educação e mais desenvolvimento. 

Assim como a elite brasileira e a mídia voltam a ter o comando  sobre as decisões políticas e econômicas.

E o Povo?! Haaaah, o Povo ... todos sabemos bem para onde a elite brasileira e a mídia querem que o Povo vá !

(Rosa Maria - Editora do Blog)






Espadrilles escolha o conforto !




Para as mulheres sempre há espaço para um calçado novo, concorda? E o que vem caindo no gosto das fashionistas é o espadrille, ou espadrilha, como preferir. O calçado, que surgiu na Espanha, é feito geralmente de juta, por isso tem um ar rústico e elegante sem deixar de ser simples e confortável. 

O modelo vai do salto alto estilo anabela até as alpargatas, ou seja, é recomendado para ocasiões mais casuais e despojadas, por seu estilo praiano com carinha de verão!







Espadrilles-01

Espadrilles-03









CD18










Quanto vale a Petrobras




Mauro Santayana


O adiamento do balanço da Petrobras do terceiro trimestre do ano passado foi um equívoco estratégico da direção da companhia, cada vez mais vulnerável à pressão que vem recebendo de todos os lados, que deveria, desde o início do processo, ter afirmado que só faria a baixa contábil dos eventuais prejuízos com a corrupção, depois que eles tivessem, um a um, sua apuração concluída, com o avanço das investigações.

A divulgação do balanço há poucos dias, sem números que não deveriam ter sido prometidos, levou a nova queda no preço das ações.

E, naturalmente, a novas reações iradas e estapafúrdias, com mais especulação sobre qual seria o valor — subjetivo, sujeito a flutuação, como o de toda empresa de capital aberto presente em bolsa — da Petrobras, e o aumento dos ataques por parte dos que pretendem aproveitar o que está ocorrendo para destruir a empresa — incluindo hienas de outros países, vide as últimas idiotices do Financial Times – que adorariam estraçalhar e dividir, entre baba e dentes, os eventuais despojos de uma das maiores empresas petrolíferas do mundo.

O que importa mais na Petrobras?

O valor das ações, espremido também por uma campanha que vai muito além da intenção de sanear a empresa e combater eventuais casos de corrupção e que inclui de apelos, nas redes sociais, para que consumidores deixem de abastecer seus carros nos postos BR; à aberta torcida para que “ela quebre, para acabar com o governo”; ou para que seja privatizada, de preferência, com a entrega de seu controle para estrangeiros, para que se possa — como afirmou um internauta — “pagar um real por litro de gasolina, como nos EUA”?

Para quem investe em bolsa, o valor da Petrobras se mede em dólares, ou em reais, pela cotação do momento, e muitos especuladores estão fazendo fortunas, dentro e fora do Brasil, da noite para o dia, com a flutuação dos títulos derivada, também, da campanha antinacional em curso, refletida no clima de “terrorismo” e no desejo de “jogar gasolina na fogueira”, que tomou conta dos espaços mais conservadores — para não dizer golpistas, fascistas, até mesmo por conivência — da internet.

Para os patriotas - e ainda os há, graças a Deus - o que importa mais, na Petrobras, é seu valor intrínseco, simbólico, permanente, e intangível, e o seu papel estratégico para o desenvolvimento e o fortalecimento do Brasil.

Quanto vale a luta, a coragem, a determinação, daqueles que, em nossa geração, foram para as ruas e para a prisão, e apanharam de cassetete e bombas de gás, para exigir a criação de uma empresa nacional voltada para a exploração de uma das maiores riquezas econômicas e estratégicas da época, em um momento em que todos diziam que não havia petróleo no Brasil, e que, se houvesse, não teríamos, atrasados e subdesenvolvidos que “somos”, condições técnicas de explorá-lo?

Quanto vale a formação, ao longo de décadas, de uma equipe de 86.000 funcionários, trabalhadores, técnicos e engenheiros, em um dos segmentos mais complexos da atuação humana?

