Em defesa da Hidrelétrica de Belo Monte



Caio Botelho

O Brasil é uma nação riquíssima — uma das mais privilegiadas do mundo do ponto de vista da existência de recursos naturais. Aqui, encontramos riquezas suficientes que, se forem bem distribuídas, são capazes de garantir aos mais de 190 milhões de brasileiros uma vida decente.

Entretanto, o que fazer com tantos recursos sempre dividiu opiniões e produziu importantes polêmicas. As mais recentes foram as discussões sobre o novo Código Florestal e a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

Ao longo de cinco séculos essas riquezas foram saqueados sem que fosse garantido ao povo brasileiro contrapartida de espécie alguma. O maior inimigo da natureza, sem dúvidas, é a desenfreada sanha dos capitalistas de plantão pelo lucro, prontos para destruir, em nome do saldo positivo no próximo balanço, tudo o que veem pela frente, sem nenhum critério ou controle.

Mas, por outro lado, existem aqueles que defendem que todos esses recursos devem permanecer intocáveis, e que qualquer ação humana deve ser interpretada como uma grave agressão ao futuro da própria humanidade. Em regra, os defensores desse ponto de vista são pessoas de classe média e moradores das grandes cidades, que parecem ignorar o fato de que, em regiões como a floresta Amazônica, vivem milhões de brasileiros que tem tanto direito à saúde, educação, moradia e vida decente quanto eles.

É muito fácil, por exemplo, ser contra a construção de uma estrada quando não somos nós quem temos que passar dias e noites em um barco para chegar em um hospital mais próximo. É simples se opor à construção de uma Usina Hidrelétrica quando nós temos, em nossas casas, energia suficiente para assistir confortavelmente um bom jogo de futebol ou os últimos capítulos da nossa novela preferida.

Mas os dois posicionamentos mencionados, embora diametralmente opostos, tem uma coisa em comum: ambos não levam em conta a necessidade de desenvolver o país e, consequentemente, melhorar a vida do nosso povo. Desconsideram o fato de que é possível explorar de forma responsável a natureza, evitando a sua destruição, que indubitavelmente traria consequências desastrosas para todos nós.

E é nessa seara que se encontra a polêmica sobre a construção da Usina Hidroelétrica de Belo Monte, no estado do Pará, que será a terceira maior do mundo, atrás apenas de Três Gargantas (China) e Itaipu (Brasil/Paraguai). Pronta, terá a capacidade de produzir algo em torno de 10% da demanda nacional de energia elétrica.

Entretanto, uma verdadeira campanha de desinformação tem sido feita contra a construção de Belo Monte, baseada em frases ocas (embora bonitas) e em informações falsas. Utilizam de artifícios mesquinhos, valendo-se muito mais do apelo emocional do que em dados concretos.

Recentemente, até um vídeo com atores do primeiro escalão do elenco global foi produzido e difundido nas redes sociais. Provavelmente, os pobres coitados, na ânsia de se apresentarem ao grande público como "politicamente corretos", apressaram-se em ler um roteiro pronto sem se dar conta da coleção de mentiras que falavam.

Mas o pior é que muitas pessoas boas - embora ingênuas - acabam caindo nesse conto do vigário e defendendo algo que sequer conhecem a fundo. Afinal, basta uma pesquisada sobre Belo Monte para termos acesso a um conjunto de informações que desmentem os "profetas do apocalipse".

É mentira, por exemplo, o fato de que as comunidades indígenas teriam suas aldeias alagadas ou que a construção da Usina traria prejuízos ao Parque Nacional do Xingu.

No caso dos indígenas, nenhum - repito, nenhum - dos oito grupos étnicos que vivem nas regiões próximas à futura Hidroelétrica (a saber, os kayapós, araras, arareutes, apidereulas, jurunas, maracanãs e munducurus) serão obrigadas a mudar-se e nem terão suas aldeias inundadas. Alguns, inclusive, são favoráveis à construção da Usina.

