Metamorfose ambulante...





Rubia A. Dantés

Hoje não sei por que... a toda hora me pegava cantarolando aquela música do Raul Seixas, Metamorfose Ambulante... especialmente essa frase:

"Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo..."

Eu, conscientemente, detesto opinião formada, mas sei que partes minhas ainda se agarram a elas para se defender... como uma forma de proteção, um tipo de escudo que sempre está disponível dentro do campo do conhecido, aquele espaço que controlamos e onde aprendemos a nos sentir seguros...

Mas a música insistia tanto que resolvi observar onde estava me prendendo por ter ideias fixas sobre alguma coisa... E não é que descobri... e olha que nem foi preciso procurar muito... Descobri ideias antigas sobre uma situação que, olhadas de frente desmoronaram de tão velhas... e sei que vou descobrir mais...

Vendo essa situação sob outro olhar constatei que... minuto a minuto as opiniões formadas caem por terra porque a vida é um fluxo permanente de mudanças... onde tudo se transforma o tempo todo e onde o desconhecido se estabelece a cada momento.

A cada nova ameaça do desconhecido nos agarramos às nossas ideias para nos defender... e fazemos isso de forma tão automática que nem percebemos como elas podem estar ultrapassadas... e nem precisam ser antigas para isso, tudo que congelamos, sejam histórias ou opiniões ficam presas no passado... e passado já é o minuto anterior ao presente.

O conhecido nos parece um terreno seguro e confortável e vamos tentando nos manter agarrados às ideias que defendemos que, na verdade, nos defendem do desconhecido... quanto mais tempo nos acostumamos à segurança que elas nos dão, mais ficamos presos em suas garras... e elas se transformam em uma prisão de grades cada vez mais rígidas, e passamos a defender nossas opiniões formadas com tanta intensidade ao menor sinal do novo se aproximando, como se o novo fosse usurpar um território que enquanto conhecido nos pertence... 

Doce ilusão... mas todos nós estamos sujeitos a esse medo do novo que nos lança em terrenos nunca vistos e onde não temos controle nenhum sobre eles...

Uma coisa que serviu de verdade hoje pode não servir mais amanhã, mas como é difícil, às vezes nos acostumarmos à fluidez da vida.

Se seguimos com nossas opiniões formadas, deixamos pouco ou nenhum espaço para seguir nosso coração...

Não nos acostumamos ao fluxo porque ele nos remete à mudança constante e como somos ensinados a querer coisas duradouras naquela forma em que foi "boa" um dia, lutamos para alcançar o inalcançável, porque... o que permanece é só o fluxo constante de todas as coisas.

Resistir à mudança é resistir à vida... e o esforço que fazemos resistindo ao que precisa ser transformado nos rouba uma grande quantidade de energia...

A entrega ao fluxo da vida não é fácil porque requer um grande desapego e uma disponibilidade para receber o que nos chega sem o filtro das nossas opiniões formadas...


A água nos ensina a nos entregar ao fluxo sem resistência... e deveríamos aprender mais com a água a ser mais receptivos as mudanças e ao novo, porque são inevitáveis e sempre trazem riquezas que nosso apego e resistência nos impedem de receber.

Postado no site Somos Todos Um
Ilustração e vídeo inseridos por mim





Saiba como é a cultura do Slow Down para aplicar em sua vida !


cultura

Adriana Helena

Olá amigos! Tudo bem? Recebi por e-mail uma mensagem inquietante, que a gente tem que compartilhar e guardar cópia para ler, reler e procurar crescer interiormente.

A mensagem é especial por vários motivos, mas, principalmente, pelo poder de transformação embutido em sua reflexão e pelo pressuposto de que é possível harmonizar a aparente loucura da vida moderna (competitividade no mundo globalizado; exigências do mercado de trabalho; sucesso profissional) com uma filosofia de vida pessoal pautada na serenidade, paz interior e muita qualidade de vida. 

Como? Veja, a seguir, esse relato pessoal em um arquivo que circulou na internet, do qual recebi cópia, mas não identifica o autor nem a pessoa a quem se atribuiu o caso. 

Ao final, você vai poder refletir se está cuidando bem de sua saúde mental, física e emocional.




