Elas cantam Roberto Carlos
Zizi Possi - Proposta
Cláudia Leite - Falando Sério
Ana Carolina - Força Estranha
Fafá de Belém - Desabafo
Nana Cayme - Não se esqueça de mim
Ivete Sangalo - Os botões
Daniela Mercury e Wanderléia - Esqueça
Ivete Sangalo - Olha
Roberto Carlos e as Cantoras - Como é Grande o Meu Amor Por você
A preguiça mental
Você sabe identificar a preguiça mental? A preguiça de pensar, a preguiça de escolher por si mesmo, a preguiça de elaborar raciocínios mais complexos.
Você pensa por si mesmo? Você tem disposição para diferenciar o certo do errado? Preguiça eu sei que você não tem, por isso nem vou perguntar.
Não tem, né? Tudo bem, eu sei que ninguém é perfeito (ainda). Mas eu não me refiro à preguiça física, me refiro à preguiça mental. Um dos grandes males que afligem a população e que não é divulgado ou comentado nos veículos de comunicação tradicionais. Por que não falam sobre isso? Porque lhes convém, é isso que eles querem.
Você usa a internet, que ótimo. Ela nos proporciona todas as informações de que precisamos, basta saber procurar. Mas a maioria da população ainda segue o caminho recomendado pelos meios de comunicação tradicionais, principalmente pela televisão.
E o que a televisão quer é o rebanho dócil, permanentemente conduzido para o abatedouro do consumo sem reclamar. É isso o que ela quer, só isso. O nosso consumismo. Enrolam você com programas ridículos recheados de publicidade para que você consuma, consuma, consuma…
Mas não é sobre consumismo que quero falar, é sobre a preguiça de pensar, a preguiça de escolher por si mesmo, a preguiça de elaborar raciocínios mais complexos.
Não sou melhor que ninguém por ser espírita. Nunca conheci um ateu burro. Nem mau-caráter. Mas não se pode negar que o espiritismo, para ser bem compreendido, exige estudo, exige raciocínio. É verdade que muitas pessoas são espíritas por simples simpatia, outras por gostarem do caráter consolador dos romances espíritas, não há nada de errado nisso.
Mas em qualquer área, para que haja um maior aprofundamento no assunto, é preciso esforço mental. É assim em todos os ramos da ciência. Mas você espera que a televisão aborde qualquer tema mais complexo? Vai esperar eternamente.
Por isso devemos valorizar o acesso à informação que temos através da internet, as trocas de experiências que se verificam nas redes sociais, e nos empenharmos cada vez mais em fazermos a diferença.
Não podemos esperar pelo governo, pela grande mídia, pelos grandes líderes. Você é mais importante que qualquer liderzinho de rebanho. Você não decorou meia dúzia de textos para despejá-los a vida inteira nos penicos auriculares das dóceis ovelhinhas. Você não é sábio de um livro só, você não conquista as pessoas com bajulação e promessas. Você é você mesmo, se esforçando para ser melhor a cada dia (estou certo, né?).
Não importa se você tem crença ou não, no que você acredita ou deixa de acreditar. Não permita que alguém empurre suas próprias verdades pra cima de você. Não aceite ideias alheias sem discutir com você mesmo. Pois o raciocínio é isso, uma discussão interna. Você tem inteligência; use-a (Já dizia o velho e bom Allan Kardec que o espiritismo é a fé raciocinada…).
Não faça parte da massa. A massa é burra. Preconceito? Discriminação? Preconceito e discriminação é o que fazem com a massa, não o que dizem dela. A massa é composta por pessoas. E nós não podemos obrigar um a um a abrir os olhos, a se informar, a pensar por si mesmo. Isso é uma prerrogativa pessoal, individual. E é um longo processo.
Pense por si mesmo, não aceite pacotes de ideias prontas. Saiba diferenciar o certo e o errado, não apenas como questões morais, mas como dados formadores de opinião. Uma mesma fonte pode lhe oferecer verdades importantes junto com opiniões próprias desacertadas (este site é um exemplo; não aceite o que você lê sem se questionar).
