Almofadas 2014 : descontração ou sofisticação











Reprodução





































decoração de sala com papel de parede2







Viver de modo leve



Elisabeth Cavalcante

Nenhuma experiência humana prescinde de momentos desafiadores, visto que eles são o ingrediente fundamental do processo de maturação do Ser. Para muitos, de fato, ela é um fardo pesado de problemas e dificuldades. 

A diferença entre estes e os que recebem uma carga menor reside, acima de tudo, nas questões cármicas que o espírito "escolheu" vivenciar. Isto não significa aceitar resignadamente as condições da vida, ao contrário, a lapidação do espírito se dá pela ação, por uma atitude motivada pelo desejo de superar as circunstâncias ruins, pois é assim que se desenvolve o poder interior.

Mas para isto não é necessário encarar a existência com rigidez, inflexibilidade e um permanente estado interior de guerra. Ao contrário, quanto mais relaxada, leve e confiante for a postura adotada diante dos problemas, maiores serão as chances de que eles se solucionem rapidamente.

Este é um aprendizado difícil, visto que somos condicionados desde cedo a encarar a vida como uma batalha, sem qualquer possibilidade de trégua. Porém, se formos capazes de transmutar essa postura, acabaremos descobrindo que é possível encarar muitas situações com menos sofrimento.

Os problemas continuarão existindo, mas a nossa atitude diante deles é que fará a diferença essencial. Uma das chaves para isto é, naturalmente, não ficar remoendo o que já não pode ser mudado.

Ao invés disso, é preciso definir objetivamente o que é possível fazer, no presente, para reverter a situação. A coragem e a determinação são essenciais neste processo.

E, finalmente, é muito útil aceitar de modo tranqüilo que, nem todas as circunstâncias dependem unicamente da nossa vontade para serem transformadas. 

Mas a vida sempre faz a sua parte e atua para nos ajudar a alcançar o equilíbrio, quando desenvolvemos uma disposição firme e sincera de mudar, crescer, evoluir.

"Não brigue com a sua sombra quando ela surgir, apenas observe. Estando identificado com ela, você pode experimentar episódios de pânico. Tenha calma e respire profundamente. Procure se lembrar de que o pânico acontece somente porque você está resistindo a se entregar ao fluxo da vida. Você está insistindo em manter uma coisa que já perdeu o prazo de validade. Você está segurando um ponto de vista e vivendo um drama que já acabou. Ao estudar esse sintoma mais profundamente, você verá que por trás dele está a obstinação. O pânico é você tentando segurar algo que já foi". Sri Prem Baba


Postado no site Somos Todos Um


Contra o racismo nada de bananas, nada de macacos, por favor!


NeyAFRICA


Douglas Belchior

A foto da esquerda todo mundo viu. É o craque Neymar com seu filho no colo e duas bananas, em apoio a Daniel Alves e em repulsa ao racismo no mundo do futebol.

Já a foto à direita, é do pigmeu Ota Benga, que ficou em exibição junto a macacos no zoológico do Bronx, Nova York, em 1906. Ota foi levado do Congo para Nova York e sua exibição em um zoológico americano serviu como um exemplo do que os cientistas da época proclamaram ser uma raça evolucionária inferior ao ser humano. A história de Ota serviu para inflamar crenças sobre a supremacia racial ariana defendida por Hitler. Sua história é contada no documentário “The Human Zoo”.

A comparação entre negros e macacos é racista em sua essência. No entanto muitos não compreendem a gravidade da utilização da figura do macaco como uma ofensa, um insulto aos negros.

Encontrei essa forte história num artigo sensacional que li dia desses, e que também trazia reflexões de James Bradley, professor de História da Medicina na Universidade de Melbourne, na Austrália. Ele escreveu um texto com o título “O macaco como insulto: uma curta história de uma ideia racista”. Termina o artigo dizendo que “O sistema educacional não faz o suficiente para nos educar sobre a ciência ou a história do ser humano, porque se o fizesse, nós viveríamos o desaparecimento do uso do macaco como insulto.”

Não, querido Neymar. Não somos todos macacos. Ao menos não para efeito de fazer uso dessa expressão ou ideia como ferramenta de combate ao racismo.

