Marilena Chauí e a classe média



Juremir Machado da Silva


Não faz muito, a professora Marilena Chauí, filósofa, militante do PT, comentarista de Spinoza e intelectual engajada, teve um surto de sinceridade. 

Ela disse sem medir as palavras nem as reações : “A classe média é uma abominação política, porque é fascista, é uma abominação ética porque é violenta, e é uma abominação cognitiva porque é ignorante. Fim”

A classe média acha que tem impunidade no Brasil com as prisões lotadas de pobres. Quer penas perpétuas e, se possível, pena de morte.

A classe média não quer cotas.

Odeia o bolsa-família.

Quer manter prisões infectas.

Gosta da meritocracia como sistema de hierarquia social reprodutor da desigualdade e útil para afagar o seu ego de classe básica.

É sexista.

Não aceita beijo gay em novela.

Fura sinal de trânsito, mas não quer ser multada.

Sonega imposto de renda, mas discursa contra a corrupção.

Corre para comprar o último livro de Dan Brown.

Talvez Marilena Chauí esteja errada.

Não é a classe média que pensa assim.

Ou não é toda a classe média.

É boa parte do Brasil.

O Brasil médio, mediano, medíocre, submisso, cabeça feita por décadas de ditadura, coronelismo, moral e cívica, novelismo global e lacerdismo.

O Brasil é uma abominação.

Uma abominação que se tenta impedir de mudar.


Postado no Blog Juremir Machado da Silva em 09/06/2013
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Trabalhando em casa com conforto, praticidade e estilo









































Amor... amar...







































Internet e as interações sociais



Livro Aberto 27/05/13 - com Alex Primo



Privataria Tucana R$ 100 Bilhões !



Mensalões e escândalos


A Privataria Tucana promovida por FHC e José Serra, entre outros, tem provas registradas e documentadas e não apenas "indícios não comprovados" do "mensalão" 
ou melhor dizendo do "mentirão" !


Recordar é viver…





Fernando Brito

Imagens veiculadas hoje pelo Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim. Nele, o próprio jornalista apresenta uma edição do Jornal da Band onde se reproduz trechos da fala do então presidente Fernando Henrique Cardoso, garimpado pela Lili Abreu, do blog  A justiceira de esquerda.

Nela, anuncia aumento de impostos, cortes de despesas públicas e mais um arreglo com o FMI, o primeiro dos três que faria até 2002.

A data é 23 de setembro de 1998, 11 dias antes das eleições presidenciais.

E numa coisa FHC tinha razão. Não ia dar tempo para que o povão entendesse o que viria pela frente e, portanto, não haveria risco eleitoral.

É uma “obra” que, porém, todo mundo que viveu estes tempos já compreendeu. E, para os mais jovens, que podem deixar se enganar pela conversa do “saudades do Tio FH” que Aécio Neves vem adotando, é nosso dever pedir: assistam e julguem o que este homem merece.




Postado no blog Tijolaço em 07/06/2013