Vivemos um período privilegiado, temos acesso a toda informação possível. Temos a possibilidade de conhecer pessoas especiais, com ideias e posicionamentos de vanguarda. Quem sonharia isso pouco tempo atrás? Mas isso não é pra preguiçosos mentais…
Postado no site Espírito Imortal
Moda Verão 2015 : Flash tattoo !
As tatuagens temporárias serão tendência no verão 2015 e estão sendo chamadas de flash tattoos.
As Flash Tattoos são metalizadas e parecem jóias na pele bronzeada. Elas duram poucos dias e imitam acessórios como pulseiras, colares e tornozeleiras de tom metalizado, ou simplesmente são desenhos e símbolos de estilo boho.
Os adesivos foram criados e inspirados para parecerem joias e acessórios. Com desenhos e traços muito delicados e de variadas formas e tamanhos, são encontradas nas cores prata e dourada.
Aécio surtou, Gilmar, bandalheira e imprensa golpista
Aécio Neves e Gilmar Mendes
O senador Aécio Neves (PSDB), derrotado pela presidenta trabalhista Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais, ainda está em plena campanha, que terminou após os resultados do segundo turno.
Contudo, o tucano surtou e lembra muito o político direitista venezuelano, Henrique Capriles, na maneira de falar, agir e apostar em golpe institucional, como o fez com o presidente Hugo Chávez, mesmo ao preço de sacrificar o estado de direito, a democracia e as instituições republicanas, pois não respeitou o resultado das urnas, a soberania da maioria do povo, que não o elegeu.
Aécio Neves transita pelas mesmas veredas tortuosas de Capriles, e dá uma guinada radical à direita. Por seu turno, trata-se de um senador de atuação política e parlamentar medíocre e, por sua vez, o eleitorado de Minas Gerais o reprovou, porque os mineiros elegeram para governador o petista Fernando Pimentel, além de Dilma ter vencido o candidato do PSDB em seu próprio Estado, fatos que se tornam muito emblemáticos, porque o povo mineiro ratificou o provérbio popular “Quem não te conhece que te compre”.
Como os mineiros sabem de quem se trata, o tucano perdeu em sua terra e hoje tem a desfaçatez de se considerar vitorioso mesmo a ser derrotado pelo PT.
As reações do político mineiro após a derrota eleitoral são, no mínimo, estapafúrdias e de fundo psicótico.
Seus pronunciamentos não são normais, porque não correspondem aos fatos, depõem contra as realidades apresentadas e distorcem a verdade.
Aécio, juntamente com sua trupe aboletada no PSDB, no DEM e na imprensa de negócios privados cada vez mais golpista e descaradamente mentirosa, simplesmente se aliou a uma direita histérica e que até agora não se conformou com a derrota nas urnas para o PT e passou, colericamente a discursar em favor da instabilidade democrática, do desequilíbrio entre os poderes e, consequentemente, passou a flertar, inquestionavelmente, com a possibilidade de um golpe de estado.
Uma oposição que edifica os tijolos de um processo golpista e irresponsável ao não reconhecer a vitória de sua adversária trabalhista, fato este que eleva os ânimos de segmentos conservadores e reacionários da sociedade, perigosos à normalidade democrática, que invadem as galerias do Congresso para ofender com palavras de baixo calão parlamentares da base do Governo, eleitos pelo povo, que estão a votar, por exemplo, matérias importantes para o País, a exemplo do Projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014, que permite a revisão da meta de resultado fiscal.
A oposição tucana e seus aliados trataram, com a participação da imprensa de mercado e familiar, a questão como se fosse um golpe do Governo Trabalhista para não cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, o que, indubitavelmente, não é verdade, mas, sim, uma deslavada mentira.
A verdade é a seguinte: o Governo Trabalhista quer descontar da meta fiscal os investimentos no PAC, além de recuperar as perdas de receitas provenientes de incentivos fiscais concedidos a empresas privadas, pois o objetivo era fazer a roda da economia girar e, por conseguinte, combater a crise internacional por intermédio da manutenção dos programas sociais e da criação de empregos, o que foi feito, indelevelmente.
Contudo, muitas empresas, mesmo a receber incentivos fiscais e vender seus produtos como nunca aconteceu antes neste País, muitas delas mantiveram seus preços altos, a despeito das desonerações, realidades estas que acenderam a luz vermelha do Governo petista, que deixou de arrecadar para favorecer empresas cujos empresários gananciosos e sem quaisquer compromissos com o País e seu povo se beneficiaram com imensas vendas, sem, contudo, dar a contrapartida. Um verdadeiro absurdo.
