Você se sabota?




Silvia Malamud

É sabido que muitos de nós, por mais que almejemos mudar de vida para situações melhores, acabamos por nos sabotar.

Se você faz parte das pessoas que quando estão perto de alcançar seus objetivos, são invadidas por pensamentos de fracasso, pode ter certeza que tem alguém aí dentro que não quer vê-la bem, ou que teme o seu sucesso... 

Mas quem seria e por quê? Que tipo de inimigo podemos ter dentro de nós mesmos que exatamente na hora em que tudo pode dar certo, parece agir no sentido oposto, ou seja, na derrota.

Ainda que seja de modo inconsciente, nosso cérebro reconhece que numa mudança de vida todo o nosso sistema de funcionamento irá se remodelar em algo totalmente novo para nós mesmos.

Seria algo como se você repentinamente ganhasse na loteria e passasse de uma situação de miséria para extrema riqueza. É provável que se alguém ver de fora até poderá achar simples uma mudança para melhor, mas, na verdade, o que se passa, por mais satisfatório que possa ser, às vezes não é nem tão fácil e nem tão simples de assimilar. 

Imagine que existem pessoas que passam anos e anos dentro de uma prisão e que no momento em que ganham a liberdade tão almejada, sentem falta do ambiente conhecido de quando estavam presas e, não poucas vezes, chegam a cometer delitos de modo consciente ou inconsciente em nome de voltarem para o lugar onde se encontravam e tiveram o sentimento de pertencer.

Na vida fora das grades também existem muitos outros tipos de "grades" nas quais nos acostumamos a viver e, quando temos a chance de nos libertarmos rumo a uma estória melhor, nossos sistemas de sobrevivência podem temer, achando que não irão dar conta de se reprogramarem, mesmo que a situação seja muito desejada. Estórias dessa ordem é o que não faltam.

Nossos sistemas aprendem, desde a mais tenra idade, os mais diversos mecanismos para darmos conta de tudo que de algum modo nos aflige.

Com o tempo, depois de alguns aprendizados, ao primeiro sinal de perigo, instantaneamente a nossa máquina cerebral escaneia e escolhe em seus arquivos, ações que entende serem mais adequadas em prol da nossa segurança pessoal e fica literalmente acomodada e viciada nos mesmos padrões de respostas. O novo geralmente assusta, dá trabalho para o sistema se readequar.

Acontece que a vida em si traz inúmeras outras informações e possibilidades existenciais que acabam sendo afetadas em qualidade por conta desse sistema funcionar numa espécie de piloto automático.

Além de tudo, sabe-se que um hábito de funcionamento aprendido gera uma série de recompensas que sugerem sobrevivência, mesmo que sejam capenga, caóticas ou ultrapassadas.

Se você é daqueles que estão presos neste ciclo vicioso de autossabotagem, sem nunca conseguir sair do mesmo patamar, tome em conta estas preciosas dicas como alicerces para o seu desenvolvimento tanto pessoal, como em todas as áreas da sua vida. 

Comece por treinar seu cérebro desde as pequenas coisas, a ser diferente do usual. Aprenda a aceitar mudanças de padrão por mais simples que possam parecer. São informações de novas possibilidades para que os circuitos do seu cérebro possam ir mudando gradativamente os vícios de funcionamento. 

Desenferruje-se abrindo espaço para o novo. Para tanto, aqui estão sugestões com alguns exercícios iniciais e depois amplie e crie você mesmo os seus:

1 - Se você faz sempre o mesmo caminho para ir a determinados lugares, mude de caminhos.

2 - Experimente comidas novas que jamais experimentaria anteriormente e abra-se para sentir novos gostos de coração aberto.

3 - Policie pensamentos derrotistas e, se acaso eles vierem, faça algo imediatamente que lhe dê prazer ou pense em algo de bom.

4 - Aja e faça coisas que posterga há muito tempo, exija de si mesmo, nem que seja arrumar uma gaveta que há tempos precisa ser arrumada.

5 - Obrigue-se a fazer coisas diferentes do usual. Pode ser tudo, desde vestimentas, hobbies etc.. A regra, porém, é fazer o que lhe dá prazer. 

A hora é agora. Ouse e conquiste.