Mas é bom separar: Uma coisa é a reação de Daniel Alves ao comer a banana jogada ao campo, num evidente e corriqueiro ato racista por parte da torcida; outra coisa é a campanha de apoio a Daniel e de denúncia ao racismo, promovida por Neymar.

No Brasil, a maioria dos jogadores de futebol advém de camadas mais pobres. Embora isso esteja mudando – porque o futebol mudou, ainda é assim. Dentre esses, a maioria dos que atingem grande sucesso são negros. Por buscarem o sonho de vencer na carreira desde cedo, pouco estudam. Os “fora de série” são descobertos cada vez mais cedo e depois de alçados à condição de estrelas vivem um mundo à parte, numa bolha. Poucos foram ou são aqueles que conseguem combinar genialidade esportiva e alguma coisa na cabeça. E quando o assunto é racismo, a tendência é piorar.

E Daniel comeu a banana! Ironia? Forma de protesto? Inteligência? Ora, ele mesmo respondeu na entrevista seguida ao jogo:

“Tem que ser assim! Não vamos mudar. Há 11 anos convivo com a mesma coisa na Espanha. Temos que rir desses retardados.”

É uma postura. Não há o que interpretar. Ele elaborou uma reação objetiva ao racismo: Vamos ignorar e rir!

Há um provérbio africano que diz: “Cada um vê o sol do meio dia a partir da janela de sua casa”. Do lugar de onde Daniel fala, do estrelato esportivo, dos ganhos milionários, da vida feita na Europa, da titularidade na seleção brasileira de futebol, para ele, isso é o melhor – e mais confortável, a se fazer: ignorar e rir. Vamos fazer piada! Vamos olhar para esses idiotas racistas e dizer: sou rico, seu babaca! Sou famoso! Tenho 5 Ferraris, idiota! Pode jogar bananas à vontade!

O racismo os incomoda. E os atinge. Mas de que maneira? Afinal, são ricos! E há quem diga que “enriqueceu, tá resolvido” ou que “problema é de classe”! O elemento econômico suaviza o efeito do racismo, mas não o anula. Nesse sentido, os racistas e as bananas prestam um serviço: Lembram a esses meninos que eles são negros e que o dinheiro e a fama não os tornam brancos!

Daniel Alves, Neymar, Dante, Balotelli e outros tantos jogadores de alto nível e salários pouca chance terão de ser confundidos com um assaltante e de ficar presos alguns dias como no caso do ator Vinícius; pouco provavelmente serão desaparecidos, depois de torturados e mortos, como foi Amarildo; nada indica que possam ter seus corpos arrastados por um carro da polícia como foi Cláudia ou ainda, não terão que correr da polícia e acabar sem vida com seus corpos jogados em uma creche qualquer. Apesar das bananas, dificilmente serão tratados como animais, ao buscarem vida digna como refugiados em algum país cordial, de franca democracia racial, assim como as centenas de Haitianos o fazem no Acre e em São Paulo.

O racismo não os atinge dessa maneira. Mas os atinge. E sua reação é proporcional. Cabe a nós dizer que sua reação não nos serve! 

Não será possível para nós, negras e negros brasileiros e de todo o mundo, que não tivemos o talento (ou sorte?) para o estrelato, comer a banana de dinamite, ou chupar as balas dos fuzis, ou descascar a bainha das facas. Cabe a nós parafrasear Daniel, na invertida: “Não tem que ser assim! Nós precisamos mudar! Convivemos há 500 anos com a mesma coisa no Brasil. Temos que acabar com esses racistas retardados, especialmente os de farda e gravata”.

Quanto a Neymar, ele é bom de bola. E como quase todo gênio da bola, superacumula inteligência na ponta dos pés. Pousa com seu filho louro, sem saber que por ser louro, mesmo que se pendure num cacho de bananas, jamais será chamado de macaco. A ofensa, nesse caso, não fará sentido. Mas pensemos: sua maneira de rechaçar o racismo foi uma jogada de marketing ou apenas boa vontade? Seja o que for, não nos serve.

Sou negro, nascido em um país onde a violência e a pobreza são pressupostos para a vida da maior parte da população, que é negra. Querido Neymar – mas não: Luciano Hulk, Angélica, Reinaldo Azevedo, Aécio Neves, Dilma Rousseff, artistas e a imprensa que, de maneira geral, exaltou o “devorar da banana” e agora compartilham fotos empunhando a saborosa fruta, neste país, assim como em todo o mundo, a comparação de uma pessoa negra a um macaco é algo culturalmente ofensivo.

