Candidato à Presidência da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é contra a regulação necessária e democrática da mídia brasileira !



















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Cunha tenta blindar mídia, mas apenas revela insegurança e desespero


Miguel do Rosário

Obrigado, excelentíssimo deputado federal Eduardo Cunha.

Vossa excelência prestou uma grande contribuição à causa da liberdade democrática.

Só que às avessas.

A causa da liberdade democrática caminha junto com o debate sobre a regulação democrática da mídia.

A sua manifestação hoje no Twitter, que já está sendo recebida com fogos de artifício pela mídia corporativa, foi um tiro no pé.

No seu pé e no pé da mídia.

No mesmo dia em que o novo ministro da Comunicação, Ricardo Berzoini, diz que o governo irá promover o debate sobre a regulação da mídia, uma promessa de campanha da então candidata e da agora novamente empossada presidente Dilma Rousseff, o deputado Cunha se posiciona duramente contra.

Até aí tudo bem. Se vimos até gente pedindo intervenção militar, não nos espantamos que haja quem seja contra que o Brasil possua um sistema de informação mais democrático e mais plural.

Só que Cunha foi mais longe. Ele disse que eles, do PMDB, não aceitam “nem discutir o assunto”.

A reação de Cunha, e da mídia, é de insegurança.

A insegurança dos autoritários.

A essência da democracia, e em especial do parlamento, é a liberdade para discutir qualquer assunto.

O Partido dos Trabalhadores é a legenda com o maior número de representantes na Câmara. E a democratização da mídia hoje faz parte de suas diretrizes políticas mais importantes.

O próprio PMDB tem vários parlamentares favoráveis ao debate sobre a democratização da mídia. A começar pelo senador Roberto Requião, candidato do PMDB ao governo do Paraná. Ainda no PMDB, temos o deputado federal Jorão Arruda, também do Paraná.

Diversos outros partidos tem quadros comprometidos com a causa da regulação democrática da mídia, como o PSB, que conta com Luiza Erundina.

Como assim alguém que pretende ser presidente da Câmara não aceita sequer discutir o assunto?

Cunha vai impor censura? Ele pensa que é candidato a ditador do Brasil?

Ao agir assim, Cunha fez o contrário do que pretendia.

Ele iniciou o debate em alto estilo, por isso o agradecimento a sua pessoa no início do post.

Cunha é contra qualquer tipo de pauta progressista.

Sua última campanha no Rio de Janeiro foi feita com espaços publicitários nas páginas mais importantes do Jornal O Globo.

Por isso mesmo, para a mídia, é um tiro no pé ter um lobista da qualidade ética e com o perfil político de Cunha tentando censurar e bloquear o mero debate sobre uma regulação necessária e democrática da mídia brasileira.

Tentar impedir o mero debate é uma medida extrema, truculenta, medrosa, desesperada.

Com apoio de seus lacaios, a mídia tenta pintar o debate sobre regulação econômica da mídia como tentativa do governo de “censurar” a imprensa.

Pintar um “debate” como tentativa de censura é um contrassenso ridículo.

Uma mentira que apenas reforça a necessidade de regular democraticamente a instância mais importante na formação da consciência política de um país.

Ninguém quer censurar nada!

Quem sempre foi a favor da censura são os barões da mídia, que formam um cartel ideológico formado e consolidado na ditadura militar, e que até hoje tentam impor uma agenda política ao país.

Os bilhões nas contas bancárias dos barões da mídia é que foram constituídos com censura.

Até hoje censuram!

Vide o caso da sonegação da Globo, sinistramente censurado em todos os meios de comunicação. Autocensurado. E agora tentam repetir a fórmula com o debate sobre a regulação econômica da mídia.

A mídia herdou o que havia pior na ditadura: censura, truculência e autoritarismo.

As armas desses senhores feudais da mídia perderam poder de fogo, mas ainda possuem poder excessivo, sobre o debate político, econômico e cultural, sobretudo quando olhamos para as concessões públicas na TV aberta.

