O SUS americano é muito pior do que o SUS brasileiro



Richard Jakubaszko 

O SUS americano é muito pior do que o SUS brasileiro. Aliás, os EUA não têm exatamente um SUS. Lá, vigora a lei do mais forte, a lei de quem tem mais dinheiro.


Apesar de ser constituído por empresas de seguro saúde, o SUS americano é coisa de 3º mundo, e a burocracia esconde o jogo.

Cerca de 250 milhões de americanos pagam seguro saúde, mas recebem péssimos serviços. Tudo isso pode ser visto no documentário de Michael Moore no vídeo abaixo.

Outros 50 milhões de americanos não possuem seguro saúde ou qualquer outro tipo de atendimento médico público ou gratuito.

Ou pagam verdadeiras fortunas por qualquer tipo de serviço médico/hospitalar, ou morrem. Não há opção.

Moore conta isso em detalhes. Assista este documentário, e horrorize-se!


No documentário Moore mostra como as empresas de seguro saúde, associadas a políticos, médicos, e a indústria farmacêutica, engambela o povo mais rico do planeta, no país mais poderoso de todos os tempos.

Moore mostra, ainda, como funciona o SUS do Canadá e o SUS da Inglaterra. Neste momento aprendemos o que é um país civilizado.


Postado no Blog Richard Jakubaszko em 27/09/2013


A devastadora “modernidade” do novo Iphone5



Vinicius Gomes

Toda vez que um novo iPhone está para ser lançado, produz-se um frisson mundial. 

No caso do novo Iphone 5S, não foi diferente. Pessoas acamparam por semanas em frente à loja da Apple em Nova York, esperando que suas portas se abrissem. Quando isso finalmente ocorreu, foram saudadas pelos funcionários como se tivessem acabado de conquistar uma medalha de ouro nas Olimpíadas.

Mas por trás de toda a fanfarra de marketing, existe uma realidade que quase nunca é acompanhada pela mídia com tanta empolgação como as filas em frente das lojas.

O jornalista britânico George Monbiot começou a revelá-la esta semana, em seu blog.

A Apple, demonstrou ele, participa de um dos crimes ambientais que melhor expõem a desigualdade das relações Norte-Sul e a irracionalidade contemporânea. 

Ela provavelmente compra estanho produzido, na Indonésia, em relações sociais e de desprezo pela natureza que lembram as do século 19.

Pior: convidada por ativistas a corrigir esta prática, a empresa esquiva-se – destoando inclusive de suas concorrentes. E, ao fazê-lo, usa argumentos que sugerem: trata o público seus consumidores como se fossem incapazes de outra atitude mental além do ímpeto de consumo.

Monbiot refere-se ao uso, pelos fabricantes de celulares, do estanho extraído da ilha de Bangka, na Indonésia. 

O metal é indispensável para a soldagem interna dos smartphones. Cerca de 30% da produção global concentra-se na Indonésia – mais precisamente, em Bangka. O problema são as condições de extração.

O jornalista as descreve: “Uma orgia de mineração sem regras está reduzindo um sistema complexo de florestas tropicais e campos a uma paisagem pós-holocausto de areia e subsolo ácido.

Dragas de estanho, nas águas costeiras, também estão varrendo os corais, os manguezais, os mariscos gigantes, a pesca e as praias usadas como ninhos pelas tartarugas”.

A cobiça pelo estanho barato não poupa nem a natureza, nem o ser humano. Monbiot prossegue: Crianças são empregadas, em condições chocantes. 

Em média, um mineiro morre, em acidente de trabalho, a cada semana. A água limpa está desaparecendo. A malária espalha-se e os mosquitos proliferam nas minas abandonadas. Pequenos agricultores são removidos de suas terras.

Estas condições desesperadoras desencadearam reação de ativistas. 

A organização internacional Amigos da Terra articulou o movimento. Não se trata de algo conduzido por rebeldes sem causa. A campanha reconhece que eliminar a mineração seria uma proposta inviável, por desempregar milhares de pessoas.

