A vida que você escolheu
Vicente Carvalho
Só existe uma deficiência: a atitude negativa. Essa é a frase inicial que norteia todo o restante deste brilhante vídeo chamado A vida que você escolheu, escrito e produzido pelo mineiro Renato Cabral, onde mostra em poucos minutos, histórias de superação, de pessoas que enfrentam o próprio limite para viver bem e ser feliz, “porque mais importante que chegar, é a vontade de partir”.
A descrição do vídeo feita por Renato já diz muito do que você vai encontrar:
“Acredito que cada um quando nasce ganha uma lâmpada mágica e, lá dentro, três milagres geniais: um passado para ser lembrado, um corpo pra viver o presente e sonhos para criar um futuro. Alguns, durante essa jornada, se lembram de retribuir essa graça com algo além de gratidão, um presente de volta, um bem para o universo. Este filme é o meu jeito de dizer obrigado. Este é o presente que deixo ao mundo pela vida que ganhei e pela que escolhi viver.”
Assista e reflita:
Postado no site Hypeness
Se desejas
Toda melhora parece distante.
Toda superação surge como sendo quase impossível.
Pediste, porém, o berço terrestre, no exato lugar em que te cabe aprender e reaprender.
Não olvides, por isso, que o domínio da lição não dispensa a vontade.
Recebeste no lar muitos daqueles que te não alimentam a simpatia.
No entanto, se desejas, podes transformar toda aversão em amor, desde que te decidas a ajudá-los com paciência.
Sofres o chefe insano, a crivar-te de inúmeros dissabores.
Contudo, se desejas, podes convertê-lo em amigo, desde que te disponhas a auxiliá-lo sem pretensão.
Padeces dura condição social, renteando o infortúnio.
Todavia, se desejas, podes transfigurar a subalternidade em elevação, desde que te eduques, para que a vida te use em plano mais alto.
Trazes o órgão enfermo, a cercar-te de inibições. Entretanto, se desejas, podes aproveitá-lo, na própria sublimação, em nível superior.
Ainda hoje, é possível encontres sombras enormes...
O obstáculo dos que te não compreendem, a palavra dos que te insultam, o apontamento insensato ou as lágrimas que a prova redentora talvez te venha pedir.
Mas podes usar o silêncio e a oração, clareando o caminho...
Declaras-te sem trabalho, amargando posição desprezível, mas, se desejas, podes ainda agora começar humilde tarefa, conquistando respeito e cooperação.
Acusam-te de erros graves, criando-te impedimentos, mas, se desejas, podes tomar, em bases de humildade e serviço, a atitude necessária à justa renovação.
Sentes-te dominado por esse ou aquele hábito vicioso, que te exila no desapreço, mas, se desejas, podes reaver o próprio equilíbrio, empenhando energia e tempo no suor do trabalho digno.
Afirmas-te na impossibilidade de socorrer os necessitados, mas, se desejas, podes efetuar pequeninos sacrifícios domésticos em favor dos outros, de modo a que tua vida seja uma bênção na vida de teus irmãos.
Para isso, porém, é preciso não esquecer os recursos singelos que tanta gente deixa ao olvido...
O minuto de tolerância.
O esquecimento de toda injúria.
O concurso anônimo.
A bondade que ninguém pede.
O contacto do livro nobre.
A enxada obediente.
A panela esquecida.
O tanque de lavar.
A agulha simples.
A flor da amizade.
O resto de pão.
Queixas-te de necessidade e desencanto, fadiga e discórdia, abandono e solidão, mas, se realmente desejas, tudo pode mudar...
Emmanuel - Francisco Cândido Xavier
Reunião pública de 23/11/59
Questão nº 843
Do livro "Religião dos Espíritos"
Não vai ter Copa na Idiotolândia
Carlos Motta
Os idiotas estão convencidos de que todas as mazelas de seu país têm como causa a realização do maior evento esportivo do mundo.
Por isso, na Idiotolândia não vai ter Copa.
E não adianta explicar aos idiotas que não há relação de causa-efeito entre falta de hospitais, de escolas, de moradias ou de transporte urbano e a Copa.
Os habitantes da Idiotolândia ignoram a lógica ou a razão.
Como são idiotas, agem como idiotas, fazem coisas sem nenhum sentido, não se importam de, com seus atos, prejudicarem milhões de pessoas que não vivem na Idiotolândia.
Caminham, pateticamente, entoando slogans dos quais desconhecem o sentido, carregando faixas e cartazes com frases ininteligíveis e empunhando bandeiras com símbolos indecifráveis.
Pretendem ser os porta-vozes dos oprimidos e a vanguarda da revolução que libertará os miseráveis de sua vil condição.
Mas são apenas idiotas. Bois de piranha, bucha de canhão, inocentes úteis.
Enquanto agem como idiotas, se expondo fisicamente em protestos cenográficos, incitando conflitos com forças repressoras ou cidadãos comuns que querem apenas trabalhar, estudar, passear, viver a sua vida, os poderosos da Espertolândia se cumprimentam pelo êxito de seus planos para sabotar esse país chamado Brasil em que se infiltraram para saquear riquezas, explorar a mão de obra, se locupletar em sinecuras, desafiar leis e, principalmente, como gostam de dizer, "levar vantagem em tudo".
A Idiotolândia não existiria sem a Espertolândia.
E, incrível, a Espertolândia, que arma, financia, organiza e monitora os idiotas que bradam nas ruas que não vai ter Copa, está muito satisfeita com o lucro que teve, está tendo e terá ainda por um bom tempo com o evento esportivo.
O mundo é dos espertos, mas não seria se não fossem os idiotas.
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