O caso da ativista Rachel Corrie, morta na Faixa de Gaza


A ativista americana Rachel Corrie, 23 anos, se colocou diante de uma escavadeira do exército de Israel para tentar impedir que casas palestinas fossem derrubadas em Gaza, em 16 de março de 2003. Não adiantou. Acabou atropelada e morta pela escavadeira. Nesta terça-feira (28), quando movimentos pela libertação da Palestina em todo mundo protestam contra sua morte, o tribunal israelense de Haifa julgou a morte como acidental.
A morte violenta de Corrie, tendo em vista que o piloto da escavadeira fez questão de passar três vezes em cima de seu corpo, no campo de Rafah, na Faixa de Gaza, está sendo lembranda durante todo o dia de hoje. A ativista fazia parte de International Solidarity Movement (ISM) que defende a causa palestina.
Limpeza étnica
A ação que matou Rachel Corrie, ativista do ISM (International Solidarity Movement), foi noticiada um dia depois, pelo jornal israelense Haaretz, como "rotineira". Infelizmente, são rotineiros o assédio militar, a tortura e os assassinatos cometidos pelo exército israelense contra o povo palestino. Milhares de casas continuam a ser demolidas arbitrariamente nos territórios ocupados, como parte da estratégia do Estado israelense de dar sequência a um plano deliberado de expulsão de palestinos, iniciado, segundo historiadores palestinos e israelenses ainda antes de sua criação, em 15 de maio de 1948. Naquele ano, em seis meses, foram destruídas 530 aldeias e cidades palestinas e expulsos de suas casas e terras 800 mil habitantes nativos.
As políticas de expulsão dos palestinos de suas próprias casas, nunca mais pararam. Neste mês de agosto Israel anunciou a destruição de 12 comunidades palestinas e a expulsão de seus mais de 1.500 moradores. Desde o início de 2012 mais de 2 mil pessoas foram afetadas pelo deslocamento forçado, imposto por Israel. Esses crimes objetivam tornar impossível o estabelecimento de um Estado Palestino livre e soberano.
Rachel Corrie não é uma vítima isolada nem mesmo entre ativistas. Outros já foram assassinados e feridos por prestar solidariedade à luta palestina. Embora não tenha conseguido impedir que mais uma casa palestina se somasse à triste estatística das demolições, Rachel, com seu gesto heróico, fez com que o número de ativistas internacionais aumentasse, e com que crescesse a solidariedade à Palestina. A luta de sua família por justiça tem alertado o mundo para a situação dos palestinos, engrossando as fileiras daqueles que exigem o fim da política de ocupação, apartheid y limpeza étnica.
Além de sua batalha nos tribunais israelenses, os pais de Rachel Corrie lutam para que governos e empresas rompam contratos com a Caterpillar, marca do equipamento que assassinou sua filha. Recentemente obtiveram uma vitória por meio do movimento BDS – que reivindica boicote, desinvestimento e sanções a Israel enquanto a ocupação, o apartheid e a limpeza étnica da Palestina se mantiverem –, quando a Caterpillar perdeu os investimentos da poderosa TIAA-CREF, fundo de investimentos estadunidense.
Julgamento
Em uma decisão lida no tribunal, o juiz Oded Gérson classificou a morte de Corrie como "um acidente lamentável", mas alegou que o Estado não era responsável pelo "incidente" e que o mesmo teria ocorrido durante o que ele chamou de uma "situação em tempo de guerra."
O juiz explicou, ainda, que os soldados teriam feito o máximo para manter as pessoas longe do local, advertindo a todo momento os ativistas. Gérson explicou que o campo de visão do operador do trator era limitado. "A pessoa estava em um ponto cego e o operador não podia vê-la", acrescentou.
O Procurador Husain Abu Husain, que representou a família de Corrie na audiência, disse que, "O tribunal sancionou o prejuízo de pessoas inocentes ea violação dos direitos humanos básicos. Esta é uma decisão ruim para os direitos humanos e o direito internacional." Husain disse que a família pretende recorrer da decisão para o Supremo Tribunal. "Estou ferida," declarou a mãe de Corrie, Cindy, após o veredito.
Fórum Social Mundial Palestina Livre
A solidariedade internacional ocorre três meses do início do Fórum Social Mundial Palestina Livre, encontro mundial histórico que será realizado entre 28 de novembro e 1 de dezembro de 2012, em Porto Alegre, e que vem sendo construído por dezenas de organizações da sociedade civil brasileira, palestina e internacional. Durante o evento, os movimentos prometem uma grande mobilização para buscar justiça pela morte de Corrie e milhares de palestinos.