Propõe, ao contrário, um pacto. Todo o estanho produzido em Bangka é adquirido pelas corporações que fabricam celulares. Se elas concordarem em respeitar condições sociais e ambientais decentes, a exploração de gente e da natureza não poderá prosseguir.

Sete fabricantes transnacionais abriram diálogo com a campanha: Samsung, Philips, Nokia, Sony, Blackberry, Motorola e LG.

A única das grandes fabricantes a se recusar foi a Apple – também conhecida por encomendar a fabricação de seus aparelhos às indústrias de ultra-exploração do trabalho humano da Foxconn.

O mais bizarro, conta Monbiot, são os estratagemas primitivos usados pela Apple para evitar um compromisso de respeito aos direitos e à natureza. 

O jornalista procurou por duas vezes, nos últimos dias, o diretor de Relações Públicas da empresa. Propôs, em nome da transparência, um diálogo gravado. Sugestão negada. Na conversa reservada, relata, não obteve informação alguma, exceto uma sugestão: dirija-se a nosso site.

Mas é lá, diverte-se Monbiot, que a Apple mais zomba da inteligência dos consumidores.

A corporação informa, placidamente, que “a Ilha de Bangka, na Indonésia, é uma das principais regiões produtoras de estanho no mundo. Preocupações recentes sobre a mineração ilegal de estanho na região levaram a Apple a uma visita de inspeção, para saber mais”. 

Mas a Apple não reconhece que compra o metal produzido em Bangka – provavelmente para não se comprometer com a campanha contra a exploração devastadora. 

O jornalista, então, pergunta: “Por que dar-se ao trabalho de uma visita de inspeção, se você não usa o estanho da ilha? E se você usa, por que não admiti-lo?”

Tudo isso sugeriria renunciar a um celular? Claro que não, diz Monbiot. Trata-se de exigir das empresas respeito a normas sociais e ambientais. 

Pressionadas, sete corporações transnacionais ao menos admitiram debater o tema. A Apple destoou. Quem tem respeito pelos direitos sociais e pela natureza deveria evitar os aparelhos da empresa, recomenda o jornalista.

Quem quer ir além pode, por exemplo, optar pelo Fairphone, celular produzido por empreendedores expressamente interessados em proteger direitos e ambiente.

Estará disponível a partir de dezembro. Porém, mais de 15 mil unidades já foram vendidas, nos últimos meses a consumidores conscientes.


Postado no site Outras Palavras em 26/09/2013

 

Esperança nos bebês pelados



Luís Fernando Praguinha

Um dia eu nasci. Pelado, sem nada, a não ser o amor de minha mãe e minha família, que acreditavam que eu era deles. Eu era um bebê bonitinho, puro e ingênuo. Me bateram e eu chorei pro mundo pela primeira vez. Me colocaram roupas para me proteger do frio e me alimentaram pra que eu crescesse saudável.

Me deram brinquedos pra que me divertisse e parasse de chorar, mas foram tantos que muitos ficavam jogados pelos cantos. Passaram a me dar roupas bonitas e mais caras pra que eu parecesse melhor e mais bonito pra quem me visse. Se eu chorasse me davam comida ou roupa ou brinquedo ou carinho.

O filho da empregada não tinha nada disso e eu passei a entender então que eu era melhor que ele. Ele foi criado na mesma sociedade que eu e a comparação dessas duas realidades não fazia bem a ele. Brincamos juntos por um tempo, depois passei a evitá-lo e ter ciúme dos meus brinquedos.

Meus pais me diziam para respeitar as pessoas, mas não entendiam que era um desrespeito eu ter tantas roupas, tantos brinquedos, desperdiçar tanta comida, enquanto o filho da empregada e muitos outros que foram bebês pelados um dia, passavam fome, frio e precisavam trabalhar ao invés de brincar.

Fui para uma boa escola e tive, mais uma vez, acesso a uma coisa restrita que deveria ser de todos. Tive as portas abertas para prosperar da forma que eu tinha aprendido. Achei que havia entendido o modo como as coisas funcionavam, azar do filho da empregada. Fazer o que?

