Eu vejo flores




Agora é com você, a bola está nas suas mãos,
como um artilheiro no momento do gol.
Como aquele que tem a responsabilidade de bater o pênalti,
a vida te cobra uma decisão:
ou você segue e pelo menos tenta fazer o gol,
ou pede para sair do time e vai para casa chorar.

Não adianta insistir em uma situação que não muda,
não adianta brigar com quem não quer sequer te ouvir.
De promessas de mudanças o céu está cheio,
mas a vida cobra atitude e não apenas desejos.

A fila andou e chegou a sua vez,
e o que você vai fazer?
Vai continuar no banco de reservas?
Vai continuar achando que o outro é melhor?
Vai continuar vivendo das migalhas que sobram?
Vai levar o resto de você para a reunião?

Agora é com você, não existe dia melhor para mudar.
Se é para largar um vício, que seja agora;
Se é para esquecer o passado que seja agora;
Se é para recomeçar, que o primeiro passo seja dado agora,
depende apenas desse instante, da sua decisão:
seguir adiante e ver o que tem depois da curva,
ou ficar sentado à beira do caminho,
de mãos estendidas, com o pedinte que aceita qualquer coisa.
Já que você não é qualquer coisa,
não deve aceitar qualquer coisa.

Agora é com você, e eu sinto que pode ser agora,
o dia "D", o dia da mudança, entre lágrimas e dores,
que você possa juntar tudo: esperança e desejos,
e transformar num buquet de flores.
Flores de um novo amanhecer,
de um novo ser,
de um novo você!



Paulo Roberto Gaefke




Quem é a direita brasileira




Em artigo exclusivo para o 247, o jornalista Breno Altman disseca o pensamento da nova direita brasileira, que tem Reinaldo Azevedo como um de seus expoentes; "Sob o rótulo de 'direita democrática', o que respira é uma concepção liberal-fascista", lembra Altman. "Não é de hoje que direitistas recorrem a truques de maquiagem para não serem reconhecidos. A mais comum dessas prestidigitações tem sido a de se enrolar em supostas bandeiras democráticas para cometer malfeitos", afirma, lembrando o apoio da direita a golpes e quebras institucionais; sobre Azevedo, Altman nega que se trate de um rottweiler e o compara a um cachorrinho de madame. Ainda assim, adverte sobre o perigo que representa. "Claro que o ladrar de Azevedo e seus parceiros não é capaz, nos dias que correm, de ameaçar a estrutura democrática do país. Mas choca o ovo da serpente pelas ideias e valores que representa"; leia a íntegra.

Breno Altman 

O sr. Reinaldo Azevedo, a quem injustamente referiu-se a ombudsman da Folha de S. Paulo como rottweiler do conservadorismo, continua a desmentir sua colega de redação. 

Qualquer comparação com uma raça canina tão forte e cheia de personalidade é realmente despropositada. Se o nobre animal lesse jornal, provavelmente se sentiria insultado. 

O colunista, tanto pelas posições que defende quanto por estilo, está mais para cachorrinho de madame.

Deu-nos mais uma prova, no dia 6 de dezembro, em artigo intitulado "Direita já!", de qual é o seu pedigree. 

A ideia básica é que falta, no Brasil, uma força política que tenha competitividade eleitoral e, abraçando claramente valores de direita, faça oposição ao governo. Ou que acredite na hipótese de se tornar dominante exatamente por defender esses valores. 

Ainda mais longe vai o santarrão do conservadorismo: o PT provavelmente continuará a governar porque não seria possível "candidatura de oposição sem valores de oposição".

O que Azevedo esconde do leitor, por ignorância ou má fé, são as razões pelas quais a direita brasileira atua disfarçada. 

Esse campo ideológico, afinal, esteve historicamente comprometido com a quebra da Constituição, o golpismo e a instituição de ditaduras.

Seus valores de raiz são o autoritarismo, o racismo de índole escravocrata, o preconceito social, o falso moralismo e a submissão às nações que mandam no mundo. 

