A fita métrica do amor





Martha Medeiros

Como se mede uma pessoa? 

Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. 

Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravada. 

É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.

Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. 

Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? 

Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. 

Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. 

Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. 

O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande.

É a sua sensibilidade sem tamanho...



Caráter - Obra de luz da consciência



Wagner Borges 

Para deixar o clima psíquico cair, é só se deixar levar... As pessoas adoram as coisas do mundo, que sempre passam. Idade, aparência, posses físicas... Tudo é coisa transitória. E quem pode comprar lucidez, discernimento, paz e amor real?

Um copo de bebida não mata a sede de amor e nem tira o vazio. Ter poder sobre os outros não significa ter poder sobre si mesmo. Viajar pelo mundo é bom. Mas, sem consciência, é apenas rodar no vazio. Conhecer o mundo não significa conhecer a si mesmo.

Um prêmio ou título acadêmico não garante sabedoria alguma. A atitude conta mais, porque revela o que cada um é realmente. E isso não é mensurado por valores teóricos, mas pelas opções assumidas.

As provas da vida não têm hora para chegar. Elas simplesmente acontecem. É nas horas dos reveses que se vê a têmpera e o valor real que cada um comporta. 

Na maioria das vezes, a dor é o grande acelerador evolutivo das pessoas. E nem sempre ela é visível e tangível. Pode ser interna, como a dor do vazio. Muitas provas acontecem dentro do coração do homem: são provas de caráter!* Todos passam por isso, desde os homens comuns até os iniciados e mestres. 

Só o Grande Arquiteto Do Universo é que sabe tudo! Só o Todo compreende o Todo. Diante das provas do caminho, o que vale é o caráter e a força do coração. E isso não se compra em lugar algum, nem é dado a ninguém. É valor de consciência. É intransferível e independe de idade, raça, sexo ou cultura. É atitude consciente. 

Cada um apresenta na atitude o que já carrega dentro de si mesmo. Isso é da vida. A luz vem de dentro, o amor flui do coração, e, se o espírito sair, o corpo desaba. Logo, o que é real vem de dentro. A força para vencer as provas está nisso! Ninguém compra caráter! Nem amor, nem luz, nem paz, nem lucidez, nem equilíbrio. 

Diante de um revés da vida, que valor transitório é capaz de segurar a onda? Viver nesse mundo sem o revestimento de caráter apropriado é loucura mesmo. Significa andar sobre espinhos com os pés descalços, ou viver sem sol no coração. 

Encher a cara de álcool ou drogas não preenche o vazio de consciência. "Passar a perna em alguém" é o mesmo que cuspir para cima: sempre cai de volta... Deixar-se levar pelas coisas e situações sempre tem um preço: aumenta a fraqueza. Assim como se achar o máximo sempre leva a grandes derrapagens na jornada. 

Às portas da morte, o que brilha é o caráter do homem, não suas posses e ilusões. O que cada um pensa e faz é o que importa. É a sua luz que vale, não os seus títulos. É na luz do coração que está a verdade de cada um. E só o Todo é que vê isso. Portanto, a tarefa mais importante de todas é conhecer a si mesmo! E, para isso, é preciso caráter. E isso não se compra. É estado de consciência. 

Da mesma forma, um coração medíocre não suporta um Grande Amor. E conhecimento profundo não cabe em mentes rasas. E quem é trevoso não quer luz. Não há nenhum poder no mundo capaz de ensinar alguém a perdoar e a ser feliz. E quem poderá aplacar a dor do vazio existencial dentro do coração de outro? Mesmo com ajuda externa, o lance da cura é interno e intransferível. 

A eclosão da luz de dentro só ocorre mediante esforço e vontade de melhorar. As ilusões levam aos abismos da dor e os arroubos de arrogância custam caro. Por isso, a dor chega aos homens, por dentro e por fora, para acabar com a inércia! Contudo, quando há caráter, há compreensão. E aí, a dor não gera mais revolta. Muito pelo contrário, traz lição. E isso não tem preço! É valor de consciência. E só o Todo é que sabe o que se passa dentro de cada coração. 