Suas campanhas de mentiras e agora a contratação de um lobista da qualidade de Eduardo Cunha, apenas ilustram a decadência moral e política de uma imprensa profundamente anti-democrática.



Postado no blog Tijolaço em 03/01/2015


De que lado você está ? On ou Off ?








Petrobras: um filme a ser revisto


Arquivo

“A única maneira de impedir que tudo seja revirado é considerar o terceiro mundo como [um mundo] de seres humanos, não de seres inferiores”.

Enrico Mattei


Flávio Aguiar

O Financial Times publicou, recentemente, um artigo onde se afirma que, dentre as companhias petrolíferas do mundo, a Petrobras arrisca tornar-se uma “pária”, diante das acusações de corrupção interna e externa. 

Processada por um fundo abutre nos Estados Unidos, a Petrobras passa por um momento em que, além das investigações (adequadas), enfrenta ataques demolidores no plano nacional e internacional.

O artigo do FT, além de noticiar as investigações, ressoa também o desejo (“wishful thinking”) de que a estatal brasileira venha a ser isolada, quebrando-lhe a espinha, e de quebra a espinha do governo brasileiro e do próprio Brasil, incômodo besouro que não deveria voar segundo as leis da ortodoxia econômica, mas que no entanto avoa, passando, apesar das dificuldades, por uma fase melhor do que a maioria dos países europeus, envoltos em crises de identidade, de empobrecimento galopante, de ascensão da extrema-direita e de perda de prestígio. 

Os ataques vão continuar e recrudescer, sobretudo desde que a ortodoxia europeia entrou em indisfarçável pânico diante da possibilidade de que o Syriza ganhe as próximas eleições nacionais na Grécia e arranque o país dos grilhões da “austeridade”. Se tiver sucesso, vai ser uma “catástrofe”...

Quanto à Petrobras, há um filme para ser visto ou revisto. Chama-se “O caso Mattei”, é dirigido por Francesco Rosi (“O bandido Giuliano”, dentre outros), foi lançado em 1972 e tem Gian Maria Volonté no papel-título, o do engenheiro italiano Enrico Mattei, assassinado (hoje isto está judicialmente aceito, embora sem apontar os culpados) em 1962, num atentado contra o avião em que ia da Sicília para Milão e que matou também o piloto e um jornalista que o acompanhava.

Enrico Mattei (1906 – 1962) foi o engenheiro nomeado presidente da companhia Agip (Azienda Generale Italiana Petrolio), fundada por Benito Mussolini, para fechá-la. 

Ao invés disto, Mattei, convocando técnicos demitidos no pós-guerra, reativou-a, dinamizou-a e refundou-a sob o nome de Ente Nazionale Idrocarburi (ENI), empresa estatal que existe até hoje, sendo uma das mais dinâmicas da hoje combalida economia do país e uma das responsáveis pelo “renascimento italiano” dos escombros do fascismo na década de 50.

O motivo desta decisão surpreendente e que contrariou inúmeros interesses naquele momento, dentro e fora da Itália, foi a descoberta de um memorando em que um dos técnicos demitidos registrara a descoberta de jazidas de petróleo e gás no vale do rio Pó, perto de Milão, em terras pertencentes ao Estado. 

Em 1947 as prospecções confirmaram o memorando, encontrando não muito petróleo, mas muito gás, o suficiente para fornecer energia para a nova industrialização do norte do país.

Mas o esforço de Mattei não se limitou a isto. Ele projetou a ENI no cenário internacional, e aí seus maiores problemas começaram. Já havia problemas internos, que o filme de Rosi debate intensamente, centrando-se, entre outros temas, na discussão sobre o papel do Estado na recuperação econômica da Itália.

Jornalistas ortodoxos (parece um outro país que conhecemos...) criticaram violentamente o “estatismo” de Mattei, que não cedeu as reservas descobertas à exploração pela iniciativa privada, ressalvando que as empresas particulares eram bem-vindas – para fazer suas próprias prospecções em outras terras, vizinhas ou não, reguardando a propriedade estatal para a ENI.

Mas foi no plano externo que os problemas se avolumaram desmesuradamente. 

