As dez maiores bobagens do homem “midiocre”




Juremir Machado da Silva

O homem “midiocre” não vive sem suas telas e sem a mediação do hiperespetáculo. Considera o universal abstrato como uma garantia de critérios concretos de racionalidade. Como se recusa a ter noção de contexto histórico, produz uma “pérola” atrás da outra para o imaginário do absurdo. A seguir algumas das suas crenças ou dogmas mais hilariantes e repetidas.

1 – Ainda precisaremos criar o dia do Orgulho Hétero.

2 – Se é preconceito racial chamar negro de crioulo, de negão ou de negrão, também é racismo chamar alemão de branquelo ou simplesmente de alemão ou de alemão batata.

3 – Eu domino a minha televisão com o controle remoto.

4 – Nunca houve tanta corrupção no Brasil como hoje.

5 – O bolsa-família estimula a preguiça.

6 – Os imigrantes europeus sofreram tanto quanto os escravos africanos quando vieram para o Brasil.

7 – Não há discriminação racial no Brasil nem homofobia. Chamar negrão de macaco não significa necessariamente racismo. Não gostar de gay não quer dizer homofobia. É preciso saber diferenciar as coisas.

8 – O politicamente correto cerceia a liberdade de expressão, impede a criatividade, o humor e a crítica e é preconceito contra o preconceito.

9 – Alunos cotistas não conseguem seguir o ritmo dos colegas universitários, ficam para trás e têm sempre maior evasão.

10 – Não existem mais ideologias nem direita e esquerda.


Postado no Blog Juremir Machado da Silva em 11/04/2013
Imagens inseridas por mim

Nota

Homem midiocre é uma expressão criada pelo professor, jornalista e historiador em seu livro, que se relaciona com  "grande mídia". 

É uma expressão com duplo sentido, pois vem de "mídia" e "medíocre".


A SOCIEDADE MIDÍOCRE, A

PASSAGEM AO HIPERESPETACULAR 


Formato: Livro


Idioma: PORTUGUES

Editora: SULINA

Assunto: COMUNICAÇÃO


Gerald, Nicole, a gentalha hipócrita e suas genitálias


nicole 5 gd Gerald, Nicole, a gentalha hipócrita e suas genitálias

Marco Antonio Araujo

A cena se espalhou e gerou um desconforto inevitável: o autointitulado diretor de teatro Gerald Thomas enviando a mão nas partes íntimas da panicat Nicole Bahls, durante uma entrevista sobre o lançamento de um livro do afoito cidadão. Argh.

Imediatamente, as redes sociais foram infestadas de declarações virulentas de indignação. O cara ainda está sendo destroçado. Se fosse por sua obra teatral, eu até entenderia. Mas a turma do fundão o está acusando de machista, misógino, canalha, falocrata, imbecil, estuprador.

A moça virou ícone e mártir do movimento feminista. A que ponto chegamos! Eu tenho sérias dúvidas sobre o que a cena dantesca significa em termos de vitimização da figura feminina. Na verdade, estou me lixando para o que aconteceu. Os dois são putos, que se entendam.

O que me chama a atenção é o equívoco despudorado que as pessoas “do bem” estão cometendo. Dizer que a atitude do meliante cênico é uma violência às mulheres deste País é, no mínimo, patético. As pessoas já não sabem mais o que é assédio ou então desligaram seus televisores há décadas e nunca viram o massacre sexual que a moça impõe aos seus entrevistados. É tudo farinha do mesmo saco, gente!

Esse Gerald Thomas é um Ó. Mas a Nicole Bahls, então, é uma Á. Os dois não servem para esse debate sobre abuso ou assédio. Essa cena lamentável tem mais a ver com egolatrias do que com “cultura do estupro”, como algumas militantes vociferaram.

Grosseiro e vulgar, com certeza, ele foi. Mas não foi assédio, muito menos estupro. Eles são personagens bizarros em ação, cada um em seu papel ridículo. Puro entretenimento. E a plateia cai que nem patinho.

Façam-me um favor: reservem sua indignação para as centenas de mulheres que todo dia são verdadeiramente abusadas nos busões, intimidadas por chefes coxinhas e estupradas por maridos bêbados. Genitália, ops, gentalha hipócrita!

Postado no blog O Provocador em 12/04/2013


Daniel Viglietti: “Processos revolucionários como o venezuelano têm uma luz que ilumina o invisível”




Renomado músico e compositor uruguaio está em Caracas cantando por Maduro e pela integração latino-americana

Por Leonardo Wexell Severo e Vanessa Silva, direto de Caracas para o ComunicaSul

Autor de clássicos latino-americanos como “A desalambrar”, “Canción para mi América” e “El Chueco Maciel”, Daniel Viglietti dispensa comentários pela beleza e contundência de suas canções. Uruguaio de nascimento, mas filho da “nossa América” – como faz questão de dizer para contrapor-se àquela do Império -, tem sua reconhecida e premiada obra embalado corações, animando o amor e a luta presentes, com seu canto armado de futuro.

No Brasil, infelizmente, a lógica anti-integracionista e alienante dos grandes conglomerados de comunicação silenciam sua voz e seus dizeres, repletos de convicção no ser humano, na força da solidariedade e da unidade. Confiante na capacidade coletiva de romper barreiras e superar desafios, Viglietti está em Caracas, apoiando a eleição de Nicolás Maduro.