Vamos combinar que não é fácil conquistar apoios com essa carranca.

Não é de hoje que direitistas recorrem a truques de maquiagem para não serem reconhecidos.

A mais comum dessas prestidigitações tem sido a de se enrolar em supostas bandeiras democráticas para cometer malfeitos. 

Exemplo célebre é o golpe militar de 1964, quando bateram nas portas dos quartéis e empurraram o país para uma longa noite de terror, em nome da liberdade e da democracia.

A ditadura dos generais foi o desfecho idealizado pela "direita democrática", depois que se viu sem chances de ganhar pelo voto e tomou o caminho da conspiração.

O suicídio de Getúlio Vargas sustou a intentona por dez anos, mas os ídolos de Azevedo estavam à espreita para dar o bote. As provas são abundantes: estão presentes não apenas nos discursos de personalidades da "direita democrática" de antanho, mas também nas páginas dos jornalões da época, que clamavam pela ruptura constitucional e a derrubada do presidente João Goulart.

Algumas dissidências desse setor, a bem da verdade, tentaram se reconciliar com o campo antiditadura, depois de largados na estrada pelos generais ou frustrados com sua truculência.

A maioria dos azevedinhos daquele período histórico, no entanto, seguiu de braços dados com a tortura e a repressão. 

Eram ativistas ou simpatizantes do partido da morte. Batiam continência como braço civil de um sistema talhado para defender os interesses das grandes corporações, impedindo a organização dos trabalhadores e massacrando os partidos de esquerda.

O ocaso do regime militar trouxe-lhes isolamento e desgaste. A direita pró-golpe, mesmo transmutada em partidos que juravam compromisso com a democracia restabelecida, não teve forças para forjar uma candidatura orgânica nas eleições presidenciais de 1989. 

Acabaram apoiando Fernando Collor, um aventureiro de viés bonapartista, para enfrentar o risco representado por Lula ou Brizola. O resto da história é conhecido.

Depois deste novo fracasso, as forças reacionárias ficaram desmoralizadas e sem chão. Trataram, em desabalada carreira, de aderir a algum pastiche que lhes permitisse sobrevida, afastando-se o quanto podiam da herança ditatorial que lhes marcava a carne. 

Viram-se forçadas a buscar, entre as correntes de trajetória democrática, uma costela a partir da qual pudessem se reinventar. Encontraram no PSDB, capturado pela burguesia rentista, o instrumento de sua modernização e o novo organizador do bloco conservador.

A mágica acabou, porém, quando o PT chegou ao Planalto, deslocando para a esquerda boa parte do eleitorado que antes era seduzido pelo conservadorismo. 

Esse foi o resultado da adoção de reformas que modificaram e universalizaram providências antes circunscritas a tímidas medidas compensatórias, como parte de um projeto que permitiu a ascensão econômico-social da maioria pobre do país. 

Tais conquistas tingiram de cores fúnebres, na memória popular, o modelo privatista e excludente sustentado pelo tucanato.

Enquanto a direita republicana tratava desesperadamente de estabelecer vínculos entre o sucesso do governo petista e eventuais políticas do período administrativo anterior, evitando reivindicar seu próprio programa, outro setor deu-se conta que, sem diferenciação clara de projetos, seria muito difícil reconquistar maioria na sociedade e romper a dinâmica estabelecida pela vitória de Lula em 2002.

Não haveria saída, contra o petismo, sem promover a mobilização político-ideológica das camadas médias a partir de seus ímpetos mais entranhadamente individualistas, preconceituosos e antipopulares. 

Ao contrário de uma tática que encurtasse espaços entre os dois polos que definem a disputa nacional, o correto seria clarificar e radicalizar o confronto.

As legendas eleitorais do conservadorismo titubeiam a fazer dessa fórmula seu modus operandi, mas os meios tradicionais de comunicação passaram a estar infestados por gente como Azevedo e outros profetas do passado. 