Entrei para a política e experimentei o poder. Conheci pessoas obcecadas pelo poder, velhos de olhos frios, de caras sérias e tristes, jovens ambiciosos com olhos de águia e um sorriso diferente, que exalavam hipocrisia e mentira. Tive medo deles, mas com o estar-se sempre junto, percebi que era a única forma de sobreviver naquele meio. Deixei pra trás os fracos princípios que adquiri da minha educação consumista. Passei a considerar ridículo e desnecessário demonstrar respeito verdadeiro, mas imprescindível demonstrar respeito de mentirinha.

O filho da empregada conseguiu um emprego modesto e continuou a tradição da sua família de trabalhar sofrivelmente pra me servir. Outros como ele decidiram servir ao crime, matando algumas pessoas para poderem prosperar, mas também não deixavam, em última instância, de me servir.

Enquanto isso eu também matava algumas pessoas, alguns milhares com certeza, de fome, de frio e de privações morais, desviando recursos da saúde, educação e segurança para meu benefício ou dos falsos amigos que me pudessem beneficiar em troca. Para garantir meu nível de vida também me tornei obcecado pelo poder e perdi qualquer senso ético. Fiz conchavos com pessoas que sempre repudiei e enfim me tornei muito poderoso.

Nunca mais chorei, que é sinal de fraqueza. Fui amado, respeitado e temido por todos, como Deus. Envelheci iludindo e envenenando corações, sendo permissivo, cruel, fazendo mau uso do dinheiro do povo, traindo aliados, usando e fazendo leis a meu favor, mas sempre maquiado pela fachada de homem público, cumpridor do dever e ocasionalmente atado às limitações da governabilidade, procurando sempre alguém pra culpar, sem confiar em ninguém, pois nem em mim eu confiava.

Conforme envelhecia mais, sentia que a saúde, o poder e as minhas influências, pouco a pouco iam se afastando de mim. Vi a chegada de outros jovens ainda mais ambiciosos do que eu, lutando sem limites para ocupar posições que já tinham sido minhas. Vi desmandos inimagináveis cometidos para saciar a ganancia e a vaidade que o poder gerava. Vi a mim mesmo naqueles jovens.

O respeito, amor e medo que um dia nutriram por mim foi se convertendo em desprezo, ódio ou indiferença. Passei a ser motivo de chacota entre os políticos mais jovens. Meus aliados me traíram e revelaram meus esquemas. O povo que me elegeu passou a ter vergonha de dizer que um dia havia votado em mim. Meu raciocínio ficou lento e a doença tomou conta do meu corpo.

Morri, como todos os bebês pelados que vieram antes de mim morreram. Morri, como todos os bebês pelados morrerão. Deixei de ser. Todos deixarão de ser um dia. 

Senti o mundo melhor sem a minha presença, mas foi por pouco tempo. Logo vi que nada havia mudado e eu não havia mudado nada. Eu apenas ajudei a manter a farsa. 

Passei minha vida matando bebês pelados, desde a minha primeira roupinha bonita. Agora, morto, vejo que fui iludido. No começo, não conseguia enxergar. Quando enxerguei, me pareceu tão natural continuar agindo daquela forma, que não fiz questão de mudar. 

Quando percebi que matar, prejudicar e me aproveitar de pessoas apenas para mostrar meus brinquedos novos não era assim tão natural, eu estava tão dominado por aquele vício e tão ciente da minha incapacidade de me livrar dele, que preferi continuar agindo como se fosse natural, como faziam meus colegas de ofício.

Morto eu posso entender melhor. Nascer, viver e morrer são naturais. Matar não é natural. Matar é tirar de bebês pelados o privilégio de viver. Viver pode ser melhor que a vida que tive. Morto, me parece que viver como eu vivi é apenas parasitar e pilhar o planeta. 

