Refletindo ...





Já caí inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.

Clarice Lispector


Nas horas graves, os olhos ficam cegos; é preciso, então, enxergar com o coração.

Antoine de Saint-Exupery


Porque a força de dentro é maior.
Maior que todos os ventos contrários.

Caio Fernando Abreu


Que eu possa substituir 
minhas palavras
pelo toque,
pelo sentir,
pelo compreender,
pelo segredo das 
coisas mais raras,
pela oração mental
(aquela que a alma cria e
que só ela, alma, ouve 
e só ela, alma, responde).

Oswaldo Antonio Begiato




Porque os Felicianos não nos representam



Por Leticia Perez (*)


marcosfeliciano Há três semanas o Brasil vive um turbilhão de manifestações civis, organizadas por cidadãos que decidiram tomar para si a validade democrática de livre expressão. O fato que mobilizou esse número enorme de pessoas foi a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.

Como já amplamente publicado em toda a imprensa, o parlamentar declarou-se em seu perfil no Twitter adepto do racismo, da misoginia e da homofobia. Segundo ele, a Africa é amaldiçoada, as mulheres não deveriam ser livres e trabalhar porque isso “ameaça” a família. 

Dentre tantas pérolas e idiotices deste senhor, a última da semana foi dizer que até a sua chegada na CDHM a mesma comissão era administrada pelo Satanás. Isso a despeito do decoro parlamentar e do suposto respeito pela sua vice, que está há três anos lá.

Mas o Feliciano não nos representa apenas por isso (como se fosse pouco!). 

Ele não nos representa porque ele incita a discórdia, fomenta o preconceito, alimenta o machismo e dissemina um pensamento que é a antítese do mundo em que vivemos. 

Ele também não nos representa, porque é parte de um pensamento que é perigoso e pode levar o Brasil à revisitar tempos recentes e obscuros que desejamos esquecer.

A democracia é feita de contrastes, de pensamentos divergentes e de ideias que se discutidas em alto nível, elevam o pensamento político e trazem benefícios ao país. 

A sociedade civil está conectada e tem um poder de articulação gigante que tende a crescer. As pessoas se reúnem por ideias e juntas vão para as ruas exigir do Estado que as ouça e faça o seu trabalho como deve ser feito. Não é fácil entender isso. 

O discurso de alguns é sempre pela desqualificação da legitimidade destes movimentos, mas isso não é mais uma ameaça. 

O povo na rua em uníssono propalando palavras de ordem e exigindo do poder público as respostas sobre os seus temas é mais forte e, certamente, vai produzir efeito na administração pública.

Sejam 2, 5, 10 ou milhares o valor é o mesmo. E, se caso a polícia militar e seu contingente resolver “interferir” com repressão e tropas de choque, então teremos governantes coniventes com o que se está dizendo, incompetentes, inaptos para a democracia, inescrupulosos e covardes. É assim no caso Feliciano e sua polícia legislativa e é assim no caso Fortunati.

(*) Cidadã brasileira

Foto: Câmara dos Deputados


Postado no blog RS Urgente em 04/04/2013

Nota:

Fortunati é o atual prefeito de Porto Alegre que está enfrentando muitos protestos e passeatas do povo, a cada semana surge mais um motivo para estes protestos.

 Cito alguns motivos: ceder espaços públicos para a Coca-Cola fazer sua publicidade; retirar, apressadamente, pessoas de suas casas para dar lugar às obras da Copa; cortar árvores para aumentar espaço para carros; ceder benesses para o Grupo de Empresas da RBS ( filial da Tv Globo ).  

Os protestos, nesta semana, são por causa do aumento abusivo da passagem de ônibus que passou para R$ 3,05.



Jornal Nacional e Globo : manipulação ...




Repórter da Globonews desmente Kamel

Por Antônio Mello, em seu blog:

O diretor de Jornalismo da Rede Globo, Ali Kamel, sempre afirmou que o Jornal Nacional não deu a notícia do acidente da Gol, que se chocou com o jatinho Legacy pilotado por dois norte-americanos, em que morreram as 154 pessoas a bordo, porque a informação só chegou quando o telejornal estava no ar e ainda era imprecisa.

Não foi o que disse uma jornalista da Globonews em um curso na Petrobras, de que participou o jornalista e blogueiro Daniel Dantas. 

Em seu blog, Dantas conta que participou por três meses de curso de Comunicação Empresarial, como exigência da empresa (o destaque em negrito é meu):

Estivemos com uma jornalista de rádio (CBN), de impresso (Agência Estado) e tevê (Globonews).

As aulas com essas três profissionais ocorreram na semana seguinte ao primeiro turno eleitoral de 2006 - que ocorreu em 01 de outubro. Dois dias antes da eleição, ocorreu a tragédia com o vôo 1907 da Gol, que caiu matando todos os 154 passageiros e tripulantes após o choque com um jato privado.

A segunda-feira nos alcançou a todos ainda chocados com o acidente.

Lembro que estava no quarto de hotel assistindo o Jornal Nacional que só falava das fotos vazadas pelo delegado Bruno do dinheiro que petistas usariam para comprar o dossiê Vedoin contra Serra - foram presos em meados de setembro, no escândalo conhecido como "dos aloprados".

Logo após o fim do jornal, após o primeiro break da novela das nove, William Wack entrou em plantão informando o desaparecimento da aeronave.

Algum tempo depois, a Globo foi acusada de ter manipulado a edição do jornal para prejudicar a candidatura de reeleição do presidente Lula. Raimundo Pereira assinou uma matéria na Carta Capital afirmando que a emissora já sabia do acidente da Gol antes do início do Jornal Nacional mas preferiu segurar a informação para valorizar a divulgação das fotos do dinheiro na edição do jornal.

Só então fez sentido um fato ocorrido na aula com a representante da Globonews, ocorrida ainda na segunda-feira, 02 de outubro. Eu mesmo perguntei a ela como a Globonews lidava com a matriz com respeito a possíveis furos jornalísticos. A jornalista nos explicou que a Globonews não dá furos, mas os segura para a Globo. Eles podem até fazer um aprofundamento mais detalhado que a matriz, mas sempre os furos pertencem à Globo.

Nessa hora, ela usou como exemplo o caso do acidente da Gol. Segundo seu relato, a redação da Globonews já sabia do acidente desde o início da noite, mas houve uma orientação da direção da emissora para segurar qualquer notícia até que a própria Globo noticiasse. Assim, quando William Wack interrompeu a programação normal informando o desaparecimento do avião, a Globonews entrou com uma pauta já bastante adiantada no aprofundamento da notícia.[leia a postagem completa aqui]

Esse depoimento da jornalista da Globonews confirma tudo o que a blogosfera suspeita há tempos e que foi relatado por repórteres da própria emissora, alguns deles que saíram de lá por não concordarem com a manipulação do noticiário sob ordem de Ali Kamel.


Postado no Blog do Miro em 03/04/2013
Imagem inserida por mim

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Postado no blog Como um gaúcho se sente quando