Postado no site Somos Todos Um


A atualíssima Carta-Testamento que Getúlio Vargas escreveu na noite anterior à sua morte, pois os interesses e a mídia continuam iguais !




Hoje faz 60 anos que o Presidente Getúlio Vargas se suicidou. Foi em 24 de Agosto de 1954.

Sua Carta-Testamento:

“À sanha dos meus inimigos deixo o legado da minha morte. Levo o pesar de não ter feito pelos humildes tudo o que desejava.

Mais uma vez, as forças que os interesses contra o povo coordenaram novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, me insultam; não me combatem, caluniam-me; não me dão o direito de defesa. 

Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes. Sigo o destino que me é imposto. 

Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômico-financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei um regime de liberdade social. Tive que renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. 

A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se às dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalhador. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se me desencadearam os ódios. Quis criar a liberdade nacional da potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás, e mal começa essa a funcionar a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculizada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente.

Assumi o governo dentro da espiral inflacionária, que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até quinhentos por cento ao ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia a ponto de sermos obrigados a ceder.

Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma agressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo para defender o povo que agora se queda desamparado.

Nada mais posso dar a não ser o meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. 

Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta, por vós e por vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no meu pensamento a força para a reação. 

Meu sacrifício vos manterá unidos e meu sangue será a vossa bandeira de luta. Cada gota do meu sangue será uma chama imortal à vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. 

Ao ódio respondo com o meu perdão. Aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo, não será mais escravo de ninguém. 

Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia, não abateram o meu ânimo. 

Vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História”.


Outra via da Carta-Testamento mal batida, mas com assinatura, foi encontrada com um manuscrito:

“Deixo à sanha dos meus inimigos o legado da minha morte.

Levo o pesar de não haver podido fazer, por este bom e generoso povo brasileiro e principalmente pelos mais necessitados, todo o bem que pretendia.

A mentira, a calúnia, as mais torpes invencionices foram geradas pela malignidade de rancorosos e gratuitos inimigos, numa publicidade dirigida, sistemática e escandalosa.

Acrescente-se a fraqueza de amigos que não me defenderam nas posições que ocupavam, a felonia de hipócritas e traidores a quem beneficiei com honras e mercês e a insensibilidade moral de sicários que entreguei à Justiça, contribuindo todos para criar um falso ambiente na opinião pública do país, contra minha pessoa.

Se a simples renúncia ao posto a que fui elevado pelo sufrágio do povo me permitisse viver esquecido e tranqüilo no chão da pátria, de bom grado renunciaria. Mas tal renúncia daria apenas ensejo para com mais fúria perseguirem-me e humilharem-me. Querem destruir-me a qualquer preço. Tornei-me perigoso aos poderosos do dia e às castas privilegiadas. Velho e cansado, preferi ir prestar contas ao Senhor, não de crimes que não cometi, mas de poderosos interesses que contrariei, ora porque se opunham aos próprios interesses nacionais, ora porque exploravam, impiedosamente, aos pobres e aos humildes. Só Deus sabe das minhas amarguras e sofrimentos. Que o sangue dum inocente sirva para aplacar a ira dos fariseus.

Agradeço aos que de perto ou de longe trouxeram-me o conforto de sua amizade.

A resposta do povo virá mais tarde”.



Janio conta como Getúlio foi morto pela mídia



Ao relembrar o suicídio de Getúlio Vargas, que completa 60 anos neste domingo, o jornalista Janio de Freitas destaca o papel dos meios de comunicação na tragédia; "monolíticos, a imprensa, a incipiente TV e o rádio, mais do que se aliarem à irracionalidade, foram seus porta-vozes sem considerar as previsíveis consequências para o Estado de Direito"

247 - Repórter que cobriu a morte de Getúlio Vargas há exatos 60 anos, o jornalista Janio de Freitas relembra, neste domingo, o papel dos meios de comunicação na tragédia que culminou com o suicídio do político que fundou as bases do trabalhismo no Brasil.

"Getúlio ficou indefeso, objeto de um ódio coletivo que se propagava sem limites: monolíticos, a imprensa, a incipiente TV e o rádio, mais do que se aliarem à irracionalidade, foram seus porta-vozes sem considerar as previsíveis consequências para o Estado de Direito", rememora (leia aqui). 

