Mães acalentam a Luz
Maria Cristina Tanajura
Quando o dia amanhece, a luz vem chegando bem devagarzinho, depois de um momento em que a escuridão é maior. São rajadas de cores banhando o firmamento e a beleza é sempre muito grande, inédita, pois não se repete jamais. É como se de cada vez trouxesse uma nova mensagem para todos.
Percebo que estamos vivendo o amanhecer de uma Nova Era. Seres muito sábios e amorosos encarnando e já vêm chegando faz algum tempo, trazendo-nos um novo alento. Uma nova forma de sentir a vida, uma alegria e pureza sem par, um novo código moral, uma firmeza e uma serenidade indescritíveis.
São as crianças nascendo... E o papel das mães e pais, que aceitaram recebê-las é muito importante, pois elas são luz, mas precisam de orientação. Muitas não encarnavam há muito tempo no nosso planeta e custam um pouco a se adaptar a tudo. À alimentação, ao ar respirado por aqui, mas principalmente, à energia ainda tão densa emanada por todos nós.
Perguntem aos pediatras como está sendo mais difícil alimentar esses nossos irmãozinhos queridos, propensos a tantos processos alérgicos.
Mas como são lindos! Como são puros! Muito têm a nos ensinar!
É preciso que a gente se aperceba da presença deles... São os nossos netos, nossos filhos, nossos primos, enfim, eles estão em torno de todos nós e é uma luz intensa que estão vibrando pra todos, pela simples razão de já serem muito mais sabedoria do que ignorância, muito mais aceitação do que rebeldia.
O horizonte sutil do planeta está sendo colorido por esses seres que estão ainda, na sua maior parte, vivendo em pequenos corpos infantis.
Precisam de nosso amor, de nosso carinho e mais do que isso, de todo o nosso respeito, pois são irmãos que, de certa maneira, se sacrificam pra encarnar num meio tão denso, ajudando a promover uma transformação mais do que necessária, na sociedade terrena.
Olhem com cuidado para as crianças que encontrarem em seus caminhos e se permitam prestar atenção à forma pura e serena com que nos olham... Um bálsamo verdadeiro para nossos espíritos. Nosso coração se comove, pois a bondade que sentimos nelas nos dá esperança de que breve iremos viver dias melhores e mais felizes.
Assim está chegando a Nova Era. Mansamente... Como em um amanhecer, o horizonte vai se colorindo de novas cores e o dia novo vai nascendo.
Muitos irão partir, também. Pra mundos até mais densos do que este que estamos agora. Infelizmente não se adaptarão, por sintonia, ao viver mais harmonioso que começa a se instalar na Terra.
Mas mesmo entre os irmãos encarnados com mais idade, muitos estão se esclarecendo, se transformando e assim se preparam para integrar o movimento da Luz.
Se ficarmos atentos, vamos encontrá-los em todos os locais por onde passarmos, na pessoa de um atendente, de uma manicure, de um motorista, de um amigo, de um familiar. Acreditam no Amor, buscam ser justos e viver com dignidade, sorriem e são cordiais, pacientes e compassivos.
Ao mesmo tempo, a força da ignorância existe e é uma realidade barulhenta e propagada...
Tudo nos leva a crer que não haverá um amanhã, que não vale a pena esperar por nada melhor...
Mas nossas crianças nos atestam justamente o oposto. Elas são a mudança e trazem a sabedoria com elas. Sabem o que ainda estamos tentando aprender, mas nos dão a mão e nos fortalecem para seguirmos perseguindo o Bem.
Que todas as mães planetárias sejam abundantemente abençoadas nesta semana em que todos vibram por elas, comemorando o dia de homenageá-las.
Que continuem recebendo os irmãozinhos do Bem que precisam encarnar para cumprir a missão escolhida por eles mesmos.
Que acreditem na proteção divina, sempre! Pois nada acontece sem o consentimento do Pai de Amor.