Há 18 anos ingressei na Volvo, empresa sueca bem conhecida. 

Trabalhar com eles é uma convivência muito interessante. Qualquer projeto aqui demora dois anos para se concretizar, mesmo que a ideia seja brilhante e simples. É uma regra. 

Os processos globalizados nos causam (a nós portugueses, brasileiros, argentinos, colombianos, peruanos, venezuelanos, mexicanos, australianos, asiáticos, etc.) uma ansiedade generalizada na busca de resultados imediatos. 

Consequentemente, o nosso sentido de urgência não surte efeito dentro dos prazos lentos dos suecos. Eles trabalham com um esquema bem mais “slow down". 

O melhor é constatar que, no fim, isto acaba por dar sempre resultados no tempo deles (suecos) já que conjugando a necessidade amadurecida com a tecnologia apropriada, é muito pouco o que se perde aqui na Suécia. E a Suécia tem grandes empresas: Volvo, Skandia, Ericsson, Electrolux, ABB, Nokia, Nobel Biocare , etc. 

Para se ter uma ideia da sua importância basta mencionar que a Volvo fabrica os motores de propulsão para os foguetes da NASA. 

Os suecos podem estar enganados, mas são eles que me pagam o salário. Devo referir que não conheço nenhum outro povo com uma cultura coletiva superior à dos suecos. 

Vou lhes contar uma pequena história, para terem ideia desta cultura:



A primeira vez que fui para a Suécia, em 1990, um dos meus colegas suecos me apanhava no hotel todas as manhãs. 

Estávamos em Setembro, já com algum frio e neve. Chegávamos cedo a Volvo e ele estacionava o carro longe da porta de entrada (são 2000 empregados que vão de carro para a empresa). 

No primeiro dia não fiz qualquer comentário, nem tão pouco no segundo ou no terceiro. Num dos dias seguintes, já com um pouco mais de confiança, perguntei-lhe: "Vocês têm aqui lugar fixo para estacionar? Chegamos sempre cedo e com o parque quase vazio você e estaciona o carro no seu extremo?…" 

E ele respondeu-me com simplicidade: “É que como chegamos cedo temos tempo para andar, e quem chega mais tarde, já vai entrar atrasado, portanto é melhor para ele encontrar um lugar mais perto da porta. Entendeu?" 

Imaginem a minha cara! Esta atitude foi a bastante para que eu revisse todos os meus conceitos anteriores.



Alguns países da comunidade europeia já segue o chamado "Slow Food". 

A “Slow Food International Association”, cujo símbolo é um caracol, tem a sua sede na Itália (o site na Internet é muito interessante: www.slowfood.com). 

O movimento Slow Food preconiza que devemos comer e beber com calma, dar tempo para saborear os alimentos, desfrutar da sua preparação, em família, com amigos, sem pressa e com qualidade. 

A ideia é contraposição ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida. 



Verdadeiramente surpreendente, é que este movimento de Slow Food está a servir de base para um movimento mais amplo chamado “Slow Europe” como salientou a revista Business Week numa das suas últimas edições europeias. 

Na base de tudo isto está o questionamento da "pressa" e da "loucura" geradas pela globalização, pelo desejo de "ter em quantidade" (nível de vida) em contraponto ao "ter em qualidade", “Qualidade de vida" ou “Qualidade do ser". 

Segundo a Business Week, os trabalhadores franceses, ainda que trabalhem menos horas (35 horas por semana) são mais produtivos que os seus colegas americanos e ingleses. 

E os alemães, que em muitas empresas já implantaram a semana de 28,8 horas de trabalho, viram a sua produtividade aumentar uns apreciáveis 20%. 

A denominada "slow attitude" está a chamar a atenção dos próprios americanos, escravos do "fast" (rápido) e do "do it now!" (faça já!). 

Portanto, esta "atitude sem pressa" não significa fazer menos nem ter menor produtividade. Significa sim, trabalhar e fazer as coisas com "mais qualidade" e "mais produtividade", com maior perfeição, com atenção aos detalhes e com menos stress. 

Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do prazer dum belo ócio e da vida em pequenas comunidades.



