Sorrir faz bem !








Adoro !


















Tadinho ...



O dia de hoje não é apenas a soma de suas horas...



Hoje é um dia normal como tantos outros. Ou você poderia considerar que hoje é um dia memorável?

Mas, o que seria mesmo um dia memorável?
Memorável é aquilo, digno de permanecer na memória, que deverá ficar gravado em nossa memória para sempre!

Então, quero lhe dizer que hoje pode ser um dia memorável. Mas que assim seja por um acontecimento, ou por um ato seu !

Como?

Quem sabe, aquela decisão que você precisa tomar a muito tempo, ou um desafio que você precisa enfrentar, mas que vem adiando, por algum tempo. 

Quem sabe, um encontro que deveria ter realizado, mas faltou coragem em muitas ocasiões.

Talvez seja apenas um telefonema para saber notícias de uma pessoa que lhe é querida.

Pode ser: apresentar aquele projeto inovador, para seu chefe, que está aí engavetado há meses, só por que você sentiu aquele friozinho na barriga, quando pensou que ele não iria gostar!

Para dizer a verdade , hoje é um dia que poderá terminar como tantos outros dias, apenas somando às 24 horas, cada qual com seus exatos 60 minutos e estes com nada mais e nada menos que os 60 segundos.

Agora imagine só: Se na velocidade do pensamento, você decidir levar adiante sua decisão de transformar este dia em algo memorável. Você tem á sua disposição 86.400 segundos.

São seus! Desde que você esteja vivo, respirando, pensando. Você poderá administrá-los da forma que quiser.

Quer saber de uma coisa muito importante ! Muitas mudanças em nossa vida não acontecem, muitas decisões não são tomadas, por que nos assustamos com a ideia de uma mudança brusca.

O desconhecido é assustador para todos nós! Outras vezes, nos paralisamos, simplesmente pela ideia de que o resultado é mais demorado do que desejaríamos.

Quer um exemplo?

Digamos que você se proponha mudar seu estilo de vida, para reduzir peso. É obvio que não conseguiria um grande avanço em apenas um dia. É necessário um tempo relativamente longo.

Mas o que é um tempo longo?

Se numa fração de tempo, como um segundo podemos fazer coisas memoráveis. O que não poderíamos fazer num dia, uma semana, um mês, um ano. Numa vida toda?

Por isso que Albert Einstein se consagrou como um gênio quando descobriu, ou construiu a teoria da Relatividade. “O tempo é relativo”.

Nós é que precisamos aprender a lidar com esta relatividade !

Ninguém decide ser médico ou advogado, apenas tendo concluído um curso colegial, para em uma semana estar exercendo a profissão.

A relatividade está justamente aí!

Você decide em um segundo, e vai enfrentar 4, 5 ou até mais anos de bancos escolares para: estudar muito, fazer provas, realizar trabalhos, compreender teorias e práticas, participar de discussões, enfim, uma jornada que leva a realização deste projeto!

Por isso, quando desejamos realizar algo em nossa vida. Se for uma mudança significativa, devemos aprender a lidar com o tempo.

Pois, tome uma resolução hoje e dedique uma fração desse tempo que todos os dias você recebe de presente, e logo, terá em mãos uma revolução!

Você quer que o dia de hoje entre para sua história, ou, seja apenas mais um dia, de 24 horas, caindo do calendário?

A resposta é uma decisão sua !

Ninguém tem o direito de cobrar ou condenar você por ela. Apenas é uma oportunidade que existe!

Pense nisso... HOJE!

Tenha um Bom Dia HOJE, que lhe seja Memorável !

Sigmar Sabin


Postado no blog Só Palavras


É muito triste que ainda haja brasileiros que comemoram, em 31 de março, o Golpe Militar ! Estão comemorando a morte, a tortura, o sofrimento, atraso político e a subserviência aos interesses do " grande império ".



VENEZUELA CONHECE A HISTÓRIA DO BRASIL: DOCUMENTÁRIO O DIA QUE DUROU 21 ANOS DESVENDA EMBAIXADOR LINCOLN GORDON

Gordon: Embaixador que planejou o golpe de 64
Gordon: embaixador que coordenou o golpe de 64

Assistir ao documentário O dia que durou 21 anos é entender um pouco porque a Venezuela costuma expulsar embaixadores norte-americanos. 