Tratava-se de um momento (década de 50) em que o cartel das “Sete Irmãs” (uma expressão cunhada por Mattei) dominava completamente o mercado petrolífero mundial, fazendo acordos lupinos e vorazes com governos corruptos e colonialistas dos países produtores no Oriente Médio e no norte da África, com condições abjetas, e simplesmente depondo governos que a eles e elas não se sujeitavam, como no caso da Pérsia, futuro Irã, em que o governo nacionalista de Mossadegh foi derrubado em 1953 sob a desculpa de “salvar o país do comunismo”.

As Sete Irmãs eram: a Anglo-Persian Oil Company (hoje British Petroleum, BP*), a Standard Oil of California (SOCAL), a Texaco-Chevron*, a Royal Dutch Shell*, a St. Oil of New Jersey (Esso), a St. Oil of New York (SOCONI) (hoje Exxon Mobil*) e a Gulf Oil. As assinaladas com o (*) existem até hoje e estão ativas no plano internacional.

Mattei tomou várias iniciativas que contrariaram o interesse do cartel e de quem a ele estava ligado, dentre elas:

1) Começou a percorrer os países do Oriente Médio e do norte da África oferecendo melhores condições contratuais. Alvos: Argélia (então ainda um “protetorado” francês), Tunísia (idem), Marrocos, Pérsia (hoje irã) e Egito. Objetivo: assinar acordos na base de 50%/50% na repartição dos lucros.

2) Realizou um acordo de compra de petróleo da então União Soviética, contrariando e enfurecendo a OTAN. Um memorando então secreto do National Security Council dos Estados Unidos considerava Mattei alguém “irritante” e um “obstáculo”.

3) Apoiou o movimento de independência da Argélia, atraindo a ira da organização terrorista francesa Organisation Armée Secrète (OAS), a mesma que tentou matar o General De Gaule, dentre outros atentados. Com isto contrariou também o próprio serviço secreto francês, o Service de Documentation Exterieure et de Contre-Espionage (SDECE).

Mattei criou uma espécie de fábula, no estilo de La Fontaine e Esopo, para explicar o que estava acontecendo:

“Um pequeno gato chega onde alguns cachorrões estão comendo num pote. Os cachorrões o atacam e o expulsam. Nós, italianos, somos como este pequeno gato. No pote há petróleo para todos, mas alguém não quer deixar que cheguemos perto dele”.

Mattei era uma figura pública, no centro da captação financeira do momento. De fato, tornou-se “irritante” e um “obstáculo”. E num momento em que, na Itália do pós-guerra, as várias versões da Máfia tinham se tornado investidoras no mercado financeiro. Não só lá: nos EUA também.

O desfecho deu-se num vôo da Sicília para Milão. Hoje se admite oficialmente que houve um atentado, provavelmente por uma bomba colocada no avião, acionada por algo como o acender de um isqueiro na cabine (sempre fui contra fumar em vôos).

O avião caiu, e sabe-se que vários indícios e evidências foram “lavados” no local, ou não tomados em consideração, como o de que o corpo de Mattei tinha cravados vários fragmentos de metal – o que só uma explosão podia explicar.

O assassinato – hoje oficialmente admitido – aconteceu num momento em que isto era comum como “aggiornamento” ao mundo da Guerra Fria: recordemos o de Patrice Lumumba, no Congo, e a morte suspeita do Secretário Geral do ONU, Dag Hamarskjold, também numa queda de avião, no mesmo Congo, hoje objeto de nova investigação. Sem falar nos inúmeros golpes de direita na América Latina.

Além de focar uma tragédia, o filme de Rosi teve a sua própria. Durante a preparação do roteiro o diretor pediu ao jornalista Mauro de Mauro que fizesse uma investigação sobre Mattei. De Mauro tinha uma biografia interessante e complicada. Apoiara os fascistas de Mussolini e depois, quando os ventos mudaram, tornou-se membro da Resistência. Isto lhe garantiu inúmeros contatos, mas também lhe trouxe o hábito de falar demais, com todo mundo.

