A morte ao contrário
A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina.
Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente.
Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.
Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria.
Aí você curte tudo, bebe, faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando.
E termina tudo com um ótimo orgasmo!
Não seria perfeito?
Mundo dos caracóis em incríveis imagens macro
Vyacheslav Mishchenko é um fotógrafo ucraniano apaixonado por partes menos óbvias e mais frágeis da natureza, como pequenos insetos, moluscos, répteis e anfíbios.
Vida é partilha
Por que será que nos lamentamos tanto quando nos decepcionamos, perdemos e erramos?
O mundo não acaba quando nos enganamos; ele muda, talvez, de direção. Mas precisamos tirar partido dos nossos erros.
Por que tudo teria que ser correto, coerente, sem falhas? As quedas fazem parte da vida e do nosso aprendizado dela. Que dói, dói.
Ah! Isso não posso negar! Dói no orgulho, principalmente. E quanto mais gente envolvida, mais nosso orgulho dói.
Portanto, o humilhante não é cair, mas permanecer no chão enquanto a vida continua seu curso.
O problema é que julgamos o mundo segundo nossa própria maneira de olhar e nos esquecemos que existem milhões e milhões de olhares diferentes do nosso.
Mas não está obrigatoriamente errado quem pensa diferente da gente só porque pensa diferente.
E nem obrigatoriamente certo. Todo mundo é livre de ver e tirar suas próprias conclusões sobre a vida e sobre o mundo. Às vezes acertamos, outras erramos.
E somos normais assim. Então, numa discussão, numa briga, pare um segundo e pense:
E se eu estiver errado?
É uma possibilidade na qual raramente queremos pensar.
Nosso eu nos cega muitas vezes. Nosso ciúme, nosso orgulho e até, por que não, nosso amor.
Não vemos o lado do outro e nem queremos ver. E somos assim, muitas vezes injusto tanto com o outro quanto com a gente mesmo, já que nos recusamos a oportunidade de aprender alguma coisa com alguém.
E é por que tanta gente se mantém nessa posição que existem desavenças, guerras, separações. Ninguém cede e as pessoas acabam ficando sozinhas.
E de que adianta ter sempre razão, saber de tudo, se no fim o que nos resta é a solidão?
Vida é partilha. E não há partilha sem humildade, sem generosidade, sem amor no coração.
Na escola, só aprendemos porque somos conscientes de que estamos lá porque não sabemos ainda; na vida é exatamente a mesma coisa.
Se nos fecharmos, se fecharmos nossa alma e nosso coração, nada vai entrar.
E será que conseguiremos nos bastar a nós mesmos?
Eu duvido. Não andamos em cordas bambas o tempo todo, mas às vezes é o único meio de atravessar.
Somos bem mais resistentes do que julgamos; a própria vida nos ensina a sobreviver, viver sobre tudo e sobretudo.
Nunca duvide do seu poder de sobrevivência!
Se você duvida, cai.
Aprenda com o apóstolo Pedro que, enquanto acreditou, andou sobre o mar, mas começou a afundar quando sentiu medo. Então, afundar ou andar sobre as águas?
Depende de nós, depende de cada um em particular.
Podemos nos unir em força na oração para ajudar alguém, mas só esse alguém pode decidir a ter fé, força e coragem para continuar essa maravilhosa jornada da vida.
Deus não prometeu dias sem dor;
risos sem sofrimentos;
sol sem chuva.
Ele prometeu força para o dia;
conforto para as lágrimas e luz para o caminho.
Letícia Thompson
Postado no site Somos Todos Um
Militante petista que vaiou Barbosa processa revista Veja e lança um blog
Rodrigo Pilha é militante da esquerda. Rodrigo Grassi Cademartori, o Rodrigo Pilha, como ficou conhecido após organizar um pequeno ato de protesto contra o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), quando este saia de um bar em Brasília há algumas semanas, vai lançar um blog para confrontar os políticos e personalidades incensados pela mídia conservadora.
Alvo de matérias da revista semanal de ultradireita Veja, que saiu em uma suposta defesa de Barbosa, Rodrigo Pilha, assessor da deputada Érika Kokay (PT-DF), divulgou um vídeo em que rebate as acusações da revista.
No vídeo, além de fazer críticas a Joaquim Barbosa e à publicação, Rodrigo Pilha avisa que irá processar a revista que o acusou, sem qualquer prova, de ser um “conhecido baderneiro”, “uma espécie de petista-playboy” e de “intimidar, inclusive fisicamente, qualquer um que avalie ser adversário do PT”.
– Agora que estou livre para exercer minha militância sem ser acusado de estar sendo pago, nós vamos fazer o blog Botando Pilha, para mostrar tudo o que a Veja, que a Globo, que a Folha de São Paulo não quer mostrar. A todos os políticos de direita que são protegidos por esses meios de comunicação, nós vamos fazer perguntas, nós vamos questioná-los. Logo, logo, vamos informar o dia e hora do lançamento desse blog – promete.
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