A matilha não tem votos para bancar nas urnas uma alternativa à sua imagem e semelhança, é verdade. Seria um erro, no entanto, subestimar-lhe a audiência e o papel de vanguarda do atraso que atualmente exerce nas fileiras oposicionistas.

Até porque conta com uma fragilidade da própria estratégia petista, de melhorar a vida do povo através da ampliação de direitos e do consumo, mas atenuando ao máximo o enfrentamento de valores e o esforço para modificar as estruturas político-ideológicas construídas pela oligarquia, especialmente os meios massivos de comunicação. 

O PT logrou formar maioria eleitoral a partir dos avanços concretos, mas não impulsionou qualquer iniciativa mais ampla para estabelecer hegemonia cultural e ideológica.

Seria persistir neste equívoco não dar o devido combate ao conteúdo programático do discurso azevedista. 

Sob o rótulo de "direita democrática", o que respira é uma concepção liberal-fascista, forjada na comunhão das ditaduras chilena e argentina com a escola de Chicago e os seguidores do economista austríaco Ludwig Von Mises.

O velho fascismo, que trazia para dentro do Estado as operações dos conglomerados capitalistas, tornando-os parasitas econômicos da centralização política, efetivamente caducou como resposta aos próprios interesses grão-burgueses. Entre outros motivos, porque retinha parte ponderável da taxa de lucro para o financiamento do aparato governamental.

A combinação entre ultra-liberalismo e autoritarismo converteu-se em um modelo mais palatável entre as elites. 

O Estado assumia as tarefas de repressão e criminalização das lutas sociais, na sua forma mais perversa e violenta, soltando as amarras legais e sociais que regulavam o desenvolvimento dos negócios em âmbito privado. 

Não eram à toa os laços afetuosos que uniam Margaret Thatcher e Ronald Reagan ao fascista Pinochet. 

O neoconservadorismo se trata, afinal, do liberal-fascismo sem musculatura ou necessidade de realizar seu projeto histórico até o talo.

Claro que o ladrar de Azevedo e seus parceiros não é capaz, nos dias que correm, de ameaçar a estrutura democrática do país. 

Mas choca o ovo da serpente pelas ideias e valores que representa. 

A melhor vacina para a defesa da democracia, contudo, como dizem os gaúchos, é manter a canalha segura pelo gasganete. Os latidos dos cachorrinhos de madame devem ser repelidos, antes que se sintam à vontade para morder.


Breno Altman é jornalista, diretor editorial do site Opera Mundi e da revista Samuel.

Postado no site Brasil 247 em 20/12/2013

Nota
Reinaldo Azevedo é colunista conservador e direitista da Revista Veja e Folha de São Paulo.



Cientistas lançam nova colher para pessoas com Parkinson



Um grupo de cientistas da Liftlabs desenvolveu uma colher que ajuda a reduzir em 70% os efeitos dos tremores de portadores de Doença de Parkinson na hora de se alimentarem. 

No vídeo é possível ver a diferença causada pela colher, que tem bateria recarregável, pode ser lavada e é pequena para ser carregada com o portador.



Postado no site O Lado Bom do Mundo em 18/12/2013

No programa neoliberal de candidato não consta o Pré-Sal ! Como assim ?


petroecio


O Brasil não cabe na agenda de Aécio Neves



Saul Leblon 

Pode-se discordar – por razões ideológicas - da regulação soberana instituída em dezembro de 2010 para a exploração do pré-sal.

Pode-se conceber, não sem razão, que a energia fóssil é uma fonte crepuscular de abastecimento da civilização.

Da transição dessa dependência para uma matriz menos poluente depende uma parte importante do futuro da sociedade humana.

Pode-se associar as duas coisas e disso extrair uma visão estratégica do passo seguinte do desenvolvimento brasileiro.

Mas, objetivamente, nenhuma agenda relevante de debate sobre os desafios brasileiros pode negligenciar aquela que é a principal fronteira crível do seu desenvolvimento nas próximas décadas.