De Mauro foi à Sicília, e de lá, num dos últimos contatos com amigos, disse que tinha descoberto “a história de sua vida”. “Algo que iria abalar a Itália”.

Aparentemente, segundo um destes amigos, “falou a coisa errada para a pessoa certa e a coisa certa para a pessoa errada”. Foi sequestrado e morto pela Máfia siciliana. Seu corpo nunca foi encontrado. Dois dos investigadores de sua morte – o Coronel Alberto Della Chiesa e o Capitão Giuseppe Russo – foram mortos também pela Máfia. O episódio é evocado no filme.

Em 1997 o “Caso Mattei” foi reaberto, à luz das declarações do “capo” Tomaso Buscetta, duas vezes preso no Brasil e duas vezes extraditado para a Itália. 

Buscetta foi o primeiro a admitir que Mattei fora morto por ordem da Máfia Siciliana. 

A versão hoje predominante é a de que esta o matara a pedido da “Cosa Nostra” norte-americana que, como o NSC, considerava Mattei um “obstáculo irritante”, por atrapalhar seus investimentos petrolíferos junto a algumas empresas das Sete Irmãs. O envolvimento destas nunca foi comprovado, sequer investigado – exceto pela sugestão do filme de Rosi.

O caso de De Mauro foi a julgamento em 2011, no de Salvatore Rine, o único mafioso sobrevivente que teria um envolvimento com seu desaparecimento e morte. Rine foi absolvido por falta de provas, e o veredito apontou “assassinato com autores desconhecidos”, um final melancólico para a justiça italiana.

Embora com pontos análogos, a situação da Petrobras hoje é diferente. Ela não é mais “um pequeno gato”. Virou um cachorrão. 

O próprio FT publicou não faz muito uma lista do que considera hoje “as Sete Irmãs”: a Saudi Aramco, a China NP Corporation, a Gazprom, a National Iranian Oil Co., a PDVSA venezuelana, a Petronas da Malásia, e a Petrobras. 

Há diferenças gritantes em relação às antigas “Sete Irmãs”: elas não formam um cartel. Tanto quanto se sabe, não patrocinam golpes de estado. E algumas das antigas “Sete” continuam em operação, com seus métodos nada ortodoxos.

Quanto à Petrobras, o seu problema é que hoje ela descobriu o novo “grande pote”. Ou seja, o Pré-Sal.

Isto pode desequilibrar (reequilibrar?) o mundo petrolífero em vários sentidos. 

O Brasil pode se tornar membro da OPEP. Pode trazer autonomia em matéria de petróleo não só para si mas para a América do Sul como um todo. E o petróleo ainda tem vida longa como fonte de energia.

A cachorrada ao redor está alçada. A externa, para por os dentes na reserva, impedindo que seus dividendos sejam usados para beneficiar a educação e a saúde dos brasileiros, favorecendo ao invés a “saúde” e o “bem estar” dos mercados internacionais. A interna, para lucrar com a entrega à voracidade internacional deste patrimônio nacional.

O filme de Rosi repartiu a Palma de Ouro do Festival de Cannes com “A classe operária vai ao Paraíso”, de Elio Petri. Está no youtube. 

Oo anúncio, diz que o filme tem legendas em português. Na versão que vi, não tem. Mas é compreensível para um falante de português ou espanhol.

Não perca.


Postado no site Carta Maior em 02/01/2015



Você pode harmonizar e pacificar as pessoas



Você tem a capacidade e a responsabilidade de harmonizar e pacificar as pessoas que compõe seu grupo de convívio


Morel Felipe Wilkon 

Você está satisfeito com a sua contribuição ao mundo? Você acha que a sua parte já está de bom tamanho? 

Seria um erro pensar que somos pequenos para contribuir com o mundo. Você é espírito imortal, não é? Jesus Cristo, Ghandi, eu, você, o presidente dos Estados Unidos, todos somos espíritos imortais. 

Todos nós temos a mesma natureza de filhos de Deus, feitos à sua imagem e semelhança. Portanto, somos perfectíveis. Podemos contribuir. Se consultarmos a consciência, não só podemos, como devemos contribuir. 