O FSMPL contará com grandes conferências distribuídas em cinco eixos centrais:
1. autodeterminação e direito de retorno;
2. direitos humanos e direito internacional;
3. movimentos sociais e formas de resistência;
4. por um mundo sem muros e sem racismo;
5. BDS e estratégias de luta.
Também estão programados espetáculos artísticos e mostras culturais. Em 29 de novembro, está prevista uma grande manifestação para celebrar o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino. Mais informações pelo site: http://rachelcorriefoundation.org/trial .
Siga o julgamento no Twitter: @rcfoundation Siga e participe das manifestações no twitter #wsfpalestine #rachelcorrie Divulgue em sua rede social.
Mais informações sobre o FSM Palestina Livre em www.wsfpalestine.net com informações da Ciranda e do Haaretz.
Postado no blog Luis Nassif Online em 28/08/2012







Criança vítima do mundo adulto !


Criança de 6 anos prega violência e preconceito em vídeo deplorável

O loiríssimo pirralho afirma que reeleger Obama significa tirar as armas dos “mocinhos”. Afirma isto, comporta-se como um mocinho, saca a arma e atira para a câmera, acertando a consciência de todos os que se opõem à violência e que lutam pela paz. Assista ao vídeo abaixo

obama 2012 criança preconceito
Vídeo foi divulgado duas semanas após o massacre proporcionado por um norte-americano num cinema do estado do Colorado, nos EUA. Foto: reprodução / vídeo
Fui baleado. Sim, baleado, quando assistia no YouTube ao filme “Dez motivos para não votar em Obama”. Baleado quando aquele pirralho do filme, de seis anos de idade, apontou a arma para quem estava em frente ao computador e puxou o gatilho.
Ainda por cima, após puxar o gatilho, no velho estilo cowboy, assoprou o cano do revólver. Com este gesto, senti que o tiro foi fatal. Um tiro fatal na ética e na luta pela paz. Para alguns, creio, o tiro acertou também a esperança de dias melhores, principalmente para os norte-americanos.
Com uma arma na cintura, uma criança de seis anos dá dez razões para não votar em Barack Obama. No inicio do “filme”, Isaac Anthony aparece à frente de um monte de lenha, arma na cintura e um machado na mão, no mais característico estilo de um lenhador do velho oeste dos EUA.
Numa outra cena, o valente republicano de seis anos de idade salta de uma SUV (camionete, tração nas quatro rodas com motor potente na razão de dezenas de cavalos), o cavalo dos cowboys contemporâneos. Muitos cavalgando suas SUVs pisoteiam tudo e todos. Mas isto é outra coisa.

