Mascote da Copa de 2014
“Meu sonho é daqui a 20 anos olhar para trás e ver que 2014 foi a Copa que salvou o tatu-bola da
extinção”, diz biólogo Rodrigo Castro, que coordenou a campanha de candidatura da espécie
http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/o-que-nao-sabemos-sobre-o-tatu-bola-mascote-da-copa
Postado no blog Luis Nassif Online em 15/09/2012
Lewandowski é o orgulho de brasileiros justos !
" Quero que me ensinem também o valor sagrado da justiça — da justiça que apenas tem em vista o bem dos outros, e para si mesma nada reclama senão o direito de ser posta em prática.
A justiça nada tem a ver com a ambição ou a cobiça da fama, apenas pretende merecer aos seus próprios olhos.
Acima de tudo, cada um de nós deve convencer-se de que temos de ser justos sem buscar recompensa.
Mais ainda: cada um de nós deve convencer-se de que por esta inestimável virtude devemos estar prontos a arriscar a vida, abstendo-nos o mais possível de quaisquer considerações de comodidade pessoal.
Não há que pensar qual virá a ser o prêmio de um ato justo; o maior prêmio está no fato de ele ser praticado.
Mete também na tua ideia aquilo que há pouco te dizia: não interessa para nada saber quantas pessoas estão a par do teu espírito de justiça.
Fazer publicidade da nossa virtude significa que nos preocupamos com a fama, e não com a virtude em si. Não queres ser justo sem gozares da fama de o ser ?
Pois fica sabendo: muitas vezes não poderás ser justo sem que façam mau juízo de ti!
Em tal circunstância, se te comportares como sábio, até sentirás prazer em ser mal julgado por uma causa nobre! "
Sêneca ( 4 A.C. - ca. 65 D.C.) in 'Cartas a Lucílio'
" Há quatro características que um juiz deve possuir: escutar com cortesia, responder sabiamente, ponderar com prudência e decidir imparcialmente. "
Sócrates ( 470 - 399 A.C.)
Globo deve R$ 2 bi em impostos e ainda recebe publicidade federal, por que?
Globo deve mais de R$ 2 bilhões em impostos e nada acontece. Se um cidadão comum dever ao leão, perderá vários direitos.
Se o critério para receber verba publicitária é audiência cabe ao governo mudar este critério, retirar a concessão e penalizar a empresa e distribuir democraticamente esta verba.
Ou são dois pesos e duas medidas?
Globo lidera ranking dos investimentos de publicidade do governo federal. Globo Comunicações e Participações S.A. recebeu R$ 52 milhões em publicidade federal desde 2011 ( Fonte: Sul 21).
Postado no blog A Justiceira de Esquerda em 14/09/2012
É hora de desarmar Deus
O grande problema de Deus é que não o conhecemos senão na mente e no coração dos homens. E os homens constroem a sua fé com a frágil experiência de seus limitados sentidos, suficientes apenas para o trânsito no mundo em que vivemos. Os olhos podem crescer nos telescópios e ir ao fundo dos universos, ou na perscrutação das moléculas e átomos, mas isso é pouco para encontrar Deus, e menos ainda para construí-lo.
Sendo assim, e desde que há comunidades políticas, o monoteísmo tem servido para identificar ou acerbar as razões ou desrazões nacionais.
O Ocidente judaico-cristão não assimilou a chamada terceira revelação, a de Maomé, embora ela não tenha significado nenhuma apostasia essencial ao hebraísmo. O problema se tornou político, com a expansão dos povos árabes pelo norte da África e a invasão da Península Ibérica. Os islamitas sempre toleraram os cultos judaicos e cristãos nas áreas sob sua jurisdição política, mas a política recomendava aos reis cristãos a expulsão dos árabes da Europa e a guerra, continuada, fosse para contê-los, fosse para fazê-los retroceder ou para eliminá-los.
As cruzadas ainda não acabaram, e se tornaram menos românticas e mais cruéis por causa do petróleo.
Agora, um filme de baixa qualidade técnica e artística – conforme a opinião de especialistas – traz novo comburente às velhas chamas.
Sem nenhum fundamento histórico, um fanático israelita (é o que se sabe) produz película eivada de insultos e ódio contra o fundador do islamismo, como se Maomé tivesse sido o mais infame e desprezível personagem da História.
Como o filme foi produzido nos Estados Unidos, a reação imediata foi contra as representações diplomáticas nos países islâmicos. Essa reação, que culminou com a morte do embaixador norte-americano na Líbia, ainda não se encontra contida, e é provável que ainda se agrave, apesar das declarações do governo norte-americano, que busca distanciar-se dos insultos.
Os republicanos, em plena campanha eleitoral, devem ter exultado. A morte do Embaixador (asfixiado no incêndio do Consulado em Benghazi) pode ter sido uma baixa para os seus quadros, mas representa um trunfo contra Obama: sua política não tem conseguido dar segurança absoluta aos cidadãos norte-americanos.
