PSDB acusa Estátua da Liberdade de quebra de decoro : só rindo ...


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Estanislau Castelo, no sítio Carta Maior

Um dos símbolos da liberdade pode estar com seus dias contados.

O PSDB protocolou ontem, junto ao Supremo Tribunal Federal, e nas mãos de seu mais isento ministro, Gilmar Mendes, um processo contra a Estátua da Liberdade por quebra de decoro monumental.

A Estátua teria sido flagrada com o braço erguido, o que foi considerado pelos tucanos como uma clara referência ao gesto feito por José Dirceu e José Genoíno.

Um dos líderes que protocolaram o pedido ameaçou: "ou aquela piriguete abaixa aquele braço ou vamos às últimas consequências. Cogitamos inclusive derrubá-la".

Um ministro do Supremo que não quis se identificar disse que a Estátua pode ser enquadrada no "domínio do fato" e no artigo 45 do Código Penal, que reza que, sendo petista, todo castigo é pouco. Perguntado sobre o que seria esse "domínio do fato", o ministro não soube responder.

Em uma coletiva dada hoje pela manhã, em Nova York, o ícone mundialmente conhecido disse que prestou solidariedade aos "companheiros" presos por razões humanitárias.

E atacou os tucanos: "eu sou feita de cobre. Já esses que me acusam são um bando de caras de pau".

O símbolo maior da Baía de Nova York já havia feito o mesmo gesto anteriormente em comemoração à vitória dos atletas Tommie Smith e John Carlos, que ergueram o punho cerrado nas olimpíadas do México, em 1968, em homenagem aos Panteras Negras, grupo que lutava pelos direitos civis contra o apartheid nos Estados Unidos.

Questionada sobre se não deveria fazer o mesmo sobre Guantánamo, reagiu com indignação: "mas eu fiz; vocês é que não prestaram atenção".

Uma repórter da rede de comunicação ultradireitista Fox News perguntou à Estátua se ela não se envergonhava de emprestar sua imagem a "comunistas brasileiros", ao invés de continuar como garota propaganda do "American way of life".

Irritada, a Estátua lembrou: "minha filha, eu sou francesa. Vim de presente morar aqui nessa espelunca".

A Estátua foi também indagada se doou dinheiro para as vaquinhas que estão sendo organizadas para pagar a multa imposta aos condenados. "Ah, isso não. Devo confessar que sou muito mão fechada e ando dura faz tempo".


Marcas da vida




Cuida da imagem que você anda deixando por onde passa. 

Que lembrança você anda gravando nas pessoas? 
Você é o símbolo da alegria, da bondade, da esperança ou vive amargurada e passa para todo mundo a dor, a revolta, o desespero, a falta de esperanças?

Por onde você passa você fala de realizações, de boas energias, tem sempre uma boa notícia, uma palavra amiga, um gesto de esperança, ou leva contigo a reclamação, a agonia, o gemido constante, os olhos sempre úmidos de lamentação?

Onde você chega as pessoas se aproximam para cumprimentar e querem te abraçar com festa ou se afastam com mil desculpas pela sua negatividade?

Se alguém te der um espelho agora, seu rosto vai mostrar a alegria de quem tem a certeza da vitória, ou a tristeza de quem se acostumou com a dor e a derrota?

Seu rosto é a expressão de quem espera alguém ou alguma coisa para ser feliz, ou de quem já vive feliz com o que tem?

Marca a tua caminhada pela Terra com marcas que nunca se apagam, escreve com o coração tudo o que fizer, assim, as dores serão passageiras rápidas na tua vida.

Carrega em você a semente da alegria e distribua para todos que se aproximarem de você, assim nunca te faltarão amigos dispostos a dividir o peso da sua jornada.

Conquiste amigos em todos os lugares por onde andar e conquistará um tesouro eterno, que nenhum ouro poderá pagar.

Que a sua marca de vida seja a alegria, assim, deixarás uma lembrança suave de quem será amado para sempre.

