Seremos o inferno de outro planeta
Washington Araújo
Mulheres de Cabul tendo as unhas arrancadas se estas estiverem com esmalte; nações africanas sendo usadas por laboratórios europeus para testes de novas drogas; palestinos tentando sobreviver em verdadeiros campos de concentração em Gaza; clérigos pedófilos e pastores envolvidos em bilionárias maracutaias; mar da Somália sendo usado por franceses e espanhois como lugar para despejar seu lixo nuclear e radiativo; bahá’ís sendo presos e espoliados no Irã, pelo crime de não renegarem suas crenças; Snowden caçado por revelar que milhões de americanos são grampeados, monitorados pela CIA; Assange preso na embaixada do Equador em Londres porque ousou revelar a podridão da diplomacia de tantos países que posam de bonzinhos e de baluartes da democracia e dos direitos humanos;
…resta-me concluir que talvez a Terra seja o inferno de algum outro planeta.
Postado no blog Cidadão do Mundo em 07/07/2013
Mousse de coco com ameixa
1/2 xícara de coco fresco ralado
1 xícara de açúcar
1/2 xícara de leite
1 vidro de leite de coco
1 envelope de gelatina em pó incolor
5 colheres de sopa de água
4 claras
4 colheres de sopa de açúcar
1 lata de creme de leite sem soro
Calda de ameixa:
1 xícara de açúcar
1/2 xícara de leite
1 vidro de leite de coco
1 envelope de gelatina em pó incolor
5 colheres de sopa de água
4 claras
4 colheres de sopa de açúcar
1 lata de creme de leite sem soro
Calda de ameixa:
3/4 de xícara de ameixas secas pretas
1 xícara de água
1/2 xícara de açúcar
Preparo da mousse
Misture os quatro primeiros ingredientes e leve ao fogo até ferver um pouco
Hidrate a gelatina com as 5 colheres de água.
Retire do fogo e coloque a gelatina misturando bem.Reserve até esfriar.
Misture as claras com o açúcar e leve ao fogo baixo, mexendo até amornar.
Na batedeira, bata até obter um merengue cremoso. Junte, delicadamente, o merengue e o creme de leite ao creme reservado.
Coloque em um prato único, em tacinhas ou em potinhos de plástico (os mesmos usados para colocar mousse de chocolate ou maracujá, receitas, também, encontradas neste blog) E coloque na geladeira por cerca de três horas.
Após coloque a calda de ameixa. A mousse deve ser conservada na geladeira.
Calda de ameixa
Cozinhe as ameixas na xícara de água e amasse com um garfo para retirar os caroços. Pode ser preciso colocar um pouquinho mais de água e junte o açúcar. Leve ao fogo até obter uma calda. Deixe esfriar e coloque por cima da musse. A quantidade de calda é ao seu gosto.
Observação: O coco ralado fresco é sempre melhor, mas se não for possível, então pode usar a mesma quantidade de coco ralado em pacotinho, mas hidrate com um pouquinho de água antes de colocar na xícara.
Snowden, Evo Morales e adeus às ilusões
Urariano Mota
Os últimos acontecimentos na política internacional trazem uma luz didática para todas as pessoas que acreditam na liberdade e democracia do capitalismo. O mundo do capital, mais conhecido em propaganda e livros didáticos como o sistema de “livre mercado”, recebeu nestes dias uma clareza de desmonte.
Para situar os fatos nos últimos 30 dias, primeiro Edward Snowden, um ex-técnico da CIA, revelou para todo o planeta que o governo dos Estados Unidos espiona a vida íntima, pessoal de cidadãos não só no território norte-americano.
Se ficasse somente entre os governados por Obama, a espionagem já seria um escândalo, uma prova hard e real do imaginado pelo escritor George Orwell, quando profetizou a existência do Big Brother.