Foi exatamente esse sugestivo lapso que cometeu um dos candidatos a candidato do dinheiro grosso em 2014.

O pré-sal brasileiro, a maior descoberta de petróleo registrada no planeta neste século, não cabe na agenda eleitoral de Aécio Neves, divulgada com o alarido previsível nesta 3ª feira.

Em oito mil e 17 palavras encadeadas em um jorro espumoso do qual se extrai ralo sumo, o presidenciável do PSDB não menciona uma única vez – repita-se - uma única vez -- o trunfo que mudou o perfil geopolítico do país: o pré-sal. Não é um simples tropeço da memória.

A mais concreta possibilidade de emancipação econômica do país, não se encaixa na concepção de futuro do conservadorismo.

Em outras palavras: a omissão fala mais do que consegue esconder.

O pré-sal, sobretudo, avulta como o fiador das linhas de resistência do governo em trazer a crise global para dentro do Brasil, como anseia o conservadorismo.

Um dado resume todos os demais: estima-se em algo como 60 bilhões de barris os depósitos acumulados na plataforma oceânica. A US$ 100 o barril, basta fazer as contas para concluir: o Brasil não quebra porque passou a dispor de um cinturão financeiro altamente líquido expresso em uma fonte de riqueza sobre a qual o Estado detém controle soberano.

A agenda mercadista não disfarça o mal estar diante dessa blindagem, que esfarela a credibilidade do seu diagnóstico de um Brasil aos cacos.

Seu diagnóstico e a purga curativa preconizada a partir dele são incompatíveis com a existência desse incômodo cinturão estratégico.

Ao abstrair o pré-sal em oito mil e 17 palavras a agenda tucana mais se assemelha a uma viagem de férias à Disneylândia do imaginário conservador, do que à análise do Brasil realmente existente –com seus gargalos e trunfos. 

Fatos: desde o início da crise mundial, em 2007, o Brasil criou 10 milhões de novos empregos.

Para efeito de comparação, a União Europeia fechou 30 milhões de vagas no mesmo período.

E condenou outros tantos milhões de jovens ao limbo, negando-lhes a oportunidade de uma primeira inserção no mercado de trabalho.

A Espanha, a título de exemplo, fez e faz, desde 2007, aquilo que o conservadorismo apregoa como panacéia para os males do Brasil hoje.

Com que desdobramentos palpáveis?

‘A Espanha levará 20 anos para recuperar os 3 milhões de empregos perdidos durante a crise global iniciada em 2008. A economia espanhola só conseguirá alcançar a taxa de desemprego de 6,8% - média na zona do euro, à exceção dos países do sul do continente -- a partir de 2033’ (PricewaterhouseCoopers (PwC); estudo divulgado pela consultoria nesta terça-feira, 3/12).

A ênfase sobressaltada e seletiva da agenda tucana, insista-se, não decorre de escorregões da lógica.

Ela atende a interesses de bolso, ideologia e palanque.

A prostração inoculada diuturnamente pelo noticiário econômico é um dente dessa engrenagem, não um recorte isento do país.

A escolha menospreza singularidades que podem subverter a dinâmica da crise, entre elas a maior de todas: o impulso industrializante representado pelo pré-sal, uma oportunidade ímpar – talvez a última da história -- de regenerar uma base fabril asfixiada por décadas de esmagamento cambial e competitivo.

Só se concebe desdenhar dessa fresta – como faz a agenda do PSDB — se a concepção de país aí embutida menosprezar o papel de um parque manufatureiro próprio.

Mais que isso: se a alavanca acalentada para devolver dinamismo à economia for o chamado ‘choque de competitividade’, tão a gosto da Casa das Garças tucana.

Do que consta?

Daquilo que a emissão conservadora embarcada na mesma agenda alardeia dia sim, o outro também.

