Você conhece a diferença entre ser simples e ser simplista?




Josie Conti


“A simplicidade é o último grau de sofisticação.” Leonardo da Vinci

Não é incomum que se confunda um conteúdo que visa simplicidade com um conteúdo simplista. 

Quanto mais simples a linguagem, maior o poder de comunicação. É possível transmitir conteúdos complexos de maneira simples assim como é possível tornar complicado algo simples.

Veja o exemplo de um dos poetas brasileiros reconhecido pela simplicidade de sua escrita:

“Sou livre para o silêncio das formas e das cores.” Manoel de Barros

Quantas profundas e até mesmo complexas explanações e interpretações são possíveis a partir de um único verso dotado da mais pura simplicidade na escrita? 

O que Manoel de Barros fez incorporando em seus textos um vocabulário coloquial-rural e uma sintaxe que remete diretamente à oralidade, isso sem falar nos neologismos, é o que que Leonardo da Vinci certamente chamaria de “último grau de sofisticação” através da simplicidade.

Abaixo uma definição bastante esclarecedora:

SIMPLES não é o oposto de complexo, mas o oposto de COMPLICADO.

A simplicidade é a ausência de extravagâncias, de exageros que são como armadilhas que te impedem de atingir os seus objetivos.

Nunca confunda uma pessoa simples com uma pessoa simplista.

O SIMPLISTA deixa de lado aspectos fundamentais dos objetivos.

Já quem enfatiza o SIMPLES tem a capacidade de filtrar aquilo que realmente importa daquilo que não acrescenta valor. A energia é concentrada naquilo que é necessário para cumprir seus objetivos.

Seja inteligente, simplifique!



Postado no blog Conti Outra em 19/01/2015



Não matarás ! Uma lembrança de Dostoievsky sobre a pena de morte




Marco Aurélio Weissheimer

O brasileiro Marco Acher foi executado, por fuzilamento, sábado, na Indonésia. Ele foi condenado à morte por tráfico de drogas. Há outro brasileiro, Rodrigo Goularte, que também está no corredor da morte na Indonésia, pelo mesmo crime. Arrisquei mencionar o ocorrido para um taxista aqui em Porto Alegre na tarde deste sábado. Já imaginava qual seria a reação e minha expectativa não foi frustrada. 

O taxista defendeu a execução, a introdução da pena de morte no Brasil e sua aplicação a milhares de “bandidos e políticos”. “Vai ter uma fila quilométrica para as execuções”, emendou. Essa seria, para ele, a imagem de um Brasil decente: um país com filas de condenados aguardando para serem executados. Além disso, criticou a presidente Dilma Rousseff por ter pedido clemência ao presidente da Indonésia. Fiquei calado, ouvindo e pensando como é doloroso e difícil enfrentar esse debate.

Em um ensaio sobre a pena de morte, Norberto Bobbio faz uma retrospectiva histórica sobre o debate em torno da pena de morte, elencando argumentos favoráveis e contrários à prática. Não se trata de uma mera lista. Bobbio tem posição a respeito, que fica explicitada logo no título do ensaio, “Contra a pena de morte” (publicado no Brasil no livro “A Era dos Direitos”, Editora Campus). 

Logo no início ele adverte que o debate sobre a abolição da pena de morte, de uma perspectiva histórica, mal começou.
“Durante séculos, o problema de se era ou não lícito (ou justo) condenar um culpado à morte sequer foi colocado. Jamais se pôs em dúvida que, entre as penas a infligir a quem violou as leis da tribo, ou da cidade, ou do povo, ou do Estado, estivesse também a pena de morte (…)”, escreve Bobbio.
Será apenas no século XVIII que encontraremos pela primeira vez um debate aprofundado sobre a licitude ou conveniência da pena de morte, com a obra de Beccaria, “Dos Delitos e das Penas” (1764). “Trata-se da primeira obra”, assinala Bobbio, “que enfrenta seriamente o problema e oferece alguns argumentos racionais para dar-lhe uma solução que contrasta com uma tradição secular”. O debate sobre a pena de morte e, em particular, contra a pena de morte, tem, portanto, cerca de 250 anos de vida, um período muito pequeno diante de uma história de milhares de anos de mortes, crimes, punições e execuções.

Em seu ensaio, Bobbio resume algumas das principais teses utilitaristas, retributivistas e abolicionistas, a favor e contra a pena de morte. Para quem quiser conhece-las, o link para a íntegra do artigo está disponível no início desse texto. 

