A verdade pode demorar mas eu tenho paciência !
Dirceu, Genoino e João Paulo são heróis brasileiros que lutaram contra a ditadura militar e pela volta da democracia !
São perseguidos políticos pela elite e esta mídia, que aí está, a mesma elite e a mesma mídia que apoiaram a ditadura militar, pois foi com a ditadura que elas ( elite e mídia ) se tornaram ainda mais ricas e poderosas.
Eu sei que o mensalão é uma grande farsa, pois todos os grandes JURISTAS brasileiros e internacionais provam isto.
É só as pessoas procurarem se informar com quem, realmente, sabe o que está falando, para descobrirem a grande fraude que foi armada no Supremo Tribunal Federal.
Mas uma boa parte do povo fica só sendo manipulado pela mídia e seus "especialistas" contratados para darem as opiniões dos seus patrões "globais".
A Globo não perdoa o PT por tentar fazer a Lei das Telecomunicações, retirando uma grande parte da bolada que ela recebe, para dividir, igualitariamente, com todos os outros meios, inclusive com rádios e tvs comunitárias dos confins deste nosso grande Brasil.
E José Dirceu estava trabalhando muito para que a Lei das Telecomunicações se tornasse realidade.
Se a AP470, vulgo "MENTIRÃO" for para a Corte Internacional de HAIA, como os grande JURISTAS brasileiros e internacionais, explicam e esperam que aconteça, o STF será, finalmente, desmascarado.
Só não sei como será reparada toda esta injustiça...
Rosa Maria - editora do blog
Joaquim Barbosa usou de muitos subterfúgios para enganar seus colegas...
Inclusive não permitiu o acesso ao Inquérito 2474 que acabaria com a AP470 ou "mensalão".
Veja o vídeo !
Veja é a barbárie: jornalismo justiceiro
A “Veja” é a barbárie. A “Veja” – se pudesse – prenderia o pescoço do povo brasileiro no poste. Mas não vai conseguir. Vai perder – de novo.
Rodrigo Vianna
Nas redes sociais, tarde da noite de sexta-feira, jornalistas afinados com o tucanato e militantes da esquerda extremada se esparramavam em elogios à capa da “Veja”. Eu, que procuro manter distância sanitária da revista, aproximei-me da capa. E só consegui enxergar um gesto de oportunismo barato.
A “Veja” expõe a imagem – chocante, lamentável, triste – do rapaz preso pelo pescoço num poste na zona sul carioca, e aproveita a cena não para refletir sobre a tradição oligárquica brasileira, não para pensar sobre nossa história de 300 anos de escravidão, ou sobre nossa elite que reclama de pobres nos aviões e clama sempre pela resposta fácil do liberalismo de araque e da violência de capatazes. Não. “Veja” usa a foto terrível em mais uma tentativa para desgastar a imagem do Brasil; e também – que surpresa – para culpar o “governo”. Que governo? Ah, não é preciso ser muito esperto pra descobrir…
Emoldurando a foto triste, “Veja” berra em letras garrafais: “Civilização” e “Barbárie”. E depois acrescenta a legenda malandra, velhaca: “A volta dos justiceiros, criminosos impunes, colapso no transporte, caos aéreo. Onde está o Brasil equilibrado, rico em petróleo, educado e viável que só o governo enxerga”.
Certamente, o Brasil “equilibrado” não está nessa revista.
“Veja” pratica o jornalismo da barbárie, um jornalismo que escreve “estado” assim – com “E” minúsculo – numa espécie de bravata liberal fora de época.
“Veja” envenena o país todos os dias, com blogueiros obtusos, asquerosos, que falam para um Brasil pretensamente senhorial, como se ainda estivéssemos antes da Revolução de 30.
Curioso, também, ver a “Veja” falar em “barbárie” e em “criminosos impunes”. Logo essa revista, tão próxima do bicheiro Cachoeira, pautada pelo bicheiro, amiga do bicheiro. A tabelinha com Cachoeira é – sim – um exemplo perfeito desse Brasil de criminosos impunes.