O apoio a golpes de Estado parece ser uma prática constante daquele país. Depois de quase 40 anos do golpe brasileiro, a Venezuela sofreu um golpe, também com o apoio dos EUA.

Bom, a Venezuela não é o tema desse documentário. Ele fala do Brasil no ano de 1964. Mas, depois de ver esse filme, talvez seja necessário manter-se bem informado sobre os embaixadores e sua atuação.

O filme, rico em gravações e documentos oficiais, mostra a atuação do agente dos EUA, Lincoln Gordon, que estava no Brasil travestido de embaixador.

Um bom trabalho jornalístico, que não esquece da participação da mídia no Golpe.

 O curioso é que a maioria dos entrevistados no filme são estudiosos norte-americanos.



Postado no blog Educação Política em 20/03/2013


Emilio Santiago foi enCantar o Céu !


  






















O papa e os filhos de si mesmo




Mauro Santayana

É significativo que o novo papa tenha falado tanto em perdão. 

Essa insistência coloca em dúvida a defesa que dele fazem diante das acusações de que teria colaborado com o regime militar argentino e com o sequestro de filhos dos militantes de esquerda, feitos prisioneiros uns e assassinados outros. 

Essas crianças, das quais roubaram a identidade, foram entregues a casais ligados ao sistema. Esse mesmo crime, com a hipócrita justificativa da caridade, foi também praticado pelos bispos espanhóis da Opus dei, durante o franquismo. Ao não conhecerem sua verdadeira origem, as vítimas dos sequestros se tornam filhos de si mesmos. 

Renegam, e com razão, os que os adotaram, e não têm onde ancorar o seu afeto. 

Qualquer seja a verdade, o papa foi eleito conforme as regras tradicionais, e não há poder na Terra que o destitua. 

As leis canônicas não preveem o impeachment do bispo de Roma. 

Resta esperar que o novo pontífice – título vindo do sincretismo do catolicismo com o paganismo romano – erga realmente uma ponte entre o cristianismo primitivo, que era dos pobres, e o mundo moderno. 

Se isso ocorrer, os seus pecados, se os houve, esmaecerão, e ele cumprirá o seu dever de católico e de cristão. O perdão, ele só poderá obter de sua própria consciência, onde Deus costuma habitar, se nela houver lugar para essa presença.

O mais importante não é o passado do Papa. Depois de Pio XII, Wojtyla e Ratzinger, de nítidos laços com os poderosos deste mundo, o que os verdadeiros cristãos esperam do Papa é que ele seja fiel ao Evangelho e conduza a Igreja ao reencontro com o homem de Nazaré que, em sua vida, martírio e morte, encarnou toda a fragilidade da espécie humana. 

A grande lição de Cristo, que a Igreja nunca assumiu, é a de que a vida só é alegria e paz na solidariedade para com os nossos semelhantes.

Quando dividimos as dores do sofrimento alheio, as nossas próprias dores se aliviam, e o trânsito por este “vale de lágrimas” se faz mais suportável. 

 A Igreja se associou aos poderosos de cada tempo e, como lhe era conveniente, manteve instituições de caridade. 

Como alguns ricos, ela consolou sua consciência com a esmola. Os primeiros a receber o título de santos foram homens poderosos, que compraram a santidade com as sobras de suas riquezas.

Ao escolher o nome de Francisco, e de confirmar que buscava no poverello de Assis a inspiração de seu pontificado, Bergoglio dá um sinal importante de seu propósito, ou de sua astúcia.

Não sabemos se, sendo sincero, ele será capaz de escapar ao acosso conservador e oportunista da Cúria Romana. 

Cabe-lhe, na hipótese da sinceridade – como chefe de uma instituição política – por mais herege pareça o conselho, seguir a orientação de Maquiavel, e agir com maior energia logo no início, a fim de preservar o principado conquistado. 

