Primavera verão 2013 / 2014



Moda primavera verão 2014


Moda verão 2014

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Tendência de moda verão 2014

Primavera / Verão 2014

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Primavera/Verão 2013/2014 Vestido longo Fluid









Branco total, cores fortes, alfaiataria, estampas...tendências que chegam com força total na primavera/verão 2014. Fotos: Divulgação






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Nota pública do Barão de Itararé sobre a suposta “autocrítica” da Globo : A realidade é bem mais dura que a autocrítica


Manchete absurda e mentirosa do jornaleco O Globo em 01 de Abril de 1964  " Ressurge a Democracia " 


Roberto Marinho ( dono da Globo ) de braços dados com o
 General João Batista Figueiredo ( Presidente militar na ditadura ) 


Jornalista Vladimir Herzog um dos muitos assassinatos nos porões da ditadura apoiada pela Globo

Quando chegar o momento Esse meu sofrimento Vou cobrar com juros, juro Todo esse amor reprimido Esse grito contido Este samba no escuro Você que inventou a tristeza Ora, tenha a fineza De desinventar Você vai pagar e é dobrado Cada lágrima rolada Nesse meu penar

(Chico Buarque)


As Organizações Globo publicaram no último dia 31 de agosto editorial onde reconhecem o apoio ao Golpe de 1964 e afirmam que essa postura foi um erro. 

O mesmo editorial também reconhece o que todo mundo já sabia: que o Estado de São Paulo, a Folha de São Paulo, o Correio da Manhã e outros veículos também foram coniventes com a ditadura que se constituiu em um dos capítulos mais vergonhosos da história do Brasil.

O que o Jornal O Globo fez durante a ditadura militar, não foi apenas um apoio. Foi uma parceria simbiótica. Um crime. Um crime de uma organização que se transformou em ferramenta dos militares para consolidar sua hegemonia e que também tem em suas mãos o sangue de todos os mortos pelo regime autoritário. 

Um crime que fez a família Marinho ter hoje três dos seus herdeiros entre os 10 homens mais ricos do Brasil.

Um crime que acobertou outros crimes, como o impedimento da instalação de um CPI para investigar o acordo Globo-Time Life em 1966; que garantiu o aproveitamento da Embratel (uma das primeiras estatais criadas pelo Governo Militar) para desenvolvimento desse império das comunicações, que segue até hoje usando o poder construído através da colaboração com um dos regimes mais sangrentos da história do Brasil para tentar ditar os rumos da política no nosso País. 

Um crime que permite que essa empresa continue até hoje cometendo outros crimes, como por exemplo, usar do seu poder de comunicação para pautar a agenda política de governos, travestindo sua imposição de pautas e prioridades sob uma falsa prestação de serviço e capitalizando para si as ações realizadas pelo poder público em suas variadas esferas.

Quantos anos ainda serão precisos para a Globo fazer a autocrítica pela cobertura das greves de 1979? 

Quando vão fazer a autocrítica pelas movimentações contra Brizola em 1982? 

Quando vão reconhecer o erro da edição do debate de Lula e Collor em 1989 e do apoio ao “caçador de marajás”? 

Quando farão a autocrítica por terem sido contra as cotas, por não terem noticiado os escândalos da Era FHC, pela construção da agenda das privatizações e pelos esforços na defesa da agenda neoliberal no Brasil? 

Quando as Organizações Globo farão a autocrítica pela maneira criminosa como cobrem os movimentos sociais?

As Organizações Globo fazem a autocrítica ao apoio à ditadura, mas não fazem a autocrítica de quanto esse apoio foi lucrativo.

Em seu discurso ainda são presentes as velhas mentiras para justificar o injustificável. Reconhecem o que dizem ser um erro, mas justificam na base de mentiras, mais uma vez tentando escrever a História do Brasil através de deturpações que reafirmam sua falta de compromisso com o Brasil. 

Uma autocrítica forçada pelas ruas, que gritou a plenos pulmões não apenas que “a verdade é dura, a Rede Globo apoiou a ditadura”, mas que também gritou “o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”.