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O pirralho salta da SUV, como se saltasse de um cavalo e dirige-se até o pneu dianteiro, encosta nele, como se estivesse encostando na paleta do cavalo, e destila mais uma das (odiosas) razões para não votar em Obama.
O filme (vídeo) é de iniciativa do Patriot Update, uma organização de direita dos Estados Unidos, e tem a duração de pouco mais de um minuto. Nele, o pirralho armado apresenta dez razões para não reeleger Obama e, ao defender uma das razões, é que, mesmo estando longe e sentado à frente do meu computador, fui baleado. Tiro fatal. O loiríssimo pirralho afirma que reeleger Obama significa tirar as armas dos “mocinhos”.
Afirma isto, comporta-se como um mocinho, saca a arma e atira para a câmera, acertando a consciência de todos os que se opõem à violência e que lutam pela paz.
Tece seu rosário de motivos e, entre eles, a acusação de que Obama tira o dinheiro de quem trabalha para dar para os que nada fazem. Por isso a cena dele como trabalhador (lenhador).
Este vídeo foi divulgado duas semanas após o massacre proporcionado por um norte-americano branco (ruivo) num cinema do estado do Colorado, nos Estados Unidos, no dia da estreia do novo filme de Batman, “O Cavaleiro das Trevas Ressurge”. Neste massacre,foram assassinadas 12 pessoas e feridas outras 58.
Estes “Dez motivos para não votar em Obama” têm causado polêmica, não só pelo mérito dos motivos, mas também pelo uso de crianças em campanha eleitoral, e o mais grave, uma criança pregando o preconceito e a violência, num mundo já violento. Pregando a violência num país (EUA) que periodicamente choca o mundo com alguns massacres.
Poucos dias depois do massacre no cinema do Colorado e da postagem do vídeo pelo Patriot Update, ocorreu mais um massacre, o do templo religioso sikh em Oak Creek, no estado de Wisconsin, onde foram assassinadas seis pessoas. Massacre este perpetrado por um homem (também) branco.
O autor do massacre fazia parte de duas bandas musicais que defendiam em suas musicas a supremacia dos brancos sobre as demais etnias e pregavam o ódio étnico-racial. Assim como o Patriot Update, também ele era de direita.
Um disco gravado por uma das bandas do matador se chama “Violent Victory” (Vitória Violenta), cuja capa traz um braço de um homem branco dando um soco num homem negro. Após investigações, não há dúvidas de que os sikhs foram vítimas de um ataque étnico-racial.
Veja o vídeo:
Há músicas, filmes, discursos, etc., pregando violência, ódio e preconceito, no entanto pouco é feito para combater essas ideias. Prefere o governo dos Estados Unidos caçar inimigos e terroristas fora de seu país do que tratar preventivamente os que existem em seu próprio território. Bem, isto é outra coisa, não?
Baleado, procuro restabelecer minha esperança.
Autor: Dr. Rosinha
Postado no blog Pragmatismo Político em 28/08/2012

O dedo-duro está com tudo




Não entendo quase nada dessa disciplina chamada Direito. Sei apenas que as leis fazem parte de toda sociedade civilizada e que o sistema judiciário é tão importante para a saúde das nações quanto, por exemplo, boas escolas, moradias e transporte público decentes ou bastante emprego.

Sem juízes em quem confiar, sem que os cidadãos saibam o bê-a-bá da máquina da Justiça, não há democracia nem perspectiva de construção de um país moderno.

Essas coisas me vieram à cabeça depois de ver os rumos que o julgamento do caso do tal mensalão está tomando. 

Ontem, segunda-feira, em mais uma das intermináveis sessões do Supremo Tribunal Federal, houve o caso de um ministro que quis condenar um sujeito que nem fazia parte do processo e outro que, segundo li, inverteu o ônus da prova, ou seja, condenou o réu porque ele não soube provar que não cometeu o crime. 

Ora, se tais barbaridades realmente aconteceram nesse que é definido pelos jornalões como o mais importante julgamento da história, o que se há de pensar sobre outros casos julgados pelos notáveis magistrados do Supremo que não têm nem um milésimo da cobertura da imprensa, ou dos quais simplesmente ninguém, a não ser os envolvidos, toma conhecimento? 

Desde criança - e isso já faz muito tempo - ouço dizer que o ônus da prova cabe ao acusador. 

Sempre achei que essa fosse uma regra de ouro do Direito, justamente para evitar que a força da fofoca, dos boatos, da maledicência, da calúnia, da difamação ou da injúria se sobrepujasse aos fatos. 

Sempre achei que o mundo estivesse longe da época em que acusar uma pessoa de ser uma bruxa bastava para enviá-la à morte: se resistisse às torturas, isso era uma prova de sua condição maléfica; se confessasse para se livrar das dores, estaria também se condenando. 