Isso significa reformar, de alto abaixo, a administração do Vaticano, com a convocação de prelados do mundo inteiro, de forma a conter o apetite de poder do clero italiano, identificado com a história peninsular, construída nas conhecidas intrigas políticas europeias. 

Os grandes líderes se legitimam na ação. Forma-se, até mesmo alimentado de esperança, o consenso de que a Igreja terá que demolir seus alicerces milaneses e retornar às catacumbas romanas, para que possa sobreviver.

Seus pecados repetidos, da simonia à luxúria, não a levaram ao Inferno, ainda que muitos de seus dirigentes tenham lá chegado, na visão profética de Dante. 

É da teologia prática que a contrição absolve os pecadores. 

Se Francisco conduzi-la ao caminho de Damasco, é possível que, como Paulo, ela se desfaça da cegueira voluntária e atenda ao chamado de Cristo. 

É possível, mas pouco provável.


Postado no blog Conversa Afiada em 20/03/2013



Desapegue





Promover uma limpeza em casa, descartando inclusive aqueles com algum valor sentimental, é uma excelente estratégia para renovar energias. Desapegar-se do passado é um caminho para viver o presente com muito mais intensidade

Por Rita Trevisan e Caroline Bastos

No livro Jogue Fora 50 Coisas (editora Ediouro), o autor Gail Blanke dá um recado direto a seus leitores, defendendo a prática do desapego como um caminho para o sucesso nos negócios e no amor. 

Em sua obra, Blanke nos convida a nos desfazermos de pelo menos 50 objetos que temos em casa, no prazo de duas semanas. Com o exercício, ele afirma que é possível tocar a vida com mais eficiência. 

Parece fácil? Pois tente fazer agora uma listinha imaginária de coisas das quais poderia se desligar imediatamente e verá que o desafio não é tão simples assim. 

Pode ter certeza de que, nessa breve viagem para dentro de si, você vai acabar dando de cara com um sentimento que insiste em se esconder dentro da gente: o apego. “Em verdade, não nos apegamos aos objetos em si, mas às emoções ou histórias de vida que eles representam”, explica a psicóloga Rosana Zanella, professora do Instituto Sedes Sapientiae. Uma simples camiseta, por exemplo, pode nos remeter a uma lembrança, a um momento ou a uma pessoa que foi importante em alguma fase da nossa vida. Daí a dificuldade de simplesmente descartá-la. 

“Desde a infância, vamos construindo a nossa personalidade a partir da identificação que temos com outras pessoas, mas também com os objetos. Esses, por sua vez, ajudam na compreensão de quem somos e, por isso mesmo, podemos dizer que todos nós, em maior ou menor grau, somos apegados aos objetos que temos”, garante o psicólogo Felipe Souza. 

O X da questão, no entanto, é que nós mudamos muito ao longo da vida e acumular objetos, em geral, pode significar juntar lembranças que jamais serão revisitadas, tanto quanto roupas e acessórios que nunca mais serão usados. E, nesse sentido, estaremos simplesmente desperdiçando espaço físico e energia. 

Assim sendo, guardar um ou outro objeto que não tem utilidade, mas tem um significado especial em nossa vida, até passa. Mas daí a acumular uma série deles, sem nem se perguntar o porquê, há uma grande distância. 

“O problema maior do apego diz respeito à transitoriedade da vida. Se a pessoa se habitua a ser apegada, terá muitas dificuldades à medida que envelhecer, pois todos os seus objetos pessoais vão envelhecer com ela, tornando-se muitas vezes inúteis, inapropriados, ou até mesmo lixo”, alerta Souza. 

Sob essa perspectiva, fica mais do que justificada a necessidade de botar a casa abaixo de tempos em tempos, avaliando o que precisa ser tirado de circulação e abrindo espaço para o novo.

Da teoria à prática 

Sim, o exercício do desapego deve partir mesmo de uma reflexão, uma espécie de exercício de autoconhecimento.

É preciso olhar tudo aquilo o que viemos acumulando com o tempo, mas também olharmos a nós mesmas, nos perguntando se aquilo ainda nos acrescenta algo ou, se ao contrário, não faz mais a menor diferença na vida que vivemos hoje. 