Pais que hoje são mães também, mesmo não trazendo crianças em seus ventres, que também sejam homenageados, pois muita diferença têm feito no nosso viver em sociedade.
Almas gentis, amorosas, que não têm vergonha de dar um abraço, um beijo, de tomar conta de seus filhos, enquanto as mães trabalham pra ajudar com o sustento material.
Todos nós sabemos amar, basta que queiramos. Todos nós precisamos proteger e educar os filhos que vieram através de nós, confiantes na nossa acolhida.
Vamos ficar atentos ao que acontece em torno de nós, para que possamos nos alegrar, saldando a Nova Era que está se manifestando mais e mais em todas as sociedades terrenas.
Feliz Dia das Mães para todos os que sabem amar !
Postado no site Somos Todos Um
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Obsolescência programada nos relacionamentos contemporâneos : fenômeno capitalista da descartalização de pessoas
Eduardo Freitas
Quando o modelo vigente é adequado a funções mais intimistas da tua vida: algo está errado.
O comportamento social contemporâneo está envolvido na conduta do consumo, na busca patológica do ideal, reorientando de modo superficial condutas e relacionamentos.
E o que diabos é obsolescência programada? É o meio mercadológico utilizado em países capitalistas, que visa diminuir a vida útil de um certo produto, forçando o consumidor a comprar uma nova versão.
A beleza é o exemplo ideal de grande descarte de uma sociedade superficial como a nossa. Feita por imposições ao consumo de produtos da indústria da estética e da moda. Faz com que a obsolescência migre para o terreno pessoal. O que caracteriza a mulher ideal? Perde-se o valor humano, o tornando dispensável.
O consumo exacerbado de coisas equipara-se aos relacionamentos afetivos, na medida de lidarmos com as dificuldades.
Isso causa um choque no modo em que conduzimos a nossa vida. Funcionar até não funcionar mais. É mais fácil lidar com o término do que consertar o que tem de ser consertado.
“Esquecer e tentar outra” típico conselho dado nos fins dos relacionamentos é nivelar-se a política do “substituir”.
Vivemos no tempo onde tudo flui numa sucessão de recomeçar, nada se solidifica, dizia Bauman. É rentável descartar. Oras, há novas versões melhores à espera. Substitua o velho pelo novo.
Existe uma estipulação de valor para relações considerando o seu estado. Aos relacionamentos recém começados trata-se o “novo” como uma inovação. E aos frágeis e precários, tratam a fragilidade e a precariedade como um valor.
E qual seria o valor daquilo que é sentido e não usado?
O fenômeno capitalista é cruel. Mas o que se pode esperar de um fenômeno desumano?
Que ironicamente, está plantado nos nossos valores, dita comportamentos padrões; tendo como o “novo”, obrigatoriamente algo como “melhor”.
Postado no site Made in Brazil
Os 6 elementos fatais das notícias falsas
Alessandro Martins
Existem 6 fatores que colaboram com a disseminação rápida de notícias falsas.
Ao detectá-los você deve redobrar sua atenção e, de preferência, não passá-la adiante deixando, portanto, o trabalho para os profissionais ou, melhor ainda, para as fontes originais, diretamente envolvidas com a informação.
Antes de passar qualquer informação adiante: cheque com as fontes originais. Não se fie nem mesmo em grandes portais.
Urgência: a notícia praticamente pede para ser passada adiante, porque ou causa indignação ou porque tem a solução de um problema mais ou menos universal.
Verossimilhança: a notícia tem detalhes; nomes de pessoas conhecidas, celebridades, nomes de entrevistados – muitas vezes inventados -, lugares, datas. Tudo para dar verossimilhança à história. Normalmente, basta checar qualquer um desses detalhes para ver como os pedaços não colam. Se faltar uma peça ou se um encaixe for imperfeito, esqueça.