Na outra ponta de interesses políticos e inconfessáveis, porque de essências golpistas, o PSDB, à frente o candidato derrotado Aécio Neves, com o apoio de uma imprensa alienígena, que há muito tempo deixou de fazer jornalismo para se transformar em um partido oficioso, golpista e de direita, começou a distorcer todo esse processo ao dizer em plenário que o Governo Trabalhista não quer cumprir com o superávit primário para pagar a dívida pública e os juros embutidos, o que não é a verdade.
O Governo Dilma, como já disse anteriormente, quer melhorar a arrecadação e evitar, sobremaneira, os cortes no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e nos programas sociais, responsáveis maiores pela manutenção dos empregos dos brasileiros e, sem sombra de dúvida, pelo aquecimento da economia. Esta é a verdade.
O que sobra é mentira, leviandade, engodo, trapaça, cinismo e hipocrisia de uma oposição midiática e partidária de direita, que deseja o poder a qualquer custo.
A oposição, inconformada e desesperada por estar há 12 anos sem controlar o Governo Federal, ainda vai ficar mais quatro anos a ver navios, pois instituições como o Banco do Brasil, a Petrobras, o BNDES, a Caixa e o Itamaraty vão continuar a trabalhar para efetivar os programas de inclusão social do povo brasileiro, bem como o Brasil vai permanecer no caminho do desenvolvimento, em busca de novas parcerias e a favor de aprimorar e fortalecer instituições como os Brics, a Unasul, o Mercosul e o G-20.
São essas questões, além de muitas outras, que deixam a Casa Grande, proprietária escravagista de seres humanos por quase quatro séculos, tão revoltada, que se dispõe a criminalizar o Governo Trabalhista e o PT, assim como judicializa a política sistematicamente, toda vez que recebe críticas ou perde votações em plenário, por não ter, evidentemente, maioria parlamentar.
O jogo político do PSDB, do DEM, da mídia empresarial e de setores importantes do Ministério Público, do STF e da Policia Federal é pesado e sujo.
Este conjunto partidário não oficial e que age de forma visivelmente ordenada para atingir seus propósitos pretende desestabilizar o Governo com a finalidade de conquistar o poder por via judicial.
Considero bastante questionável o político do Supremo, Gilmar Mendes, um juiz direitista e opositor manifesto e feroz dos governantes trabalhistas ser o responsável pela aprovação ou não das contas da campanha presidencial do PT.
Simplesmente, surreal! E a desfaçatez não para por aí. Tal magistrado é também o relator do processo de interpelação criminal contra o tucano Aécio Neves, que declarou, irresponsavelmente e sordidamente, que perdeu a eleição para uma organização criminosa.
Acabou a pantomima política? Lógico que não. O juiz de direita, inimigo do PT e do Governo Trabalhista ainda vai decidir, a seu bel-prazer, quando vai devolver o projeto que proíbe o financiamento privado de campanhas políticas, que abastece o caixa dois dos partidos e causa transtornos políticos e institucionais ao País, além de ser usado criminosamente pelas mídias comerciais para desestabilizar a democracia.
O “mensalão”, o do PT, parou nas barras dos tribunais e algumas lideranças do partido foram presas. Entretanto, os responsáveis pelos mensalões do PSDB e do DEM estão soltos, lépidos e fagueiros, a rirem da cara do povo e talvez a chamar de “otários” os petistas presos.
O mensalão tucano completou aniversário de dez anos de impunidade este ano, ou seja, caducou, e certamente nenhum criminoso emplumado vai ser preso ou ser alvo de notícias da imprensa corporativa, que sempre os blindou.
Os responsáveis pelas injustiças e impunidades ora praticadas são, inapelavelmente, o Ministério Público Federal e o Supremo Tribunal Federal, que jamais quiseram investigar, de verdade, esse grave processo, que atinge, em cheio, os tucanos.