E sobre o Parque Nacional do Xingu, um dos nossos maiores patrimônios e que deve ser preservado a todo custo, uma rápida olhada no mapa é o suficiente para percebermos o quanto é risível a alegação de que esse tesouro nacional seria ameaçado por Belo Monte: o Parque fica no estado do Mato Grosso, a mais de 1.300 quilômetros da Usina, longe, portanto, de qualquer efeito por ela produzido.

Mas porquê não investir em outras fontes de energia limpas, mais baratas e eficientes, como a eólica e a solar, por exemplo?

Simples. Porque, além da energia gerada por uma Hidrelétrica ser igualmente limpa, essa estória de que energia eólica e solar seriam mais baratas e eficientes não passa de um belo conto da carochinha. Para produzir a quantidade de energia de Belo Monte, seriam necessários investimentos duas vezes maiores em energia eólica e sete vezes maiores em energia solar, sem contar que essas fontes energéticas são instáveis e suscetíveis às variações climáticas.

Além do mais, cada região do nosso vasto país possui condições geográficas distintas, e esse é um dos principais elementos definidores do potencial energético de cada local. Investir em energia eólica ou solar na região amazônica seria tão inteligente quanto temperar o feijão com açúcar. Ao mesmo tempo, o Norte do Brasil abriga a maior Bacia Hidrográfica do planeta. Logo, não é difícil deduzir qual a forma de exploração energética é mais viável para a região.

Claro que impactos ambientais serão causados pela construção de Belo Monte. Entretanto, o simples ato de existir já faz com que a raça humana, com suas ações, cotidianamente produza transformações na natureza. O que se deve fazer, nesses casos, é avaliar se a contrapartida à sociedade faz essa iniciativa valer a pena.

O fato é que o Brasil, pela primeira vez na história, está conseguindo crescer e distribuir renda ao mesmo tempo. E é claro que esse desenvolvimento e a ascensão social de dezenas de milhões de brasileiros aumentou radicalmente a demanda energética, que continuará a crescer nos próximos anos.

Sempre é bom lembrar que foi a ausência de investimentos no setor que causou uma grave crise de energia entre 2001 e 2002, responsável pelo desaquecimento da economia, aumento da conta de luz, apagões e prejuízos incalculáveis ao país. Sem Belo Monte, em pouco tempo poderemos novamente nos deparar com uma situação semelhante.

É preciso também combater setores e personalidades irresponsáveis, que tentam se promover à custa de discussões tão caras ao nosso povo. Enquanto a eco-capitalista Marina Silva discutia o assunto em um debate promovido por FHC em São Paulo, ou enquanto o cineasta James Cameron e a atriz Sigourney Weaver participavam de um ato contra Belo Monte em um Hotel cinco estrelas de Manaus, o governo brasileiro fazia mais de 30 audiências públicas com as comunidades afetadas. Fruto dessas discussões, firmou-se o pacto de que quase R$ 4 bilhões serão investidos em ações sócio-ambientais na região.

É conveniente fazer um discurso fácil e ignorar a opinião de milhares de moradores que serão deslocados das palafitas onde moram atualmente para casas decentes. Deixar passar, como um simples detalhe, os mais de 20 mil empregos diretos e indiretos gerados pela Usina, todos na região, uma das mais que mais sofrem com o desemprego e a pobreza no país. Além do mais, Belo Monte nem de longe ameaça a biodiversidade da floresta Amazônica, como levianamente afirmam alguns.

O ambientalismo é, sem sobra de dúvidas, um dos mais belos, necessários e agregadores movimentos. Mas ele só se torna de fato interessante quando deixa de lado as frases prontas e os apelos emocionais para discutir, com profundidade, a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável para o Brasil. E isso certamente não será feito por ONG's estrangeiras, supostamente tão preocupadas com o meio ambiente das nações em desenvolvimento mas geralmente prontas para ignorar os graves crimes ambientais cometidos pelos países ricos, de onde vem seus vultosos financiamentos.