Confiança: quem lhe deu a informação é alguém em que você confia, uma pessoa conhecida; porém isso não significa que ela seja de confiança para aquela informação específica; ela apenas está reproduzindo algo que ouviu de outra pessoa em quem confia.
Facilidade: ela está sendo propagada em um ambiente em que é fácil compartilhar a informação. Por exemplo: Facebook, Twitter e email, entre outros. Neste item, gosto de lembrar dos ents, de O Senhor dos Anéis, que por terem uma língua muito complexa e a comunicação ser difícil, só falavam o essencial, só o que tinha valor.
Vontade de fazer parte: a propagação de informações errôneas conta com nossa vontade de participar de algo que consideramos importante.
Diluição de responsabilidade: como todos participam da distribuição de uma notícia falsa, ninguém se sente responsável individualmente. Como nos linchamentos, todos são culpados, mas é impossível culpar alguém sozinho. Porém isso não diminui o tamanho do erro.
Se tudo isso não bastar, fique com estes filtros (atribuídos a Sócrates, mas há controvérsias):
Para se propagar uma informação, ela deve atender os três filtros.
É verdade? Tem certeza?
É bom?
É útil?
Você vai perceber que, se eles fossem aplicados, muitos das pessoas que você acompanha no Facebook teriam que ficar caladas.
Postado no site Livros & Afins
Quando a gente se dá conta da barbárie...
Marcelo Semer*
A barbárie chega aos poucos. Ela se instala quase sempre sem alarde. E quando a gente se dá conta, está matando uma mulher à pancada em plena rua, porque alguém disse que quem sabe teria sido suspeita de um crime que ninguém nunca viu.
A barbárie chega aos poucos.
Ela se instala quase sempre sem alarde.
Na maior parte das vezes, por trás de motivos ditos imperiosos, circunstâncias extraordinárias e outras coisas pretensamente terríveis com que nos convencem a abrir mão de direitos.
Ela cresce sob a batuta do medo e a suposta necessidade de reagir, gerando ainda mais medo, naquele círculo vicioso de uma profecia que se auto-realiza.
As pessoas vão se acostumando a romper os limites do que pensam e falam e como se tratam. Jornalistas e políticos abrem mão de seus protocolos e de seus princípios. Juristas acomodam e flexibilizam os conceitos do direito. E a histeria vai comendo a todos pelas bordas.
Quando a gente se dá conta, está matando uma mulher à pancada em plena rua, porque alguém disse que quem sabe teria sido suspeita de um crime que ninguém nunca viu.
Já faz tempo que vimos nos seduzindo por um discurso irresponsável e sensacionalista que prega, a partir do eterno mito da impunidade, a necessidade de mais polícia, mais pena, mais prisão, mais tortura, mais mortes.
A lógica do estado policial vai se instaurando como um vírus dentro do corpo social, porque interessa a muitos que combatem, às vezes abertamente, outras de forma sub-reptícia, a preservação do estado social.
Afinal, direitos são mais caros do que penas. E emancipam, não encarceram.
As soluções de todos os problemas passam, então, pela dinâmica criminal. Tudo é criminalizado e criminalização é cadeia e cadeia é, sobretudo, dor, sofrimento e morte.
E quando o direito penal não funciona, a culpa não é atribuído ao excesso, mas à escassez, resolvendo-se, então, em mais crimes, mais penas, mais prisões, mais torturas.
E o reclamo de que o estado é ineficiente, leniente, frouxo e que as pessoas tem “legítima defesa” para agir contra criminosos.
Pouco importa se a cultura do bandido bom, bandido morto resulta em uma contradição inconciliável –porque matar é um crime mais grave do que a maioria dos crimes atribuídos a esses “bandidos” que são mortos.
O importante é aumentar o tônus criminal, porque isso dá audiência, isso dá votos, isso dá ordem e disciplina, isso confirma uma linha imaginária (e, sobretudo, racista) que separa os bandidos dos homens de bem –criminosos em muitas outras órbitas, mas homens de bem assim mesmo.
