Felicidade e Amor : quanto você quer e o que faz para conseguir?


Felicidade e Amor: quanto você quer e o que faz para conseguir?

Rosana Braga

Quando se trata de viver e se relacionar, a resposta parece óbvia: queremos muita felicidade e muito amor!

Claro, a intenção é sempre essa, porém... como o comportamento nem sempre é coerente com ela, os resultados podem ser desastrosos, frustrantes e altamente desgastantes! 

Acredite: vale a pena prestar mais atenção no alinhamento entre o que você quer, o que faz e o que consegue como consequência. 


Gerar felicidade e amor é consequência de um aprendizado essencial: saber lidar com os conflitos inerentes ao ser humano e à convivência. 

Portanto, a pergunta insiste em gritar: você quer mesmo ser feliz ou está apenas tentando provar que tem razão? 

Porque não resta dúvida de que quem quer ser feliz age de modo essencialmente diferente de quem quer ter razão!

Observe as situações abaixo e perceba de que modo uma pessoa age quando quer convencer o outro de que está certa (e, portanto, ele está errado) e quando quer conciliar, resolver e ser feliz.

Vocês discordam sobre qual o melhor caminho a ser feito para chegarem ao jantar de família.

Quando quer ter razão: repete o tempo todo que o caminho está errado e que não quer nem saber se chegarem atrasados à festa.

Quando quer ser feliz: sugere que acredita que o caminho é outro, mas que juntos podem consultar o GPS ou parar e perguntar no próximo local seguro.

O outro jura que está tentando viver em paz, mas você considera que é o único a tentar.

Quando quer ter razão: num tom irônico, desdenha das colocações do outro e aponta tudo o que ele faz e que o irrita profundamente.

Quando quer ser feliz: num tom amistoso, confessa que não tem conseguido perceber essas tentativas e pede para que ele seja mais específico e cite alguns comportamentos com este objetivo.

Vocês dois querem emagrecer, mas você se empenha na academia e o outro, não.

Quando quer ter razão: cobra exercícios e dedicação do outro e aproveita para rotulá-lo de preguiçoso e guloso.

Quando quer ser feliz: de forma carinhosa, mostra como os exercícios têm trazido bons resultados para você e que seria bem mais gostoso se fizessem isso juntos.

Ultimamente, você tem ficado com a maior parte das responsabilidades da relação e o outro só pensa em se divertir.

Quando quer ter razão: não perde a chance de pontuar o quanto o outro é irresponsável e infantil, mas não é específico e nem fala sobre o que realmente gostaria que ele fizesse para ajudar.

Quando quer ser feliz: chama para uma conversa, convida para sentar, beber algo e, então, fala sobre como tem se sentido sobrecarregada e o quanto gostaria de poder contar mais com o companheirismo e o talento do outro.

Vocês pensam de forma diferente no que se refere à educação dos filhos.

Quando quer ter razão: interrompe a intervenção do outro com os filhos e o desrespeita, desmandando suas ordens e deixando claro que ele está sendo tolo e que quem sabe o que é melhor é você.

Quando quer ser feliz: espera a intervenção terminar, chama-o num canto reservado e diz que gostaria de conversar sobre o que aconteceu, porque você pensa que tem um modo mais apropriado de lidar com a situação, já que o objetivo de ambos é que os filhos se desenvolvam de modo saudável.

Você se dá conta de que o ritmo sexual de cada um está muito desencontrado.

Quando quer ter razão: deixa claro que não está satisfeito e que é por isso que tem gente que procura prazer fora de casa. Ou ainda, usa termos ofensivos para se referir à situação.

Quando quer ser feliz: fala de como tem se sentido, do que gostaria de experimentar e pergunta de que forma poderiam se sentir mais dispostos e satisfeitos sexualmente. E ouve o que o outro tem a dizer.

Você acha que está faltando aventura nesta relação e que está tudo muito morno.

Quando quer ter razão: diz que a relação tá muito ruim e sem graça e que nunca esperava viver algo tão "meia-boca".

Quando quer ser feliz: sugere que apimentem mais a relação e dá ideias de programas legais, mais ousados, sem se esquecer de perguntar o que o outro gostaria de fazer pra sacudir a adrenalina.

Vocês têm ritmos profissionais muito diferentes e você gostaria que o outro fosse mais ativo, arriscasse mais.

Quando quer ter razão: apressa-se em chamar o outro de frouxo, corpo-mole, entre outros adjetivos nada agradáveis de se ouvir e que, em geral, geral agressividade e resistência.

