Glória de Joaquim, Batman Moderno, será fugaz
Na sessão de ontem do julgamento, o ministro Joaquim Barbosa demonstrou total falta de compostura e de respeito aos colegas. Quando Ricardo Lewandowski disse que retomaria seu voto, Barbosa o interrompeu: “Faça-o corretamente”. Muitos já enxergam o risco que ele representa para a democracia, mas Barbosa ainda não percebeu que sua celebração como justiceiro será fugaz
Da Redação
Com Gotham City tomada pelo crime, o cavaleiro das trevas ressurge e a salva mais uma vez, apesar dos crônicos problemas de saúde, causados pela longa vida de super-herói. Esse é o roteiro do último filme do Batman, em exibição nos cinemas.
Na TV Justiça, também vestido com sua toga preta, que lembra os morcegos da caverna, Joaquim Barbosa tem sido implacável. Julga os réus da Ação Penal 470, mas também se considera juiz de seus próprios pares.
Ontem, num embate com dois ministros da corte – Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello – Joaquim Barbosa deixou claro, para o Brasil inteiro, sua total falta de respeito com os colegas e de compostura diante do papel que exerce.
Primeiro, exigiu que Lewandowski distribuísse seu voto com antecedência para “prestar contas à sociedade”, quando o papel de um juiz é defender a lei – e não agradar a opinião pública (ou publicada por jornalistas que, a seu modo, também fazem política). Quando Lewandowski reagiu, mas foi contido pelo presidente Ayres Britto, que pediu que prosseguisse com seu voto, Barbosa foi grosseiro, mal-educado e desrespeitoso não apenas com a figura de Lewandowski, mas com toda a corte. “Faça-o, mas faça-o corretamente”, disse o ministro, como se também fosse juiz da consciência de seus pares, num colegiado de 11 ministros.
Marco Aurélio Mello reagiu, sugerindo a Barbosa “atenção às palavras”. E o ministro disse que não havia ofendido o vernáculo.
De fato, de sua boca, não saiu qualquer palavrão. Mas Barbosa conseguiu ser, a um só tempo, intolerante diante de uma eventual divergência e mal-educado.
Pior do que isso, o que se espera de um juiz não é apenas aquilo a que, no STF, chamam de urbanidade. O relator tem seus argumentos. O revisor, idem. E se forem convincentes, o próprio relator pode mudar seu voto.
O bom juiz não é aquele tem uma opinião pronta e acabada – e que tenta impô-la aos colegas e à sociedade. É aquele que, sobretudo, sabe ouvir os argumentos das partes, do colegiado e atentar apenas ao que está nos autos – sem se preocupar ainda com o que dele cobram supostos porta-vozes da sociedade.
Depois da sessão de ontem, há que se ter coragem para dizer com todas as letras. Joaquim Barbosa é juiz, porque foi indicado para o STF e foi aprovado pelo Senado. Mas não se comporta como um magistrado. Age como promotor, como assistente de acusação e até como inquisidor.
Essa postura, se não for contida dentro do próprio STF, trará riscos à própria democracia brasileira. E muitos já se deram conta disso.
Só Joaquim Barbosa não percebeu ainda que sua glória midiática será passageira – só irá durar enquanto a ira for dirigida aqueles que têm que ser condenados simplesmente porque têm que ser condenados.
Postado no blog Brasil 247 em 27/09/2012
O papel híbrido de Barbosa
Saul Leblon
O desequilíbrio emocional do relator Joaquim Barbosa na sessão desta 4ª feira do STF escancara o papel híbrido - e temerário - assumido por ele desde o início desse julgamento. Barbosa ora veste a toga de relator, ora de acusador; faz as vezes de juiz e de Ministério Público, ao mesmo tempo e com igual intensidade. Alterna-se nesse transformismo à sua conveniência e arbítrio. Causa constrangimento seu descontrole. Acima de tudo, preocupa os riscos dessa escalada.
A espiral ascendente desenha uma linha de colisões que atropela os limites e a liturgia da função, desrespeita a presunção de inocência dos réus e agride os demais membros do Supremo. Sobretudo o revisor, no seu papel sagrado de contemplar um segundo olhar sobre cada linha do processo, tem sido alvo da intolerância dessa toga que se evoca uma suficiência ubíqua estranha ao Direito - exceto em um tribunal de exceção.
Em qualquer sociedade onde impera o Estado de Direito, comportamento assemelhado autorizaria arguir se os extremos dessa conduta já não teriam resvalado a fronteira do impedimento. Não basta apenas conhecimento jurídico fascicular. A missão de relator pede serenidade, equilíbrio e grandeza histórica.
Foi esse o sentido da advertência figurativa feita pelo cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, quando declarou a Carta Maior: "A cabeça de um juiz não pode pensar como a de um taxista" (leia a íntegra nesta pág).
A figura algo caricata que vai se delineando sob a toga híbrida pode dar razão aos temores mais pessimistas de segmentos democráticos e ecumênicos da sociedade brasileira, signatários de um manifesto de ampla adesão nos meios artísticos e culturais.
A volúpia condenatória ameaça a isenção e o contraditório. São esses os requisitos que diferenciam um julgamento de um linchamento, mutação abertamente encorajada por certa mídia, mas que não pode contagiar o relator, a ponto de ser capturado como personagem desfrutável de um simulacro de Justiça.
Postado no blog Contraponto em 27/09/2012
Doce de Maçã
5 maçãs médias
1 lata de leite condensado
4 ovos
12 colheres de sopa rasas de açúcar
100 gr de passas de uva
1 cálice pequeno de alguma bebida doce ou licor
3 colheres de sopa de leite ( nas gemas )
Essência de baunilha
Preparo
Coloque as passas de uva na bebida ou licor. Reserve.
Corte as maçãs, sem casca, em metades. Após corte as metades em fatias bem finas. Corte as fatias finas em 2 ou 3 partes menores. Tirando a parte durinha do meio e as sementes.
Coloque em prato refratário untado, arrumando os pedaços de maçãs em uma camada.
Colocar as passas de uva embebidas no licor espalhando por cima das maçãs.
Misture as 4 gemas com o leite condensado colocando, também, algumas gotas da essência de baunilha. Sempre que uso gema misturo com 3 colheres (sopa) de leite, após passo por um coador ou peneirinha para depois colocar no leite condensado.
Colocar o leite condensado com as gemas por cima da camada de maçãs e passas.
Bater as claras bem firmes com 12 colheres de açúcar e colocar como última camada. Se for clara normal.
Se for clara cozida, aumentar 1 colher de açúcar para cada clara. Misturar bem as claras com o açúcar em uma panelinha e levar ao fogo baixo. Mexendo um pouco e quando a clara começar a ficar branca no fundo da panelinha, retirar do fogo e colocar, rapidamente, na batedeira e bater bem em velocidade alta.
Pré-aquecer o forno no alto.
Se for clara cozida, aumentar 1 colher de açúcar para cada clara. Misturar bem as claras com o açúcar em uma panelinha e levar ao fogo baixo. Mexendo um pouco e quando a clara começar a ficar branca no fundo da panelinha, retirar do fogo e colocar, rapidamente, na batedeira e bater bem em velocidade alta.
Pré-aquecer o forno no alto.
Levar ao forno médio por 10 minutos e baixo por, mais ou menos, 10 minutos. As claras não devem ficar tostadas demais.
Colocar na geladeira.
T-Shirt para a primavera verão 2012
Para quem gosta de camisetas as T-Shirt estão na moda para a primavera-verão de 2012. São camisetas curtas, mas sem deixar a barriguinha de fora, podendo ser largas ou justas. Eu prefiro as mais larguinhas.
Data Venia ou Com todo o Respeito
REPUBLIQUETA DE BANANAS, caldo de cultura para os golpistas sempre à espreita!
Somente numa sub-democracia de bananas poderia ocorrer um julgamento político – numa instância jurídica.
O espetáculo sendo transmitido ao vivo, pasme, por uma emissora comercial, a tal da ‘Globo News’.
Se os ministros do STF “de Gilmar Mendes” tivessem o mínimo [o mínimo!] de respeito à Instituição permitiria, apenas, como é de praxe, a transmissão pela TV Justiça!
Qual foi o outro julgamento da história do STF que a emissora dos Marinhos transmitiu ao vivo?!... Além do que a sala do júri deve revelar certo recato...
Como é possível admitir que os juízes emitam seus pareceres sendo acompanhados por uma TV privada, ficando, pelo menos em parte, reféns dos humores da opinião pública, em grande parte pautada por uma mídia hegemônica sabidamente antagonista aos governos populares, progressistas e nacionalistas?!
O que explica a sala de júri da instância máxima do Poder Judiciário brasileiro transformar-se num palco de programa de auditório? Algo chinfrim e anacrônico!
A pergunta que não quer calar - adiar - para depois das eleições - a sabatina de um juiz indicado para o STF pode?
O que não pode é interromper o julgamento da ação durante a semana das eleições!
Se o julgamento não tivesse implicações diretas com o processo eleitoral em curso... Se os representantes dos outros mensalões (o do PSDB, o do DEMo...) fossem impedidos pela Legislação Eleitoral de associar candidatos que não tem o menor envolvimento com o processo... Se os outros mensalões estivessem sendo julgados concomitantemente, menos mal!
Portanto, o processo eleitoral está contaminado sob a anuência e o beneplácito do, pasmem, Poder Judiciário!
Essa afronta, esse acinte revela-se inaceitável e abominável.
Um golpe subliminar? Muito mais: a força, a natureza explícita e o comprometimento democrático realçam o golpe, porquanto televisionado! Vide a vizinha Venezuela – em passado recente!
Com a palavra os representantes dos Ministérios da Justiça e das Comunicações – e os juristas isentos e livres desse país!
Cabe recurso no próprio STF? Cabe recurso a uma Corte Internacional?
Saudações democráticas, progressistas e civilizatórias República Desses Bananas da [eterna] OPOSIÇÃO AO BRASIL, fascista, histriônica, alienada, golpista de meia-tigela...
Messias Franca de Macedo
Bahia, Feira de Santana
Postado no blog DoLadoDeLá em 26/09/2012
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