Tudo o que tirei dos outros nunca foi verdadeiramente meu. Nunca tive nada, a não ser aquela pureza e ingenuidade de bebê pelado. Morto, vejo que nem isso mais eu tenho.

Torço para que nasça cada vez menos gente como eu. Torço para que nossa organização social e nossos sistemas político e econômico baseados no consumo sejam compreendidos como danosos e viciantes, mas pelas pessoas vivas, porque os mortos já deixaram de ser. Torço por uma forma cooperativa de viver.

Agora que estou morto, não me restou nem sequer uma lembrança boa do tempo em que fui vivo. Fui um péssimo exemplo. Depois de morto, ainda pude sorrir de verdade mais uma vez, ao ver meu neto, bebê pelado, nascer. Reaprendi a chorar ao vê-lo rodeado de brinquedos, evitando o filho da empregada.


Postado no blog Educação política em 26/09/2013


Adoção à americana




Paulo Gleich

Recentemente, a agência de notícias Reuters publicou um artigo sobre o private re-homing, prática que vem crescendo nos Estados Unidos nos últimos anos. 


Trata-se da adoção informal de crianças e adolescentes, geralmente propiciada através de fóruns na Internet. 

A particularidade dessa “adoção à americana” – alusão à expressão “adoção à brasileira”, usada para adoções informais – é que se trata de pessoas que já haviam sido adotadas através do processo legal, muitas delas vindas de países do exterior. 

Seus novos pais, angustiados com dificuldades em criá-los – pois muitas vezes se revelam “problemáticos” – recorrem ao re-homing para lhes encontrar um novo lar mas, acima de tudo, para livrar-se de alguém que passou a ser um incômodo.

Um fenômeno como este não pode ser tomado de forma isolada, restrito a um determinado local ou grupo de pessoas, especialmente quando o lugar em questão ocupa posição central em nossa cultura como o são os Estados Unidos.

Tampouco trata-se de simplesmente demonizar aqueles pais que, em seu desespero, lançam mão desse recurso para livrar-se de seus filhos-problemas: com isso apenas localizamos um problema em alguns indivíduos para lavarmos as mãos daquilo que nos toca.

Penso que esse fenômeno serve para interrogar o lugar da infância e, talvez mais que isso, como se tecem os laços humanos nos tempos que correm.

Toda filiação é sempre uma adoção, independente da carga genética. Laços de sangue, apesar de poderosos, não são suficientes para garantir que um bebê torne-se um filho, é preciso que alguém deseje inclui-lo não apenas em sua família, mas na família que, queiramos ou não, constituímos com o meio social em que vivemos.

Somos deficientes instintuais, o “instinto” materno ou paterno não está nos genes, mas é fruto de uma combinação complexa de fatores – entre eles aquilo que uma mãe ou um pai experimentaram quando foram, eles mesmos, adotados por seus pais ou cuidadores. 

A cada nova chegada de um bebê é preciso que (re)nasçam também pais e mães, assim como o desejo de ter aquele filho.

A adoção à americana expõe uma faceta triste da infância contemporânea: a da criança como objeto, bem de consumo desejado, o que é diferente de desejar, de fato, um filho. 

Embora inexistente nas experiências concretas, a ideia da "família margarina" ainda rende muito ibope, muitos não querem ficar de fora dessa cena idealizada na qual estaria a chave da felicidade. 

A adoção também está em voga: para que por num mundo superpopulado mais uma criança se há tantas precisando de um bom lar e de uma vida com melhores possibilidades? 

As celebridades mostram que é uma prática admirável e, afinal, quem não quer ser belo e feliz como eles?

A vida em família, no entanto, não é apenas aquilo que os retratos e comerciais mostram. Assumir a responsabilidade pela vida de outro ser implica, além dos momentos de prazer e alegria, em renúncias, angústias, dores de cabeça, dúvidas, ambivalências, medos.

Um filho jamais é como se imaginou, salvo se os pais conseguem adaptar suas expectativas ao pequeno ser com quem se encontram – para sorte dele. 