Mas, Gilmar Mendes, juiz que toma partido e se pronuncia sobre processos que estão em andamento e que ele vai julgar, considera-se inatingível e por isso toma atitudes nefastas ao País como, por exemplo, pedir vista para se “inteirar” melhor sobre o projeto que proíbe o financiamento privado de campanhas políticas.
Há oito meses o condestável juiz se recusa a devolver o projeto. Por seis votos a um, a Suprema Corte decidiu pela aprovação da matéria, sendo que vai ganhar um prêmio quem acertar de quem foi único voto favorável ao financiamento privado. Já adivinharam? É isto mesmo: o voto contra a principal bandeira da reforma política é de... Gilmar Mendes!
Quer dizer que um juiz sabedor que as campanhas financiadas por empresas podem acabar em mensalões e prisões, continua a insistir no erro? E ele é juiz! Seria cômico e surreal se não fosse trágico.
Autoritário e desmedido quando se trata de seus interesses e dos grupos os quais defende ou se associa, o juiz Gilmar Mendes, a meu ver, deveria sofrer um processo de impeachment no Senado, porque se verificarem com seriedade e determinação o que este cidadão fez ou deixou de fazer, na posição de magistrado do STF, certamente os investigadores, corregedores e promotores ficariam de cabelo em pé ou completamente com o pensamento atrapalhado por não compreenderem o porquê de um juiz incorrer em tantos erros e nunca ser denunciado por crimes de responsabilidade.
Todavia, Gilmar vai ter de devolver o que não lhe pertence: o País. Também vai ter de ser, pela primeira vez na vida, imparcial, pois está a verificar as contas de campanha de Dilma Rousseff, e o PSDB, agremiação que sempre recorre ou consulta o juiz nomeado por FHC — o Neoliberal I — pediu no sábado, dia 29 de outubro, a reprovação das contas do PT e da presidenta.
Aécio Neves é o PSDB atuam em todos os setores para inviabilizar o Governo Trabalhista e engessar, com a cooperação do Judiciário e do MP, as ações e os programas do Governo, até porque esses setores conservadores sabem que dar um golpe em Dilma Rousseff vai ter séria consequências, inclusive com a tomada das ruas pelas forças populares e de segmentos da sociedade organizada, a exemplo dos sem tetos, dos sem terras, dos sindicados, das federações e confederações de trabalhadores, da OAB, da ABI, da UNE e de setores legalistas das Forças Armadas, do Congresso, do Judiciário, além dos governadores que apoiam o Governo Trabalhista e controlam as polícias militares e civis de seus estados.
Apostar em golpes é suicídio político e desrespeito à história, porque quando ela se repete acontece em forma de farsa.
Chega a ser uma leviandade o senhor Aécio Neves afirmar que o Governo Dilma é ilegítimo, porque venceu embates, por intermédio do voto, nos plenários do Congresso.
O candidato mineiro foi derrotado e o senador está surtado, de forma similar aos radicais de direita da classe média, que foram às ruas pedir impeachment e golpe militar ou invadiram o Congresso para ilegalmente impedir votações e lançar ofensas àqueles que foram eleitos pelo povo para deliberar, legislar e governar.
Autoridades da grandeza institucional de Aécio Neves e Gilmar Mendes deveriam parar de se comportar como anões políticos, apesar de cada ente humano ser medido historicamente pelos seus atos e ações.
A bandalheira e o golpe tem um nome: direita. É isso aí.
Postado no blog Palavra Livre em 04/12/2014
Muito além do peso
A maior epidemia infantil da história
Os dados são alarmantes: 56% das crianças brasileiras com menos de um ano bebem refrigerante – até mesmo em mamadeira. Um pacote de biscoito recheado equivale a oito pães franceses. Em cada cinco crianças obesas, quatro serão obesas no futuro.
A maior parte das crianças brasileiras passa mais tempo em frente à televisão do que na escola. Redes de fast-food, em suas informações nutricionais, trocam a palavra “açúcar” por “carboidrato”.
O filme “Muito além do peso”, de Estela Renner e Marcos Nisti, que estreou na semana passada e está em cartaz no Rio de Janeiro no cinema Arteplex, fala justamente não só sobre o problema da obesidade infantil, mas do sobrepeso – 30% das crianças brasileiras estão acima do peso. E de como isso pode interferir na saúde e no futuro desta geração.