Do "aqui" presente e concreto, em contraposição ao "mundial" indefinido e anônimo.

Significa retomar os valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do quotidiano, da simplicidade de viver e conviver, e até da religião e da fé.

SIGNIFICA UM AMBIENTE DE TRABALHO MENOS COERCIVO, MAIS ALEGRE, MAIS LEVE, E, PORTANTO, MAIS PRODUTIVO, ONDE OS SERES HUMANOS REALIZAM, COM PRAZER, O QUE MELHOR SABEM FAZER.

É saudável refletir sobre tudo isto. Será que os antigos provérbios: “Devagar se vai ao longe" e “A pressa é inimiga da perfeição" merecem novamente a nossa atenção nestes tempos de loucura desenfreada? 

Não seria útil e desejável que as empresas da nossa comunidade, cidade, estado ou país, começassem já a pensar em desenvolver programas sérios de “qualidade sem pressa" até para aumentarem a produtividade e a qualidade dos produtos e serviços sem necessariamente se perder “qualidade do ser"? 

No filme "Perfume de Mulher" há uma cena inesquecível na qual o cego (interpretado por Al Pacino) convida uma jovem para dançar e ela responde: "Não posso, o meu noivo deve estar chegando!". Ao que o cego responde: “Num momento, vive-se uma vida", e leva a moça para dançar um tango. 

Esta cena, que dura apenas dois ou três minutos, é o melhor momento do filme.



Cena do Filme Perfume de Mulher com Al Pacino




Muitos vivem correndo atrás do tempo, mas só o alcançam quando morrem, quer seja de enfarte ou num acidente automobilístico, por correrem para chegar a tempo. 

Outros que, de tão ansiosos para viver o futuro, se esquecem de viver o presente, que é o único tempo que realmente existe.

O tempo é o mesmo para todos, ninguém tem nem mais nem menos de 24 horas por dia. A diferença está no que cada um faz do seu tempo.

Temos de saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon, “A vida é aquilo que acontece enquanto planejamos o futuro".

Querido amigo(a): Parabéns por ter conseguido ler esta mensagem até o fim. É sinal de que você também está imbuído do propósito de mudar a sua qualidade de vida. 

Infelizmente, muitos irão ler este artigo só até a metade, para não perder tão valioso tempo neste mundo dito globalizado.


Postado no blog Vivendo a Vida Bem Feliz em 04/11/2013 
Vídeo abaixo postado por mim ( editora do blog )





Entenda o que querem fazer com a nossa Internet



Os impactos do Marco Civil da Internet



Postado no Blog do Miro em 05/11/2013


Boladasso, inacreditável ! "O que o Brasil fez para merecer este tipo de político ?"




Esse Facebook do Aécio Boladasso é verdadeiro, embora inacreditável. Quando li aquela apresentação: “Sou lindo, sou tucano, sou futuro presidente dessa nação por um Brasil melhor!” fiquei pasma, me lembrei da musica das Frenéticas, Perigosa, de 1976.




Sei que eu sou
Bonita e gostosa
E sei que você
Me olha e me quer...

Que coisa mais ridícula, tentaram copiar o Dilma Bolada, mas nem para copiar eles prestam. São incompetentes para copiar como são incompetentes para governar. 

Não podemos esquecer jamais as desgraças do governo de FHC e do PSDB em SP. Eles não têm criatividade para fazer algo decente.

O Blog Dilma Bolada é uma criação de um fã da presidenta Dilma, não foi a presidenta Dilma que encomendou.

Aécio Neves não tem senso de ridículo nem vergonha na cara? Ele deveria se preocupar com a sombra maléfica o Serra Chirico, o eterno candidato, que está fazendo o diabo para ser ele a disputar a presidência em 2014.

Convenceu até o PPS do Freire a se juntar com o PSB de Eduardo Campos, para deixar Aécio Neves sem apoio, pendurado na brocha. 

A maior oposição à candidatura do Aécio é o seu próprio partido, o PSDB, sob o comando do Serra Chirico.

Jussara Seixas [Editora do Terra Brasilis, São Paulo]

Postado no blog Terra Brasilis em 02/11/2013


Vamos relaxar com Havaianas verão 2014 ?