E na toada vamos concordando com o aumento de penas, com o encarceramento desmedido, com o senso comum de que a impunidade cresce, paradoxalmente com o inchaço da população carcerária, e que, enfim, é preciso aceitar medidas drásticas para situações excepcionais.
E passamos a tratar criminosos como inimigos, manifestantes como terroristas, favelados como subumanos, e vamos admitindo as violências policiais, os estados de sítio implicitamente decretados nas decisões judiciais, e compreendendo a revolta de quem se vê, ou apenas se sente, vítima da criminalidade.
Aí a gente criminaliza a defesa, porque só atrapalha, culpa o habeas-corpus porque atrasa a justiça, responsabiliza os próprios presos pelas violências que sofrem, e admite prender garotos no poste, quando são flagrados no crime, porque, afinal de contas, nada funciona mesmo.
E quando a gente se dá conta, está matando uma mulher à pancada em plena rua, porque alguém disse que quem sabe teria sido suspeita de um crime que ninguém nunca viu.
*Marcelo Semer é Juiz de Direito.
Postado no site Pragmatismo Político em 09/05/2014
É chegada a hora !
E mais um dia amanhece.
Do meu quarto, posso ouvir o canto de um pássaro.
Ao me debruçar na janela, ainda posso vê-lo voando pelo infinito.
E o desejo de também ter asas para voar pulsa dentro do meu peito.
Assim como um pássaro, gostaria de poder passear pelo céu e ver o mundo lá de cima.
Iria me aquecer com o calor do verão.
Subir montanhas, banhar-me no oceano, brincar entre as flores e assistir ao pôr do sol.
Creio que assim, encontraria a tão almejada paz de espírito.
Mas como não posso voar, continuo com a angústia a queimar a alma.
E também continuo sonhando com dias melhores...
Sim, a vida apresenta inúmeras facetas.
Nem sempre estamos preparados.
Nem sempre queremos andar pelos caminhos que são colocados a nossa frente.
Nem sempre é fácil abandonar os nossos medos e encarar os desafios.
Muitas vezes esperamos por um milagre ou, por que não dizer, um passe de mágica, igual as histórias encantadas que ouvíamos quando crianças.
E assim, continuamos debruçados na janela, sonhando que podemos viajar, conhecer inúmeros lugares, resolver todos os problemas, alcançar todos os nossos objetivos e que os fatos serão sempre maravilhosos.
Porém, nos prendemos aos sonhos e deixamos de agir.
Vivemos cercados de ilusões que apenas nos distraem.
Deixamos de encarar o mundo e lutar pelo que almejamos.
Deixamos a vida passar...
Os momentos alegres se alternam com os tristes.
Num dia, podemos ir ao chão.
Em uma hora, perdemos coisas valiosas.
Em um minuto, alguém que estimamos pode partir para sempre.
Em um segundo, as coisas mudam por completo.
Mas também podemos nos reerguer.
Basta manter a esperança viva.
Basta cultivar a fé.
E assim, perceber que nada se perde.
Que por mais difícil que seja uma situação, somos capazes de contorná-la.
Por maior que seja a sensação de desamparo, se acreditarmos, sentiremos o Pai a nos envolver em seu braço.
E poderemos continuar...
O tempo sempre segue a sua jornada.
Em certas épocas ele é implacável, chegando sem pedir licença.
Em outras, ele traz o tão almejado consolo.
O tempo cicatriza feridas.
E também produz mágoas profundas.
Ele nos leva a loucura.
E também chega com a serenidade.
É difícil compreendê-lo e principalmente esperar por sua caminhada.
Assim como caminha lentamente, também passa tão rápido.
E nem sempre estamos preparados para as mudanças que ele traz...
Almejamos mudanças em nossa vida.