Quando quer ser feliz: apoia o que ele tem feito e sugere que, com o potencial que ele tem, poderia ir muito mais longe, fazer muito mais. Que não vale a pena desperdiçar tantas possibilidades.

Por fim, se a ideia é ficarem juntos, por que não encontrar modos mais prazerosos de conviverem?


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Rosana Braga é Palestrante, Jornalista, Consultora em Relacionamentos e Autora dos livros "O PODER DA GENTILEZA" e "FAÇA O AMOR VALER A PENA", entre outros.



Postado no site Somos Todos Um



Refletindo ...


pipa-massa


Lembre-se,
hoje é o dia de amanhã
que tanto lhe
preocupava ontem.

Dale Carnegie


A vida me presenteia com seus aspectos mais doces e suaves: a beleza do tempo, a alegria dos minutos, a diversão do vento. 
Não há como não se contentar ao apreciar em breves segundos tão delicados sentimentos...”

Michelle Trevisani

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

Vinícius de Moraes


Médico brasileiro comenta "gritaria" da mídia sobre médicos cubanos





“Acho estranho o governo ter falado em atrair médicos cubanos, portugueses e espanhóis, e a gritaria ser somente em relação aos médicos cubanos. Será que somente os médicos cubanos precisam revalidar diploma?”

Carta do médico Pedro Saraiva, enviada para o jornalista Luis Nassif e inicialmente reproduzida em seu blog esclarece diversos pontos sobre a vinda dos médicos cubanos ao Brasil.

Por Pedro Saraiva

Olá Nassif, sou médico e gostaria de opinar sobre a gritaria em relação à vinda dos médicos cubanos ao Brasil.

Bom, como opinião inteligente se constrói com o contraditório, vou tentar levantar aqui algumas informações sobre a vinda de médicos cubanos para regiões pobres do Brasil que ainda não vi serem abordadas.

Médicos cubanos no Haiti atendem mais de 15 milhões de miseráveis (Foto: Divulgação)

O principal motivo de reclamação dos médicos, da imprensa e do CFM seria uma suposta validação automática dos diplomas destes médicos cubanos, coisa que em momento algum foi afirmado por qualquer membro do governo. 

Pelo contrário, o próprio ministro da saúde, Alexandre Padilha, já disse que concorda que a contratação de médicos estrangeiros deve seguir critérios de qualidade e responsabilidade profissional. 

Portanto, o governo não anunciou que trará médicos cubanos indiscriminadamente para o país. Isto é uma interpretação desonesta.

Acho estranho o governo ter falado em atrair médicos cubanos, portugueses e espanhóis, e a gritaria ser somente em relação aos médicos cubanos. Será que somente os médicos cubanos precisam revalidar diploma? 

Sou médico e vivo em Portugal, posso garantir que nos últimos anos conheci médicos portugueses e espanhóis que tinham nível técnico de sofrível para terrível. E olha que segundo a OMS, Espanha e Portugal têm, respectivamente, o 6º e o 11º melhores sistemas de saúde do mundo (não tarda a Troika dar um jeito nesse excesso de qualidade). 

Profissional ruim há em todos os lugares e profissões. Do jeito que o discurso está focado nos médicos de Cuba, parece que o problema real não é bem a revalidação do diploma, mas sim puro preconceito.

Portugal já importa médicos cubanos desde 2009. Aqui também há dificuldade de convencer os médicos a ir trabalhar em regiões mais longínquos, afastadas dos grandes centros.

Os cubanos vieram estimulados pelo governo, fizeram prova e foram aprovados em grande maioria (mais à frente vou dar maiores detalhes deste fato). 

A população aprovou a vinda dos cubanos, e em 2012, sob pressão popular, o governo português renovou a parceria, com amplo apoio dos pacientes. Portanto, um dos países com melhores resultados na área de saúde do mundo importa médicos cubanos e a população aprova o seu trabalho.

Acho que é ponto pacífico para todos que médicos estrangeiros tenham que ser submetidos a provas aí no Brasil. Não faz sentido importar profissionais de baixa qualidade. Como já disse, o próprio ministro da saúde diz concordar com isso. 

Eu mesmo fui submetido a 5 provas aqui em Portugal para poder validar meu título de especialista. As minhas provas foram voltadas a testar meus conhecimentos na área em que iria atuar, que no caso é Nefrologia. 

Os cubanos que vieram trabalhar em Medicina de família também foram submetidos a provas, para que o governo tivesse o mínimo de controle sobre a sua qualidade.

Pois bem, na última leva, 60 médicos cubanos prestaram exame e 44 foram aprovados (73,3%).