Talvez você já esteja se esforçando bastante, talvez suas responsabilidades já estejam exigindo muito de você. Há situações que realmente nos consomem bastante energia. Só não devemos esquecer que a energia é potencialmente infinita. 

Existem pequenas coisas que podemos fazer em nosso pequeno mundo sem precisar de condições especiais. Uma dessas coisas é a harmonização dos ambientes em que permanecemos a maior parte do tempo. Nossa casa, nosso local de trabalho ou estudo. 

Você contribui com o seu pequeno mundo à medida que faz algo em benefício das pessoas à sua volta, das pessoas que convivem com você no cotidiano. E isso só depende de você! 

Nós somos protagonistas desse momento histórico! Por que “nós”? Por que nós despertamos para a realidade da reencarnação, que demonstra os resultados da Lei de causa e efeito. Colhemos o que plantamos. 


Estamos imbuídos da necessidade de realizar nossa reforma íntima. Se você não tivesse o menor interesse em ajudar o próximo, se você só se preocupasse consigo mesmo, não estaria perdendo o seu tempo lendo um assunto como esse; não gastaria cinco minutos do seu precioso tempo visitando este site. 

Você tem a capacidade e a responsabilidade de harmonizar e pacificar as pessoas que compõe seu grupo de convívio. Como você faz isso? 

Com o exemplo: supere a si mesmo, nem que seja um mínimo de cada vez. A capacidade é um estado de espírito como qualquer outro. Acredite em sua capacidade e dê bons exemplos de conduta. 

Faça o que sabe que deve ser feito. Não tenha vergonha de ser bom. Não se preocupe se você parecer sem graça no começo. Poucas pessoas estão acostumadas com a ética e as atitudes corretas. 

Com atitude positiva: você pode, em pouco tempo, se tornar conhecido por sua atitude positiva diante da vida. Enaltecendo as qualidades do próximo ao invés dos defeitos; evitando falar mal dos outros; vendo o lado positivo das pessoas e das situações; valorizando a saúde e não a doença; elogiando em vez de criticar. 

Com amor: você conhece a diferença entre amar e gostar? Amar é desejar todo o bem possível, e isso você pode fazer. Deseje só coisas boas para todos os que o cercam, independente de gostar deles ou não. 

O amor move o mundo, pois o amor é ação. Gosto muito do pensamento oriental, de suas filosofias e meditações. É realmente fascinante. Mas nossa realidade é extremamente dinâmica. Precisamos resolver as coisas através da ação. E amar é agir. 

Desejar o bem firmemente para os que convivem conosco, mesmo (e principalmente) para os mais difíceis, é um poderoso antídoto contra o desânimo e a falta de energia. 

Já disse há pouco que a energia é potencialmente infinita. Ela está em toda parte. Nós temos a capacidade de absorvê-la pelo poder da vontade. 

Experimente! Imagine seu corpo absorvendo energia do Cosmos, do mar, das estrelas, do Sol. Sinta-se como um grande e potente ímã, atraindo, irresistivelmente, a energia esparsa no universo. Do mesmo modo, você é capaz de exteriorizar energia para o ambiente e para as pessoas que o cercam. 

Talvez você já faça a sua parte, quem sabe até esteja sobrecarregado. Mas nenhuma dessas atitudes citadas dependem de condições especiais. 

Dependem da sua vontade. Se você parar para pensar, poderá se surpreender com quantas coisas dependem exclusivamente da sua vontade.



Postado no site Espírito Imortal 





A escolha adequada da mídia pode tornar seu ano mais feliz



Esses ninguém merece ...


Paulo Nogueira

A mídia tem o poder de tornar o seu ano mais feliz ou mais infeliz. 

Se você passa a temporada consumindo determinado tipo de notícias e análises, isso vai afetar negativamente seu humor e, em certos casos, até sua saúde mental e física.

Por isso, escolher o que você vai ler, ver ou ouvir na mídia é um ato de enorme importância como resolução de fim de ano.