Eu como negro, não admito. Banana não é arma e tampouco serve como símbolo de luta contra o racismo. Ao contrário, o reafirma na medida em que relaciona o alvo a um macaco e principalmente na medida em que simplifica, desqualifica e pior, humoriza o debate sobre racismo no Brasil e no mundo.

O racismo é algo muito sério. Vivemos no Brasil uma escalada assombrosa da violência racista. Esse tipo de postura e reação despolitizadas e alienantes de esportistas, artistas, formadores de opinião e governantes tem um objetivo certo: escamotear seu real significado do racismo que gera desde bananas em campo de futebol até o genocídio negro que continua em todo o mundo.

Eu adoro banana. Aqui em casa nunca falta. E acho os macacos bichos incríveis, inteligentes e fortes. Adoro o filme Planeta dos Macacos e sempre que assisto, especialmente o primeiro, imagino o quanto os seres humanos merecem castigo parecido. Viemos deles e a história da evolução da espécie é linda. 

Mas se é para associar a origens, por que não dizer que #SomosTodosNegros ? Porque não dizer #SomosTodosDeÁfrica ? Porque não lembrar que é de África que viemos, todos e de todas as cores? E que por isso o racismo, em todas as suas formas, é uma estupidez incompatível com a própria evolução humana? E, se somos, por que nos tratamos assim?

Mas não. E seguem vocês, “olhando pra cá, curiosos, é lógico. Não, não é não, não é o zoológico”.

Portanto, nada de bananas, nada de macacos, por favor!


Postado em Carta Capital em 28/04/2014

Trechos do texto grifados por mim.


João Paulo II, Santo ? Mais uma vez a Igreja Católica Apostólica Romana se afasta da Cristandade !



Os escândalos que assombram a canonização de João Paulo II

Eduardo Febbro

João Paulo II, o papa que, entre outros horrores, promoveu e encobriu pedófilos e violadores da Igreja, recebeu, ao mesmo tempo em que João XXIII, a canonização.

Para além do espetáculo obsceno montado para esta ocasião, dos milhares de fieis na Praça de São Pedro, dos três satélites suplementares para transmitir o ato, para além da fé de muita gente, a canonização do papa polonês é uma aberração e um ultraje para qualquer cristão do planeta.

Declarar santo a Karol Wojtyla é se esquecer do escandaloso catálogo de pecados terrestres que pesam sobre este papa: amparo dos pedófilos, pactos e acordos com ditaduras assassinas, corrupção, suicídios jamais esclarecidos, associações com a máfia, montagem de um sistema bancário paralelo para financiar as obsessões políticas de João Paulo II – a luta contra o comunismo -, perseguição implacável das correntes progressistas da Igreja, em especial a da América Latina, ou seja, a frondosa e renovadora Teologia da Libertação.

Mas o mundo sucumbiu ao grito de “santo súbito” que reclamava a canonização de um homem que presidiu os destinos da Igreja em seu momento mais infame e corrupto. O papa “viajante”, o papa “amável”, o papa “dos jovens”, era um impostor ortodoxo que deixou desprotegidas as vítimas dos abusos sexuais e os próprios pastores da Igreja quando estes estiveram com suas vidas ameaçadas.

Sua visão e suas necessidades estratégicas sempre se opuseram às humanas. Na trama desta história também há muito sangue, e não só de banqueiros mafiosos como Roberto Calvi ou Michele Sindona, com quem João Paulo II se associou para alimentar com fundos secretos os cofres do IOR (Banco do Vaticano), fundos que serviram para financiar a luta contra o comunismo no leste europeu e contra a Teologia da Libertação na América Latina.

João Paulo II deixou desprotegidos os padres que encarnavam, na América Latina, a opção pelos pobres frente às ditaduras criminosas e seus aliados das burguesias nacionais. 

Em 2011, cinquenta destacados teólogos da Alemanha assinaram uma carta contra a beatificação de João Paulo II por não ter apoiado o arcebispo salvadorenho Óscar Arnulfo Romero, assassinado em 24 de março de 1980 por um comando paramilitar da extrema-direita salvadorenha, enquanto celebrava uma missa.