Paulo Roberto Gaefke

Seja louco para mudar o mundo



Sigmar Sabin

Mudar o mundo não quer dizer que você tenha que promover uma transformação em algum lugar, em pessoas, em fatos ou circunstâncias que interferem na vida das pessoas.

A mudança para a qual estou convocando você é ai dentro de você mesmo.

Como dizia Ghandi: "Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo".

Portanto, a maior mudança, diria mesmo a única possível de ser feito é aquela que fazemos em nós mesmos.

Se você me perguntar como?

Aqui vão algumas “dicas” possíveis de serem aplicadas.

Acorde feliz e compartilhe essa sensação com as outras pessoas. Começando seu dia conversando positivamente com você mesmo, você vai contribuir para que você mantenha uma atividade positiva conforme seu dia vai transcorrendo.

Transforme seus problemas em oportunidade. Para fazer isso, examine os problemas mais urgentes que está tendo no trabalho. Então, para ganhar uma melhor perspectiva, busque soluções como se você estivesse aconselhando um de seus melhores amigos sobre tal situação.

Afaste-se das sessões de lamentação. Ao participar delas pode parecer uma manifestação de solidariedade, mas na verdade você estará dentro de um barco que está afundando. Em vez disso, busque modelos de felicidade e sucesso para você próprio. Também procure cercar-se de pessoas que gostam do que fazem.

Encare a mudança como um processo natural. Mantenha um monitoramento constante da sua flexibilidade e abertura para novas ideias e a sua adaptabilidade a mudanças.

Seja persistente e visualize seus objetivos e metas que você persegue, mantendo um dialogo e atitude positiva nos tempos mais difíceis.

Os erros são parte da natureza humana. Mas, concentre-se nas lições que podem ser aprendidas com eles.

Um detalhe importante : pessoas de sucesso jogam suas próprias partidas.

Para finalizar: desenvolva um senso de propósito. Pois, quando você sabe por que você deseja o que deseja, isso faz a diferença entre o sucesso e o fracasso, a alegria e a tristeza, o prazer e a frustração.


A burrice ou má fé da direita antinacional



Pearl Harbor e Mariel 



Aqui no Brasil existe uma extrema direita radical, mal informada e burra, que acha que, para ir contra o governo, precisa torcer contra o país.

A inauguração, na semana passada, da primeira fase da expansão do Porto de Mariel, em Cuba, e da Zona Especial de Desenvolvimento do mesmo nome, com a presença da Presidente da República, serviu de pretexto, para o lançamento, pelos anticomunistas de plantão, de nova campanha na internet.

Alguns deles se comportam como se a obra fosse uma surpresa e tivesse sido feita sob o mais rigoroso sigilo, quando trata-se do maior projeto em execução na região - a duplicação do canal do Panamá está parada porque as empreiteiras espanholas e italianas contratadas querem receber mais do que foi combinado - envolveu, até agora, centenas de empresas brasileiras e gerou mais de 150 mil empregos no Brasil.

Para os hitlernautas, e os “inocentes” úteis que os seguem, o Brasil estaria dando um “presente” para Cuba, e o BNDES sendo usado para apoiar governos esquerdistas na América Latina quando deveria estar aplicando seus recursos exclusivamente dentro do Brasil.

Ora, essa política de estado - até mesmo FHC fazia isso - vem desde o governo militar, com obras na Mauritânia e no Iraque, por exemplo. 

O Brasil não empresta dinheiro para projetos de infraestrutura na América Latina nem por filantropia nem comunismo. Primeiro, porque os recursos emprestados a outros países pagam juros ao BNDES, e precisam ser gastos com a compra de equipamentos e contratação de técnicos e profissionais brasileiros, ou não são liberados.

E, também, porque normalmente esses projetos estão ligados ao desenvolvimento futuro de nossa economia. A linha de 500 Kv de interligação elétrica de Itaipu com o Paraguai, por exemplo, permitirá que centenas de empresas brasileiras que precisam de energia mais barata para concorrer com os chineses, por exemplo, no mercado internacional, se instalem ali. E o crescimento da economia, do emprego e renda no Paraguai, propiciado pela instalação de novas empresas, levará ao aumento do poder de consumo da população e à importação de mais produtos brasileiros, multiplicando, também, os empregos e as oportunidades de negócio por aqui.