É essa a mensagem de Romney ao eleitorado dos Estados Unidos. A resposta de Obama, enviando dois destróieres à Líbia, não foi a melhor para reduzir as tensões; ela pode intensificá-las.
O que o governo de Washington e os republicanos não dizem é que o apoio, incondicional, aos radicais de Israel, que pregam abertamente a eliminação dos muçulmanos do mundo — assim como os nazistas desejavam a eliminação de todos os judeus – estimulam os insultos infamantes ao Islã e a resposta espontânea e violenta dos fanáticos do outro lado contra aqueles a quem atribuem a responsabilidade maior: os norte-americanos.
E há ainda a hipótese, tenebrosa, mas provável, diante dos precedentes históricos, de que as manifestações tenham partido de agentes provocadores dos próprios serviços ocidentais – ou israelitas, o que dá no mesmo.
A mentira de Blair e Bush – dois homens que o bispo Tutu, da África do Sul, quer ver no banco dos réus em Haia – custou centenas de milhares de civis mortos no Iraque e no Afeganistão, e muitos milhares de jovens norte-americanos mortos, feridos, enlouquecidos nos combates inúteis.
Nada é pior para os capitalistas do que a paz – e nada melhor do que a guerra, que sempre os enriquece mais, e na qual só os pobres morrem.
Postado no Blog do Saraiva em 14/09/2012
Trecho grifado por mim
Imagem inserida por mim
O cara mais legal do mundo
Nena Medeiros
Oi! Eu me chamo Alvinho. Tenho quase oito anos, mas o que eu vou contar pra vocês aconteceu há muito tempo, quando eu ainda era bem criancinha. Eu só tinha seis anos.
Foi assim:
Eu morava com a minha mãe e com o meu pai e era muito feliz. A gente não era rico, eu não tinha tudo o que queria, como outros meninos que eu conhecia, mas eu amava minha família. Minha mãe era perfeita: doce e carinhosa e, até quando se zangava comigo, ela nunca gritava. Ela me fazia sentar no colo dela e me explicava bem explicadinho o que eu tinha feito de errado. Ela falava de um jeitinho tão especial, que eu me sentia era culpado por estar levando bronca.
Já o papai... Ah! O papai era o cara mais legal do mundo! Ele conhecia todas as brincadeiras, todas as histórias do universo inteiro!
Ele e mamãe viviam se beijando. Eu fingia que tinha ciúmes, mas eu gostava era de ver os dois namorando. Muitos de meus colegas moravam só com a mãe, outros só com o pai e tinha até uma menina que morava com os avós. Eu, não. Eu morava com o papai e a mamãe e nunca que eu queria mudar isso. Aliás, queria sim! Queria muito ter um irmãozinho.
Mas, aí, aconteceu. Eu desci do ônibus da escola numa manhã e ouvi os gritos. Fiquei com tanto medo! Eu não entendia o que estava acontecendo. Só vi que eles estavam brigando e era pra valer! Quando eu entrei, eles tentaram disfarçar. Até parece! Eu era criança, mas não era bobo! Ainda mentiram pra mim que estava tudo bem, mas eu vi que a mamãe tinha chorado e o papai parecia muito triste.
- Que foi? - perguntei
- Nada, querido! - mamãe me abraçou.
Daí, o papai falou, com a voz bem séria: “É melhor dizer a verdade.”
Ela me puxou para o sofá, me fez sentar no colo dela. Achei até que eu ia levar bronca. Acho que teria sido bem melhor do que ouvir o que ela me disse.
- A verdade, Alvinho, é que seu pai está indo embora.
Foi uma choradeira só. Eu gritava que não, eles diziam que não tinha mais jeito, que era melhor assim. Eu lembro que eu só ficava repetindo que, se era culpa minha, eu ia melhorar, eu ia ser um bom menino. Eles juraram que não, que eu não tinha culpa de nada. Mas, vai acreditar nisso, numa hora dessas!
Papai prometeu nunca me abandonar. Mas, aí, arrumou as malas e saiu.
Este foi o dia mais difícil da minha vida! Nunca chorei tanto. Nem quando eu prendi o dedo na porta do carro e tive que dar pontos. Nem mesmo quando o meu peixinho morreu.
À noite, eu não conseguia dormir, então, fui pra a cama da mamãe.
Ela também estava acordada, e nós ficamos conversando. Mas, ela não me contou a verdade.
No outro dia, meu pai me buscou na escola, brincou comigo, contou histórias, depois me deixou em casa. Ele também não quis me contar a verdade. Nem nos outros dias. Minha mãe continuava cuidando de mim. Eu sentia falta do sorriso dela e de ver os dois juntos, mas, aos poucos fui me acostumando e a vida nem mudou tanto assim. Ela continuava sendo perfeita e ele, quando vinha me ver, continuava sendo o cara mais legal do mundo.