Conheço muitas pessoas que se autoimpõem um flagelo. No carro, ligam a CBN ou a Jovem Pan, e ficam ouvindo Merval, Sardenberg, Sheherazade e Reinaldo Azevedo.

Na sala de casa, oscilam entre a Globo e a Globonews, e não enfrentam apenas a voz do atraso, mas também o rosto, de William Waack a Jabor.

Diante de tamanha dose de jornalismo enviesado e frequentemente envenenado, essas pessoas se revoltam, e acabam colocando sua raiva e inconformismo para fora, sobretudo nas redes sociais.

A estas pessoas, uma boa notícia: você pode viver perfeitamente sem esse martírio.

Sem zanzar freneticamente entre variadas mídias de índole maligna, você deixa de dar-lhes aquilo de que elas vivem: audiência.

De certas vozes perturbadoras você não pode se livrar: a de um chefe despótico, por exemplo. Mas ninguém obriga você a ouvir Jabor e derivados.

Algumas pessoas, erroneamente, retrucam que você tem que ver o que “eles” estão dizendo.

Não é verdade.

No mundo das redes sociais, o que eles falam ou fazem de extraordinário acaba chegando a você, sem que você tenha que consumir horas de informações e opiniões deletérias.

Ninguém teve que ficar grudado em Sheherazade, por exemplo, para saber, rapidamente, o que ela tinha a dizer sobre justiceiros.

Ninguém também foi obrigado a desperdiçar o domingo no Faustão para saber que Bonner ganhara um prêmio patético das mãos de Fernanda Montenegro.

Agora mesmo: ninguém teve que acompanhar o jornal gaúcho Zero Hora para saber a opinião de um cronista seu sobre o paraíso de Punta del Leste sem “um único negro”.

Tudo que for relevante chega rapidamente a você sem o preço brutal de acompanhar a Globonews e a CBN, a Jovem Pan ou a Veja.

Você terá um ano melhor sem a companhia de Ali Kamel e Bonner, Reinaldo Azevedo e Jabor, Sheherazade e Sardenberg, William Waack e Diego Mainardi, Lobão e Gentili, e assim por diante.

Experimente. Sua vida ficará mais leve.

Feliz 2015 a todos.


Postado no site Diário do Centro do Mundo em 31/12/2014

O Brasil não acabou - e nem vai acabar



Na cerimônia de posse nesta quinta-feira (1º), Dilma Rousseff desfilou em carro aberto pelas ruas de BrasíliaAssista ao desfile em carro aberto da presidente Dilma Rousseff

Carlos Motta


2014 acabou, mas o Brasil não, embora muita gente tenha desejado o seu fim.

2015 será um ano difícil, como quase todos.

Mesmo assim o Brasil e o eu povo sobreviverão. Haverá dificuldades para a grande maioria. Alguns poucos continuarão no bem bom.

Mensagens de fim de ano são, quase todas, protocolares. Quase ninguém acredita que seus votos de prosperidade e felicidade se concretizarão.

De toda forma, e para que este maravilhoso país continue em sua trajetória de desenvolvimento, com diminuição da iníqua desigualdade econômica e social que nos envergonha perante as outras nações, não custa nada desejar que todos aqueles que carregam dentro de si o preconceito e o ódio de classes, essa doença que tanto mal faz à humanidade, sejam, ao menos, um pouco mais tolerantes, um pouco menos violentos, a partir deste ano novo. 

O Brasil não acabou em 2014, mas foi por pouco.

A semente da intolerância germinou e deu frutos como nunca antes.

Sempre haverá discordâncias - isso é da natureza humana.

Elas, porém, não devem desencadear ondas de veneno ou desejos de destruição.

Ainda há pessoas guiadas pela razão nos cargos institucionais da nação. Cabe a elas, portanto, a dura tarefa de coibir eventuais excessos que possam comprometer o florescimento desta nossa jovem e promissora democracia.

2015 será um ano difícil, todos sabemos. Cabe exclusivamente a nós, povo, torná-lo um bom ano para todos.


Postado no blog Crônicas do Motta em 30/12/2014