Há tempo !




Há tempo para dizer que ama,
e até tempo para pedir um tempo.

Há tempo para fazer planos.
e tempo para construir sonhos.

Há tempo para correr sem parar,
e tempo de parar para pensar.

Há tempo para o nascer e comemorar,
e tempo para o morrer e chorar.

Há tempo de vigiar a noite,
e tempo para dormir sem se preocupar.

Há tempo de saúde que se esbanja,
e tempo de doenças que paralizam.

Há tempo para orar e adorar,
outro para trabalhar sem cessar.

Há tempo de admiração e desejos,
e há tempo para ouvir críticas e agir.

Há tempo para contar histórias e fazer rir,
e tem que haver tempo, para ouvir e refletir.

Há tempo para o trânsito e para o trabalho,
mas devemos buscar tempo para o invisível.

Há tempo para plantar e outro para colher,
tempo de escolher novas sementes, mudar rumos,
tempos de chuva e tempos de secas absurdas.

Em tudo o tempo é neutro, nós é quem julgamos
se o tempo é bom ou ruim de acordo com a nossa métrica.

Se estamos bem, o tempo está bom, mesmo no maior dilúvio.
Se estamos mal, nem o dia de sol nos conforta.

Que haja tempo para viver os dias que lhe cabem,
de maneira harmoniosa, corpo, mente e espírito.

Buscando a união do que é natural e visível,
com que chamamos de sobrenatural e invisível,
pois só assim, escreveremos o nosso tempo,
com letras que não se apagam, 
marcando-o como único,
rico e cheio de boas lembranças,
como as brincadeiras dos tempos de criança.

Porque somos eternos,
mas devemos ser muito mais,
fazendo todo o bem possível,
sem deixar de ser eterno,
torne-se INESQUECÍVEL!

Paulo Roberto Gaefke


Quero que meus pelos continuem lá !




Emily Gibson

Deve ter acontecido em algum momento na última década, pois a quantidade de tempo, energia, dinheiro e emoção que ambos os sexos gastam em abolir todos os pelos de seus órgãos genitais é astronômica. 

A indústria da depilação genital, incluindo médicos que anunciam seus serviços especiais para aquelas mulheres que procuram o visual “limpa e pelada”, está crescendo. 

Mas por que incomodar os pobres pelos pubianos? Algumas teorias sociológicas sugerem que tem a ver com as tendências culturais geradas por biquínis e tangas, certos atores e atrizes sem pelos, um desejo de voltar à infância ou mesmo uma tentativa equivocada de manter a higiene.

É uma guerra, infelizmente, equivocada. Há muito tempo, os cirurgiões descobriram que raspar uma parte do corpo antes da cirurgia, na verdade, aumentou, em vez de diminuir, as infecções. 

Não importa que instrumentos complexos sejam usados — lâminas de barbear, aparelhos de barbear, pinças, depilação, eletrólise – cabelo, como grama, sempre volta a crescer e vence no final. Nesse meio tempo, a pele sofre os efeitos de um campo de batalha queimado.

A remoção dos pêlos pubianos irrita e inflama os folículos pilosos, deixando aberturas microscópicas. A depilação freqüente é necessária para deixar a superfície lisa, causando irritação da área raspada ou tratada com cera. 

Quando essa irritação se mistura ao ambiente quente e úmido dos órgãos genitais, torna-se um meio de cultura feliz para algumas das piores bactérias patogênicas — streptococcus, staphylococcus aureus etc.

Alguns médicos estão descobrindo que áreas e órgãos genitais púbicos barbeados também são mais vulneráveis ​a infecções de herpes. Portanto, pode haver maior vulnerabilidade à propagação de outras doenças sexualmente transmissíveis.

É hora de declarar o fim da guerra aos pelos pubianos e permitir que eles permaneçam onde devem estar.