Pelo menos, até àquele dia, quando tudo mudou.
Era aniversário da minha mãe e meu vô me levou no shopping pra comprar um presente. Foi quando eu vi. Papai estava lá, com uma moça e ele olhava pra ela do mesmo jeito que antes olhava para a mamãe. Os dois andavam de mãos dadas e então, se beijaram. Larguei a mão do vovô e corri até eles. Eu xingava e batia nela e também tentei bater nele, mas ele me segurou e, logo meu vô me segurou também e me levou dali.
Eu não podia acreditar que meu pai tinha trocado a minha mãe por aquela mulher feia e burra e chata! Bem que a Suzaninha me falou e eu não quis acreditar! Ela me disse que com o pai dela tinha sido a mesma coisa, mas o meu pai, não! Ele não ia fazer isso com a gente.
Depois disso, eu não queria mais falar com ele. Ele bem que tentou. Até a mamãe quis me convencer que ele ainda era o mesmo e que ele continuava me amando muito. Eu não queria saber! Era ele aparecer na porta da escola e eu me escondia na sala da diretora. Lá em casa, e eu corria pra casa do Cesinha. Ele trazia presentes, eu jogava fora.
Olha! Isso durou um tempão.
Aí, um dia, quem apareceu na porta do meu colégio, foi a tal moça que eu vi com ele. Era muita cara de pau mesmo! Eu já ia correr para dentro da escola de novo, quando vi minha mãe, também. As duas estavam juntas e a moça chorava.
Mamãe se aproximou:
- Alvinho, seu pai...
- Não quero saber! - eu gritei zangado, mais pra moça saber que eu tava zangado do que por não querer saber. Na verdade, eu queria muito saber. E estava morrendo de medo. Afinal, minha mãe não estaria ali se não tivesse um bom motivo.
- Filho! Presta atenção! - a mamãe falou, bem séria. - Esta aqui é a Mariella. Ela veio levar você para ver seu pai.
- Não quero!
- Ele sofreu um acidente, Alvinho! - a tal Mariella falou.
Um acidente!? Meu pai!? Mas, como? Eu me perguntava, sem falar nada, porque minha voz não saia. A tal Mariella me deu a mão. Olhei para minha mãe e ela fez um sinal com a cabeça, como se me mandasse seguir a moça. Eu fui, mas não lhe dei a mão. Só saí andando junto.
Meu pai estava no hospital, todo enfaixado, a voz bem fraquinha...
Ele me pediu perdão, explicou que essas coisas acontecem mesmo com gente grande, que ele não queria magoar a mamãe nem a mim, mas quando ele conheceu a Mariella ele se apaixonou e ela também.
- O resto da história você já sabe, Alvinho. - ele disse e então, começou a tossir, sem parar. Os aparelhos do quarto fizeram um barulhão e logo tinha um monte de médicos e expulsaram a gente de lá.
- Já chamei sua mãe. Ela vem buscar você. - a moça disse.
- Ele vai morrer? - eu perguntei a ela. Só pensava no meu peixinho. Não queria que meu pai morresse.
- Eu não sei! - ela respondeu, chorando.
Eu chorei também. Ela me abraçou e foi assim que a mamãe encontrou a gente, quando chegou. Acho que ela não gostou muito de me ver abraçado com a moça, então, eu corri pro colo dela.
Ficamos ali ainda um tempo. Depois, o médico veio falar com a gente e disse que ele estava bem, mas que precisava dormir um pouco.
Meu pai saiu do hospital no meu aniversário e fez questão de vir na minha festinha. Ele ainda estava com uma faixa no peito e a voz era bem baixinha, meio rouca. Ele contou sobre o acidente e contou também outras histórias e acabou que todo mundo queria ouvir as histórias dele.
Naquele dia, ele voltou a ser o cara mais legal do mundo. Eu ainda quis que ele e a mamãe voltassem a ficar juntos, mas não deu certo. Ele casou com a tia Mariella, que afinal, não é tão feia, burra e chata assim e a mamãe voltou a sorrir. Acho que é por causa do tio Joaquim, que ela conheceu um pouco depois. Ele é muito divertido, de vez em quando a gente joga bola e ele me deixa ganhar. Ela diz que eles são só amigos, mas agora, que eu já sou um rapazinho eu bem sei que eles estão é namorando.
De toda essa história, eu aprendi que crescer é muito complicado, que as coisas nem sempre saem do jeitinho que a gente espera, mas que depois vão se ajeitando. O amor, como bem disse o vovô, é mesmo a cura para todo mal.
Minha mãe ainda é perfeita, meu pai continua sendo o cara mais legal do mundo e eu amo minhas duas famílias. Ah! E quer saber? A tia Mariella está com um barrigão... Logo, logo vou conhecer o meu irmãozinho!
Postado no blog Vou-de-Blog
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