Com a credibilidade cada vez menor, as Organizações Globo tentam forjar uma autocrítica para se preparar para a disputa eleitoral que se avizinha, mas dessa vez o cenário será diferente. 

Não aceitaremos mais as velhas mentiras e nem permitiremos que mais uma vez essa máfia midiática use do seu poder para iludir a população brasileira.

O Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé denuncia a falsa autocrítica publicada pelo Jornal O Globo e reafirma sua posição de lutar contra os impérios da comunicação que servem às elites conservadoras desse país, seguindo na busca pela construção de novas mídias que sejam capazes de representar esse novo momento vivido pelo País e que possam sepultar, de uma vez por todas, o espectro das mídias golpistas forjando assim uma nova comunicação no Brasil.

A real autocritica sobre a relação promíscua das Organizações Globo com o nefasto Golpe Militar deve ser feita pelo Estado brasileiro, através da Comissão Nacional da Verdade, investigando a fundo o dia a dia de colaboração da Rede Globo e da grande mídia burguesa nacional com o regime assassino que derramou muito sangue, de brasileiros e brasileiras, no solo de nossa pátria.

Trazer à luz da sociedade a verdade sobre o real papel da imprensa golpista no empenho contra a emancipação do povo brasileiro é dever do Estado, pois a memoria de um povo é fundamental para que se possa tentar evitar que os erros do passado se repitam.

A verdade é mesmo muito dura, a Rede Globo apoiou e parasitou a ditadura!

O Povo não é bobo! Abaixo a Rede Globo!

Postado no site Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé em 01/09/2013
Trecho do texto grifado por mim

Os descaminhos da telenovela





Rodolpho Motta Lima


Nada tenho, em princípio, contra a presença do gênero telenovela no cotidiano dos brasileiros. Afinal , ele constitui a versão atual dos folhetins do século XIX surgidos na França, narrativas literárias então publicadas em jornais e revistas, e que tinham como formato a apresentação parcial em série – os capítulos – e a agilidade do enredo, repleto de ação e com os chamados “ganchos”, destinados a prender a atenção dos leitores. 

As nossas novelas são – ou deveriam ser – herdeiras de criações folhetinescas de ícones da literatura internacional como Flaubert, Balzac ou Victor Hugo ou de grandes expressões nacionais , como José de Alencar, Machado de Assis e outros.

A primeira obra em prosa do nosso Romantismo – “A Moreninha” – foi originalmente publicada em folhetim e constituiu estrondoso sucesso, mesmo em uma época em que o analfabetismo era majoritário entre nós. Muitos anos depois, foi Nelson Rodrigues quem se utilizou do gênero com espetacular êxito, que lhe valeu um séquito de leitores fiéis. 

Assim, o interesse que as telenovelas hoje provocam é componente histórico da cultura nacional, não esquecidas , aqui, as criações radiofônicas que, antes da tevê, desde “O Direito de Nascer”, paralisavam o Brasil.

Já tivemos autores de excepcional valor dramatúrgico conduzindo as nossas novelas. Creio que o melhor foi o Dias Gomes, que, não por acaso, também se destacava no teatro e no cinema, com histórias que misturavam competentemente o tom folhetinesco, a criatividade e uma clara preocupação com os problemas sociais que nos afligiam.

Houve muitos momentos brilhantes e diversificados na novela brasileira. Seria enorme a lista. Lembro-me aqui de como “Beto Rockfeller” foi revolucionária, introduzindo a figura do anti-herói. Recordo-me da novela “Roque Santeiro”, proibida pelos homens do golpe militar e que só foi exibida 10 anos depois, com estrondoso aplauso do público. E não esqueço a beleza de “Pantanal”, que revolucionou a imagem e a temática das tele-histórias e atropelou o então consolidado monopólio global de audiência. Esses momentos maiores existiram e continuam a existir nos chamados “seriados”, infelizmente relegados a horários inacessíveis à população trabalhadora do país.

Não quero aqui, portanto, negar aos brasileiros o gosto pelas novelas, incorporadas ao seu dia a dia. 