Caso contrário, se não permitem que ele seja outra coisa que não o que esperam, este terá mais trabalho para vir a ser alguém.

Como em qualquer relação tecida pelo amor, é nos desencontros entre expectativa e realidade que está a potência para o crescimento, mas também para a ruptura deste laço sempre frágil. Se em uma relação amorosa uma ruptura é dolorosa e até aniquiladora, ainda mais o é no caso de uma criança, cuja vida depende do amor de quem a acolheu.

As adoções à americana trazem à luz repetidos fracassos de um laço construído sobre expectativas que raramente se realizam: a criança-produto não equivale à sua embalagem. 

Um pai chegou a fazer uma comparação com a compra de um carro usado do qual se ocultaram defeitos na hora da venda. Falas como essa revelam a lógica com que são tomadas estas adoções: trata-se da aquisição de um bem, não da acolhida de um ser com as características singulares que o compõem, fruto de sua história e dos laços que a teceram. Dentro dessa lógica, nada mais natural que desfazer-se do produto defeituoso, à falta de um Procon para adoções.

Crianças e jovens adotados trazem em sua bagagem a ruptura de seu primeiro vínculo amoroso, ferida que demanda não apenas tempo, mas amor para que possa ser curada, ou ao menos amenizada.

É frequente apresentarem sintomas que produzam rechaço em quem os acolhe: é a repetição ativa, inconsciente, do que viveram passivamente; uma tentativa fracassada, mas muitas vezes a única possível, de lidar com um desamparo que experimentaram precocemente. Não é, sem dúvida, motivo de alegria para quem os acolhe, mas tomar tais produções subjetivas como transtornos, falhas de caráter ou defeitos e, por conta disso, afastá-los é condená-los uma e outra vez à repetição da experiência traumática que as originou.

Não precisamos ir aos Estados Unidos para encontrar adoções à americana, embora o private re-homing seja talvez ainda restrito àquelas terras.

Também no Brasil são cada vez mais comuns casos em que crianças são adotadas, por compaixão ou obrigação, mas após alguns meses, quando começam a “incomodar” – ou seja, quando já não são mais os bibelôs comportadinhos e amorosos de um primeiro momento – são devolvidas a abrigos e lares de onde foram retiradas. 

A tolerância a suportar os impasses e conflitos da criança, que vêm à luz quando se sentem minimamente amadas para poder expô-los, revela-se baixa: ou se comportam, ou serão devolvidas. Em outras palavras, ou fazem o que lhes é demandado, ou perdem o amor e o lar que ganharam – o que corrói ainda mais a já frágil confiança nos laços afetivos como sustentadores da existência humana.

O que aparece de forma escancarada nos casos de adoção também está presente em muitas histórias de filhos biológicos. 

Impasses em serem adotados por seus pais produzem sintomas, sinais de que algo não vai bem: agressividade, desatenção, dificuldades de aprendizagem.

Em nossa cultura, no entanto, o que não vai bem não é apenas mal-visto, mas individualizado, precisa ser logo consertado, antes que interrogado.

O “conserto” oferecido é muitas vezes apenas eliminar o que incomoda, através de terapêuticas e medicamentos que pouco atentam às subjetividades às quais dizem respeito: as dos filhos, mas também as dos pais.

Nas relações amorosas, troca-se o parceiro incômodo por outro, na esperança de que com este “dê certo”; com filhos não é possível – ou bem mais complicado – trocar, então há de se consertar, de preferência com o mínimo possível de esforço: tempo é dinheiro, e ambos são muito caros para gastar à toa.

Talvez seja essa a pergunta que as adoções à americana lançam a todos, independentemente de sermos pais ou filhos, adotivos ou não: o que fazer com aquilo que nos incomoda no outro? 

Descartá-lo, trocá-lo por outro modelo, tentar consertar? Ou escolher o caminho mais difícil, porém talvez mais interessante, de tentar entender o que o incômodo revela sobre nós? 