“Comece aos poucos: vá pegando os seus objetos pessoais, olhe para eles e faça a si mesma alguns questionamentos, como: “Eu preciso disso? Vou usar? Me sinto bem usando ou olhando para isso?” Se as respostas forem sim, guarde. Caso contrário, livre-se deles o mais rápido possível”, ensina Cristiane Cappa, psicoterapeuta transpessoal.

Assim, você pode descobrir que o vaso pintado pela sua avó foi um presente lindo, numa ocasião muito especial, mas que agora ele já não combina com a decoração da sua casa e pode muito bem ser doado, para que outro objeto deixe a sua sala ainda mais interessante.

Além desse exercício, você pode tentar seguir outra dica prática do autor Gail Blanke para praticar o desapego, começando já.

A ideia é usar três sacos plásticos com as etiquetas “guardar”, “doar” e “vender”.

Em cada um desses sacos, você deve colocar pelo menos 10 itens que considera preciosos. Então, para evitar de acumular coisas desnecessárias, bastará repetir esse exercício rotineiramente. 

“Quando tomamos esse tipo de iniciativa, além de nos livrarmos de objetos que não servem mais, abrindo espaço para o novo, estamos nos desapegando de sensações e sentimentos que já não são mais tão agradáveis, que ficaram no passado. Isso nos permite viver o presente com mais intensidade”, afirma Cristiane. 

“É preciso ter em mente que mesmo os objetos que nos trazem boas lembranças podem e devem ser descartados ao longo da vida. Isso porque as nossas histórias têm que ficar gravadas na memória e não nos objetos que possuímos. Apegar-se a objetos do passado pode nos impedir de crescer em direção ao futuro. E a vida acontece no aqui e agora”, complementa Rosana.

Regras de ouro 

Para você doar objetos pessoais é sempre um drama? Os especialistas ouvidos nesta matéria dão dicas de como tirar de letra esse desafio. 

• Se vai começar a limpeza pelo seu guarda-roupas, por exemplo, o primeiro passo é deixar tudo o que há dentro dele à vista.

• Objetos que não têm mais utilidade, como meias e brincos sem os pares, devem ir diretamente para o lixo.

• Separe tudo o que você já nem se lembrava que tinha. É sinal de que são peças totalmente desnecessárias. Essas podem ser doadas ou vendidas.

• Olhe os demais objetos e pergunte a si mesma: eu preciso disso? 

• Pare para pensar sobre os objetos que lhe trazem recordações especiais e que são, de longe, os mais difíceis de tirar da gaveta. Use outra regrinha: se ao olhar para a peça, você remete para acontecimentos que não foram tão bons na sua vida, melhor retirá-la imediatamente do seu armário. Fique com as que lhe causam boas sensações. E, mesmo assim, por tempo determinado! Lembre-se sempre: quanto menos coisas velhas juntar, mais espaço e disponibilidade para as novas aquisições e experiências você terá.

Vender ou doar?

Além de decidir sobre o que quer ou não quer mais guardar, nesse exercício você será convidada a decidir entre doar ou vender os bens que têm.

Em linhas gerais, vale a pena vender o que pode lhe trazer algum lucro, como joias, roupas caras, objetos de arte, eletrodomésticos ou móveis muito antigos. Brinquedos, objetos de infância ou de família, porém, podem ser doados. 

“Doar é um exercício de desapego ainda maior do que vender, à medida que não receberemos nada em troca. De qualquer forma, vender já é mudar, trocando-se uma coisa a que éramos apegadas por uma soma com a qual poderemos adquirir objetos totalmente novos”, pondera Rosana.

Depois de colocar seus objetos nos três sacos sugeridos, ainda restará organizar o que ficou, o que permitirá abrir espaço para as novidades.

“O apego aprisiona, limita e, principalmente, nos impede de enxergarmos novos caminhos, novas possibilidades e oportunidades. 

O desapego é justamente o contrário, ele nos traz uma sensação incrível de liberdade e bem-estar, uma motivação extra para mudar e nos melhorarmos”, garante Cristiane. 

Viu só? Então, embarque já nessa operação-limpeza! Hoje, agora, pra ontem!

Postado no blog Uma Mulher em 14/12/2012