Depois de séculos de exploração, o povo brasileiro merece desfrutar de um virtuoso ciclo de crescimento e diminuição da pobreza e das desigualdades. Mas para a consecução desse novo projeto nacional de desenvolvimento, é fundamental que sejam feitos fortes investimentos em nossa matriz energética sem, no entanto, diminuirmos a atenção para a necessidade de preservar a natureza, garantindo, às próximas gerações, o direito de desfrutar o que de bom ela oferece.

Postado no blog Contraponto em 05/11/2012


Nota

A quem interessa a estagnação da Amazônia Brasileira


É uma pena que as pessoas estejam se deixando levar por propaganda enganosa da mídia manipuladora. 

A Hidrelétrica de Belo Monte não trará os prejuízos que estão alardeando,pelo contrário,trará desenvolvimento sustentável para toda aquela região e para seu povo miserável, uma vez que o acesso à energia é o começo de tudo que vem como consequência para gerar desenvolvimento, por exemplo, luz, água encanada, saneamento básico, empregos, etc. 

A direita e a elite brasileira são contra por muitos motivos, entre eles, defendem os interesses das multinacionais farmacêuticas que querem continuar roubando nossa flora e fauna para seus medicamentos. 

Outros querem continuar roubando nossa madeira e nossos metais preciosos, como o Nióbio, que é o metal usado na indústria aeronáutica e espacial americana, na indústria da informática, em tecnologia nuclear e o Brasil detém 98% da reserva mundial e está sendo extraído sem controle. 

Somadas já há uma grande extensão de terras, nesta região que não é mais nossa, foram adquiridas por americanos e de forma ilegal. 

E, por último, o grande interesse na maior reserva de água do mundo, que, em um futuro não muito distante, será um bem disputadíssimo e caro que significará a sobrevivência do homem na Terra. 

Rosa Maria Feijó  (administradora deste blog)


Corrija os sete erros de quem tem pressa para emagrecer



Acerte o passo na dieta e nunca mais reclame da dificuldade em perder peso

Ter pressa para emagrecer, normalmente, é atalho para se frustrar. Se você já tinha desconfiado disso, agora tem uma pesquisa para se apoiar e dar início a um projeto de reeducação alimentar. Os pesquisadores da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, constataram que os resultados de um programa de educação alimentar são duradouros, mas só aparecem a longo prazo. 

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores trabalharam com dois grupos: o primeiro incluía pessoas que tiveram 30% de frequência em um programa de educação alimentar, enquanto o outro manteve 70% da frequência. A segunda equipe, que permaneceu fiel às orientações e com supervisão, deixou os maus costumes para trás e até abandonou vícios (caso de quem fumava e começou a praticar atividade física). 

O melhor de tudo é que as mudanças foram acontecendo naturalmente, sem necessidade de permanecer horas em jejum, tomar laxante ou fazer dietas malucas. "Controlando as refeições, você pode marcar dia e hora para se pesar, o sucesso é certo", afirma a nutróloga Cristiane Braga, especialista em Medicina Estética. 

O ideal é se pesar uma vez por semana e sempre no mesmo horário. Se a pressa for, realmente, um sentimento que anda incomodando, a melhor alternativa é praticar exercícios - o treino acelera os resultados do emagrecimento, mas sempre de uma maneira gradual, sem grandes perdas repentinas. Isso, entretanto, não quer dizer que seu verão está perdido. Ainda dá para emagrecer antes que a melhor estação do ano comece, veja as dicas dos especialistas e evite os principais erros de quem tem pressa para secar medidas. 



Restringir demais a dieta

Não adianta abandonar todo o seu cardápio habitual e comer só alface com tomate, isso só vai fazer você se enjoar desses alimentos. De acordo com a nutricionista Thatyana Freitas, da Clínica Stesis, uma dieta equilibrada precisa ter proteínas, carboidratos e - acredite! - gorduras também. Essa combinação e nutrientes é essencial para que o organismo funcione corretamente. "As dietas exageradamente hipocalóricas funcionam por pouco tempo, a sensação de fome, a fraqueza e o desânimo fazem você desistir delas", diz a especialista.