Afinal de contas, não funcionamos tão bem como gostaríamos, e também corremos o risco, assim como as crianças, de nos tornarmos órfãos – não só dos outros, mas de nós mesmos.

Paulo Gleich é psicanalista e jornalista.


Postado no site Sul 21 em 24/09/2013







Cai por terra a versão oficial do 11 de Setembro



Investigadores dinamarqueses afirmam terem provas de que as torres gêmeas foram derrubadas pelos serviços secretos israelitas com a colaboração do FBI


Já muito se falou do ataque alegadamente terrorista de 11 de Setembro às torres gémeas do World Trade Center, surgiram teorias, e especialistas levantaram muitas questões. 

Mas quando o investigador Cientista Larry Silverstein encontra explosivos em destroços do World Trade Center cai por terra a ideia de que o ataque foi terrorista. 

Uma equipe de oito pesquisadores liderados pelo professor Niels Harrit da Universidade de Copenhaguem (Dinamarca), comprovaram a existência de explosivos altamente tecnológicos em amostra dos escombros das torres gêmeas.

Essa pesquisa vem confirmar um trabalho semelhante previamente executado pelo professor Steven Jones nos Estados Unidos.

Com esta descoberta explica-se a queda livre dos prédios num processo de demolição implosiva controlada.

Os aviões não poderiam derrubar as torres gêmeas devido à temperatura do combustível não ser suficiente para derreter aço.

O impacto também não pode ter afectado a estrutura no nível afirmado pelo governo americano, uma vez que o prédio foi desenhado para suportar aviões daquele tamanho. O ferro derretido na base dos prédios ficou vivo por várias semanas.

Nos três meses seguintes, fotos infravermelhas de satélites mostraram bolsões de alto calor nas três torres.

Larry Silverstein comprou o leasing do WTC entre 2000 e 2001, dois meses antes do “ataque”, tendo contratado um seguro para os prédios no valor de dois bilhões de dólares contra ataque terrorista.

Na opinião dos investigadores da Universidade de Copenhague, o ataque às torres gêmeas serviu para “criar ódio contra os árabes e fomentar as guerras americanas na saga pelo petróleo e a hegemonia Israelita no Médio Oriente”.

E ainda segundo os mesmos investigadores, “existem evidências de que agentes da Mossad (serviços secretos israelitas), foram capturados no mesmo dia na posse de explosivos. Todos foram libertados pelo FBI”.

Veja o vídeo:



Postado site Maior TV em 11/09/2013


O primeiro parlamentar negro na Alemanha


parlamentar negro alemanha

O primeiro parlamentar negro da história da Alemanha Karamba Diaby entre dois eleitores (Foto: Assessoria de Imprensa de Karamba Diaby)

Redação Pragmatismo

Um homem de 51 anos e nascido no Senegal fez história na Alemanha, no último domingo (22), Karamba Diaby é o primeiro negro eleito no país.

Ele vai ocupar uma cadeira no Bundestag, a câmara baixa do Parlamento alemão.

Diaby, que se candidatou pelo Partido Social Democrata (SPD), não conseguiu a vaga diretamente, mas sim pela lista partidária.

Na Alemanha, cada eleitor deve votar duas vezes, a primeira em seu candidato e a segunda no partido.

A cidadania alemã foi conquistada em 2001 por Diaby, que chegou na Alemanha, ainda Oriental, em 1985. O afro-alemão estudou Química na universidade de Halle, onde concluiu o Doutorado.

O deputado, durante as campanhas, manteve no discurso o intuito de melhorar as condições para estrangeiros que vivem na Alemanha. 

No Parlamento, Diaby será oposição à coalização de governos democratas da chanceler Angela Merkel.

Em entrevista à BBC, Diaby chegou a afirmar que sua campanha era “uma loucura”. 

O “Ay, Karamba”, slogan da candidatura do deputado, aliado ao fato do candidato ser negro e carismático, fez com que por onde passasse ele fosse tratado como “celebridade”.


Postado no site Pragmatismo Político em 24/09/2013