Como defensor da extinção da pena de morte, gostaria apenas de destacar a passagem final do artigo de Bobbio onde ele lembra uma passagem de Dostoievski e aponta o que considera ser o postulado ético central que embasa a posição contra a pena de morte. Ele identifica esse princípio a partir de uma limitação da tese utilitarista contra a pena de morte: “o limite da tese está numa pura e simples presunção, a de que a pena de morte não serve para fazer diminuir os crimes de sangue. Mas se se conseguisse demonstrar que ela previne tais crimes?” – indaga.

Neste caso, observa, teríamos de recorrer a outra instância de caráter moral, a um princípio posto como absolutamente indiscutível. E esse argumento, defende, só pode ser derivado do imperativo moral “não matarás”, que deve ser acolhido como um princípio de valor absoluto. 

Bobbio antecipa uma objeção a essa posição: 
“Mas como? Poder-se-ia retrucar: o indivíduo tem o direito de matar em legítima defesa, enquanto a coletividade não o tem?”
Não, a coletividade não tem esse direito, responde Bobbio:
“A coletividade não tem esse direito porque a legítima defesa nasce e se justifica somente como resposta imediata numa situação na qual seja impossível agir de outro modo; a resposta da coletividade é mediada através de um processo, por vezes até mesmo longo, no qual se conflitam argumentos pró e contra. Em outras palavras, a condenação à morte depois de um processo não é mais um homicídio em legítima defesa, mas um homicídio legal, legalizado, perpetrado a sangue frio, premeditado. Um homicídio que requer executores, ou seja, pessoas autorizadas a matar. Não é por acaso que o executor da pena de morte, embora autorizado a matar, tenha sido sempre considerado como um personagem infame (…)”.
E acrescenta:
“O Estado não pode colocar-se no mesmo plano do indivíduo singular. O indivíduo age por raiva, por paixão, por interesse, em defesa própria. O Estado responde de modo mediato, reflexivo, racional. Também ele tem o dever de se defender. Mas é muito mais forte do que o indivíduo singular e, por isso, não tem necessidade de tirar a vida desse indivíduo para se defender. O Estado tem o privilégio e o benefício do monopólio da força. Deve sentir toda a responsabilidade desse privilégio e desse beneficio”.
Bobbio admite que esse raciocínio pode ser tachado de “moralismo ingênuo, de pregação inútil.” Mas onde reside, então, a razão da nossa repugnância frente à pena de morte? – questiona. Ele responde:
“A razão é uma só: o mandamento de não matar. Não vejo outra. Fora dessa razão última, todos os demais argumentos valem pouco ou nada; podem ser contraditos por argumentos que têm, mais ou menos, a mesma força persuasória. Dostoiévski o disse magnificamente, quando pôs na boca do Príncipe Michkin as seguintes palavras: “Foi dito: ‘Não matarás.’ E, então, se alguém matou, por que se tem de matá-lo também? Matar quem matou é um castigo incomparavelmente maior do que o próprio crime. O assassinato legal é incomparavelmente mais horrendo do que o assassinato criminoso.”
Na mesma direção, Bobbio cita duas passagens do escritor francês Victor Hugo (outro defensor da extinção da pena capital), em “Os Miseráveis”:
“O patíbulo, quando está lá, erguido para o céu, tem algo de alucinante. Alguém pode ser indiferente quanto à pena de morte e não se pronunciar, não dizer nem sim nem não; mas isso só enquanto não viu uma guilhotina. Quando vê uma, o abalo é violento: ele é obrigado a tomar partido a favor ou contra.”
A segunda passagem narra uma experiência de Victor Hugo, quando tinha dezesseis anos e viu uma ladra que um carrasco marcava com ferro em brasa:
“Ainda conservo no ouvido, quarenta anos depois, e sempre conservarei na alma, o espantoso grito da mulher. Era uma ladra; mas, a partir daquele momento, tornou-se para mim uma mártir.”
A distância que existe entre essas palavras e o desejo de filas de execuções manifestado pelo taxista dá bem uma ideia da distância que ainda precisa ser percorrida para que o “Não matarás!” deixe de ser um princípio contra intuitivo e estranho à nossa vida cotidiana.


Postado no blog RSUrgente em 18/01/2015


Ideologia das trevas virou moda




Bepe Damasco, em seu blog

Tomando por base o que lemos na internet e ouvimos na filas do banco, nos supermercados, ônibus, metrôs, trens, nos restaurantes e nos botecos, cada vez mais brasileiros perderam o pudor de defender as teses mais obscurantistas, xenófobas, racistas e preconceituosas, na direção oposta de várias conquistas humanistas e civilizatórias. 