A “Veja”, que tenta pegar carona na imagem do rapaz preso pelo pescoço, pratica um jornalismo justiceiro – que invade quartos de hotel, “julga” e “condena” sem provas, inventa fatos, publica grampos sem áudio, alardeia contas no exterior e dólares em caixa de whisky. Tudo falso, falsificado. Um jornalismo que acredita em boimate e Gilmar Mendes.
A revista não tem moral para falar contra a “barbárie”, nem contra os “justiceiros”. E não tem, precisamente, por praticar um jornalismo que é a própria encarnação da barbárie, da falta de escrúpulos, um jornalismo justiceiro.
O Brasil do lulismo tem muitos problemas. Isso é evidente. Mas não venha a “Veja” querer apresentar a receita de “Civilização” ao Brasil. A receita da “Veja” é a mesma que os EUA oferecem à Ucrânia.
Está claro, por essa capa oportunista e velhaca, qual é a pauta dos setores que não aceitam o Brasil um pouquinho mais avançado dos últimos anos: é jogar tudo no “caos”, na “barbárie”, na insegurança. O Brasil é a jóia da coroa na América Latina em 2014. Tão importante quanto a Ucrânia no leste europeu, tão estratégico quanto a Síria no Oriente Médio.
Não sejamos ingênuos. A velha imprensa brasileira – que se reúne com embaixadores dos EUA às escondidas (isso desde 64, mas também em 2010 – como nos revelou o Wikileaks) – é parte decisiva no jogo pesado que veremos em 2014.
A oposição brasileira não tem programa. A economia não afunda como gostariam os urubulinos. Portanto, é preciso produzir a pauta do caos. Esse é o caldo de cultura em que podem prosperar candidaturas “justiceiras” que a “Veja”, os mervais e outros quetais estão prontos a lançar.
Para retomar o Estado brasileiro, eles pouco se lixam se o preço a pagar for a ebulição social. Aécio e Eduardo não darão conta dessa pauta da “ordem contra a barbárie”. A pauta do caos e do Brasil “inviável” (que está na capa da “Veja”) é boa para aventuras autoritárias – semelhantes ao janismo de 1960.
Quem pode encarnar esse figurino? Quem? O terreno vai sendo preparado…
Não creio que o povo brasileiro – equilibrado, sim e que trabalha duro para construir um país “viável”, sim – não creio que a maioria de nosso povo embarque na aventura da “ordem contra a barbárie” – proposta pela revista. Mas a direita asquerosa e velhaca vai tentar.
O roteiro está claro. É preciso estar atento. E não cair na esparrela de acreditar que a “Veja” – de repente – converteu-se à “Civilização”.
A “Veja” é a barbárie. No jornalismo, na política, na vida do brasileiro comum.
A “Veja” – se pudesse – prenderia o pescoço do povo brasileiro no poste. Mas não vai conseguir. Vai perder – de novo.
Postado no blog Escrevinhador em 07/02/2014
Conseguirão "acabar com essa raça"?
Lula Miranda
Certo político ultraconservador disse, pouco tempo atrás, uma frase que restou eternizada pelo indisfarçável ranço autoritário que trazia em seu bojo, e denotava, de modo eloquente, o poço em que decantada se escondia a lama e os resíduos mais fétidos do pensamento conservador das nossas elites reacionárias: "Nós vamos acabar com essa raça!". Algo nessa linha. Essa frase imperativa, intolerante e "lapidar", foi de certo modo imortalizada e forjada em chumbo no panteão das frases infames.
Os ataques ao Partido dos Trabalhadores são tão virulentos, grosseiros, multifacetados, parecem partir de todos os lados e de todos os veículos da grande imprensa, injustificados na maioria das vezes, que no fim das contas fica a impressão que existe um consenso antipetista na grande mídia. Algo que já não nos causa assomo ou estranheza.
Parece que há uma espécie de campeonato pra ver quem mais fala mal do PT – com maior competência, ardil, desfaçatez ou espalhafato.
Ministros, promotores, âncoras das TVs, colunistas dos "jornalões", trolls irados nos espaços de comentários dos blogs e sites. A triste malta antipetista...