Quanto vale a luta, o trabalho, a coragem, a determinação daqueles, que, não tendo achado petróleo em grande quantidade em terra, foram buscá-lo no mar, batendo sucessivos recordes de poços mais profundos do planeta; criaram soluções, “know-how”, conhecimento; transformaram a Petrobras na primeira referência no campo da exploração de petróleo a centenas, milhares de metros de profundidade; a dezenas, centenas de quilômetros da costa; e na mais premiada empresa da história da OTC – Offshore Technology Conferences, o “Oscar” tecnológico da exploração de petróleo em alto mar, que se realiza a cada dois anos, na cidade de Houston, no Texas, nos Estados Unidos?

Quanto vale a luta, a coragem, a determinação, daqueles que, ao longo da história da maior empresa brasileira — condição que ultrapassa em muito, seu eventual valor de “mercado” — enfrentaram todas as ameaças à sua desnacionalização, incluindo a ignominiosa tentativa de alterar seu nome, retirando-lhe a condição de brasileira, mudando-o para “Petrobrax”, durante a tragédia privatista e “entreguista” dos anos 1990?

Quanto vale uma companhia presente em 17 países, que provou o seu valor, na descoberta e exploração de óleo e gás, dos campos do Oriente Médio ao Mar Cáspio, da costa africana às águas norte-americanas do Golfo do México?

Quanto vale uma empresa que reuniu à sua volta, no Brasil, uma das maiores estruturas do mundo em Pesquisa e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, trazendo para cá os principais laboratórios, fora de seus países de origem, de algumas das mais avançadas empresas do planeta?

Por que enquanto virou moda — nas redes sociais e fora da internet — mostrar desprezo, ódio e descrédito pela Petrobras, as mais importantes empresas mundiais de tecnologia seguem acreditando nela, e querem desenvolver e desbravar, junto com a maior empresa brasileira, as novas fronteiras da tecnologia de exploração de óleo e gás em águas profundas?

Por que em novembro de 2014, há apenas pouco mais de três meses, portanto, a General Electric inaugurou, no Rio de Janeiro, com um investimento de 1 bilhão de reais, o seu Centro Global de Inovação, junto a outras empresas que já trouxeram seus principais laboratórios para perto da Petrobras, como a BG, a Schlumberger, a Halliburton, a FMC, a Siemens, a Baker Hughes, a Tenaris Confab, a EMC2 a V&M e a Statoil?

Quanto vale o fato de a Petrobras ser a maior empresa da América Latina, e a de maior lucro em 2013 — mais de 10 bilhões de dólares — enquanto a PEMEX mexicana, por exemplo, teve um prejuízo de mais de 12 bilhões de dólares no mesmo período?

Quanto vale o fato de a Petrobras ter ultrapassado, no terceiro trimestre de 2014, a EXXON norte-americana como a maior produtora de petróleo do mundo, entre as maiores companhias petrolíferas mundiais de capital aberto?

É preciso tomar cuidado com a desconstrução artificial, rasteira, e odiosa, da Petrobras e com a especulação com suas potenciais perdas no âmbito da corrupção, especulação esta que não é apenas econômica, mas também política.

A PETROBRAS teve um faturamento de 305 bilhões de reais em 2013, investe mais de 100 bilhões de reais por ano, opera uma frota de 326 navios, tem 35.000 quilômetros de dutos, mais de 17 bilhões de barris em reservas, 15 refinarias e 134 plataformas de produção de gás e de petróleo.

É óbvio que uma empresa de energia com essa dimensão e complexidade, que, além dessas áreas, atua também com termoeletricidade, biodiesel, fertilizantes e etanol, só poderia lançar em balanço eventuais prejuízos com o desvio de recursos por corrupção, à medida que esses desvios ou prejuízos fossem “quantificados” sem sombra de dúvida, para depois ser — como diz o “mercado” — “precificados”, um por um, e não por atacado, com números aleatórios, multiplicados até quase o infinito, como tem ocorrido até agora.