Todos passam reveses e altos e baixos em suas vidas. Isso faz parte da jornada. Mas quem quer mais luz, que seja luz! E reforce o caráter no que é real e valoroso. Ninguém sabe a hora de sua partida deste mundo - e nem o teor de suas provas. O que se sabe é isso: cada um dá ao mundo o que tem dentro de si mesmo. E, no final das contas, o que vale, na vida ou após a morte, é a luz que cada um leva. Ah, quem quer mais luz, que se acautele, estude e trabalhe por isso... 

E jamais desista, mesmo com toda pressão do materialismo do mundo dos homens. Isso não é doutrina, é caráter! É estado de consciência, não é um lugar ou templo. E de que adianta vestir uma roupa linda, se a própria aura** for uma miséria de luz? 

Ah, os iniciados espirituais estavam certos: "Quem quer mais luz, que seja luz!" E o mestre Jesus sabia das coisas, e ensinou: "A cada um segundo suas obras!" E não, Ele não estava falando só sobre as obras tangíveis e visíveis dos homens. Ele também se referia àquelas obras sutis, que estão dentro do coração. Aquelas obras da paz e da luz, que só o Pai Celestial é que sabe... As obras do caráter!

P.S.: 

Existe uma grande fome de amor entre os homens, que coisa alguma do mundo pode aplacar. E, com esse vazio existencial grassando, o resultado é a dor.

Por isso, o lindo e profundo sábio espiritual Paramahamsa Ramakrishna*** ensinava que, "para andar sobre os espinhos do mundo e não se ferir, é preciso estar calçado com as sandálias do discernimento espiritual". 

Sim, ele estava certo. Sem a luz do espírito para guiar a jornada da vida, o mundo se torna apenas um lugar de provas e expiações. E isso é um desperdício!

Esse pode ser um mundo de lições também. E a jornada, mesmo com todos os problemas, poderá ser linda, quando houver mais luz e compreensão. E isso é dentro de cada um. Porque, quando há luz, tudo muda. E a vida ganha novas cores e brilhos.

Ah, Jesus estava certo mesmo: "De que adianta a uma pessoa ganhar o mundo, se ela perder sua alma?"

(Dedicado a todos aqueles que, mesmo sob pesadas provas, ainda assim permanecem fortes e sinceros em suas jornadas espirituais, de todos os lugares e linhas, sem jamais renegarem a força do espírito em seus corações.)


Paz e Luz.


Wagner Borges - mestre de nada e discípulo de coisa alguma; eterno neófito da Vida e do Todo, sempre tirando lição de cada coisa...

Jundiaí, 02 de janeiro de 2010.



Notas:

* Na descrição clássica, caráter é o seguinte: "termo que designa o aspecto da personalidade responsável pela forma habitual e constante de agir peculiar a cada indivíduo; esta qualidade, é inerente somente à uma pessoa, pois é o conjunto dos traços particulares, o modo de ser desta; sua índole, sua natureza e temperamento. 

O conjunto das qualidades, boas ou más, de um indivíduo lhe determinam a conduta e a concepção moral; seu gênio, humor, temperamento, este, sendo resultado de progressiva adaptação constitucional do sujeito às condições ambientais, familiares, pedagógicas e sociais."

No entanto, dentro de um contexto espiritual, como o desse texto, caráter é a força espiritual que anima o Ser e lhe dá forças para superar as provas da senda. É aquela têmpera forte que, mesmo diante de diversas pressões, jamais renega a espiritualidade; que, mesmo sob o escárnio e ceticismo doentio das pessoas em volta, mantêm a confiança espiritual num Poder Maior. 

Às vezes, esse caráter é chamado em algumas linhas espirituais de "Flama Espiritual", "Luz do Coração", "Sol das Almas", "Sraddha" (do sânscrito, fé espiritual; confiança no Eterno), ou "Luz do Espírito".