Postado no blog DoLadoDeLá em 15/08/2013


Conheça a primeira wikicidade brasileira


O “cc” do nome vem do termo Creative Commons, um tipo de licença de propriedade intelectual criado para compartilhar conteúdos culturais com todos. Assim, todo este projeto pode ser utilizado por qualquer um para também fazer um wikispot de um lugar na sua cidade.
Porto Alegre é a primeira wikicidade brasileira. Na plataforma portoalegre.cc, história, realidade e futuro da capital gaúcha servem de plano de fundo para a interação dos cidadãos.


Wikicidade é um termo que costuma ser definido como um “espaço virtual que encoraja a participação e a colaboração dos cidadãos” e um “ambiente de troca de ideias, sugestões e reivindicações”.

Criada como um projeto da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos) em parceria com a Prefeitura, a plataforma utiliza esse conceito para representar e mostrar como funcionam os 82 bairros da cidade.

Imagine uma cidade transposta para um plano digital interativo. Um espaço onde seria possível conhecer a história do local, saber que fatores formam sua realidade atual e discutir que medidas devem ser tomadas para um futuro melhor.

Parece ficção, mas isso existe e atende pelo nome de Portoalegre.cc, a plataforma que transformou a capital gaúcha em uma wikicidade.

No site, é possível navegar pelo mapa, marcar e apontar situações que fazem bem ou mal à cidade, como uma esquina com publicidade exagerada, zonas de alagamento, falta de segurança, um local onde se pode jogar futebol, rotas que apresentam melhor iluminação, entre outros.es conteúdos são ficam disponíveis na página e podem ser publicados em redes sociais. Além disso, o blog do projeto publica textos sobre os fatores mais importantes do relacionamento na cidade online.

O objetivo da wikicidade é reunir compartilhamento de dados e informações sobre serviços públicos e história local em um espaço de cocriação. 

Assim, os usuários/cidadãos podem participar efetivamente e viver a cidade de forma mais ampla, mesmo que de maneira virtual.


Postado no site Pragmatismo Político em 15/08/2013




Fazer mais que o esperado = Sucesso !






Sorrir faz bem !








Menina de 6 anos tratada com maconha caminha pela 1ª vez


menina maconha
( Foto : Daily Mail )

Uma criança britânica que sofria milhares de convulsões toda semana está enfim se recuperando, depois que seus pais iniciaram um controverso tratamento com maconha medicinal

Médicos disseram a Paige e Matt Figi que sua filha, Charlotte, não teria muito tempo de vida depois de ser diagnosticada com uma condição rara de epilepsia.

Depois de anos pesquisando uma forma de curar a doença, eles passaram a alimentá-la com doses controladas de cannabis sativa – parte de um procedimento que ainda não conta com ampla aceitação médica. As informações são do Daily Mail.

Os pais relatam que poucos meses depois de dar início ao tratamento, Charlotte começou a caminhar e falar pela primeira vez, e suas convulsões praticamente pararam. “Tentamos todo o possível, e os doutores continuavam nos dizendo que ela iria morrer. Quando Matt me falou sobre o tratamento, fiquei horrorizada, mas estávamos tão desesperados que decidimos tentar”, informou a mãe da menina.

Charlotte, hoje com seis anos, teve as primeiras convulsões aos três meses de idade. Dentro de uma semana, ela começou a ter crises diversas vezes por dia. Ela foi diagnosticada com síndrome de Dravet – ou epilepsia mioclônica severa da infância - uma forma rara de epilepsia que começa nos primeiros meses de vida.

Crianças com essa condição costumam se desenvolver normalmente enquanto bebês, porém seu crescimento começa a estagnar por volta dos dois anos de vida. Pacientes com essa condição registram maior incidência de morte súbita inesperada em epilepsia.

Ainda não há cura para essa síndrome, e as opções de tratamento são limitadas, mas envolvem principalmente o uso de antiepilépticos para combater as convulsões.

O tratamento com maconha medicinal envolve o aproveitamento do óleo extraído da folha da cannabis, que é então diluído até atingir uma dose precisa. 

Esse procedimento não é totalmente aprovado, porém recebe apoio de algumas entidades – especialmente das famílias de pacientes com epilepsia, esclerose múltipla e mal de Parkinson.

Postado no site Pragmatismo Político em 14/08/2013