Entre os muitos êxitos da revolução bolivariana está o avanço da reforma agrária, o combate ao latifúndio, e a distribuição de terra e justiça. Aqui o governo não empanturra com dinheiro público o agronegócio – com seu monocultivo e seus agrotóxicos – nem dá sinal verde à especulação com alimentos nas bolsas de valores. A reforma agrária é justa e necessária, sublinha Viglieti. Afinal, “si las manos son nuestras/es nuestro lo que nos den”.

Abaixo, a entrevista com Daniel Viglietti.

ComunicaSul: Companheiro Daniel, tens em tuas canções a marca da integração e da solidariedade. Como sentes esta responsabilidade?

Daniel Viglietti: Sempre senti que tinha duas pátrias. Uma, a de nascimento, o Uruguai, e outra pátria a latino-americana que gosto de chamar de “nuestroamericana” (nossamericana). Inventei esta palavra a partir da expressão de José Martí [que contrapunha a Nossa América, a América deles, do império do Norte]. Percebi que as fronteiras são artificiais além da língua e da cultura, que têm seu peso em diferentes regiões, mas estas fronteiras, as aduanas, os escritórios de imigração são invenções feitas para nos dividir. Quando entro no Brasil, na Venezuela, em Cuba ou em tantos países progressistas, sinto que é irreal precisar de passaporte. A canção não tem que pedir vistos para entrar em lugar nenhum. A música entra naturalmente e, quando é necessário, se traduz, como fiz com algumas canções do meu amigo Chico Buarque.

A circulação de música, da cultura, é totalmente livre. No entanto, me sinto cada vez mais “nuestroamericano”, embora meu nascimento, minha nacionalidade seja uruguaia.

Na Venezuela o governo Chávez tomou medidas como a Lei de Responsabilidade Social em Rádio e Televisão (Resorte), que ampliou os espaços para a música nacional e regional no conjunto dos meios de comunicação, o que fez aflorar uma variada gama de artistas. Como avalia esta medida?

Há um processo de transformações, com tendência revolucionária na Venezuela que tem a ver com a luz que ilumina o invisível em muitos planos. Dos povos originários, das classes populares, das populações chamadas “marginais”, quando na verdade elas são fruto de sistemas que marginalizam as pessoas. O invisível da cultura é uma das luzes que este processo está identificando, dando voz a cantores, grupos, coletivos… Há um caso muito importante aqui na Venezuela da geração de Alí Primera, Cecília Todd, Lilia Vera, e fenômenos mais jovens, garantia da continuidade. Isso nos mostra como a cultura pode se renovar e de como é bom que a cultura – não necessariamente planfetária ou supra-oficialista, mas a criativa, que busque linguagens – fique iluminada por estes processos. Há aí um contraponto à concepção reacionária, baseada em valores que semeiam a escuridão.

Na sua compreensão, qual o papel da democratização da comunicação para que nos conheçamos melhor, enquanto países e povos, já que a grande mídia trabalha dia e noite contra a integração?

Creio que também este aspecto está ligado ao anterior: cultura e comunicação. Acho que uma proposta como a TeleSUR, que é um canal “nuestroamericano”, onde as pessoas podem se informar sobre o que passa no continente, deveria ser vista livremente em nossos países. Cito o caso de Montevidéu. Na capital uruguaia, para poder ver a TeleSUR tens que alugar um cabo argentino. São medidas que faltam ser tomadas. Esse é um exemplo claro do que é possível fazer em matéria de comunicação.

Estou contente de trabalhar com a Rádio Nacional da Venezuela com o programa Tímpano, que também se faz no Uruguai, na Argentina. Quem sabe um dia teremos também no Brasil, com “legendas” [risos]. Estou contente de estar aqui com os sem-terra, porque sei o que significa em um país continente como o Brasil a luta por mais justiça, pela distribuição da terra, metaforicamente pela distribuição “da selva”. Me alegro desta coincidência.

Venho do Uruguai onde se fez uma homenagem a Chávez em um povoado pequeno que se chama Bolívar e nosso presidente esteve presente. E homenageou também cantando a memória de Chávez. 

Eu estreei uma canção que coloquei o nome bolivariana. A cantei ontem na TeleSUR e cantarei hoje. Creio que será o maior ato do qual terei participado em minha vida e terei que tratar de cantá-la com um quatro. É um instrumento de grande riqueza, eu o uso modestamente, mas dá um colorido diferente para a canção. 

É uma honra estar aqui com todos que apoiam esta eleição, tão limpa que foi até elogiada pelo ex-presidente dos EUA, Jimmy Carter. Frente ao cinismo, a desfaçatez e ao ódio destes que são capazes de coisas terríveis – e temos que estar atentos a isso – precisamos continuar unidos. Logo nos veremos em meio à alegria coletiva.



Postado no site Revista Fórum em 12/04/2013








Desalambrar em português significa Desamparar



Sapato inverno 2013

















botas - Frases e Imagens







renner_inverno_masculino_2013_ft11









Moda inverno 2013


Modelos de Blusas de Tricô Modernos 05 Modelos de Blusas de Tricô Modernos







Moda de Tricô para Inverno 2013 73 Moda de Tricô para Inverno 2013

Tendência de Moda de Tricô para Inverno 2013 8 Moda de Tricô para Inverno 2013

Moda de Tricô para Inverno 2013 2 Moda de Tricô para Inverno 2013







Pena que o Povo se deixe manipular pela Globo e a elite e cogitam este homem para a Presidência do Brasil !





Veja abaixo Joaquim Barbosa nu e cru !

Não está em questão o mérito da questão discutida(?). É o modo de ser despótico do Presidente do STF que mais salta aos olhos: destemperado e tirânico.