Imputar o ônus da prova a quem acusa, se não garante um julgamento 100% justo, pelo menos equilibra a balança da Justiça, já que não basta um Roberto Jefferson da vida dizer que José Dirceu é chefe de uma quadrilha: ele, pelo menos é o que supunha, teria de levar ao Ministério Público as provas de que quem acusou é um criminoso. Se não fizer isso, o criminoso passa a ser o acusador, por falso testemunho. 

Quando, porém, um ministro do Supremo, um sujeito que, teoricamente, estudou e se dedicou a vida inteira para chegar onde chegou, afirma que o ônus da prova agora cabe ao acusado, a nossa cabeça entra em parafuso e a gente se interroga se essa nova regra da Justiça vai valer para todos de agora em diante ou se ela será adotada apenas nesse julgamento do tal mensalão. 

Se a resposta for a segunda opção, significa que o STF realmente, como muitas pessoas já suspeitavam, transformou o julgamento numa pantomina para agradar a determinados setores da sociedade que já condenaram os réus do processo por motivos político/ideológico/eleitorais.

Se a resposta for a primeira alternativa, quer dizer que agora todo o país está convidado a exercer livremente o mais elementar e vil dedo-durismo, sob as mais variadas justificativas.

Sem alarde, ao acolher, de modo tão entusiasmado, a palavra de um reles delator, o Supremo Tribunal Federal inaugura uma nova era na república brasileira, a da infâmia.

Como se vê, esse processo do tal mensalão está mesmo dando frutos.


Postado no blog Crônicas do Motta em 28/08/2012

Trabalhar de graça pra Fifa?




Em algum momento decidiu-se que trabalhar de graça pro pessoal que mais ganha dinheiro no mundo e sem ajudar ninguém que precise de ajuda era legal. Daí se criou o programa de voluntariado durante grandes eventos esportivos, que virou notícia no Brasil semana passada com a seleção do grupo de desapegados do mundo material que vão contribuir para que mais dinheiro da Copa do Mundo de 2014 migre para os bolsos de quem já não tem mais bolsos para enfiar tanto dinheiro.
Virou até capa de jornal por aqui o pessoal que se inscreveu para ser voluntário da Copa em todo o Brasil, principalmente os gaúchos (claro), e que ainda nem foi selecionado. Nas redes sociais, a galera comemora o simples fato de ter feito a inscrição. A galera já está feliz só por ter se inscrito.

Juro, não consigo entender o que os motiva. Os jornais, sim, estão atrás de lucro, como sempre. Mas os inscritos, sério, não entendo. É para ver um jogador de futebol de perto? Se sim, pra quê? Se é pra conhecer gente nova, interagir, não precisava entregar tua força de trabalho de graça, convenhamos.
O grande negócio é que o pessoal vai estar trabalhando de graça pro COL (Comitê Organizador Local) e pra Fifa. É um mundo em que circula muita grana. Futebol é legal, esporte é ótimo e até nem sou radical em dizer que Copa e Olimpíadas não deveriam ter vindo pro Brasil. Mas trabalhar de graça pra esse povo?
Em quê esse trabalho voluntário vai ajudar o Brasil? Por que ele não é pago, considerando toda essa grana de que falei aí em cima?
O que eles fazem é explorar a mão de obra do trabalhador e transformar isso em uma coisa legal. Vergonhoso é os jornais esquecerem o jornalismo e o espírito crítico (será que ainda têm algum?) e aderirem a essa publicidade, comemorando junto. Sem em nenhum momento se perguntar por que isso é bom para o Brasil e para a cidadania.

Postado no blog Somos Andando em 27/08/2012
Imagem inserida por mim

DIET x LIGHT: você sabe a diferença?




Meninas, aproveitando que hoje é segunda feira, dia em que muita gente decide começar suas dietas, vamos esclarecer uma dúvida bem frequente? Vocês sabem qual é a diferença entre os alimentos diet e light?





