Normose




Martha Medeiros 

Lendo uma entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, considerado o fundador da ioga no Brasil, ouvi uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de NORMOSE, A DOENÇA DE SER NORMAL.

Todo mundo quer se encaixar num padrão. 

Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Quem não se "normaliza" acaba adoecendo. 

A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. 

A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? 

Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas? Eles não existem. 

Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. 

Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. 

Melhor se preocupar em ser você mesmo. 




A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa... 

Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar? 

Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta. 

Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. 

Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original. 

Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais. 

Eu não sou filiada, seguidora, fiel, ou discípula de nenhuma religião ou crença, mas simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera. 

Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes. 







Uma das verdades sobre a Copa do Mundo 2014 no Brasil




Olha o que acontece quando estado e grandes corporações se unem. Este vídeo traz uma das verdades sobre a Copa do Mundo 2014. Certamente há outras que talvez até contradigam esta, mas certamente ela é uma delas.
Imagina na Copa. Imagina depois da Copa. Imagina nas Olimpíadas Rio 2016.

Postado no blog Livros e Afins em 13/10/2012


Dia dos Professores


Recebi a seguinte mensagem carinhosa de minha amiga carioca, a Professora Glória Moraes, exemplo de abnegação:
Aos meus colegas, pelo Dia dos Professores,
Não queria ser professora, mas meu pai me impôs como se cursar o Instituto de Educação fosse servir à Pátria. Não me propus a educar crianças, dar-lhes limites, pois tenho a convicção de que esta é uma das funções da família, cabendo ao professor prepará-las para compreender o mundo. No curso Normal, li Paulo Freire e eu me encantei quando me dei conta de que a leitura do mundo precede a leitura da palavra. Que ninguém educa ninguémninguém educa a si mesmo, mas que nós nos educamos e nos formamos mediados por nossas relações, com os outros e com o mundo.
Depois, já no Ensino Superior, tive o privilégio de ter grandes mestres e eles me mostraram que não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino, e que aprender a pensar era antes de tudo saber questionar nossas certezas. Que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Em ambiente elitizado, como é o da Economia, eu me convenci de que a teoria sem a prática vira ‘verbalismo’, assim como a prática sem teoria, vira ativismo. No entanto, quando se une a prática com a teoria tem-se a práxis, a ação criadora e modificadora da realidade. Mas não queria ser professora, e eu me formei disposta a conhecer ainda mais o mundo.
E andei por muitos caminhos, e me dei conta de que me movia como uma educadora, porque como me ensinou Paulo Freire, primeiro, “a gente se move como gente”. E creio que ninguém ignora tudoNinguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso, aprendemos sempre. E eu me dei conta de que a educação sozinha não transforma a sociedade, mas sem ela tampouco a sociedade muda. Se a nossa opção é progressiva, se estamos a favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho se não viver a nossa opção.
Foi um longo caminho, e creio que muito há a percorrer. Procurando diminuir a distância entre o que digo e o que sinto; entre o que transmito e o que penso; ganho a vida como professora. Com todos os percalços dessa profissão, em País em que a sociedade não valoriza o conhecimento e o saber. Não! Não é o “governo”, este “ente abstrato” que desvaloriza a profissão. Somos nós, as famílias, nós que constituímos isto que se convencionou chamar sociedade que deixamos que o conhecimento e a curiosidade sobre os nossos semelhantes, sobre os nossos vizinhos, sobre a natureza e sobre o mundo se desvanecessem. Sucumbimos sob a pressão dos padrões de consumo e de comportamento e do que se convencionou chamar de entretenimento. Nossos filhos, em grande parte, não sentem o prazer de aprender.
Sinto um gosto de solidão às vésperas do Dia dos Professores. É como se a tristeza batesse à minha porta, pedindo para entrar. Gosto de ensinar quando me percebo capaz de apresentar um jeito diferente de se olhar o mundo, e gosto de aprender. Pode ser sobre um autor novo, sobre um tempero que faz uma comida ser mais saborosa, sobre a agilidade de minhas gatinhas tentando abocanhar um pássaro, sobre uma nova planta que floresce em meu jardim.
Durante muitos anos acreditei que a humanidade se movimentava pela curiosidade. Mas perdi a inocência, pois a ingenuidade não combina com a idade. Mas não quero perder a alegria, pois ela não chega apenas no enco ntro do achadomas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura,  fora da boniteza e da alegria.
Com toda licença, do Professor Paulo Freire, a quem tantos textos tomei emprestado, que consigamos trabalhar com alegria e esperança. Bom descanso no Dia dos Professores!
Meu carinho,
Glorinha Moraes.
Postado no blog Outas Mídias em 14/10/2012

Sorrir faz bem !