Fui procurar dados sobre o Revalida, exame brasileiro para médicos estrangeiros e descobri que no ano de 2012, de 182 médicos cubanos inscritos, apenas 20 foram aprovados (10,9%). Há algo de estranho em tamanha dissociação. Será que estamos avaliando corretamente os médicos estrangeiros?

Seria bem interessante que nossos médicos se submetessem a este exame ao final do curso de medicina. 

Não seria justo que os médicos brasileiros também só fossem autorizados a exercer medicina se passassem no Valida? 

Se a preocupação é com a qualidade do profissional que vai ser lançado no mercado de trabalho, o que importa se ele foi formado no Brasil, em Cuba ou China? 

O CFM se diz tão preocupado com a qualidade do médico cubano, mas não faz nada contra o grande negócio que se tornaram as faculdades caça-níqueis de Medicina.

No Brasil existe um exército de médicos de qualidade pavorosa. Gente que não sabe a diferença entre esôfago e traqueia, como eu já pude bem atestar. Porque tanto temor em relação à qualidade dos estrangeiros e tanta complacência com os brasileiros?

Em relação ao exame de validação do diploma para estrangeiros abro um parêntesis para contar uma situação que presenciei quando ainda era acadêmico de medicina, lá no Hospital do Fundão da UFRJ.

Um rapaz, se não me engano brasileiro, tinha feito seu curso de medicina na Bolívia e havia retornado ao país para exercer sua profissão.

Como era de se esperar, o rapaz foi submetido a um exame, que eu acredito ser o Revalida (na época realmente não procurei me informar).

O fato é que a prova prática foi na enfermaria que eu estava estagiando e por isso pude acompanhar parte da avaliação. Dois fatos me chamaram a atenção, o primeiro é a grande má vontade dos componentes da banca com o candidato. 

Não tenho dúvidas que ele já havia sido prejulgado antes da prova ter sido iniciada. 

Outro fato foi o tipo de perguntas que fizeram. Lembro bem que as perguntas feitas para o rapaz eram bem mais difíceis que aquelas que nos faziam nas nossas provam. 

Lembro deles terem pedidos informações sobre detalhes anatômicos do pescoço que só interessam a cirurgiões de cabeça e pescoço. 

O sujeito que vai ser médico de família, não tem que saber todos os nervos e vasos que passam ao lado da laringe e da tireoide. O cara tem que saber tratar diarreia, verminose, hipertensão, diabetes e colesterol alto. Soube dias depois que o rapaz tinha sido reprovado.

Não sei se todas as provas do Revalida são assim, pois só assisti a uma, e mesmo assim parcialmente. Mas é muito estranho os médicos cubanos terem alta taxa de aprovação em Portugal e pouquíssimos passarem no Brasil.

Outro número que chama a atenção é o fato de mais de 10% dos médicos em atividade em Portugal serem estrangeiros. Na Inglaterra são 40%. No Brasil esse número é menor que 1%. E vou logo avisando, meu salário aqui não é maior do que dos meus colegas que ficaram no Brasil.

Até agora não vi nem o CFM nem a imprensa irem lá nas áreas mais carentes do Brasil perguntar o que a população sem acesso à saúde acha de virem 6000 médicos cubanos para atendê-los. 

Será que é melhor ficar sem médico do que ter médicos cubanos? É o óbvio ululante que o ideal seria criar condições para que médicos brasileiros se sentissem estimulados a ir trabalhar no interior. 

Mas em um país das dimensões do Brasil e com a responsabilidade de tocar a medicina básica pulverizada nas mãos de centenas de prefeitos, isso não vai ocorrer de uma hora para outra. 

Na verdade, o governo até lançou nos últimos anos o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), que oferece salários mensais de R$ 8 mil e pontos na progressão de carreira para os médicos que vão para as periferias. 

O problema é que até hoje só 4 mil médicos aceitaram participar do programa. Não é só salário, faltam condições de trabalho. O que fazemos então? 

Vamos pedir para os mais pobres aguentar mais alguns anos até alguém conseguir transformar o SUS naquilo que todos desejam? 

Ir lá para a criança com diarreia ou para a mãe grávida sem pré-natal e dizer para ela segurar as pontas sem médico, porque os médicos do sul e sudeste do Brasil, que não querem ir para o interior, acham que essa história de trazer médico cubano vai desvalorizar a medicina do Brasil.

É bom lembrar que Cuba exporta médicos para mais de 70 países. Os cubanos estão acostumados e aceitam trabalhar em condições muito inferiores. 

Aliás, é nisso que eles são bons. Eles fazem medicina preventiva em massa, que é muito mais barata, e com grandes resultados. 

Durante o terremoto do Haiti, quem evitou uma catástrofe ainda maior foram os médicos cubanos. 