Alternativa 

A endocrinologista Myrna Perez Campagnoli, da Frischmann Aisengart Medicina Diagnóstica sugere a montagem de um prato colorido. "Além de ser mais apetitoso, você ganha na variedade de nutrientes." Comeu um filé grelhado com abobrinha no almoço? Prepare uma omelete de cenoura com cebolas e tomates para o jantar, por exemplo. Para evitar a monotonia e não cair no exagero, prepare o cardápio de cada dia com uma semana de antecedência, assim dá tempo de ir ao supermercado e providenciar os ingredientes certos para deixar na despensa. 



Comer rápido

O endocrinologista Tercio Rocha, membro da Academia Brasileira Antienvelhecimento, explica que o cérebro demora 15 minutos para registrar a sensação de saciedade. "Comer rápido significa comer mais para conseguir ficar satisfeito, ou seja, engordar". Mastigue bem cada porção que você leva à boca e tente prestar atenção nos sabores, a refeição vai ficar mais gostosa e sua digestão, mais fácil. 

Alternativa 

Comer devagar é um hábito. "Se for necessário comece contando as mastigadas, vinte é um bom número para alimentos de mastigação mais complicada, como carnes e legumes crus", afirma a nutricionista Thatyana Freitas. Com o passar dos dias, o cérebro entende que aquele é o tempo ideal de mastigação. Também evite as distrações durante as refeições, ler, assistir à televisão e falar ao telefone tiram o foco dos alimentos e aceleram a mastigação. "Descanse os talheres no prato a cada porção para mastigar e reserve um tempo generoso para a refeição em vez de espremê-la entre outros compromissos", afirma a endocrinologista Alessandra Rascovski, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. 



Beber álcool para enganar a fome

Beber álcool para enganar a fome Muitas pessoas usam o álcool como forma de compensar, principalmente, aquele doce que ficou de lado ou um salgadinho mais calórico. "O álcool, além de conter muitas calorias, estimula a síntese de insulina, o que resulta em estímulo para a multiplicação das células de gordura", afirma a nutróloga Cristiane Braga. Além disso, as bebidas alcoólicas consomem os estoques de antioxidantes e aceleram o envelhecimento. 

Alternativa

Tomar um drinque está permitido, mas reserve a bebida para uma ocasião especial ou para o final de semana. Fazendo uma dieta balanceada, o seu organismo vai receber todos os nutrientes de que precisa e o reflexo dessa decisão vai aparecer não só no seu peso, mas também na sua autoestima. "A dieta balanceada traz felicidade e bom humor, a necessidade compensar as frustações desaparece, principalmente quando há prática combinada de atividade física", afirma a endocrinologista Alessandra Rascovski. 



Ficar muito tempo sem comer

Um dos erros mais frequentes de quem quer perder peso rapidamente é cortar refeições e ficar muito tempo sem se alimentar. "Em jejum, o organismo entende que precisa economizar energia e passa a gastar menos calorias para os processos de sempre", afirma a nutricionista Alline Cristina Schüncke, da Vitalin. Isso sem contar que, nas próximas refeições, seu corpo tende a guardar mais calorias para um eventual, próximo jejum. E não se engane: esse tipo de comportamento aumenta - e muito! - sua vontade de comer doces e alimentos com mais gordura, é uma espécie de mecanismo de defesa que o metabolismo ativa, formando reservas caso haja outra crise de abstinência alimentar. 

Alternativa 

Estabeleça horários para as refeições, mantendo o intervalo de três horas entre elas (café, almoço, lanches e jantar). O ideal é fazer dois lanches leves entre as grandes refeições, sendo um entre o café da manhã e o almoço e outro entre o almoço e o jantar. Dessa maneira, não haverá tempo para que uma sensação muito forte de fome seja despertada, as refeições ficam menores e suas escolhas, mais saudáveis. 



Cortar os carboidratos

Eliminar totalmente os carboidratos da dieta já foi um hit. O resultado dessa maluquice, no entanto, dura pouco: o corpo emagrece, mas a falta de carboidratos (fonte de energia) causa uma fadiga muito grande, deixando você sem energia para as atividades corriqueiras. "A ausência dos carboidratos ainda pode causar queda de cabelo, enfraquecimento das unhas e mau humor", afirma a endocrinologista Alessandra Rascovski, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. 

