Sorrir faz bem !
Revistas sinceras : 18 capas que você nunca verá nas bancas
Revistas sinceras : 18 capas que você nunca verá nas bancas
Já pensou você estar passando em frente a uma banca de revista e se deparar com uma capa completamente sincera sobre o conteúdo dela?
Pois é.
O pessoal do Puxa Cachorra imaginou como seria isso e, de forma bem humorada, montou versões bem honestas de grandes revistas nacionais.
Será que isso impulsionaria as vendas? Confira abaixo o resultado.
Postado no blog Plugcitários em 25/11/2013
Se o Facebook já envelheceu, o que dizer de mim?
Marco Antonio Araujo
O tempo não para. O Facebook que o diga. A rede social criada por Mark Zuckerberg em 2004, quem diria, já está velha — e, em breve, vai receber aposentadoria compulsória, por invalidez.
Aos nove anos de existência, de forma precoce, o Face está sendo abandonado por igualmente precoces pré-adolescentes que estão preferindo migrar para outras plataformas de comunicação on line.
O mundo virtual é cruel: sem a juventude que será o adulto de amanhã, já era. Que o diga o falecido Orkut, outrora (menos de dez anos) o favorito entre os brasileiros. Foi fulminado. Por quem? Exatamente pelos implacáveis jovens novidadeiros que vivem no mundo das nuvens da internet.
A decrepitude do Facebook já é nítida nos EUA e vem com força por aqui.
Os jovens brasileiros também estão preferindo se comunicar através de aplicativos de mensagens como WhatsApp e Snapchat e outras redes, como o Instagram — não por acaso comprado pela bagatela de US$ 1 bilhão em 2012 pelo Zucke, o visionário tardio. Até o Twitter, apesar da limitação de caracteres, está mais bem cotado entre a galere.
No Brasil, o caso tende a se tornar mais grave rapidamente, já que a nossa gurizada representa a segunda maior população de adolescentes no Facebook, com 12,2 milhões de usuários com idade de 13 a 17 anos, pouco mais de 14% dos 86 milhões de membros da rede social. É morte anunciada.
Os adolescentes, em geral, buscam ferramentas de comunicação rápida. Ou melhor, cada vez mais vertiginosa.
Para quem carregava fichas telefônicas no bolso e usava os paleozoicos orelhões para marcar um cinema com os amigos, a velocidade do Facebook é mais do que suficiente — para não dizer inimaginável, quinze anos atrás.
Por mim, podia congelar o mundo agora, que a tecnologia existente já estaria de bom tamanho. OK, poderia abrir uma exceção para a medicina, que pode avançar desvairadamente o quanto quiser, de preferência enquanto ainda estou vivo.
Honestamente, não tenho inveja dos jovens que conviverão com uma revolução digital a cada cinco anos.
É muito estressante ter de se reciclar constantemente, sem pausa para desfrutar as novidades. É, eu estou ficando velho. Como o Facebook.
Postado no blog O Provocador em 27/11/2013
O impeachment de Joaquim Barbosa
A OAB aprovou documento assinado por todos os seus conselheiros federais cobrando do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) uma investigação sobre a conduta do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
Trata-se de uma medida inédita da entidade. Algo que demonstra o quanto o atual presidente do Supremo esgarçou todos os limites do jogo democrático.
Há algum tempo, Barbosa não age mais como juiz. Fez do seu cargo um instrumento de justiciamento daqueles a quem investiga. E avançou, inclusive, contra os seus colegas de toga.
Do ponto de vista institucional, uma das mais absurdas de todas as medidas tomadas por Barbosa foi a da substituição, sem justificativa plausível, do juiz responsável pela execução das penas na Ação Penal 470, Ademar Silva Vasconcelos.
E fez isso para colocar em seu lugar o juiz Bruno André da Silva Ribeiro, filho de um dirigente do PSDB no Distrito Federal.
Barbosa mandou às favas qualquer zelo mínimo pela democracia ao tomar essa decisão.
Não desrespeitou apenas o juiz que afastou do cargo, como também o judiciário. Porque se essa sua decisão vier a prevalecer haverá uma clara sinalização de que ele está acima de todo o sistema.
O impeachment de Barbosa vem sendo pedido nos últimos dias por importantes juristas, como Dalmo Dallari e Celso Bandeira de Mello.
E talvez seja exatamente isso o que o presidente do Supremo deseje.
Todos os seus atos apontam mais para o desejo de ser compreendido como um justiceiro e não como um juiz.
E para que se torne ainda mais forte esta marca, o justiceiro precisaria ser perseguido.
A “perseguição” perfeita seria um processo de impeachment contra ele.
E se possível acompanhado de um movimento do executivo atacando-o por alguma de suas ações.
Não à toa, Barbosa já provocou a presidenta Dilma de todas as formas para que ela o ataque.
Com uma investigação aberta contra ele, viria a renúncia ao STF. E a candidatura presidencial. Em que um ou dois partidos lhe garantiriam uns 3 a 4 minutos de tempo de TV, o que lhe permitiria somar forças à oposição.
No atual cenário político, a candidatura que falta para garantir um segundo turno talvez seja a de Barbosa. Ele seria a referência para uma direita babona e que está faltando na disputa.
Nem Aécio e nem Eduardo Campos servem bem a este figurino. Um é muito mauricinho. Outro estava até ontem com o PT.
Um justiceiro sim. No seu figurino cabem o discurso da moral, da honra, da legalidade, do combate à corrupção e de tudo o mais que não precisa levar em conta um projeto para o país, mas atende ao senso comum.
Se bem embalada do ponto de vista do marketing, uma candidatura com essa pode ter de 15% a 25% num primeiro turno.
De qualquer forma, mesmo sendo este o provável desejo de Barbosa, o de se fazer de vítima para poder pular a cerca do judiciário para uma candidatura presidencial, cabe enfrentar a questão.
Barbosa não pode mais ser encarado como um problema localizado.
Sua atuação autocrática no STF está contaminando a democracia brasileira. Sua sanha pelo “que seja feita a minha vontade” resgata o espírito de um tempo que parecia ter ficado para trás.
A OAB faz bem em solicitar ao CNJ investigação do procedimento de Barbosa.
Juristas sérios fazem muito bem em pedir impeachment dele. Outras entidades fazem bem em cobrar responsabilidade de Barbosa.
Enfrentar sua sanha ditatorial é democrático. E esse enfrentamento não pode ser feito apenas a partir de cálculo eleitoral. Tem de ser feito a partir de cálculo democrático.
Postado no Blog do Miro em 26/11/2013
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