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Por que perder tudo pode ser uma das melhores coisas da vida?




Fernanda Luongo


A princípio essa frase pode assustar um bocado e também soar um pouco absurda, mas realmente existem fatos bem positivos e aproveitáveis nela.

Você já deve ter lido em algum lugar histórias de pessoas que atingiram o sucesso após terem perdido tudo (algo de extrema significância), ou passado por situações de vida muito difíceis.

Quando as pessoas se veem sem saída "literalmente" no fundo do poço; quando sentem que já tentaram de tudo, mas a vida pareceu lhes fechar todas as portas, quando sentem que já deram tudo de que dispunham, algo diferente acontece. Algo muito profundo, perturbador e sem dúvida revelador: elas ficam vazias!

Às vezes, andamos pela vida tão abarrotados (de pensamentos, tarefas, compromissos etc.) que nem nos damos conta do que é essencial para nós.

Muitas vezes nos afastamos de nossa mais pura essência quando nos voltamos para alguma fonte externa, que quando nos damos conta estamos tão longe de nós mesmos que nem sabemos mais como voltar atrás.

E em muitos casos, nós próprios criamos as mais variadas artimanhas (com as forças de nosso inconsciente) para nos forçamos a olhar para a nossa realidade de forma mais genuína.

Todo mundo que um dia já perdeu alguma coisa se perguntou: Por quê? Todo mundo algum dia certamente achou a vida injusta por lhe privar desta ou daquela situação/ pessoa/ ou necessidade básica. 

Realmente quando comparamos a nossa grama à grama do vizinho, a dele sempre será a mais verde; porém, se pudermos mudar esse olhar e direcioná-lo com uma maior intimidade, poderemos descobrir tesouros valiosos dentro de nós.

A primeira coisa que podemos aprender com uma situação dessas é a seguinte: nós não podemos controlar tudo que acontece em nossas vidas!

Ninguém quer aceitar que está falido, que perdeu um grande amor ou o prestígio, que perdeu a saúde etc. 

Porém, a negação da realidade não é algo que auxilie muito no processo. Ninguém quer ter que lidar com situações difíceis e dolorosas, e, lembrando-se da primeira coisa que aprendemos numa situação dessas: não podemos controlar tudo que nos acontece! 

Porém, podemos, sim, ter domínio sobre nossa resposta àquilo que nos acontece.

São muitas as lições que podem ser tiradas em tempos como esse: humildade, reconhecimento das reais necessidades, compaixão, perseverança, autodomínio, força, fé, coragem, autoestima etc.

E por que é que este momento é um momento que carrega um enorme potencial em si? O que existe no nada? Absolutamente tudo em forma de energia potencial/ latente. Como o Universo foi criado? A princípio nada existia e, então, a partir de uma explosão, a energia de estado latente se tornou matéria.

Quando "perdemos tudo" nos assemelhamos ao Universo antes de sua existência, ou seja, puro potencial.

Não nos apegamos mais às vergonhas, às máscaras, ao orgulho, e outros comportamentos baseados em nossas inseguranças e medos puramente egoicos.

Quando "perdemos tudo" ficamos mais transparentes, mais próximos de nossa verdadeira identidade, enxergamos melhor quem somos e onde estamos no mundo.

Quando atingimos o ponto zero, coisas magníficas podem nascer. E quando nascem e surgem coisas a partir do Nada, elas certamente têm uma força maior do que quando elas surgem de um estado de "copo cheio transbordante". 

A energia gerada no estado "fundo do poço" é gigantesca e por isso, se usada corretamente, para fins construtivos e não destrutivos, ela é sim capaz de materializar os mais nobres feitos!

É só parar e contemplar o Universo para se conscientizar. Olhe as estrelas essa noite e tenha a certeza de que nem tudo está acabado para você, um novo universo pode surgir em sua vida a qualquer momento, acredite!



Fernanda Luongo é escritora, autora de três obras literárias já publicadas no país, terapeuta holística, registrada no Conselho Nacional de Terapia Holística CRT: 46.801 e originadora do Método Akhenaton®.




Postado no site Somos Todos Um