Por isso, o apoio maciço à bárbara execução do brasileiro Marco Archer pela Indonésia, nas redes sociais, não surpreende. É apenas mais uma entre as incontáveis manifestações insanas que inundam os comentários dos sites noticiosos do PIG, o facebook e o twitter. Ser reacionário e fascista está virando moda no Brasil, essa é a verdade. 

Aos cientistas políticos, antropólogos, psicólogos e quadros políticos deixo uma sugestão para análise e estudo: por que será que o ódio e a intolerância como instrumentos de luta política cresceram de forma tão exponencial depois das jornadas de junho de 2013 ?

Já virou rotina ler descerebrados pregando na internet barbaridades como o assassinato de Lula, Dilma e de todos os petistas. O ódio a nordestinos, elevado à enésima potência depois que o Nordeste passou a votar em peso nos candidatos a presidente do PT, também faz sucesso entre muitos moradores dos bairros chiques dos grandes capitais do Sudeste e do Sul.

Chegam a propor a céu aberto a cassação do direito a voto dos beneficiários do bolsa família e, óbvio, são contra a política de cotas raciais e sociais para ingresso nas universidades e no serviço público, torcem o nariz para a valorização do salário mínimo e esbravejam quando o assunto é a lei que estende direitos trabalhistas para as empregadas domésticas. 
 
Um traço marcante entre os adeptos desta ideologia das trevas é a extrema superficialidade e a pobreza de argumentos de suas opiniões, fruto de um analfabetismo político crônico e incurável. 

Para eles, foi o PT que inventou a corrupção no Brasil e as notícias de Veja e do Jornal Nacional são verdades absolutas. No cipoal de bobagens que vivem a trombetear e multiplicar, destacam-se a compra da Friboi pelo filho de Lula e o enriquecimento da filha da presidenta Dilma. 

Dispensa comentários a influência do monopólio midiático na formação do conjunto de valores desses brasileiros imbecilizados.

"Especialistas" em política externa, condenam o alinhamento do Brasil a "ditaduras" como Venezuela, Bolívia e Equador. Nem de longe lhes ocorre que em todos esses países os governantes são eleitos em pleitos livres e democráticos. Mas o que importa é alardear que o PT quer implantar um regime "bolivariano" no Brasil. Aposto que uma pesquisa feita no universo reaça brasileiro mostraria que mais de 90% dos consultados desconhecem quem foi Simon Bolívar, o grande libertador da América espanhola.

Por tudo isso, seria lhes pedir demais que levassem em consideração algumas informações, dados e constatações importantes sobre a questão da pena de morte e do tráfico de drogas no mundo. 

Mais de dois terços dos países não têm a pena de morte nas suas legislações penais. Noutros, embora suas leis prevejam essa punição, ela foi abolida na prática. Mesmo nos EUA, país conhecido por adotar a pena capital, a grande maioria dos estados já não a pratica. O Texas é responsável por mais da metade das execuções ocorridas nos EUA.

Sobre a repressão ao tráfico de drogas, é sabido que o mundo só tem acumulado derrotas nesta guerra. A política mundial de repressão, comandada pelos EUA, se revelou através dos anos um retumbante fracasso, seja em relação ao objetivo de desmantelar as quadrilhas de narcotraficantes ou à tentativa de desestimular as pessoas ao consumo. Centenas de milhares de vidas foram perdidas e uma soma incalculável de recursos públicos foram consumidas nessa guerra.

Hoje, há o reconhecimento crescente de que algum nível de liberalização e descriminalização terá de ser adotado em escala mundial, a exemplo do que já fazem vários países europeus e, mais recentemente, o Uruguai, do bravo estadista Mujica. 

Também é uma questão de tempo a mudança na abordagem central da questão das drogas, substituindo o foco exclusivo na repressão pela ênfase na saúde pública.

Para os "justiceiros" das redes sociais, a Indonésia fez muito bem em fuzilar um traficante. Simples assim. 

Não importa a grande desproporcionalidade entre o crime cometido e os castigo imposto. Não importa que Marco Archer tenha cumprido 11 anos de cadeia na Indonésia. Não importa que ele tenha reconhecido seu erro e pedido clemência. 

Infelizmente, se alastra como rastilho de pólvora em nosso país uma ideologia que despe o ser humano de noções básicas de solidariedade, justiça e compaixão. Uma tristeza.



Postado no Blog do Miro em 19/01/2015



Gotas de pensamentos ...





Martha Medeiros

Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma. Consciência. Felicidade é ter talento para aturar, é divertir-se com o imprevisto, transformar as zebras em piadas, assombrar-se positivamente consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.


 


É importante cultivar afinidades, mas as desafinações ensinam bastante. No mínimo, nos fazem dar boas risadas. Vale amizade com executivo e com office-boy, com solteiros e casados, meninas e mulheraços, gente que torce para outro time e vota em outro partido. Vale sempre que houver troca.