Quando acaba a bateria do controle remoto


Apoio a senhoras com Alzheimer!


Na fila do SUS


Homem x TV


Pastel do Japa!




O vocabulário da vida



Hoje eu trouxe trechos de um texto maravilhoso recolhido da obra O Homem que veio da Sombra. Trata-se de um pequeno dicionário para se entender, mais profundamente, o significado de algumas palavras muito importantes na vida de qualquer pessoa, explicado com o sentimento, sem a formalidade das regras gramaticais ou amarras filosóficas.As imagens,recolhi aleatoriamente e apliquei-as ao texto, de acordo com a minha interpretação. O Texto é de Luiz Gonzaga Pinheiro.





Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica




Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta




Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos




Caridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte





Carinho: É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o afago em cada dedo




Ciúme: É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo




Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos




Doutrinação: É quando a gente conversa com o espírito colocando o coração em cada palavra




Evangelho: É um livro que se lê com o coração





Evolução: É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás





Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente, estando apressado, não reclama






Filhos: É quando Deus entrega uma joia em nossas mãos e recomenda cuidá-la






: É quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito






Fome: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia






Inveja: É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro






Inimizade: É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante






Lealdade: É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama






Lágrima: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele






Mágoa: É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar






Maldade: É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser






Morte: Quer dizer viagem, transferência ou qualquer coisa com cheiro de eternidade






Netos: É quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los






Ódio: É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia






Orgulho: É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante






Obsessor: É quando o Espírito adoece, manda embora a  compaixão e convida a vingança para morar com ele






Paz: É o prêmio de quem cumpre honestamente o dever






Perfume: É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz






Perdão: É uma alegria que a gente dá e que pensava que jamais a teria






Preguiça: É quando entra vírus na coragem e ela adoece






Pessimismo: É quando a gente perde a capacidade de ver em cores






Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz






Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio






Saudade: É estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo






Sexo: É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro






Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho






Solidão: É quando estamos cercados por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto






Supérfluo: É quando a nossa sede precisa de um gole e a gente pede um rio inteiro






Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas






Vaidade: É quando a gente abdica da nossa essência por outra, geralmente pior




Postado no blog Vivendo a Vida Bem Feliz


A informação mais necessária é sempre a menos disponível !

" Edu, quanto à condenação de Dirceu pelo STF na ação penal 470, vale colocar a listagem de razões que um de seus leitores fez para que o PIG (Partido da Imprensa Golpista), com ajuda do STF, o condenassem. Foi no Post “Zé Dirceu fala ao Blog e afirma que espera ser absolvido”.

O leitor foi Carlos J. Ribeiro comentou o seguinte:

“Algumas razões para se odiar José Dirceu:

1 – Foi J. Dirceu, quando Ministro da Casa Civil, quem teve a ideia – infelizmente não implementada – de se regular as mídias. A Globo não o perdoa.

2 – Antes de Luiz Inácio, toda a verba de publicidade do governo era dividida somente entre 499 veículos.

3 – E para cada R$ 1,00 de verba publicitária do governo, a Globo ficava com R$ 0,80 (80%).

4 – Dirceu redistribuiu a verba publicitária do governo entre quase 9.000 veículos. Antes eram só 499. A participação da Globo no bolo diminuiu consideravelmente.

5 – Foi ideia do José Dirceu criar o Ministério das Cidades que acabou com o poder dos coronéis locais. A Oposição demo-tucana, que depende desses coronéis cerraram os dentes.

6 – Foi Dirceu quem acabou com a farra dos livros didáticos que eram publicados pela Editora Abril e Fundação Roberto Marinho.

7 – Foi Dirceu quem barrou Demóstenes Torres de ser o Secretário Nacional de Justiça. Demóstenes e Cachoeira se juntaram contra ele.

8 – Por que Dirceu sofre perseguição do Ministério Público? Em 2004, foi ideia dele de se criar um controle externo sobre o MP.

9 – Dirceu, quando Ministro Chefe Casa Civil, fechou as portas do BNDES à mídia: “dinheiro só para fomentar desenvolvimento, jamais pagar dívidas”.

10 – Dirceu fez o BNDES parar de financiar as privatizações e deixar de ser hospital para empresas privadas falidas.

Para os vampiros da nação brasileira, um homem assim precisa mesmo ser destruído. Mas como ele próprio diz: “Podem tirar o cavalinho da chuva”.

Terminado este comentário, só tenho uma coisa a dizer, estou de luto, a direita conseguiu ganhar uma batalha e assassinar o estado democrático de direito. "


O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade

Albert Einstein