“Obesidade e sobrepeso carregam com elas outras doenças muito graves, que só víamos em adultos até então: diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer, doenças do coração, pulmão, entre outros.
É preciso sacudir as pessoas em relação a esse assunto. Os pais sabem que seu filho está com colesterol alto, mas acreditam que vai passar, que sempre vai acontecer a fase do estirão. Muitos acreditam que a genética é a grande vilã e que seus esforços de alimentar seus filhos serão em vão.
Poucos sabem que o fator genético ocupa somente 10% dos casos e que a obesidade e o sobrepeso podem também ser domados com uma reeducação alimentar”, defende Estela, que, também ao lado de Marcos Nisti, dirigiu “Criança a alma do negócio”.
O documentário também ainda chama a atenção para hábitos rotineiros que ajudam a piorar o problema: horas em frente à televisão e computadores, maus hábitos alimentares e a negociação do afeto ou da obediência por meio da comida.
O filme mostra duas cenas de birra em que a criança só se acalma e para de chorar compulsivamente quando recebe a guloseima que tanto deseja – obviamente, recheada de calorias.
O filme, que levou dois anos para ser concluído, fez a equipe a entrevistar famílias de norte a sul, leste a oeste do Brasil: de grandes cidades a pequenos municípios, comunidades rurais e até aldeias indígenas.
Entre as situações inusitadas, a de um cacique que é adepto do macarrão instantâneo e de crianças que não identificam uma batata ou uma cebola.
“O Brasil é um país enorme, mas os problemas alimentares das crianças, em geral, são os mesmos, independentemente de onde ou como vivem. Tanto a criança do Amazonas quanto a do Rio Grande do Sul não sabe o que é um mamão e não lembra quando foi a última vez que comeu uma manga. E todas adoram e consomem salgadinhos e refrigerantes“, contou Estela.
Além das entrevistas com as famílias e dos dados pesquisados, o filme ouviu uma série de especialistas nacionais e internacionais da medicina, da nutrição, do direito, da psicologia, da publicidade, entre outros.Entre eles, Frei Betto; Enrique Jacoby, médico da Organização Mundial de Saúde; o chef Jamie Oliver e Amélio Fernando de Godoy Matos, do Instituto de Diabetes e Endocrinologia.
“As pesquisas, segundo Jamie Oliver, indicam que a criança de hoje viverá 10 anos a menos que seus pais por causa do ambiente alimentar que criamos em volta dela”, alerta a cineasta.
A diretora defende, como prevenção, uma campanha para a TV aberta nacional.
“O que os especialistas nos dizem é que há necessidade de regulamentação de composição de produto por parte do governo, como também há necessidade de sobretaxar produtos que vão gerar custo para a saúde pública depois, como fazem com o cigarro, no caso de produtos muito ricos em açúcares gordura e sal.
Há necessidade de educação nas escolas como parte do currículo escolar das crianças. Eles também apontam como fundamental as campanhas de mídia alertando para o que se deve e o que não se deve oferecer para o seu filho no cotidiano. Além disso, de aparelhar pais e mães para que eles possam ter e também dar uma educação alimentar em casa.
É preciso regulamentar a publicidade dirigida às crianças urgentemente. Não podemos mais deixar que os pais sozinhos enfrentem esta batalha só porque eles são os pais das crianças. Os pais precisam de ajuda porque as crianças precisam de ajuda.”
As cenas dos bebês tomando refrigerante antes do primeiro ano de vida são as mais chocantes, na opinião de Estela.
“Um dos nossos primeiros contatos com o mundo é por meio do aleitamento materno, e é um momento fundamental de reconhecimento e formação da relação mãe e filho.
Além de chocante do ponto de vista da saúde, acho muito simbólico, do ponto de vista das relações que estamos criando, ter um produto tão cheio de químicos já intrometido entre mãe e filho. Na minha casa, tenho três filhos e a batalha por uma alimentação saudável sempre existiu.
Depois do filme, até a nossa equipe mudou os hábitos alimentares. Você convive com isso por quase dois anos, e naturalmente não tem mais coragem de colocar na boca uma coisa que tem um corante proibido na Europa porque provoca câncer. Quem assistir ao filme vai mudar.”
Postado no Blog do Miro em 30/11/2012
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