Afinal, por que buscam tanto atingir ao PT?! Por que alguns têm tanto ódio do Lula? Por que tanto ódio do José Dirceu e do Genoino?
Chegaram à irresponsabilidade e inconsequência de se pretender sabotar uma Copa do Mundo realizada no Brasil, sem se preocupar, minimamente, com o prejuízo imensurável que tal colossal burrice pode acarretar ao país.
Será que essa "bronca" é devido àquilo que esses homens fizeram em prol do povo brasileiro, em benefício dos mais humildes e desamparados?
Ou seria por aquilo que deixaram de fazer? Será que a nossa elite, como diria aquele personagem do saudoso Chico Anísio, "detesta pobre"? Detesta pobres, pretos, putas, "pederastas" [com o perdão da palavra] e... petistas – isto sim!
Será que é por causa do tal "mentirão"? Ops! Quero dizer, "mensalão"? Não! O "mentirão", como o próprio nome entrega, não passa de uma mentira, um mero pretexto para destilar o ódio e linchar alguns "bois de piranha" em praça pública, em usual catarse, pois a malta tem sede de sangue e a boiada dos hipócritas e falsos moralistas precisa atravessar incólume o rio repleto de pequenas criaturas que se movem pelo ódio. Ódio de classe?
Sou um filho da elite, já confessei aqui, mais de uma vez, mas sou também uma testemunha ocular da nossa história contemporânea e vi, com meus próprios olhos – não, ninguém me contou, eu vi – as transformações que o PT e seus aliados na sociedade propiciaram ao país. Propiciaram e ainda estão propiciando.
O que mais me espanta é que foram mudanças realizadas sob a égide da Justiça e do respeito aos contratos e ao Estado de Direito. Tudo dentro das regras do capitalismo e da democracia – pois esse é o caminho correto a se trilhar.
E, por isso, nem venha me falar em Cuba, meu camarada! Nem em históricos espectros ou espantalhos como Stalin, Mao et caterva. Esconjuro!
Na vida real, ninguém foi punido devido aos bárbaros crimes cometidos na ditadura! Nenhuma empresa foi expropriada ou estatizada – deu-se o contrário!
Quase nenhum recurso roubado e expatriado para paraísos fiscais pelas elites corruptas foi repatriado! Sequer houve qualquer taxação extraordinária das grandes fortunas ou dos megassalários!
Ou seja, o PT não fez nenhuma revolução! Apenas começou, de modo tímido, incipiente mesmo, a repartir um pouco o tal já famoso "bolo" – que não é exatamente aquele, de limão ou de coco, que as senhoras de Higienópolis em SP (ou do Leblon, no RJ) saboreiam tranquilamente no chá das cinco.
As transformações deram-se (e ainda se dão) de modo paulatino. Pois, sabe-se, foram séculos de exploração e abandono dos mais pobres. Não se pode passar do inferno ao paraíso em uma década!
Aliás, as nossas elites conhecem muito bem o paraíso – notadamente o fiscal. O inferno, claro, são os outros.
Mas, confesso, eu me embriago de contentamento com algumas dessas pequenas transformações.
Por exemplo, soube anteontem que os dois filhos de um dos vigilantes da rua onde moro estão estudando engenharia.
Só fiquei sabendo dessa boa nova, por esses dias, e isso me encheu de uma alegria tão genuína, que parecia que eram meus aqueles filhos. Foi emocionante a cena de ver aquele rapaz caminhando, a passos lentos, em minha direção para me mostrar, com aquele jeito tímido típico dos mais humildes, a carteirinha de estudante, dizendo, meio sem jeito:
- Seu Luiz, veja isso aqui...
Por isso, com sua licença, vou repetir essa frase, com o devido destaque:
Os filhos do vigilante que trabalha na rua em que resido estão cursando faculdade de engenharia!
Só esse fato já diz muito do Brasil de hoje e, acredito, é revelador do porquê de alguns desejarem em seu intimo de maneira tão odienta "acabar com essa raça".