Romero sim que é e será um santo. O arcebispo enfrentou os militares para pedir-lhes que não assassinassem seu povo, percorreu bairros, zonas castigadas pela repressão e pela violência, defendeu os direitos humanos e os pobres. Em resumo, não esperou que Bergoglio chegasse a Roma para falar de “uma Igreja pobre para os pobres”. Não. Ele a encarnou em sua figura e pagou com sua vida, como tantos outros padres aos quais o Vaticano taxava de marxistas ou comunistas só porque se envolviam em causas sociais.

João Paulo II é um santo impostor que traiu a América Latina e aqueles que, a partir de uma igreja modesta, ousaram dizer não aos assassinos de seus povos. 

Se, no leste europeu, João Paulo II contribuiu para a queda do bloco comunista, na América Latina favoreceu a queda da democracia e a permanência nefasta de ditaduras e sua ideologia apocalíptica. 

Um detalhe atroz se soma à já incontável dívida que o Vaticano tem com a justiça e a verdade: o expediente de beatificação de Óscar Romero segue bloqueado nos meandros políticos da Santa Sé. João Paulo II beatificou Josemaría Escrivá, o polêmico fundador da Opus Dei e um de seus protegidos. Mas deixou Romero de fora, inclusive quando estava com sua vida ameaçada. “Cada vez mais sou um pastor de um país de cadáveres”, costumava dizer Romero.

João Paulo II foi eleito em 1978. No ano seguinte, Monsenhor Romero entregou a ele um informe sobre a espantosa violação dos Direitos Humanos em El Salvador. O papa ignorou o informe e recomendou a Romero que trabalhasse “mais estreitamente com o governo”. Como lembrou à Carta Maior Giacomo Galeazzi, vaticanista de La Stampa e autor de uma magistral investigação, “Wojtyla Secreto”, em “seus 25 anos de pontificado nenhum bispo latinoamericanao ligado à ação social ou à Teologia da Libertação foi nomeado cardeal por João Paulo II”.

A resposta está em uma frase de outro dos mais dignos representantes da “Igreja dos Pobres”, o falecido arcebispo brasileiro Hélder Câmara. “Quando alimentei os pobres me chamaram de santo; mas quando perguntei por que há gente pobre me chamaram de comunista”.

O show universal da canonização já foi lançado. A imprensa branca da Europa tem a memória muito curta e sua cultura do outro é estreita como um corredor de hospital. Todos celebram o grande papa. Ela promoveu à categoria de santo um homem que tem as mãos sujas, que cometeu a infâmia de encobrir violadores de crianças, de beijar ditadores e legitimar com isso o rastro de mortos que deixavam pelo caminho, de negociar benefícios para a máfia, que sacrificou em nome dos interesses de uma parte da Europa a misericórdia e a justiça de outros, entre eles os da América Latina. Estão canonizando um trapaceiro. O cúmulo da esperteza, do erro imemorial.

Em que altar se ajoelharão as vítimas dos abusadores sexuais e das ditaduras? 

Podemos levantar todos juntos um lugar aprazível e justo na memória com as imagens do Padre Múgica ou do Monsenhor Romero para nos reencontrarmos com a beatitude no sentido de quem, por um ideal de justiça e igualdade, enfrentou a morte sem pensar nunca em si mesmo, ou em baixas vantagens humanas.


Você pode ler o artigo completo postado no site Carta Maior em 26/004/2014

 

Legalização da maconha no Uruguai




A noite do dia 10/12/2013 é histórica – o nosso vizinho Uruguai se tornou o primeiro país a legalizar totalmente a maconha, com um modelo inédito no mundo no qual o Estado irá regulamentar a produção, distribuição e venda da cannabis.

Parabéns ao Uruguai e parabéns ao Pepe Mujica pela atitude corajosa. Assim como leis e imposições do governos foram sendo percebidas como injustificáveis anos depois, como o Muro de Berlim ou Apartheid, com o tempo cada vez mais pessoas vão enxergando o absurdo e a hipocrisia por trás de algumas regras. Que fique o exemplo para o Brasil e para os outros países do mundo!



Clicando no site abaixo poderá ler o artigo completo.

Postado no site Hypeness


Converse com sua alma



Bernardino Nilton Nascimento

Devemos sempre procurar ouvir nossa alma, o mais profundamente possível, pois, palavras vazias, mesmo de carinho, "ficam no ar".