As cifras estratosféricas (de 10 a dezenas de bilhões de reais), que contrastam com o dinheiro efetivamente descoberto e desviado para o exterior até agora, e enchem a boca de “analistas”, ao falar dos prejuízos, sem citar fatos ou documentos que as justifiquem, lembram o caso do “Mensalão”.

Naquela época, adversários dos envolvidos cansaram-se de repetir, na imprensa e fora dela, ao longo de meses a fio, tratar-se a denúncia de Roberto Jefferson, depois de ter um apaniguado filmado roubando nos Correios, de o “maior escândalo da história da República”, bordão esse que voltou a ser utilizado maciçamente, agora, no caso da Petrobras.

Em dezembro de 2014, um estudo feito pelo instituto Avante Brasil, que, com certeza não defende a “situação”, levantou os 31 maiores escândalos de corrupção dos últimos 20 anos.

Nesse estudo, o “mensalão” — o nacional, não o “mineiro” — acabou ficando em décimo-oitavo lugar no ranking, tendo envolvido menos da metade dos recursos do “trensalão” tucano de São Paulo e uma parcela duzentas vezes menor que a cifra relacionada ao escândalo do Banestado, ocorrido durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso, que, em primeiríssimo lugar, envolveu, segundo o levantamento, em valores atualizados, aproximadamente 60 bilhões de reais.

E ninguém, absolutamente ninguém, que dizia ser o mensalão o maior dos escândalos da história do Brasil, tomou a iniciativa de tocar, sequer, no tema — apesar do “doleiro” do caso Petrobras, Alberto Youssef, ser o mesmo do caso Banestado — até agora.

Os problemas derivados da queda da cotação do preço internacional do petróleo não são de responsabilidade da Petrobras e afetam igualmente suas principais concorrentes.

Eles advém da decisão tomada pela Arábia Saudita de tentar quebrar a indústria de extração de óleo de xisto nos Estados Unidos, aumentando a oferta saudita e diminuindo a cotação do produto no mercado global.

Como o petróleo extraído pela Petrobras destina-se à produção de combustíveis para o próprio mercado brasileiro, que deve aumentar com a entrada em produção de novas refinarias, como a Abreu e Lima; ou para a “troca” por petróleo de outra graduação, com outros países, a empresa deverá ser menos prejudicada por esse processo.

A produção de petróleo da companhia está aumentando, e também as descobertas, que já somam várias depois da eclosão do escândalo.

E, mesmo que houvesse prejuízo — e não há — na extração de petróleo do pré-sal, que já passa de 500.000 barris por dia, ainda assim valeria a pena para o país, pelo efeito multiplicador das atividades da empresa, que garante, com a política de conteúdo nacional mínimo, milhares de empregos qualificados na construção naval, na indústria de equipamentos, na siderurgia, na metalurgia, na tecnologia.

A Petrobras foi, é e será, com todos os seus problemas, um instrumento de fundamental importância estratégica para o desenvolvimento nacional, e especialmente para os estados onde tem maior atuação, como é o caso do Rio de Janeiro.

Em vez de acabar com ela, como muitos gostariam, o que o Brasil precisaria é ter duas, três, quatro, cinco Petrobras.

É necessário punir os ladrões que a assaltaram?

Ninguém duvida disso.

Mas é preciso lembrar, também, uma verdade cristalina.

A Petrobras não é apenas uma empresa.

Ela é uma Nação.

Um conceito.

Uma bandeira.

E por isso, seu valor é tão grande, incomensurável, insubstituível.

Esta é a crença que impulsiona os que a defendem.

E, sem dúvida alguma, também, a abjeta motivação que está por trás dos canalhas que pretendem destruí-la.


Postado no blog Contraponto em 03/02/2015




































Loucos e santos




Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, 
mas pela pupila.

Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.

Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.

Deles não quero resposta, quero meu avesso.

Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco.

Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.

Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.

Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.

Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.

Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.

Não quero amigos adultos nem chatos.

Quero-os metade infância e outra metade velhice!

Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.

Tenho amigos para saber quem eu sou

Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que “normalidade” é uma ilusão imbecil e estéril.

Marcos Lara Resende