Bom, os alimentos Diets são aqueles destinados aos consumidores que necessitam de algum tipo de restrição na dieta, como carboidrato, gordura, proteína ou sódio. Podemos citar como exemplo: diabéticos (açúcar), hipertensos (sal), celíacos (glúten), etc. Mas as pessoas acham que a restrição destes nutrientes equivale a diminuição de calorias. Isso é pura ilusão! É o seguinte, o chocolate diet não tem açúcar, porém geralmente, os fabricantes colocam maior quantidade de gordura para aumentar a palatabilidade e, consequentemente, as calorias se igualam ao produto regular. 

Já os alimentos Lights são aqueles utilizados para produtos que contenham redução de 25% de calorias ou algum nutriente, comparado ao produto convencional. Geralmente, esses alimentos são recomendados em dietas para perda de peso.

Então se você quer emagrecer, consuma os alimentos LIGHTS e não os DIETS!



Postado no blog Antenadas em 27/08/2012



Rede Globo manipula imagens e tenta difamar campanha de Chávez


A provável reeleição de Hugo Chávez incomoda a Rede Globo, que não esconde sua preferência pelo candidato da oposição, Capriles. O atual presidente lidera todas as pesquisas com margem superior a 20%

chávez campanha difama globo
Chávez participa ativamente da campanha mostrando vigor e boa-disposição. Foto: divulgação
A Rede Globo mostra, mais uma vez, que está longe de praticar o jornalismo objetivo e isento que tanto gosta de dizer é seu eixo central nas reportagens. Prova disso é a matéria veiculada nesta quinta-feira (23) pelo jornal “Bom Dia Brasil” sobre a campanha de Chávez.
Com o título “Chávez usa santinhos modernos para conquistar jovens eleitores” (na versão online), a repórter Delis Ortiz induz o telespectador a acreditar que a campanha oficial de Hugo Chávez está criando santinhos com imagens manipuladas para passar uma imagem jovial e iludir os eleitores, atraindo os votos dos jovens,omitindo uma suposta “morte iminente” do comandante Chávez devido ao câncer. E chega a dizer:
“Hugo Chávez tenta vender a imagem de um líder que personifica mudança; mas está no poder há 14 anos. Quer aparentar a metade dos quase 60 anos que tem. O candidato desenhado esconde o homem debilitado e doente que tenta a terceira reeleição, tendo que encarar um adversário nem um pouco raquítico. Henrique Caprilles tem 40 anos, agita a campanha com vigor físico, fazendo caminhadas, comícios pelo interior. Vende com a própria imagem a encarnação do novo, que Chávez tanto queria ser.”

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Ora, primeiro que quem fez os santinhos foi um coletivo de jovens (chamado Miranda es Otro Beta), que apóia Chávez, e não sua campanha oficial.
Segundo que dizer que Chávez é um “homem debilitado e doente”, não condiz em nada com Chávez hoje. Basta ver você mesmo as notícias, os vídeos e as fotos de sua campanha: www.chavez.org.ve . Ou seja, trata-se, mais uma vez, de difamação e mentira para favorecer a campanha dos conservadores, de Capriles, que a Globo defende.
chávez campanha globo venezuela
Imagem: reprodução
E dizer que Chávez quer ser Capriles? Ora, tudo (e não só a imagem) na política os distancia e isso o povo venezuelano sabe e evidencia nas pesquisas de opinião que apontam a vitória clara do comandante.
Gostaríamos de saber da repórter, de seus editores e da família Marinho: isso é o jornalismo isento e ágil que vocês pregam nos “Princípios editoriais das Organizações Globo“? Lendo este trecho, escrito por vocês mesmos, já sabemos a resposta: “Pratica jornalismo todo veículo cujo propósito central seja conhecer, produzir conhecimento, informar. O veículo cujo objetivo central seja convencer, atrair adeptos, defender uma causa faz propaganda. Um está na órbita do conhecimento; o outro, da luta político-ideológica.”
Postado no blog Pragmatismo Político em 24/08/2012