Lembro-me agora de uma velhinha [negra e pobre, por óbvio] que, macérrima e alquebrada, carregava, para cima e para baixo, pesados fardos de papelão, aqui perto do meu trabalho, para vender como material para reciclagem. Além de ficar penalizado, e de lhe dar algum dinheiro para que fosse para casa descansar, orientei-a então a que procurasse o benefício do Bolsa Família. Hoje ela já não carrega fardos de papelão, ladeira acima, todos os dias, em pleno sol a pino.
Sei não, mas mais parece que a "raça" que tem que ser extinta é essa gente que quer/deseja um país para poucos, que quer manter o velho e ultrapassado país de Casa-Grande e Senzala.
Perceba que os petistas não arrombaram as portas da casa-grande a pontapés. Estão entrando "na moral".
Na verdade, o seu [dos petistas] sonho, mas também nosso; a sua/nossa utopia, cá entre nós, é transformar a senzala em casa-grande. Ou ao menos acabar com a hipocrisia de um apartheid dissimulado. Mas, eu bem sei, isso é coisa de sonhador.
Por isso, os petistas estão – e devemos nos somar a eles – realizando a utopia "comendo pelas beiradas".
Ô raça essa!
Por que será que querem acabar com a essa raça mesmo?
Faça-me um favor, gente fina, avisa lá pra aquela "Vossa Excelência", lá em Brasília, que eu sou um cabra retado do Nordeste e que comigo não tem fuleragem, não. Diga-lhe ainda que o dinheiro, um dos principais vetores de infecção do corpo e da alma, o meu [dinheiro] eu lavo lá no rio da baixa da égua e o que sobra, limpinho, cheirando a alho, a gente deposita lá nas Ilhas Carimã [sic]. Porque esse negócio de comprar apartamento e até tampa de privada em Miami e é coisa de novo rico rastaquera.
Nota: Carimã, para os que não conhecem, é uma espécie de massa ou bolo que se faz de um determinado tipo de mandioca na região norte e nordeste do Brasil. Foi utilizado aqui, claro, como um trocadilho às Ilhas Cayman, conhecido paraíso fiscal dos endinheirados brasileiros que querem lavar dinheiro e fugir do fisco.
Postado no site Brasil 247 em 06/02/2014
Barbie humana é algo triste de se ver
Marco Antonio Araujo
Tempos sombrios, esses em que vivemos. No vale-tudo para sair do anonimato, assistimos a loucuras e bizarrices.
Os quinze minutos de fama se tornaram segundos, algo como um vídeo postado no Instagram ou um click aqui nas páginas virtuais deste portal.
E o corpo humano se tornou o principal veículo nessa viagem sem retorno às profundezas da nossa insignificância.
Não é mais novidade que o ideal de beleza, principalmente a feminina, se tornou uma doença social, algo tão grave quanto uma epidemia.
Silhuetas cada vez mais magras, anoréxicas, cadavéricas. Um involuntário passeio rumo à morte física para se sentir vivo.
Nesta semana, uma pergunta me rondou: por que mulheres buscam se parecer com uma boneca?
As barbies humanas se espalham pelo mundo, como se fosse normal uma garota querer se tornar um brinquedo.
Deve ser um playcenter para psicólogos criar teorias que expliquem essa compulsão meio mórbida, meio infantil. Duvido que alguma dessas teses ignore que se trata de uma fantasia depressiva, flagelante e submissa.
Arrancar as próprias costelas, se submeter a dietas torturantes, se vestir como um personagem de desenho animado ou história em quadrinhos. Tanto faz.
Em comum, uma forma de afirmação sexual que se afasta desesperadamente da normalidade (seja lá o que isso for).
Só não consigo ver felicidade nesse espetáculo quase circense. Muito menos em que se satisfaz sendo apenas expectador dessas mutilações.
Pois aí deve estar o segredo: as meninas abrem mão de sua feminilidade e de sua saúde porque sabem que uma legião de pessoas vai observá-las definhar até desaparecer. Gente tão doente quanto, mas cruel. A vítima encontra seu destino no olhar do seu carrasco.
Todos os envolvidos se merecem, portanto. Eu que não tenho nada a ver com isso.
Postado no blog O Provocador em 06/02/2014
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