Em poucas semanas os médicos dos países ricos deram no pé e deixaram centenas de milhares de pessoas sem auxílio médico. Se não fosse Cuba e seus médicos, haveria uma tragédia humanitária de proporções dantescas.

Até o New England Journal of Medicine, a revista mais respeitada de medicina do mundo, fez há poucos meses um artigo sobre a medicina em Cuba. O destaque vai exatamente para a capacidade do país em fazer medicina de qualidade com recursos baixíssimos (http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMp1215226).

Com muito menos recursos, a medicina de Cuba dá um banho em resultados na medicina brasileira. 

É no mínimo uma grande arrogância achar que os médicos cubanos não estão preparados para praticar medicina básica aqui no Brasil. 

O CFM diz que a medicina de Cuba é de má qualidade, mas não explica por que a saúde dos cubanos, como muito menos recursos tecnológicos e com uma suposta inferioridade qualitativa, tem índices de saúde infinitamente melhores que a do Brasil e semelhantes à avançada medicina americana (dados da OMS).

Agora, ninguém tem que ir cobrar do médico cubano que ele saiba fazer cirurgia de válvula cardíaca ou que seja mestre em dar laudos de ressonância magnética. 

Eles não vêm para cá para trabalhar em medicina nuclear ou para fazer hemodiálises nos pacientes. 

Medicina altamente tecnológica e ultra especializada não diminui mortalidade infantil, não diminui mortalidade materna, não previne verminose, não conscientiza a população em relação a cuidados de saúde, não trata diarreia de criança, não aumenta cobertura vacinal, nem atua na área de prevenção. 

É isso que parece não entrar na cabeça de médicos que são formados para serem superespecialistas, de forma a suprir a necessidade de uma medicina privada e altamente tecnológica. 

Atenção! O governo que trazer médicos para tratar diarreia e desidratação! Não é preciso grande estrutura para fazer o mínimo. Essa população mais pobre não tem o mínimo!

Que venham os médicos cubanos, que eles façam o Revalida, mas que eles sejam avaliados em relação àquilo que se espera deles. 

Se os médicos ricos do sul maravilha não querem ir para o interior, que continuem lutando por melhores condições de trabalho, que cobrem dos governos em todas as esferas, não só da Federal, melhores condições de carreia, mas que ao menos se sensibilizem com aqueles que não podem esperar anos pela mudança do sistema, e aceitem de bom grado os colegas estrangeiros que se dispõe a vir aqui salvar vidas.

Infelizmente até a classe médica aderiu ao ativismo de Facebook. O cara lê a Veja ou O Globo, se revolta com o governo, vai no Facebook, repete meia dúzia de clichês ou frases feitas e sente que já exerceu sua cidadania. 

Enquanto isso, a população carente, que nem sabe o que é Facebook morre à míngua, sem atendimento médico brasileiro ou cubano.


Postado no blog Pragmatismo Político em 13/05/2013


Como de costume na Globo tudo é armação !



Rede Globo é desmascarada no caso das adoções de Monte Santo-BA 


Entrevista imperdível !


Jornal GGN: Letícia Fernandes desmascara Rede Globo e desafia o Fantástico e o jornalista José Raimundo a repetir quem é Traficante de Crianças: "Eu queria ver se ele era homem para falar na minha cara que eu era traficante de criança. Na hora ele virou um ratinho".


Mexeram com a mãe errada: "Devolvam minha filha Stephanie".




Postado no blog A Justiceira de Esquerda em 13/05/2013


Homenagem às Mães


Quantas vezes nos envolveu em seus braços?
Chorou conosco nas conquistas e perdas?
Esteve ao nosso lado nos dias de dúvidas e receios?
E quantas vezes sofreu diante das nossas ofensas?
Mas nunca deixou de nos amar! E de nos amar mesmo sabendo das nossas incontáveis imperfeições.

E tudo porque acreditava plenamente na nossa transformação moral.

Atravessaria oceanos e céus para nos socorrer.

Viveria no fogo se isso significasse a paz em nossa vida.

Mãe...

Modernas de laptop na mão...

Ou à moda antiga na beira do fogão.

Sabendo tudo das modernas tecnologias ou, meu Deus, perguntando pela milésima vez como se liga determinado aparelho...

Não importa, será sempre doutorada em sentimento!

Mãe...

É aquela que irá sempre nos considerar a pessoa mais bela sem nem se preocupar se a realidade for outra...

Mãe...

Quantas vezes perdeu a paciência, fez uso do chinelo e depois se arrependeu? 

Mas também fez uso do abraço quando nos viu fragilizados perante a dor.