Alternativa 

Para comer carboidratos sem prejudicar a dieta, opte por opções com baixo índice glicêmico, ou seja, que demoram mais tempo para serem digeridos. "Quanto menor o índice glicêmico do carboidrato, maior o depósito de gordura corporal", afirma a endocrinologista. Os carboidratos integrais, em pequenas quantidades, são os mais indicados. 



Confiar somente na dieta

O raciocínio é simples: você consome calorias com a alimentação e queima com a atividade física. Os exercícios modulam os hormônios responsáveis pela quebra de gordura e aceleram o metabolismo, por isso são tão indicados para você emagrecer. "Uma boa dieta garante a perda de gorduras, e não de músculos, durante o treino", afirma a endocrinologista Alessandra Rascovski. Quando você foca seus esforços somente na dieta, fica difícil alcançar resultados duradouros rapidamente, portanto. 

Alternativa 

Identifique uma atividade física que você pratica com prazer. "Dessa forma, os exercícios passam a fazer parte da rotina e você não encara a hora de treinar como um sacrifício", afirma a nutricionista esportiva Vivian Ragasso, do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte. Fazer exercícios, pelo menos, três vezes por semana acelera o metabolismo e o gasto calórico, sem contar o aumento na sua disposição física. 


Largar a dieta no meio do caminho

Querer resultados instantâneos, e não alcançá-los imediatamente, incomoda. O resultado é que a dieta fica para trás como se não funcionasse e você ganha mais uma história de frustração para contar, comprovando que essa história de dieta balanceada não funciona mesmo. "A dieta deve ser individualizada e contar com apoio profissional, assim você pode tirar suas dúvidas e entender como o organismo responde a um processo de emagrecimento, sem fazer projeções impossíveis de serem conquistadas", afirma a nutricionista Thatyana Freitas, da Clínica Stesis. 

Alternativa 

Dividir sua meta de emagrecimento em pequenas etapas é uma maneira de notar resultados em pouco tempo. Para isso, planeje cardápios e dê muita atenção ao que você come fora de caso, incluindo os lanchinhos se improviso - um biscoito do colega, um picolé na lanchonete e uma barrinha após desligar o telefone, quando você nota, já consumiu mais calorias do que no almoço. "Metas pequenas contribuem para que você mantenha a motivação e vá tornando a reeducação alimentar parte da rotina, e não uma mudança brusca e distante de tudo o que você tinha por hábito", afirma a endocrinologista Myrna Perez Campagnoli. 

Postado no blog Minha Vida no Portal R7



Musculação age no tratamento de sete doenças crônicas




Entenda como o treino alivia os sintomas de problemas como diabetes e artrite


Manuela Pagan


Pensou em esculpir o corpo e ganhar formas bem definidas, a musculação logo surge como alternativa. Mas os benefícios desse tipo de atividade ultrapassam a estética: portadores de doenças crônicas, como osteoporose e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), apresentam melhora nos sintomas e ganham qualidade de vida com os treinos regulares. "Em alguns casos, o exercício pode até diminuir a dependência de medicamentos" afirma o fisiologista do esporte Raul Santo, professor da Faculdade São Judas Tadeu (SP). 

O cuidado fundamental é conversar com seu médico antes e entender as limitações do seu corpo para execução de um treino seguro, sem risco de lesões. A seguir, você descobre sete doenças que têm os sintomas amenizados quando o aluno deixa a preguiça de lado e começa a levantar pesinhos, pelo menos, três vezes por semana. 



Diabetes 

Estudos recentes mostram que a musculação pode ser muito vantajosa para o portador de diabetes. "Isso porque as contrações musculares repetidas estimulam componentes da membrana celular. Isso faz com que as proteínas celulares carreguem mais facilmente a glicose para dentro da célula. Além de controlar o nível de açúcar no sangue, o exercício pode, a longo prazo, diminuir a dependência da suplementação de insulina", afirma o fisiologista. 