Amizade é o melhor – e provavelmente – o único antídoto contra a solidão. Uma amizade pode ser forte e leve ao mesmo tempo. Amiga de infância, amiga irmã, amigo homem, amigo gay, amigos virtuais, amigos inteligentes, amigos engraçados, amigos que não cobram, que não são rancorosos, amigos gentis, amigos que se mantêm amigos na distância e no silêncio, todos eles ajudam a formar nossa identidade e a nos sentir protegidos nesta sociedade cada vez mais bruta e individualista.


 


Você é feliz? Não espalhe, já que tanta gente se sente agredida com isso. Mas também não se culpe, porque felicidade é bem diferente do que ser linda, rica, simpática e aquela coisa toda. Felicidade, se eu não estiver muito enganada, é ter noção da precariedade da vida, é estar consciente de que nada é fácil, é tirar algum proveito do sofrimento, é não se exigir de forma desumana e, apesar disso tudo, conseguir ter um prazer quase indecente em estar vivo.





Elegante é quem cumpre o que promete. É elegante não ficar espaçoso demais. É elegante retribuir carinho e solidariedade. Sobrenome, joias, e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. Educação enferruja por falta de uso.


 


As mulheres gostam que lhes digam palavras de amor. O ponto G está nos ouvidos. Inútil procurá-lo em outro lugar. Não temos um ponto G, mas dois, um em cada lateral da cabeça, e não é preciso tirar nossas roupas para nos deixar em êxtase. Falem rapazes. Digam tudo o que sentem por nós. Concordo com a autora de "A casa dos Espíritos": o melhor afrodisíaco é a declaração de amor!




Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.




Cada pessoa deve vestir-se de acordo com o que é, e não com o que que gostaria de aparentar, mas não é pecado experimentar um personagem fora do habitual: desejar ser menos tímida, ou mais séria, ou um pouco excêntrica. É uma transformação que deve vir de dentro, mas o visual ajuda. Um botão a mais aberto na camisa pode operar milagres numa alma introvertida.


 


Eu, por exemplo, gosto do cheiro dos livros. Gosto de interromper a leitura num trecho especialmente bonito e encosta-lo contra o peito, fechado, enquanto penso no que foi lido. Depois reabro e continuo a viagem. Gosto de sublinhar as passagens mais tocantes. Gosto do barulho das páginas sendo folheadas. Gosto das marcas da velhice que o livro vai ganhando: orelhas retorcidas, a lombada descascando, o volume ficando meio ondulado com o manuseio. Tem gente que diz que uma casa sem cortinas é uma casa nua. Eu penso o mesmo de uma casa sem livros. É como se fosse habitada por pessoas sem imaginação, que não tem histórias pra contar.




Martha Medeiros (1961- ) - Escritora gaúcha e nasceu em Porto Alegre.



Momento de poesia ...



Se 

Se és capaz de manter tua calma, quando,
todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa.
De crer em ti quando estão todos duvidando,
e para esses no entanto achar uma desculpa.

Se és capaz de esperar sem te desesperares,
ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
e não parecer bom demais, nem pretensioso.

Se és capaz de pensar – sem que a isso só te atires,
de sonhar – sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires,
tratar da mesma forma a esses dois impostores.

Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas,
em armadilhas as verdades que disseste
E as coisas, por que deste a vida estraçalhadas,
e refazê-las com o bem pouco que te reste.

Se és capaz de arriscar numa única parada,
tudo quanto ganhaste em toda a tua vida.
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
resignado, tornar ao ponto de partida.

De forçar coração, nervos, músculos, tudo,
a dar seja o que for que neles ainda existe.
E a persistir assim quando, exausto, contudo,
resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!

Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,
e, entre Reis, não perder a naturalidade.
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
se a todos podes ser de alguma utilidade.

Se és capaz de dar, segundo por segundo,
ao minuto fatal todo valor e brilho.
Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo,
e – o que ainda é muito mais – és um Homem, meu filho!


Rudyard Kipling ( 1865 - 1936 ) - Escritor e poeta britânico. Ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1907.


 

Verão e bicicleta tudo a ver !



Porto Alegre




Porto Alegre

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Porto Alegre

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Porto Alegre

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 Passeio Ciclístico com saída no Largo Francisco Brochado (Parque Farroupilha)
Porto Alegre


Porto Alegre

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Ciclismo é a nova onda da Capital Lívia Stumpf/Agencia RBS
Porto Alegre


As imagens são de Porto Alegre, 
praias do Rio de Janeiro e outros lugares do Brasil