Mãe...

Cujas mãos são as que demonstram firmeza durante nossas travessuras e também acariciam a nossa face.

Que foi nossa cúmplice em muitos momentos. E também a juíza a cobrar responsabilidade.

Que nos fez passar vergonha porque mexia nas nossas coisas, investigava os amigos e se transformava em xerife se algo estivesse errado.

Mas também foi o anjo guardião que nos livrou de muitas ciladas, que esteve sempre por perto quando ficávamos doentes.

Mãe... Realmente algo inexplicável!

Parece sentir nossas aflições mesmo à distância.

Compreender que algo está estranho mesmo no nosso silêncio. 

Que não se cansa de nos considerar seus eternos bebês e sempre repete se não esquecemos a blusa ou o guarda chuva. 

Reclama do volume do rádio e esconde as lágrimas quando nos observa e percebe que o tempo passou rápido demais... 

Sentir saudade da troca de fralda, argh, realmente só uma mãe!

Ainda é capaz de sentir o cheirinho de neném e fazer um escândalo se outro for o cheiro... 

De ainda se emocionar ao relembrar quando nos viu pela primeira vez, mesmo que a aparência não fosse das melhores... 

Sentir a mesma angústia diante dos nossos primeiros machucados...

O desespero no corredor do hospital... 

O receio diante do tratamento demorado... 

Mas também a emoção das primeiras e indecifráveis palavras pronunciadas...

Ah, lembranças que nenhum tempo apaga...

Mãe...

É conhecer o inferno diante do sofrimento do filho. 

É se sacrificar pela sua alegria.

É sair para o serviço deixando o coração a pulsar em outro lugar...

Ah, mãe... 

E quem disse que mãe só pode ser aquela que gerou? 

É porque realmente não compreende o que venha significar ser mãe...

Mãe é Amor!

E o amor não se escolhe, se sente! 

Mãe é quem ama, protege, acolhe, educa e vive! 

Mãe é aquela que doa a sua vida pelo filho que veio da barriga ou pelas mãos do mundo.

Mãe não desanima nunca! 

Não abandona quando o filho necessita de punição pelos seus erros. 

Mãe sempre estende a mão e o primeiro sorriso e os demais também.

Tem insegurança, mas é uma grande guerreira! 

Não se intimida com a deficiência de um filho, enxerga-o com o mesmo amor. 

Ah, Mãe é aquela que faz as comidas que mais amamos. 

Ou que finge não ouvir quando reclamos e insultamos.

É aquela que trabalha arduamente em casa ou na rua, compra o tão sonhado presente e depois mais se esforça para poder pagar as prestações. 

Ou sofre por não ter condições de realizar nossos sonhos, mas compensa com o maior dos presentes: Amor! 

Amor que não tem preço!

E é eterno, mesmo quando as mãos estão trêmulas, os cabelos brancos, a memória e os movimentos não são mais os mesmos...

Ah, mas o coração, esse é o mesmo: coração de mãe!

Anjo que o Pai em sua sabedoria colocou em nossas vidas para nos amparar. 

E anjo que permanece ao nosso lado, bem mais próximo do que pensamos! 

Porque talvez o físico não esteja mais presente... mas quem disse que o amor termina?

Ih, não entende nada! 

O amor rompe qualquer barreira! 

É invencível, imutável e eterno!

Mãe!

Não apenas no retrato antigo que causa saudade...

Mas no sentimento que fica no coração!

Se os cabelos não podem mais ser acariciados, o Espírito pode sempre ser abraçado!

Mãe permanece viva onde quer se encontre.

E não duvide que ainda conservando o mesmo zelo pelo seu filho.

O amor de mãe é eterno!

Então, parabéns a todas essas guerreiras tão especiais!

Que nos fazem acreditar na esperança, na fé e em dias melhores.

Porque todas elas, que geram ou criam, que se foram, ou que sofreram as perdas, são eternas flores que enfeitam a estrada por onde quer que nosso Espírito passe.

São as rosas mais belas!

Que nos auxiliam a vencer os espinhos.

E as rosas jamais perdem a sua beleza ou morrem!

Renascem a todo instante e permanecem a exalar o perfume do amor.

Porque o amor, ah, o amor é eterno.

Assim, como uma mãe...

Parabéns a todas as Mães! 

Sonia Carvalho










Marilena Chauí como sempre ótima nas suas falas e opiniões !



A declaração da professora Marilena Chauí sintetiza o estado atual da mídia brasileira. Um estado tão baixo que sequer pode ser pronunciado. E é esse tipo de mídia que (des)informa a maioria dos brasileiros.