Mas o revelado pelo funcionário da CIA foi mais longe. Diplomatas e governos da União Europeia são também espionados. E mais: todos somos rastreados nos telefones celulares e nas informações da internet que passem pelo Google, Apple e o Facebook. E-mails, fotos e outros arquivos dos usuários em todo o mundo são aprisionados.
O que é uma realização dos evangelhos: nada escapa aos olhos de Deus.
Depois veio o que nos atinge mais direto na carne. Evo Morales, soberano presidente da soberana Bolívia, depois de uma visita a Moscou, foi proibido de passar pelo espaço aéreo de Portugal, França, Espanha e Itália.
Isso porque havia a suspeita de que o avião presidencial transportasse também Edward Snowden.
Notem até onde vai o adeus às ilusões de liberdade, democracia e respeito à soberania dos povos.
As nações europeias, elas próprias espionadas, obedeceram à ordem da segurança do governo de Obama.
Por hipótese ou suspeita, um chefe de Estado foi impedido de sobrevoar espaço aéreo de país amigo, sem qualquer declaração de guerra. O espaço era livre, pensava Evo Morales ao sair de Moscou.
Mas ficou provado que o céu não é do condor. É dos Estados Unidos.
Mas para o diretor de Políticas do Conselho das Américas – uma organização empresarial que produz análises e estudos sobre a América Latina –, Christopher Sabatini, a questão é bem mais simples. Olhem o que falou para a BBC Brasil: “Parceria é uma via de duas mãos. Para um país ser tratado com respeito, precisa respeitar as prerrogativas de segurança nacional de outro".
Entendem? Para Christopher Lee, digo, Sabatini, o presidente Evo Morales foi desrespeitado porque não teria respeitado a segurança dos Estados Unidos.
Notem que a frase “respeitar as prerrogativas de segurança nacional de outro" não tem o mesmo significado para todos os países do mundo. Pois o analista quer dizer: a segurança nacional do outro é sempre a segurança dos Estados Unidos.
Ou seja, no caso da Bolívia, o presidente Evo Morales pôde sofrer riscos à própria vida, mas não estava no uso da segurança nacional. Com pouco combustível no avião, passou pelo sufoco de um bloqueio do espaço aéreo no céu e por constrangimentos que são insuportáveis até mesmo para passageiros comuns. Ele teve que pousar em Viena, onde ficou 14 horas, até que sua rota fosse enfim autorizada. E depois, reabasteceu o avião no Brasil, na bela cidade de Fortaleza.
A nota oficial da presidenta Dilma foi a mais dura dos países sul-americanos:
“... O noticiado pretexto dessa atitude inaceitável - a suposta presença de Edward Snowden no avião do Presidente -, além de fantasiosa, é grave desrespeito ao Direito e às práticas internacionais e às normas civilizadas de convivência entre as nações. Acarretou, o que é mais grave, risco de vida para o dirigente boliviano e seus colaboradores.
Causa surpresa e espanto que a postura de certos governos europeus tenha sido adotada ao mesmo momento em que alguns desses mesmos governos denunciavam a espionagem de seus funcionários por parte dos Estados Unidos, chegando a afirmar que essas ações comprometiam um futuro acordo comercial entre este país e a União Europeia”.
De passagem, vale destacar que o tempo da reação de nossa presidenta contra a agressão a Evo Morales, a demora do governo brasileiro em responder, não foi o que desejam os críticos mais sectários à esquerda, que são ótimos governantes em palavras e desejos.
Mas para o colunista importantes são a natureza da declaração e o peso que a economia mais poderosa da América Latina joga contra esse insulto a uma nação irmã.
E do meu canto concluo: importa mais a retirada da máscara de um mundo livre sob os Estados Unidos. Nestes últimos 30 dias, ficou demonstrado que o céu não é do condor.
Postado no site Direto da Redação em 04/07/2013
Contágio do amor
Agnes Gonxha Bojaxhin é uma pessoa desconhecida do mundo. Isso porque, ao ingressar na congregação Irmãs de Loreto, ela adotou o nome de Tereza, e assim ficou conhecida.