Mas tudo isso vem a propósito do “tom” que as últimas produções vêm assumindo, desde que as emissoras – a “Globo”, preponderantemente – resolveram dedicar-se à captação da erroneamente denominada “nova classe média”, com uma visão preconceituosa (típica de certas elites), que vê os menos favorecidos como um bando de pessoas a quem não se devem dar pérolas, mas farelos.

Parece que a ideia, agora, é reforçar, mais do que nunca, a baixaria, a vulgaridade, enchendo a noite de disputas pérfidas, barracos e baixarias de toda espécie voltadas para a obtenção da riqueza e do sexo como valores quase únicos, acima de todos os outros. Tudo isso com uma falsa dramaturgia que resolve um enredo capenga com personagens que estão sempre atrás das portas ou falando sozinhos. 

É lamentável que grandes atores e atrizes – aqueles que fizeram história no país - aceitem participar disso.

Dos folhetins até hoje, é claro, muita coisa mudou. Que a função das telenovelas é distrair, entreter, não se discute. Nem se defende aqui o ultrapassado estilo “água com açúcar”, ou de falso moralismo. Mas a novela – pelo seu alcance - pode e deve ser, também, contribuir para o crescimento dos valores do cidadão. 

Afinal, a educação de um povo passa por muitos agentes, entre eles a mídia.

Na atual novela das 9 da Globo, por exemplo, é difícil encontrar ali um personagem que represente um exemplo positivo. 

São traições tratadas com vulgaridade, chantagens generalizadas, mães que estimulam as filhas ao “golpe do baú”, pai que sequestra filha, exploração melodramática e perversa de doenças como o câncer, discriminações disfarçadas de humor (a mulher gorda e virgem) e uma interminável série de situações negativas envolvendo falcatruas, que tem como móvel o dinheiro. 

As mais pérfidas atitudes são atribuídas ao personagem mais “engraçado”, pois o mundo gay, como sempre, é apresentado como exótica fonte de riso...

Mas nada melhor que depoimentos insuspeitos de quem vê a coisa de dentro. A atriz Irene Ravache declarou recentemente (na coluna “Gente Boa”, do “Globo”) sobre as novelas: “Antes, as protagonistas eram heroínas, bons exemplos. Hoje, enfiam o pé na jaca. Sinto falta de algo mostrando que vale a pena ser honesto. Há uma certa leviandade, aquela coisa: Eu e minha filha temos um caso com o mesmo homem e termina tudo bem. Não termina, é horrível se acontece”.

Não me importa saber, aqui, se o público gosta ou não daquilo que lhe servem. Ele continuaria gostando se o nível subisse e ganharia na sua formação cultural e moral. E isso, no meu modo de ver, teria que ser cobrado das emissoras, que são concessões públicas e que se colocam por aí como hipócritas fiscais da “moralidade e dos bons costumes”. 

Nosso patrimônio literário tem muita coisa a oferecer, muito a ser levado ao público, sob a forma de novelas, no lugar desse circo que afasta os brasileiros do seu acervo cultural e da identificação dos seus verdadeiros problemas.

Chama-se a isso, desde sempre, alienação. Uma alienação construída, a serviço de objetivos que envolvem a necessidade de inocular uma visão distorcida da realidade. A mesma visão que, hoje, se percebe em outras esferas da manipulação midiática. Pode-se argumentar que a coisa é bem feita. Pode ser. Eu prefiro dizer, já que citei Nelson Rodrigues, que estamos diante de uma falsa arte, “bonitinha mas ordinária”... 


Postado no site Direto da Redação em 01/09/2013
Trechos do texto grifados por mim



Algumas novelas que assisti que mesclavam entretenimento, educação e cultura ! 

A moreninha  -  Globo



Senhora  -  Globo



A escrava Isaura  -  Globo



Sangue do meu sangue  -  SBT



Éramos seis  -  SBT



Pantanal  -  Manchete



Immagine


O Cravo e a Rosa  -  Globo  



Sinhá Moça  -  Globo



Escrito nas estrelas  -  Globo



Essas mulheres  -  Record








Sorrir faz bem !


E no Congresso brasileiro ...

Aqui pra vocês ó


Senador boliviano corrupto se sentindo em casa


Estados Unidos preparam invasão na Síria 

Invasão da Síria em curso