Em cada afirmação, um estímulo recheado de sinceridade e de fé, porque temos a certeza absoluta de que cada um de nós estará melhorando a cada dia, nesta relação entre o você-comum e sua alma divina.

Todos os que buscam conhecer e conversar com sua alma, procuram subir e subirão, mesmo que seja em passos lentos. Nesta conversa, em algum momento perceberá que caminhamos como a Natureza, e não damos saltos, pois tudo que é criado, tudo que é planejado pela natureza, atinge a perfeição, porque é feito carinhosamente e sem ansiedade.

Não importa o tempo corroído, toda evolução poderá levar cem, duzentos, quinhentos, mil e até muito mais anos, a verdade é que o progresso está sendo realizado. A evolução humana é para chegar ao "Paraíso na Terra". Quando se conversa com a alma e lhe dá total atenção, nesse momento em que sua atenção se volta para os assuntos superiores da vida, sua evolução se inicia. Quando se desperta a fé, inicia-se o processo da evolução do ser humano e naturalmente o de transformar sua vida para melhor.

Você, como eu, estamos cansados de lutas inglórias; o anseio é de algo diferente e melhor. Os débitos contraídos pelas vidas passadas nos levaram a situações de desajustamento; resta-nos a grande certeza de uma vida de prosperidade e bem-aventurança, alcançada com nosso próprio esforço.

Enquanto existem milhares de pessoas que ainda não despertaram sua verdadeira fé, estão fora, por não ter sentido o valor de algo superior, luminoso em sua alma, não têm conhecimento da meditação, da oração e de conversar com alma. Rezar sem conversar com a alma é uma oração que fica ao sabor do vento, não oferece a verdadeira atenção, a compaixão e o amor. Existe algo superior que alimenta nossos corações, que vem oferecer a harmonia e o prazer da vida, viver com amor e para o amor.

Se descuidarmos da evolução espiritual, estaremos no caminho apático, sem oferecer a atenção aos lembretes amorosos, que batem na alma por meios de avisos disfarçados dos espíritos amigos.

Nessas conversas íntimas com nossas almas, vamos descobrir o que é bom e ruim para nós como para o próximo. Aquele que não quiser ouvir a sua própria alma, com certeza, vai perder um tempo precioso para ajudar na transformação de sua vida. Por isso, não podemos perder muito tempo com aqueles, pois sua teimosia no erro se verificará na própria dor.

Essa dor não passa de caminhos espinhosos deixados em vidas passadas. Essa rebeldia de não escutar sua alma lhe custará difíceis provas para o futuro, ou melhor dizendo, em reencarnações dolorosas.

Mediante esse processo espiritual, devemos deixar o endurecimento e passamos a refletir nas duras responsabilidades para perceber o caminho da "Luz Divina".

Quando estiver íntimo de sua alma, poderá analisar que Deus oferece a todos, indistintamente, meios de recuperação. Ele jamais condenaria seus filhos por transgredirem a sua lei. Realmente, cada um colherá na proporção do que houver semeado, entretanto, Deus é amor, justiça e bondade. Castigo "eterno" é inconcebível, e ele garante.

Então, tudo pode mudar de uma hora para outra, pois depende dessa conversa íntima com sua alma. Com certeza, ela vai fazer você mudar para melhor e naturalmente aperfeiçoar sua vida espiritual e material, dando-lhe, fé, força e sabedoria para mudar o que parecia impossível.

Dissipemos de nossas mentes os maus pensamentos, vamos ao encontro da nossa alma; uma suave voz baterá em nossos corações, é a liberdade, a justiça e o amor.

Muita gente que já meditou, na necessidade de progredir, iniciou seu diálogo com sua alma; com certeza, iniciou sua divina caminhada. Ela pode vir meio dolorosa, pois a vida nos presenteia com desilusões, muitas lutas, alguns desânimos, porém, é preciso vencer, e para isso temos que continuar firmes, e com essa firmeza, confie em você, confie em sua alma e confie acima de tudo em Deus e tudo vai mudar.

A construção do "Paraíso na Terra", por Deus, é dada como certa, tudo é questão de tempo. Qual será o seu papel neste Divino plano?


Postado no site Somos Todos Um