Falamos de Madre Tereza de Calcutá. Nascida na Albânia, ao receber notícias da miséria na índia, comoveu-se e decidiu trabalhar pelos seus irmãos em sofrimento.
Com a ajuda de ex-alunas, meninas abastadas, ela fundou uma Ordem e passou a recolher os miseráveis na rua.
Também fundou casas para alcoólatras, drogados, aidéticos, hansenianos e de reabilitação de prisioneiros.
Foi aureolada no ano de 1979, com o prêmio Nobel da paz, por ter se dedicado quase 50 anos aos desamparados.
Ninguém pense, porém, que lhe foi fácil a decisão e o empreendimento.
Como toda obra de valor, lhe exigiu sacrifícios e renúncias grandiosas. Como freira, lecionava em um colégio de meninas ricas.
Ao presenciar, durante uma viagem de trem, a mistura de homens e animais amontoados, extremamente sujos e com odor desagradável, é que decidiu fundar a Ordem das Missionárias da Caridade.
Ante as dificuldades que se apresentavam, que incluíam perseguições dos que não lhe entendiam a nobreza dos gestos e seu amor pelos párias, chegou a pensar em desistir.
Em uma das oportunidades, assim se expressou:
"Meu Deus, por livre escolha e por Teu amor, desejo permanecer aqui e fazer o que a Tua vontade exige de mim. Não! Não voltarei atrás.
A minha comunidade são os pobres. A Tua segurança é a minha. A Tua saúde é a minha. A minha casa é a casa dos pobres.
Não apenas dos pobres, mas dos mais pobres dos pobres. Daqueles de quem as pessoas já não querem se aproximar, com medo do contágio e da sujeira, porque estão cobertos de micróbios e vermes.
Daqueles que não vão rezar nos templos, porque não podem sair nus de casa. Daqueles que já não comem porque não têm forças para comer.
Daqueles que se deixam cair pelas ruas, conscientes de que vão morrer e ao lado dos quais os vivos passam, sem lhes prestar atenção.
Daqueles que já não choram, porque se lhes esgotaram as lágrimas."
E ela ficou ao lado dos miseráveis. Encontrou um bebê semimorto, num lixão. Fez respiração boca-a-boca. Disseram que a criança estava morta.
Ela insistiu e quando o bebê deu sinal de vida, ela o apertou contra o peito e gritou: Está vivo! E o levou para casa.
Muitas criaturas foram contagiadas pelo seu amor.
Um casal a procurou e lhe entregou uma grande quantia em dinheiro.
Disseram-lhe que tinham se casado há dois dias. Tinham resolvido não usar trajes nupciais, nem celebração e lhe trouxeram o dinheiro.
Amavam-se tanto que desejavam compartilhar a alegria de seu amor com os pobres.
Um senhor chegou com seu filho pequeno. Disse-lhe que o menino gostava tanto dela que resolveu guardar a mesada para dar de presente aos pobres.
Ele ficara tão sensibilizado com a atitude do filho, que decidira deixar de fumar e beber há um mês e a economia se destinava a ela.
Quando alguns budistas japoneses souberam que a Congregação de Madre Tereza jejuava toda primeira sexta-feira do mês, para destinar aquela economia aos pobres, fizeram o mesmo.
Enviaram para ela o resultado da sua arrecadação. Com esse dinheiro, foi construído o primeiro andar da casa que tinha por objetivo abrigar meninas libertas do cárcere.
Madre Tereza morreu aos 87 anos. O contágio do seu amor prossegue a dar frutos.
Suas casas de atendimento se espalham por 119 países, num total de 560 unidades. Treze delas, no Brasil.
O que conta não é o que fazemos, mas o amor que colocamos no que fazemos, lecionava Madre Tereza.
Redação do Momento Espírita com base em dados colhidos na Internet, a respeito de Madre Teresa de Calcutá.
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