Uma abrupta redução de tarifas que mataria um punhado de coelhos ao mesmo tempo: dizimaria o parque industrial ‘ineficiente’ – como fez Pinochet no Chile; como fizeram Ernesto Zedillo e Vicente Fox no México, com as maquiladoras; reduziria de imediato a inflação e despejaria boa parcela do operariado industrial na rua, barateando o ‘custo Brasil’ e aleijando os sindicatos e o PT.

É esse o recheio que pulsa na omissão ao pré-sal na agenda tucana.

O velho recheio feito de ingredientes tão excludentes que se recomenda dissimular em um texto eleitoral propagandístico: ajuste fiscal drástico; ampla abertura comercial; livre movimento de capitais; intensa privatização das empresas estatais (quando Aécio fala em ‘estatizar’ a Petrobrás é a novilíngua, em ação beligerante contra o PT); eliminação dos subsídios e incentivos a diferentes segmentos produtivos; cortes de direitos trabalhistas e de poder aquisitivo real dos salários.

Ou seja, o ideário neoliberal que jogou o planeta na crise na qual se arrasta há cinco anos.

Por último, ressuscitar o espírito da Alca e atrelar a diplomacia do Itamaraty aos interesses norte-americanos.

Reconheça-se, não é fácil pavimentar o percurso oposto, como vem tentando o Brasil desde 2008.

O dinamismo industrial que o Brasil perdeu nas últimas décadas, por exemplo – sob cerco da importação barata da Ásia e do Real valorizado -- teria que ser substituído por um gigantesco esforço de inovação e redesenho fabril, a um custo que uma nação em desenvolvimento dificilmente poderia arcar.

O atraso da inserção brasileira nas grandes cadeias globais de fornecimento e tecnologia seria praticamente irreparável. Exceto se tivesse em seu horizonte a exploração soberana, e o refino, das maiores jazidas de petróleo descobertas no século 21.

Que a maior fábrica farão do país o maior fabricante de plataformas de petróleo do século XXI. E que já erguem na ilha do Fundão , na Universidade Federal do RJ, um dos maiores centros de pesquisa tecnológica do planeta associado à energia.

É esse bilhete premiado que a agenda de Aécio omite olimpicamente: o trunfo que avaliza a possibilidade da reindustrialização como resposta brasileira à crise.

O pré-sal não é uma panaceia, mas uma realidade.

Que já produz 400 mil barris/dia.

Em quatro anos, a Petrobras estará extraindo 1 milhão de barris/dia da Bacia de Campos.

Em menos de sete anos serão 2,1 milhões de barris/dia.

Praticamente dobrando da produção atual.

Isso mudou o tamanho geopolítico do Brasil.

E pode mudar o destino do seu desenvolvimento.

Não é uma certeza, mas uma possibilidade histórica.

Os efeitos virtuosos desse salto no conjunto da economia brasileira exigem uma costura de determinação política.

Que a agenda eleitoral do PSDB omite, renega e descarta.


Postado no blog ContrapontoPig e no site Carta Maior em 18/12/2013


Feliz Ano Velho !





Humoristas comentam os fatos mais importantes de 2013





Postado no Portal R7 em 16/12/2013


Ajudar é o melhor remédio !




Aproveitando o fim de mais um ano, a Boehringer Ingelheim criou um vídeo com funcionários de diversas áreas da empresa que participaram de ações de voluntariado em ONG’s e instituições de apoio a pacientes e idosos.

As atividades dos protagonistas do vídeo foram feitas no lar de idosos Pró Mais Vida, no Centro de Integração e Educação em Saúde, ambos na Zona Leste de São Paulo, no Lar Jane Suzana, em Itapecerica da Serra, na Escola Rural Municipal José Monteiro, em Arapongas, Paraná, e na Associação Comunitária Monte Azul, na Zona Sul da capital paulista.

Todas as atividades foram organizadas e coordenadas pelos Atados, uma ONG que reúne e divulga opções de voluntariado para diversos perfis de pessoas.