Grupo de pessoas fazendo musculação - foto: Getty Images

Hipertensão 

O hipertenso tem os vasos sanguíneos mais resistentes, o que exige esforço redobrado do coração para conseguir mandar o sangue para todos os tecidos do corpo. O exercício com pesos - com carga leve à moderada - leva à formação de novos capilares sanguíneos. "Isso diminui resistência periférica dos vasos e a sobrecarga ao coração. E ainda aumenta a oferta de nutrientes, hormônios e oxigênio aos tecidos", afirma o médico do esporte. Se bem feita, a atividade ajuda no controle da doença e diminui a pressão arterial em repouso. 


Homem idoso fazendo exercício resistido - foto: Getty Images

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 

Quem tem DPOC sabe que o enfraquecimento da musculatura é muito comum. Isso acontece porque a oferta de oxigênio aos músculos é limitada, já que a respiração é difícil. "A musculação ajuda a reverter a perda de massa muscular e de quebra pode melhorar a restrição pulmonar, já que o músculo treinado capta o oxigênio com mais facilidade", afirma o educador físico Ivaldo Larentis, especialista em musculação. 


Mulher idosa fazendo exercício com pesos - foto: Getty Images

Osteoporose 

A tração que o músculo exerce sobre o osso quando é realizado o movimento da musculação estimula o remodelamento ósseo. "Ocorre um aumento da produção de células ósseas, da fixação de cálcio e da densidade do osso", afirma o educador físico Gustavo Neves Abade, treinador de corrida e condicionamento físico da Assessoria Branca Esportes - São Paulo. Mas o exercício merece atenção e orientação adequada, já que há risco de fraturas se o peso colocado estiver acima da capacidade do praticante. 


Pessoa com obesidade fazendo exercício resistido - foto: Getty Images

Obesidade 

Todo indivíduo com obesidade sabe que deve fazer exercícios aeróbios. Mas muitos acabam deixando a musculação para depois de emagrecer. Gustavo explica que associar a musculação ao treino aeróbio pode trazer benefícios até para o processo de emagrecimento. "O fortalecimento que a musculação proporciona ajuda a fazer atividades aeróbias mais potentes por mais tempo, acelerando a queima de calorias. Além disso, músculos fortes consomem mais energia e aumentam o metabolismo basal, obrigando o corpo a consumir mais calorias para se manter".


Homem fazendo exercício com pesos - foto: Getty Images

Artrose 

Quem tem artrose sofre com a diminuição e a fraqueza dos músculos que ficam ao redor da articulação comprometida. Exercícios bem direcionados de musculação ajudam a recuperar essa região, com a hipertrofia e o fortalecimento, melhorando diretamente o caminhar e a qualidade de vida dos pacientes, que passam a sentir menos dores. 


Mulher fazendo exercício resistido com elástico - foto: Getty Images

Artrite reumatoide 

O indivíduo que tem artrite reumatoide precisa de fortalecimento muscular para preservar a articulação afetada. As consequências da doença, como a dificuldade para andar, podem ser atenuadas com o treino. Mas é preciso muito cuidado ao praticar esse exercício, já que mal dosado ele pode aumentar a atividade inflamatória da articulação. "Lembre-se de consultar o seu médico, medicar-se adequadamente e fazer o exercício com muita cautela" orienta Raul Santo. 

Postado no blog Minha Vida no Portal R7


Meritocracia: uma mentira conveniente


 

Sorrir faz bem !



Virgem novamente por Amarildo 580x413 Virgem novamente!

EUA e Brasil por Waldez Desastres nos EUA e no Brasil...



A direita brasileira sempre atentando contra o povo !


Enem: Nos dois dias, 63 candidatos são eliminados por postar imagens (e Revista Veja estimulou o compartilhamento)

E para a revista que incita adolescentes a tumultuar um concurso público com quase 6 milhões de candidatos, qual será a providência que o MEC tomará?



Postado no blog Maria Fro em 04/11/2012