** Aura - do latim, aura - sopro de ar - halo luminoso de distintas cores que envolve o corpo físico e que reflete, energeticamente, o que o indivíduo pensa, sente e vivencia no seu mundo íntimo; psicosfera; campo energético.

*** Paramahamsa Ramakrishna: mestre iogue que viveu na Índia do século XIX e que é considerado até hoje um dos maiores mestres espirituais surgidos na terra do Ganges. Para se ter uma ideia de sua influência espiritual, posso citar que grandes mestres da Índia do século XX se referiram a ele com muito respeito e admiração, dentre eles o Mahatma Ghandi, Paramahamsa Yogananda e Rabindranath Tagore.

  Wagner Borges é pesquisador, conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia e autor dos livros Viagem Espiritual 1, 2 e 3 entre outros. 
Visite seu Site e conheça a área de áudio e vídeo.



Postado no blog Somos Todos Um

Imagem inserida por mim

Israelense de 19 anos prefere a cadeia ao ataque a Gaza





O jovem Natan Blanc, de 19 anos, seguiu para a prisão neste domingo porque se recusou a tomar parte neste novo ataque a Gaza. "Como cidadãos e seres humanos, temos um dever moral de recusar a participar desse jogo cínico. É por isso que eu decidi recusar entrar para o Exército Israelense em 19 de novembro de 2012”', diz o jovem em uma carta que denuncia a "onda de militarismo agressivo" em Israel.

Da Redação



No Blog de Moriel Rothman, um escritor e poeta israelense e estadunidense, que mora em Jerusalém e saiu há pouco da prisão militar por ser um "refusenik", está a carta de Natan Blanc. Moriel tem 23 anos e já cumpriu sua pena por ter se recusado a servir, em outubro deste ano. Os "refuseniks" são os cidadãos israelenses que se recusam a ingressar nas Forças de Defesa de Israel para atuar além da fronteira da linha verde, que é a fronteira reconhecida pelas Nações Unidas como legitimamente pertencente ao Estado de Israel, e que datam de 1967. 

O movimento surgiu em meio aos bombardeiros entre Israel e o Líbano, em 1982, quando pilotos da Força Aérea Israelense decidiram não bombardear civis e não tomar parte em operações militares fora de Israel. De 1982 para cá, os refuseniks cresceram e criaram uma rede internacional de solidariedade, que hoje em dia conta com uma rede de financiamento para ajudar às famílias dos "refuseniks" que, além de enviados a prisões militares, perdem o direito ao soldo.

A primeira geração de "refusenik" é fundadora do estado de Israel e tem dentre os seus mais ilustres membros o escritor, falecido em novembro do ano passado, Peretz Kidron. Kidron, de origem austríaca e militante de toda a vida da esquerda sionista, era membro da Força Aérea e protagonizou o movimento de recusa de tomar parte nos ataques que “cruzaram a linha vermelha”, na linguagem deles, contra as populações civis no Líbano. 

Desde meados dos anos 80, ele e os seus companheiros de resistência criaram o movimento Yesh Gvul (“Há um limite”), e inspiraram muitos outros militares a não ultrapassarem a linha que é de direito israelense.

A segunda onda de "refuseniks" surgiu, não por acaso, por ocasião da Segunda Intifada, que irrompeu durante o governo de Ariel Sharon. Também em 2006, na operação que resultou num ataque ao sul do Líbano, uma nova geração de refuseniks se organizou e, agora, seis anos depois, novos refuseniks, mais jovens, manifestam sua disposição de ir para a prisão militar, mas não combater e não tomar parte nos combates além da linha verde.

No blog de Moriel Rothman, hoje, está a carta de Natan Blanc, 19 anos, que neste domingo, 19, segue para a prisão, porque se recusou a tomar parte neste ataque a Gaza.