O mesmo ocorre, com as obras de ligação ferroviária e rodoviária dos corredores bioceânicos que estão sendo construídas em nossas fronteiras com o Peru e a Bolívia. Por essas estradas, chegarão, com um preço mais competitivo, produtos brasileiros aos mercados desses países, e, por meio de portos peruanos e chilenos, ao Oceano Pacífico, à China e ao Extremo Oriente, sem precisar passar pelo Estreito de Magalhães ou o Canal do Panamá. 

As pessoas que denigrem a construção, pelo Brasil, de Mariel - e que se pudessem, parece que gostariam de bombardear o porto recém inaugurado, como o Japão fez com a base de Pearl Harbor na Segunda Guerra Mundial - são as mesmas que desprezam e ridicularizam as relações de nosso país com nações como Venezuela e Argentina, e que gostam de citar, na internet nas rodinhas, textos escritos por “analistas” antibrasileiros nos jornais de Miami e da Cidade do México.

Mas foram Argentina e Venezuela que nos deram 10 bilhões de dólares de superávit no ano passado, e não os EUA ou a Europa, que cortaram as importações do Brasil em 2013 e foram responsáveis por um déficit de quase 20 bilhões de dólares em nossa balança de comércio exterior. 

Se o Brasil não tivesse financiado a expansão do Porto de Mariel, outro país o faria. Países capitalistas, e até de orientação conservadora, como a Itália e a Espanha, ou grandes potências econômicas, como a China, investem mais que o Brasil em Cuba, e ninguém em seus países reclama disso como ocorre por aqui.

O BNDES está investindo bilhões de reais em obras de infraestrutura no Brasil. Mas elas não avançam por motivos que não têm nada a ver com os investimentos do BNDES no exterior, financiando - como fazem bancos de desenvolvimento do Japão, da Europa e dos Estados Unidos - a criação de empregos em seus países e a exportação de serviços e equipamentos para outras nações.

As obras no Brasil não andam, e às vezes saem por três vezes mais do que deveriam, porque são sabotadas, e paradas a todo momento, por qualquer razão, como já ocorreu, por dezenas de vezes, com as hidrelétricas de Belo Monte, Jirau e Telles Pires e com as novas refinarias e complexos petroquímicos que estão em construção - e dos quais dependemos para diminuir a importação de combustíveis - como o COMPERJ e a RNEST.

E também porque, enquanto em Cuba a busca do desenvolvimento é consenso, aqui existe uma extrema direita radical, mal informada e burra, que acha que, para ir contra o governo, precisa torcer contra o país.


De onde veio o dinheiro para Genoino e Delúbio?



Carlos Motta

São várias as manifestações nas chamadas redes sociais e de políticos oposicionistas questionando a origem das contribuições que permitiram a José Genoino e Delúbio Soares quitarem a pesada dívida que a justiça (?) brasileira lhe impôs, além da pena de prisão, no processo da AP 470 - aquele simulacro de julgamento no qual a oligarquia brasileira se vingou das políticas trabalhistas que diminuíram um pouco a tremenda desigualdade do país, coisa que, para quem vive na Casa Grande, é inaceitável.

"De onde vem o dinheiro?", perguntam parlamentares que até outro dia nadavam de braçada nos cofres públicos e indivíduos que têm ódio patológico do Partido dos Trabalhadores e parece que vivem em meio às trevas da Guerra Fria dos anos 50 - ou no, para eles saudoso, interregno ditatorial com que os militares nos brindaram.

A resposta para tal questão aflitiva, se essas pessoas tivessem um mínimo das virtudes que diferenciam o ser humano das bestas, é muito simples.

O dinheiro vem da s-o-l-i-d-a-r-i-e-d-a-d-e, esse nobre sentimento que muitos carregam e que nos faz sentir como nossos os problemas dos outros.