Acusado de envolvimento, ainda que indireto, no polêmico atentado da rua Toneleros contra Carlos Lacerda, no Rio de Janeiro, Getúlio foi cassado sem trégua pelos meios de comunicação.

No entanto, após o suicídio de Getúlio, os veículos de imprensa, artífices do golpe foram também golpeados pela população ensandecida.

A "Tribuna da Imprensa" de Lacerda foi empastelada. A redação de 'O Globo' foi atacada, carros do jornal foram destruídos, o 'Jornal do Commercio' teve sua oficina invadida, vários dos 17 jornais foram alvos da massa", diz Janio de Freitas.

A atuação da imprensa como força política no Brasil vem de longe.


Postado no site Brasil 247 em 24/08/2014


Quando sinto que já sei






Sinopse Oficial: O documentário “Quando sinto que já sei” registra práticas educacionais inovadoras que estão ocorrendo pelo Brasil.

A obra reúne depoimentos de pais, alunos, educadores e profissionais de diversas áreas sobre a necessidade de mudanças no tradicional modelo de escola.

Projeto independente, o filme partiu de questionamentos em relação à escola convencional, da percepção de que valores importantes da formação humana estavam sendo deixados fora da sala de aula.

Durante dois anos, os realizadores visitaram iniciativas em oito cidades brasileiras – projetos que estão criando novas abordagens e caminhos para uma educação mais próxima da participação cidadã, da autonomia e da afetividade.

A etapa final do projeto foi financiada com a colaboração de 487 apoiadores pela plataforma de financiamento coletivo Catarse.


Brasil, 2014, 78 min. - Direção: Antonio Sagrado, Raul Perez, Andreson Lima


O renascimento do parto





Sinopse oficial : O filme “O Renascimento do Parto” retrata a grave realidade obstétrica mundial e sobretudo brasileira, que se caracteriza por um número alarmante de cesarianas ou de partos com intervenções traumáticas e desnecessárias, em contraponto com o que é sabido e recomendado hoje pela ciência. 

Tal situação apresenta sérias consequências perinatais, psicológicas, sociais, antropológicas e financeiras. 

Através dos relatos de alguns dos maiores especialistas na área e das mais recentes descobertas científicas, questiona-se o modelo obstétrico atual, promove-se uma reflexão acerca do novo paradigma do século XXI e sobre o futuro de uma civilização nascida sem os chamados “hormônios do amor”, liberados apenas em condições específicas de trabalho de parto.

Brasil, 2013, 91 min. - Produção: Erica de Paula e Eduardo Chauvet



Dicas de Chef !




Posicione uma colher de pau sobre a panela para evitar que a fervura derrame pelo fogão

Quem já cozinhou arroz pelo menos uma vez na vida, sabe o que é isso.



 Coloque o limão no microondas por 20 segundos, em potência baixa, para extrair o máximo de suco (serve para outras frutas cítricas também, com a laranja)




Remova o talo da alface americana batendo-o fortemente sobre uma tábua



 Remova a casca do alho facilmente levando os dentes ao microondas por 10 segundos



 Ou se preferir, coloque-os dentro de duas tigelas ou bowls e sacuda por alguns segundos



 Uma forma fácil de retirar o excesso de gordura de sopas ou cozidos é colocando pedras de gelo, uma vez prontos 

A gordura emergirá na superfície tornando mais fácil a sua retirada.

Outra forma de fazer isso, é deixar o preparado descansando na geladeira, caso você não tenha pressa em servi-lo.



 Seque carnes e frutos do mar com uma toalha de papel antes de colocá-los na frigideira

Essa dica é muito boa, pois alimentos muito úmidos externamente, ao entrarem em contato com a frigideira quente ou grill, levantam vapor e pior, podem fazer com que o óleo espirre em você. 

Se você já teve problemas assim antes, essa é uma das soluções.

Fora que o alimento seco externamente favorece a selagem e a formação daquela crosta deliciosa dos grelhados.



 Esprema o suco do limão de forma elegante, simples e sem o risco de cair sementes ou gomos; pode até ser levado à mesa

Amacie o limão rolando-o sobre uma superfície (use a dica 2, se preciso) e então, com a ajuda de uma faca, faça furos em sua base.

 Então é só espremê-lo e o suco sairá pelos orifícios. Pode ser levado à mesa e até guardado na geladeira para uso posterior.