Segue a carta de Natan:

“Eu comecei a pensar em recusar a tomar parte no exército israelense durante a operação ‘Chumbo Fundido’ em 2008. A onda de militarismo agressivo que varreu o país, então, as expressões de ódio mútuo e o vácuo de conversas a respeito do caráter de nosso terror e da criação de um efeito de dissuasão, sobretudo, impulsionaram minha recusa. 

Hoje, depois de anos cheios de terror, sem um processo político [por meio de conversações de paz], e sem tranquilidade em Gaza e em Sderot, está claro que o governo Netanyahu, assim como o de seu antecessor, Olmert, não estavam interessados em encontrar uma solução para a situação existente, mas, antes, em preservá-la. 

Do ponto de vista deles, não há nada errado em iniciarmos a “Operação Chumbo Fundido 2” a cada três ou quatro anos (e então a operação chumbo fundido 3, 4, 5 e 6): nós falaremos em dissuasão, nós vamos matar algum terrorista, nós perderemos alguns civis em ambos os lados, e nós prepararemos o terreno para uma nova geração cheia de ódio de ambos os lados.

Como representantes do povo, os membros do gabinete não têm qualquer dever de apresentarem sua visão para o futuro do país, e podem continuar com esse círculo sangrento, sem fim à vista. Mas nós, como cidadãos e seres humanos, temos um dever moral de recusar a participar desse jogo cínico. É por isso que eu decidi recusar entrar para o Exército Israelense em 19 de novembro de 2012”.

Natan Blanc


Natan pode ser contatado neste email nathanbl@walla.com

Para saber mais sobre os refuseniks: www.yeshgvul.org ,


Tradução: Katarina Peixoto


Postado no blog Carta Maior em 19/11/2012


Festas 2012-2013 !



estilo cigana


estampado com fenda


estampa maravilhosa


ombro s de estampa de ona


amarelo estampado

Vestidos para Festa 2013

delicadeza e fluidez





Vestidos Estampados para Festas ( Foto: Divulgação)







Vestido de festa vinho com sobresaias em vies

Vestidos de festa curto


Sinal de perigo




Médium: Chico Xavier   Autor: André Luiz

Habitue-se a considerar o ressentimento por sinal de perigo que se deve claramente evitar.

Se a razão para queixa é algum problema doméstico, anote em silêncio a maneira pela qual poderá você cooperar, na harmonização do grupo familiar e auxilie para que o ponto nevrálgico seja extinto.

Ante uma criatura de quem recebeu ou esteja recebendo ofensa ou dificuldade, medite no valor de que essa mesma pessoa se reveste para os outros e esqueça qualquer motivo de mágoa que lhe tenha chegado ao coração.

Nos desajustes de opinião ou comportamento, admita nos outros a mesma liberdade de pensar que a vida lhe implantou na cabeça.

Aquilo que muitas vezes tomamos por indiferença ou desconsideração naqueles que nos cercam é cansaço ou doença neles e não hostilidade contra nós.

Fracassos, de qualquer modo, são sempre convites a que partamos para tarefas novas e melhores, compelindo-nos a sair da insegurança.

Dedicações incompreendidas são cursos de burilamento íntimo em que podemos aprendei a amar sem o culto do egoísmo no qual "sermos amados" costuma ser a nossa preocupação.

Perdoe quaisquer golpes com que a vida lhe esteja ministrando aulas de experiência e recorde que você está no rio de bênçãos em que Deus lhe situou a bênção da vida.

O trabalho, especialmente quando se expresse por serviço aos outros, é o preservativo que nunca falha contra qualquer perigo no campo do espírito.

Ressentimento é sempre indução à enfermidade e desequilíbrio; diante de problemas e obstáculos com que sejamos defrontados, nos caminhos do tempo, recorramos à prece e a oração nos renovará por dentro, transfigurando a sombra com presença de luz.


Postado no blog Mensagem Espírita


Dicas para boa memória


A Revista Galileu fez um vídeo com dicas práticas para manter uma boa memória.

Vale a pena conferir: