Veja como os Florais da Austrália agem na saúde como poderosos catalizadores de autocura




Vanessa Moura 


As essências australianas são consideradas catalisadoras poderosas de autocura. Os aborígines australianos utilizavam a flor como remédio, ingerindo sua essência potencializada pelo sol em forma de orvalho, e a comiam inteira.

Desenvolvidos em 1986 por Ian White, terapeuta e professor de Naturopatia, os Florais da Austrália – também conhecidos como Florais de Bush – são um sistema constituído de 60 essências individuais e combinadas, que alia psicologia com terapias naturais. Desde criança, Ian White acompanhava sua avó na colheita de ervas medicinais nas matas australianas, pois ela conhecia muito bem as propriedades das plantas – tanto ela quanto sua tataravó eram herboristas, e seu pai, farmacêutico que prescrevia ervas medicinais.

Confira as principais essências do sistema floral australiano


Banksia Robur
Nome científico: Banksia robur
Indicação: para pessoas que normalmente se sentem seguras e confiantes, mas que, momentaneamente, ficam desanimadas, frustradas e cansadas, sem energia e disposição para realizar as tarefas do dia-a-dia.

Bauhinia
Nome científico: Lusiphyllum cunninghamii
Indicação: para pessoas que têm medo de se abrir para o novo, que custam a se adaptar a novas situações. A essência ajuda o indivíduo a ser mais flexível e a estar mais disposto a considerar outros pontos de vistas.

Billy Goat Plum
Nome científico: Planchonia careya
Indicação: essa essência deve ser usada sempre que a pessoa tiver sensação de desprezo por si mesmo, auto-rejeição. Auxilia na descoberta do prazer sexual, sobretudo para os que têm dificuldade em aceitar o seu próprio corpo.

Black-eyed Susan
Nome científico: Tetratheca ericifolia
Indicação: para as pessoas que acumulam muitas atividades ao mesmo tempo, são muito rápidas e se irritam com o ritmo mais lento dos outros. Essa essência desacelera a pessoa e alivia o estresse.

Bluebell
Nome científico: Wahlenbergia species
Indicação: para as pessoas que sofrem por temerem a escassez, tornando-se indivíduos fechados emocionalmente, gananciosos, avarentos e egoístas. A essência ajuda a pessoa a abrir o coração e a se doar mais para os outros.

Boronia
Nome científico: Boronia ledifolia
Indicação: para pessoas que têm pensamentos obsessivos. Traz a paz e ajuda a aquietar a mente.

Bottlebrush
Nome científico: Callistemon linearis
Indicação: para pessoas que estão presas ao passado e têm de dificuldade de enfrentar o novo. O problema normalmente se acentua quando surgem situações que exigem mudança brusca, como a adolescência, o rompimento de uma relação, a menopausa e a chegada da velhice.

Bush Fuchsia
Nome científico: Epacris longiflora
Indicação: para pessoas com dificuldades de aprendizagem. Favorece a atenção, a concentração e a capacidade de verbalizar com mais clareza suas idéias.

Bush Gardenia
Nome científico: Gardenia megasperma
Indicação: essência indicada para reativar o interesse afetivo e os laços familiares. Atua como um facilitador da comunicação e comunhão dos pais com os filhos.

Bush Iris
Nome científico: Patersonia longifolia
Indicação: para pessoas materialistas e que têm medo da morte. Potencializa a capacidade de meditação e de desenvolvimento espiritual.

Crowea
Nome científico: Crowea saligna
Indicação: para pessoas estressadas, que estão sempre preocupadas com alguma coisa. Acalma e traz sensação de alívio e bem-estar.

Dagger Hakea
Nome científico: Hakea teretifolia
Indicação: ajuda a pessoa a se livrar de ressentimentos, mágoas e raiva dirigidos àqueles que estão próximos, como marido, filhos, pais e irmãos.

Dog Rose
Nome científico: Bauera rubioides
Indicação: trata as pessoas apreensivas e inseguras, que têm medos comuns, tais como medo de altura, de elevador, de avião, de dirigir. Auxilia a enfrentar a vida com coragem e otimismo.

Five Corners
Nome científico: Styphelia triflora
Indicação: indicado para quem tem baixa auto-estima e apresenta dificuldade em se aceitar fisicamente. São pessoas tímidas, retraídas e quietas demais. Essa essência ajuda a pessoa a sentir-se mais segura e confiante.

Flannel Flower
Nome científico: Actinotus helianthi
Indicação: para pessoas que se sentem mal com a proximidade física de outras pessoas, evitando o toque e o contato. Esses indivíduos sentem-se invadidos sempre que alguém se aproxima. A essência ajuda a desenvolver a sensibilidade e suavidade no homem.

Fringed Violet
Nome científico: Thysanotus tuberosus
Indicação: para as pessoas que sofreram traumas físicos ou emocionais. Favorece a reconstituição da alma.

Grey Spider Flower
Nome científico: Thysanotus tuberosus
Indicação: ara o medo extremo, o desespero, o pânico. Ajuda a recuperar o equilíbrio interior com fé, coragem, calma e serenidade.

Hibbertia
Nome científico: Hibbertia pendunculata
Indicação: para pessoas dogmáticas, que acreditam somente nos valores morais, éticos e intelectuais que conhecem, fechando-se para novos questionamentos.

Illawara Flame Tree
Nome científico: Brachychiton acerifolius
Indicação: para pessoas que se sentem rejeitadas, excluídas e que têm medo da responsabilidade.

Isopogon
Nome científico: Isopogon anethifolius
Indicação: para as pessoas que estão com a memória “fraca”, seja pela idade ou por alguma doença que a afete.

Jacaranda
Nome científico: Jacaranda mimosaefolia
Indicação: indicado para pessoas dispersas e muito agitadas. Auxilia aqueles que dificilmente concluem os projetos que iniciaram.

Kangaroo Paw
Nome científico: Anigozanthos manglesii
Indicação: ajuda quem é muito centrado em si mesmo a se tornar mais sensível às causas alheias.

Kopok Bush
Nome científico: Cochlospermum fraseri
Indicação: para os que tendem a desistir perante os obstáculos da vida. Dificilmente reagem e se animam a lutar por seus objetivos.

Little Flannel Flower
Nome científico: Actinotus minor
Indicação: ajuda a resgatar a energia infantil, transformando as pessoas mais duras e sérias em indivíduos mais leves e felizes.

Macrocarpa
Nome científico: Eucalyptus macrocarpa
Indicação: trata a exaustão, principalmente em pessoas que estão com baixa imunidade e com pouca energia.

Mountain Devil
Nome científico: Lambertia formosa
Indicação: para pessoas que possuem sentimentos negativos como ódio, raiva, rancor ou tristeza. Traz vibrações do amor fraterno e do perdão.

Mulla Mulla
Nome científico: Ptilotus atripicifolius
Indicação: essa essência está diretamente ligada às palavras fogo e calor. Deve ser usada sempre que a pessoa sofrer queimaduras e, por isso, guardar algum trauma.

Old Man Banksia
Nome científico: Banksia serrata
Indicação: para pessoas que se sentem desanimadas, cansadas e com falta de vitalidade. Promove energia e alivia o estresse.

Paw Paw
Nome científico: Carica papaya
Indicação: fortalece a intuição e ajuda aqueles que buscam respostas para os problemas. É ideal para quem se sente sobrecarregado e está sentindo dificuldades em assimilar novas idéias e informações.

Peach-flowered Tea-tree
Nome científico: Leptospermum squarrosum
Indicação: para as pessoas desinteressadas e desanimadas. Dificilmente concretizam seus objetivos e projetos, pois desistem antes.

Philotheca
Nome científico: Philotheca salsolifolia
Indicação: para as pessoas generosas, mas que sentem dificuldade em apresentar suas próprias idéias.

Red Grevillea
Nome científico: Grevillea speciosa
Indicação: auxilia quem se sente estagnado e precisa resolver situações desfavoráveis.

Red Helmet Orchid
Nome científico: Corybas dilatus 
Indicação: ajuda aqueles que encontram dificuldades em lidar com autoridade. É indicado para as crianças muito rebeldes.

Red Lily
Nome científico: Nelumbo nucifera
Indicação: para as pessoas que fogem da realidade e vivem no mundo da fantasia. Geralmente são muito distraídas e possuem dificuldade em se concentrar.

She Oak
Nome científico: Casuarina glauca
Indicação: essência feminina. Trata os desbloqueios emocionais e os desequilíbrios hormonais que podem impedir as mulheres de engravidar.


Silver Princess 
Nome científico: Eucalyptus caesia 
Indicação: para as pessoas que não encontraram sua vocação e, por isso, se sentem perdidas e sem esperança.

Slender Rice Flower
Nome científico: Pimelea linifolia 
Indicação: é a essência indicada para as pessoas que são racistas, preconceituosas e que se sentem superiores aos outros.

Southrn Cross
Nome científico: Southern cross
Indicação: para as pessoas que assumem o papel de vítima e tornam-se queixosas, amargas e ressentidas. Sempre culpam os outros pelo que acontece e se sentem injustiçadas.

Spinifex 
Nome científico: Triodia species 
Indicação: floral de uso externo, indicado para o tratamento de lesões, como herpes e lesões cutâneas. 

Sturt Desert Pea 
Nome científico: Clianthus formosus 
Indicação: para solucionar sentimentos fortes de mágoa, rancor, tristeza e outras feridas do coração. Liberta a pessoa de sentimentos e lembranças ruins. 

Sundew 
Nome científico: Drosera spathulata 
Indicação: para pessoas indecisas, que se dispersam facilmente. Ajuda a encontrar o foco e a viver o momento presente. 

Sunshine Wattle 
Nome científico: Acacia terminalis 
Indicação: auxilia os que vivem presos aos sentimentos negativos do passado, sendo muito pessimistas. Fortalece o otimismo. 

Tall Yellow Top 
Nome científico: Senecio magnificus 
Indicação: trata as pessoas que são muito alienadas e solitárias. Faz que elas aceitem a si mesmas e aos outros. 

Turkey Bush 
Nome científico: Calytrix exstipulata 
Indicação: ajuda na superação de bloqueios que inibem a criação. Indicado para escritores, pintores e músicos que estejam sem inspiração. 

Warath 
Nome científico: Telopea speciosissima 
Indicação: utilizado em momentos de desespero, em que a pessoa não vê mais saída para o seu problema. Traz fé, força e perseverança para contornar os obstáculos. 

Wedding Bush 
Nome científico: Ricinocarpus pinifolius 
Indicação: para quem tem dificuldade em manter um compromisso, seja um casamento ou um projeto de vida. Ajuda a pessoa a assumir suas responsabilidades e seguir um objetivo. 

Wild Potato Bush 
Nome científico: Solanum quadriloculatum 
Indicação: para as pessoas que se sentem limitadas ou frustradas por causa de um problema físico. Indicado para paraplégicos que se frustram com seus limites de movimentos corporais. 

Wisteria 
Nome científico: Wisteria sinensis 
Indicação: essência que auxilia a mulher a encontrar satisfação no sexo, diminuindo a ansiedade e a tensão. Ajuda a superar a frigidez. 

Yellow Cowslip Orchid 
Nome científico: Caladenia flava 
Indicação: para as pessoas que se consideram críticas demais e passam todo o tempo julgando os outros, quase sempre negativamente. Ajuda a aceitar, de mente e coração abertos, as pessoas, as coisas e as situações do modo como são. 



Postado no blog Uma Mulher em 10/092012


Tire suas dúvidas consultando o Site http://www.essenciasflorais.com.br/





Mensalão, Joaquim Barbosa, Lula, FHC prioridades e preferências




Davis Sena Filho *



O futuro presidente do STF, juiz Joaquim Barbosa, vai assumir o cargo em novembro quando o mandatário atual, juiz Carlos Ayres Britto, vai se aposentar. Acontece que o condestável juiz, que recentemente afirmou que não dá satisfações a ninguém, é o relator do processo do mensalão do PSDB e já avisou que não vai levar o caso a ser resolvido para o gabinete da presidência da instituição. Todavia, o juiz que assume a Corte pode levar os processos que estão sob sua responsabilidade para relatar, conquanto que estejam prontos para iniciarem o julgamento e às votações dos 11 juízes do Supremo. Quem será, então, o responsável pela relatoria do mensalão dos tucanos cuja figura central é o ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente nacional do PSDB, Eduardo Azeredo? De acordo com um magistrado do STF, o juiz (ou juíza) que assumir a relatoria será o nomeado pela presidenta Dilma Rousseff, logo após a aposentadoria de Ayres Britto.


Entretanto, o magistrado disse o seguinte: “o mensalão tucano está longe disso”, ou seja, ainda não se sabe quando tal escândalo do PSDB será julgado, apesar de esse caso escabroso ter sido o primeiro dos mensalões ocorrido na década de 1990, e que está, neste momento, engavetado em alguma repartição do STF, da PGR do procurador Roberto Gurgel e escondido e proibido de ser manchete na imprensa comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá?), porque a PGR e a imprensa formam, juntamente como alguns juízes do STF uma frente de oposição aos governos trabalhistas de Lula e Dilma. Realmente, a eleição de São Paulo mexe muito com a cabeça e arma os espíritos dos conservadores.

Falo isto sempre, o que já considero um mantra. Mas fazer o quê? Paciência. E por quê? Porque tem de ficar claro às pessoas que existe no Brasil um movimento orquestrado pela direita midiática aliada à direita partidária (PSDB e o pequeno DEMo) e às instituições do Judiciário, como o STF e a PGR, que historicamente no Brasil grande parte de seus membros tem sua origem na burguesia, nas oligarquias, e, quando não a tem, seus valores ideológicos são conservadores, e, consequentemente, contrários às mudanças e às reformas estabelecidas e efetivadas pelos governantes trabalhistas



Esses fatos não são novos e não são novidades. Aconteceram as mesmas coisas, as mesmas tentativas e concretizações de golpes de estado contra os presidentes Getúlio Vargas e João Goulart. Não esqueçamos que temos uma elite das mais cruéis do mundo. Eu a considero a pior de todas as elites econômicas do planeta. Elas são simplesmente selvagens. Golpeiam e rasgam as constituições e apoiam golpes, como os que ocorreram recentemente no Paraguai e em Honduras.

Ressalto ainda que tais “elites” tem ainda o apoio de parte significativa da classe média, que é rancorosa, ressentida e alienada, pois não percebe que igualar as pessoas dentro de um contexto sensato, realista e possível gera estabilidade social, pois dessa forma se diminui a violência, o desemprego e se aumenta as oportunidades de emprego e de acesso ao ensino, inclusive o superior. Parte da classe média reacionária é simplesmente burra, pois não percebe que quando todos ganham e tem oportunidades se constrói com mais facilidade uma sociedade humana, livre, democrática e principalmente justa.

Por sua vez, volto à tona, e afirmo: o “mensalão” do PT não é um julgamento apenas jurídico. Ele é político e de tendência golpista, pois usado pela imprensa de negócios privados como uma ferramenta, uma arma de combate ao PT, que é a trilha para desestabilizar o Governo Dilma e, consequentemente, desconstruir a figura de Lula, político de grandeza internacional, socialista e trabalhista, que não foi, de forma alguma, cooptado pela direita nacional e internacional, não traiu seus princípios políticos e ideológicos, não abraçou os dogmas do Consenso de Washington de 1989, que implementou, durante duas décadas, o sistema de exploração global mais cruel de todos as eras conhecido como neoliberalismo, que foi, de forma definitiva e retumbante, derrotado pelo seu próprio fracasso.



Este é o verdadeiro motivo para a direita desconstruir Lula

Lula não foi cooptado como o foi o fracassado FHC, aquele do apagão energético, do afundamento da maior plataforma de exploração de petróleo do mundo — a P-36, da compra de votos da sua reeleição, dos correligionários que criaram os mensalões do DEM e do PSDB, da doação do patrimônio público brasileiro, conhecida também como Privataria Tucana e da ida ao FMI por três vezes, de joelhos e com o pires nas mãos, porque o Brasil administrado pelo FHC, o Neoliberal, quebrou três vezes. O sociólogo que não conhece o povo brasileiro e sua equipe governamental são geniais, não são?

Contudo, os tucanos tem dois fatores importantes ao seu lado: a imprensa e os homens de toga filhos das oligarquias. E se não fossem eles, tal gente não teria condições de concorrer quaisquer eleições majoritárias. Lula sai do poder com 94% de aprovação popular, e quem quer governar são togados nomeados e barões de imprensa golpistas que pensam que falam pela totalidade do povo brasileiro. Durma-se com um barulho desses. Todos os mensalões tem de ser julgados tão rápidos como o do PT e de preferência, como ocorre no momento, em ano eleitoral. A Justiça é para todos. E o Judiciário é de todos. Quem vai chamar o procurador Roberto Gurgel às falas? Boa sorte em novembro, senhor J. Barbosa, apesar de suas prioridades e preferências. É isso aí.

* Davis Sena Filho é jornalista

Postado no blog Contraponto em 19/009/2012
Trechos grifados por mim

Se não houver amanhã





Sabe, eu que costumava deixar muitas coisas para amanhã, resolvi lhe dizer, hoje, o quanto você é importante para mim, porque quando acordei pela manhã, uma pergunta ressoava na acústica de minha alma:

E se não houver amanhã?

Então, hoje eu quero me deter um pouco mais ao seu lado, ouvir suas ideias com mais atenção, observar seus gestos mais singelos, decorar o tom da sua voz, seu jeito de andar, de correr, de abraçar.

Porque... se não houver amanhã... eu quero saber qual é sua comida preferida, a música que você mais gosta, a sua cor predileta...

Hoje eu vou observar seu olhar, descobrir seus desejos, seus anseios, seus sonhos mais secretos e tentar realizá-los. 

Porque, se não houver amanhã... eu quero ter gravada em minha retina o seu sorriso, seu jeito de ser, suas manias...

Hoje eu quero fazer uma prece ao seu lado, descobrir com você essa magia que traz tanta serenidade, quero subir aos céus com você, pelos fios invisíveis da oração.

Hoje eu vou me sentar com você na relva macia, ouvir a melodia dos pássaros e sentir a brisa acariciando meu rosto, colado ao seu, em silêncio... e sem pressa.

Hoje eu vou lhe pedir por favor, agradecer, me desculpar, pedir perdão, se for necessário. 

Sabe, eu sempre deixei todas essas coisas para amanhã, mas o amanhã é apenas uma promessa... O hoje é presente.

Assim, se não houver amanhã, eu quero descobrir hoje qual é a flor que você mais gosta e lhe ofertar um belo ramalhete.

Quero conhecer seus receios, aconchegá-lo em meus braços e lhe transmitir confiança... 

Hoje, quando você for se afastar de mim, vou segurar suas mãos e pedir para que fique um pouco mais ao meu lado.

Sabe, eu sempre costumo deixar as palavras gentis para dizer amanhã, carinhos para fazer amanhã, muita atenção para prestar amanhã, mas o amanhã talvez não nos encontre juntos.

Eu sei que muitas pessoas sofrem quando um ser amado embarca no trem da vida e parte sem que tenham chance de dizer o que sentem, e sei também que isso é motivo de muito remorso e sofrimento.

Por isso eu não quero deixar nada para amanhã, pois se o amanhã chegar e não nos encontrar juntos, você saberá tudo o que sinto por você e saberei também o que você sente por mim.

Nada ficará pendente...

Quero registrar na minha alma cada gesto seu. 

Quero gravar em meu ser, para sempre, o seu sorriso, pois se a vida nos levar por caminhos diferentes eu terei você comigo, mesmo estando temporariamente separados. 

Sabe, eu não sei se o amanhã chegará para nós, mas sei que hoje, hoje eu posso dizer a você o quanto você é importante para mim.

Seja você meu filho, minha filha, meu esposo ou esposa, um amigo talvez, você vai saber hoje, o quanto é importante para mim... porque, se não houver amanhã... 

Amanhã o sol será o mesmo mensageiro da luz mas as circunstâncias, pessoas e coisas, poderão estar diferentes.

Hoje significa o seu momento de agir, semear, investir suas possibilidades afetivas em favor daqueles que convivem com você. 

Hoje é o melhor período de tempo na direção do tempo sem fim... 

(Redação do Momento Espírita)

Postado no blog Mensagem Espírita 
Imagem e vídeo inseridos por mim




Alice no País da Maravilhas Tucanas e da revista veja, publicação ultradireitista da editora abril





Por que eles têm medo do Lula?



Emir Sader *

Lula virou o diabo para a direita brasileira, comandada por seu partido – a mídia privada. Pelo que ele representa e por tê-los derrotado três vezes sucessivas nas eleições presidenciais, por se manter como o maior líder popular do Brasil, apesar dos ataques e manipulações de todo tipo que os donos da mídia – que não foram eleitos por ninguém para querer falar em nome do país – não param de maquinar contra ele. 

Primeiro, ele causou medo quando surgiu como líder operário, que trazia para a luta política aos trabalhadores, reprimidos e super-explorados pela ditadura durante mais de uma década e o pânico que isso causava em um empresariado já acostumado ao arrocho salarial e à intervenção nos sindicatos.

Medo de que essa política que alimentava os superlucros das grandes empresas privadas nacionais e estrangeiras – o santo do chamado “milagre econômico” -, terminasse e, com ela, a possibilidade de seguirem lucrando tanto às custas da super-exploração dos trabalhadores. 

Medo também de que isso tirasse as bases de sustentação da ditadura – além das outras bases, as baionetas e o terror – e eles tivessem que voltar às situações de incerteza relativa dos regimes eleitorais.

Medo que foi se acalmando conforme, na transição do fim do seu regime de ditadura militar para o restabelecimento da democracia liberal, triunfavam os conservadores. Derrotada a campanha das diretas, o Colégio Eleitoral consagrou um novo pacto de elite no Brasil, em que se misturavam o velho e o novo, promiscuamente na aliança PMDB-PFL, para dar nascimento a uma democracia que não estendia a democracia às profundas estruturas econômicas, sociais e midiáticas do país.

Sempre havia o medo de que Lula catalizasse os descontentamentos que não deixaram de existir com o fim da ditadura, porque a questão social continuava a arder no país mais desigual do continente mais desigual do mundo. Mas os processos eleitorais pareciam permitir que as elites tradicionais retomassem o controle da vida política brasileira.

Aí veio o novo medo, que chegou a pânico, quando Lula chegou ao segundo turno contra o seu novo queridinho, Collor, o filhote da ditadura. E foi necessário usar todo o peso da manipulação midiática para evitar que a força popular levasse Lula à presidencia do Brasil, da ameaça de debandada geral dos empresários se Lula ganhasse, à edição forjada de debate, para tentar evitar a vitória popular.

O fracasso do Collor levou a que Roberto Marinho confessasse que eles já não elegeriam um presidente deles, teriam que buscar alguém no outro campo, para fazê-lo seu representante. Se tratava de usar de tudo para evitar que o Lula ganhasse. Foram buscar ao FHC, que se prestou a esse papel e parecia se erigir em antidoto permanente contra o Lula, a quem derrotou duas vezes.

Como, porém, não conseguem resolver os problemas do país, mas apenas adiá-los – como fizeram com o Plano Real -, o fantasma voltou, com o governo FHC também fracassando. Tentaram alternativas – Roseana Sarney, Ciro Gomes, Serra -, mas não houve jeito.

Trataram de criar o pânico sobre a possibilidade da vitória do Lula, com ataque especulativo, com a transformação do chamado “risco Brasil” para “risco Lula”, mas não houve jeito.

Alivio, quando acreditaram que a postura moderada do Lula ao assumir a presidência significaria sua rendição à politica econômica de FHC, ao “pensamento único”, ao Consenso de Washington. Por um lado, saudavam essa postura do Lula, por outro incentivavam os setores que denunciavam uma “traição” do Lula, para buscar enfraquecer sua liderança popular. No fundo acreditavam que Lula demoraria pouco no governo, capitularia e perderia liderança popular ou colocaria suas propostas em prática e o país se tornaria ingovernável.

Quando se deram conta que Lula se consolidava, tentaram o golpe em 2005, valendo-se de acusações multiplicadas pela maior operação de marketing político que o pais ja conheceu – desde a ofensiva contra o Getúlio, em 1954 -, buscando derrubar o Lula e sepultar por muito tempo a possibilidade de um governo de esquerda no Brasil. Colocavam em prática o que um ministro da ditadura tinha dito: Um dia o PT vai ganhar, vai fracassar e aí vamos poder governar o país sem pressão.”

Chegaram a cogitar um impeachment, mas tiveram medo do Lula, da sua capacidade de mobilização popular contra eles. Recuaram e adotaram a tática de sangrar o governo, cercando-o no Parlamento e através da mídia, até que, inviabilizado, fosse derrotado nas eleições de 2006.

Fracassaram uma vez mais, quando o Lula convocou as mobilizações populares contra os esquemas golpistas, ao mesmo tempo que a centralidade das políticas sociais – eixo do governo Lula, que a direita não enxergava, ou subestimava e tratava de esconder – começava a dar seus frutos. Como resultado, Lula triunfou na eleições de 2006, ao contrário do que a direita programava, impondo uma nova derrota grave às elites tradicionais.

O medo passou a ser que o Brasil mudasse muito, tirando suas bases de apoio tradicionais – a começar por seus feudos políticos no nordeste -, permitindo que o Lula elegesse sua sucessora. Se refugiaram no “favoritismo” do Serra nas pesquisas – confiando, uma vez mais, na certeza do Ibope de que o Lula não elegeria sua sucessora.

Foram de novo derrotados. Acumulam derrota atrás de derrota e identificam no Lula seu grande inimigo. Ainda mais que nos últimos anos do seu segundo mandato e na campanha eleitoral, Lula identificou e apontou claramente o papel das elites tradicionais, com afirmações como a de que ele demonstrou “que se pode governar o Brasil, sem almoçar e jantar com os donos de jornal”. Quando disse que “não haverá democracia no Brasil, enquanto os políticos tiverem medo da mídia”, entre outras afirmações. 

Quando, depois de seminário que trouxe experiências de regulações democráticas da mídia em varias partes insuspeitas do mundo, elaborou uma proposta de lei de marco regulatório para a mídia, que democratize a formação da opinião pública, tirando o monopólio do restrito número de famílias e empresas que controlam o setor de forma antidemocrática. 

Além de tudo, Lula representa para eles o sucesso de um presidente que se tornou o líder político mais popular da história do Brasil, não proveniente dos setores tradicionais, mas um operário proveniente do nordeste, que se tornou líder sindical de base desafiando a ditadura, que perdeu um dedo na máquina – trazendo no próprio corpo inscrita a sua origem e as condições de trabalho dos operários brasileiros.

Enquanto o queridinho da direita partidária e midiática brasileira, FHC, fracassou, Lula teve êxito em todos os campos – econômico, social, cultural, de políticas internacional -, elevando a auto-estima dos brasileiros e do povo brasileiro. Lula resgatou o papel do Estado – reduzido à sua mínima expressão com Collor e FHC – para um instrumento de indução do crescimento econômico e de garantia das políticas sociais. Derrotou a proposta norteamericana da Alca – fazer a América Latina uma imensa área de livre comércio, subordinada ao interesses dos EUA -, para priorizar os projetos de integração regional e os intercâmbios com o Sul do mundo.

Lula passou a representar o Brasil, a América Latina e o Sul do mundo, na luta contra a fome, contra a guerra, contra o monopólio de poder das nações centrais do sistema. Lula mostrou que é possível diminuir a desigualdade e a pobreza, terminar com a miséria no Brasil, ao contrário do que era dito e feito pelos governos tradicionais.

Lula saiu do governo com praticamente toda a mídia tradicional contra ele, mas com mais de 80% de apoio e apenas 3% de rejeição. Elegeu sua sucessora contra o “favoritismo” do candidato da direita. 

Aí acreditaram que poderiam neutralizá-lo, elogiando a Dilma como contraponto a ele, até que se rendem que não conseguem promover conflitos entre eles. Temem o retorno do Lula como presidente, mas principalmente o temem como líder político, como quem melhor vocaliza os grandes temas nacionais, apontando para a direita como obstáculo para a democratização do Brasil.

Lula representa a esquerda realmente existente no Brasil, com liderança nacional, latino-americana e mundial. Lula representa o resgate da questão social no Brasil, promovendo o acesso a bens fundamentais da maioria da população, incorporando definitivamente os pobres e o mercado interno de consumo popular à vida do país.

Lula representa o líder que não foi cooptado pela direita, pela mídia, pelas nações imperiais. Por tudo isso, eles tem medo do Lula. Por tudo isso querem tentam desgastar sua imagem. Por isso 80% das referências ao Lula na mídia são negativas. Mas 69,8% dos brasileiros dizem que gostariam que ele volte a ser presidente do Brasil. Por isso eles tem tanto medo de Lula.

* Emir Sader é jornalista.

Postado no blog Carta Maior em 18/09/2012
Trechos grifados por mim


Meu nome também é Lula


Eduardo Guimarães*
Estando em pleno gozo de todos os direitos políticos e de todas as demais garantias individuais concernentes à cidadania brasileira, diante da campanha hedionda de difamação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ora promovida por seus adversários políticos (declarados e enrustidos), venho fazer uma declaração.
Acompanho a trajetória de vida do ex-presidente desde a campanha eleitoral de 1989. Dá quase um quarto de século. A cada dia desses 23 anos, com intervalos de nem uma centena de dias, se tanto, vi e ouvi todo tipo de acusação contra ele. Todo tipo que se possa imaginar.
Naquele 1989, os mesmos grandes meios de comunicação que hoje, após tanto tempo, continuam lançando acusações análogas às de outrora contra o ex-operário, chegaram a convencer o Brasil de que ele era mais rico do que o adversário Fernando Collor por morar em uma casa emprestada por um empresário.
Acompanhei a vida de Lula, desde então. Como tantos sabem, sobretudo seus inimigos, ele não enriqueceu com a política. Muito pelo contrário, seu patrimônio – sobre o qual seus adversários construíram tantas farsas – não é tão maior do que era quando disputou a primeira eleição presidencial, há 23 anos.
Lula poderia ter tirado quanto quisesse da política, se quisesse…
Ele nunca se desviou do caminho que aquele que acompanhou a sua vida sabe que era o que verdadeiramente perseguia, o de dar ao filho do “peão” oportunidades menos inferiores às dos filhos dos janotas empertigados que se julgam melhores do que o resto por terem um sobrenome de origem européia e um canudo de papel outorgado por uma universidade.
Esse homem, com sua instrução rudimentar, ainda na minha juventude fez com que eu, que estudei nas melhores escolas de São Paulo, pudesse entender que um país injusto como o Brasil não é bom para ninguém, e que só com a igualdade de oportunidades é que poderia fazer jus ao conceito fundamental de nação.
É inevitável fazer a analogia entre a luta de Lula contra legítimos impérios empresariais e as mais poderosas forças políticas – começando por uma ditadura – e o conto bíblico da vitória do jovem e franzino David sobre o poderoso gigante Golias. Afinal, Lula venceu um gigante monstruoso. E venceu três vezes.
Dirão que construí, para mim, uma imagem romanceada de um político como qualquer outro. Mais uma vez provo que estão errados. Tenho todas as justificativas racionais do universo para dizer que Luiz Inácio Lula da Silva jamais traiu a minha confiança. O poder não o mudou e ele cumpriu todas as promessas que me fez ao fazê-las a todos os cidadãos.
Lula fez seu povo – como ele mesmo diz, os feios, os desprezados, os pobres e desesperançados – melhorar de vida como jamais ocorrera e alçou o Brasil a uma era de ouro. E o principal: devolveu a auto-estima aos brasileiros.
Agora, querem se vingar das derrotas acachapantes que Lula lhes impôs. Querem macular seu legado com acusações farsescas, irresponsáveis, criminosas. Querem, se possível, vê-lo encarcerado, pois foi sempre isso que fizeram com adversários políticos desde que atiraram o país em uma ditadura sangrenta.
Pois se essa afronta prosperar, dividirei, orgulhosamente, o banco dos réus com o ex-presidente. E serei acompanhado por milhões. Mas como só posso falar por mim, juro que, se Lula for a um tribunal, estarei ao seu lado. E quando lhe perguntarem o nome, levantar-me-ei e direi que o meu também é Lula.
* Eduardo Guimarães é jornalista.
Postado no Blog da Cidadania em 19/09/2012