As doações, todas com CPF identificado, foram e continuam sendo inúmeras e generosas. 

Cada uma delas tem um significado que extrapola o entendimento dos pobres de espírito, dos sociopatas e de quem faz de sua vida um culto à futilidade do consumismo desenfreado do capitalismo.

A corrente de solidariedade que tem apoiado os presos políticos da AP 470 é uma prova inequívoca de que nem tudo está perdido nestes difíceis tempos nos quais a sociedade brasileira está frente a duas opções, uma que visa superar um passado ignominioso de vil exploração da imensa maioria por uma elite rapace, e outra que quer, por todos os meios, que esse passado nunca seja superado.

Quem ainda sonha com um Brasil quebrado, submisso a interesses alienígenas, dividido entre a Casa Grande e a Senzala, com um mercado consumidor raquítico, com dezenas de milhões de subcidadãos a passar fome, sem investimentos em infraestrutura, saúde, educação e moradia, fadado a pedir esmolas em organismos financeiros internacionais, não deve mesmo entender como existe gente que se condói com a injustiça e transforma o seu inconformismo em atos concretos.

A solidariedade é apenas um desses atos de grandeza.Outros certamente virão desses milhões de brasileiros.


Postado no blog Crônicas do Motta em 03/02/2014



Propina para reeleição de FHC


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ALSTOM RECONHECE PROPINA EM USINA DO GOVERNO FHC


Um dos pivôs dos escândalos de suborno de governos tucanos em São Paulo, a Alstom reconheceu também ter pago uma comissão, em janeiro de 1999, para vender equipamentos para a hidrelétrica de Itá, em Santa Catarina. O valor correspondia a R$ 1,6 milhão (em valores de hoje, R$ 6 milhões). A revelação consta em documentos de uma auditoria interna, publicados pela  Folha de S. Paulo.

A hidrelétrica de Itá foi um dos projetos do programa de privatização no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Em 1995, a Eletrobras assinou a concessão para o consórcio AAI (Associação de Autoprodutores Independente), formado pela CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), OPP Petroquímica e OPP Polietilenos (empresas do grupo Odebrechet) e a Companhia de Cimento Itambé.

Segundo fontes ouvidas pela Folha, a Eletrobras e a Eletrosul eram as empresas que tinham relações com a Alstom porque a multinacional é uma tradicional fornecedora do setor elétrico.

Em São Paulo, segundo depoimento à Justiça do ex-diretor comercial da multinacional, o engenheiro francês André Botto, a direção da Alstom na França autorizou o pagamento de propina de 15% sobre um contrato de US$ 45,7 milhões (R$ 52 milhões à época) para fechar um negócio com uma estatal paulista em 1998.

O esquema resultou no contrato com a EPTE (Empresa Paulista de Transmissão de Energia) e a Eletropaulo para a venda de equipamentos para três subestações de energia.

O documento também menciona propina à Secretaria de Energia e às diretorias administrativa, financeira e técnica da EPTE. Na época, a pasta era comandada por Andrea Matarazzo - hoje vereador em São Paulo pelo PSDB, que arrecadou US$ 3 milhões para a própria reeleição de FHC (relembre aqui).

Propina para o presidente e todos os diretores

Reportagem desta segunda-feira do jornal Estado de S. Paulo também informa que, em depoimento à Polícia Federal, o ex-diretor administrativo da EPTE Gerson Kozma afirmou que ouviu nos corredores da extinta estatal que a multinacional francesa Alstom pagava propina para o presidente da EPTE, o diretor técnico, o diretor financeiro, bem como para funcionários da área técnica.

Segundo a Procuradoria, a Alstom ofereceu propina de R$ 23,3 milhões a funcionários públicos do Estado entre 1998 e 2003, nas gestões Mário Covas e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB (leia mais aqui).


Postado no site Brasil247 em 03/02/2014

Nota

FHC tem um discurso moralista na Grande Mídia, mas deixou um rastro de corrupção incomparavelmente maior que quaisquer outros governos. É a velha prostituta pregando recato e castidade (para os outros, é claro).