Queremos largar os vícios e iniciar uma nova existência.
Queremos colecionar sucessos e abandonar os fracassos.
Desejamos esconder os nossos defeitos e ter uma vida repleta de conquistas.
Porém, deixamos de arregaçar as mangas.
Deixamos de descruzar os braços.
Esperamos atitudes alheias, mas deixamos de dar o primeiro passo.
Investimos no mundo material e nos esquecemos que o espírito clama por transformação.
Deixamos que o tempo passe diante dos nossos olhos e continuamos debruçados na janela...
Muitas lições da vida nos pegam de surpresa.
Na maioria das vezes, não compreendemos e até questionamos o motivo de vivermos determinada prova.
Aí, não é difícil nos revoltarmos, gritarmos e acharmos que Deus se esqueceu de nós.
Todos os caminhos parecem repletos de escuridão.
A incerteza se faz presente.
E achamos que tudo perdeu a sua graça.
Que jamais voltaremos a sorrir para a vida.
E que a felicidade está perdida para a sempre...
As lágrimas representam alegria e dor.
Chora-se por desespero ou por contentamento.
E muitas vezes, junto da lágrima, chega a solidão.
Solidão essa que parece aos poucos dominar nossa alma.
Não sabemos o caminho a seguir.
Ficamos fragilizados.
E pensamos em desistir.
Em sair de cena, abandonar o palco e se esconder num quarto escuro.
E assim, esperar a dor passar ou esperar que ela nos consuma lentamente...
A esperança sempre existirá.
Mesmo diante dos momentos de sofrimento, ela está lá, esperando o momento certo para agir.
A esperança quando estimulada é como um farol a nos guiar entre a tempestade.
Tem a força de um vulcão em erupção, que destrói todo o egoísmo que encontra pela frente.
Acende a luz que estava escondida dentro de nós.
Nos faz enxergar os acontecimentos de outra maneira.
Nos encoraja a ir adiante.
E nos faz compreender, que também podemos progredir espiritualmente.
Que também podemos evoluir moralmente.
E perceber que na vida tudo se renova...
A fé é um sentimento divino.
Que pode produzir grandes feitos.
Não a fé decorada ou cheia de rituais.
A fé verdadeira, que vem do coração, essa sim, faz a diferença.
Essa sim, nos dá forças nos momentos de fraqueza.
Com fé, mesmo sem asas, chegaremos ao Pai.
Percebermos a beleza que está ao nosso redor.
Iremos aos céus e descobriremos que a felicidade está guardada dentro de nós.
Assim, veremos que um novo momento está começando.
E uma nova vida também...
A misericórdia do Pai sempre estará nos consolando.
Nos momentos de dor, basta olharmos para dentro de nós para percebermos a sua presença.
Basta estender a mão a quem necessita de amor e também seremos amparados.
Basta praticar a caridade, para também recebermos auxílio.
Nunca estaremos sozinhos, mesmo diante das trevas, com determinação, acharemos a luz.
Nunca devemos acreditar que não deveríamos nem ter nascido, afinal, com fé podemos ultrapassar qualquer dificuldade.
Então nunca devemos desistir, porque ainda temos muito a realizar...
E outros caminhos nascem.
Novos chamados são escutados.
O trabalho pede início.
Obras clamam por realização.
A responsabilidade aumenta.
Amigos espirituais estão nos protegendo.
Outras oportunidades surgem.
O passado sai de cena.
E o espetáculo recomeça.
A esperança apaga as ofensas sofridas.
O amor brota por todos os cantos.
A vida nos reserva grandes surpresas.
Um novo recomeço surge no horizonte.
É chegada a hora!
A hora de deixar de sonhar com as asas de um pássaro e investir na determinação, perseverança, disciplina, coragem e muito amor, para iniciarmos a nossa verdadeira caminhada rumo a evolução moral e espiritual.
É chegada a hora...
Sônia Carvalho
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